Buscar

Características teórico-metodológicas da divulgação científica/ jornalismo científico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL DO BOLSISTA 2019 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
 
Orientador: Profa. Dra. Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes 
Bolsa PQ: Processo: 307192/2008-3 
Bolsista: Rubia Danielle Ramos Costa 
Curso: Comunicação Social - Jornalismo 
Nº de Matrícula: 04664719477 
Projeto: A Pesquisa em Divulgação Científica e Jornalismo Científico: mapeamentos temático e 
teórico metodológico 
Subprojeto: Características da pesquisa sobre Comunicação Pública da Ciência: mapeamentos 
temático e teórico metodológico 
Departamento: Comunicação Social/UFPE 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este estudo é um recorte do projeto intitulado “A Pesquisa em Divulgação Científica e 
Jornalismo Científico: mapeamentos temático e teórico metodológico”, desenvolvido pela 
professora Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes, e tem como objetivo identificar e mapear 
temáticas e aparatos teórico-metodológicos abordados em pesquisas sobre Divulgação 
Científica e Jornalismo Científico nos Programas de Pós-Graduação em Comunicação do país, 
no período de 2013 a 2016. Queremos conhecer mais a fundo essas pesquisas. Acreditamos 
que esta pesquisa nos dará uma interessante radiografia dos estudos dessa área no país e 
poderá levar a categorizações pertinentes relacionando temática e região a aparato teórico 
metodológico. 
O fato de atualmente os avanços científicos e tecnológicos se fazerem cada vez mais 
rápido talvez tenha levado a sociedade contemporânea a depositar nas ciências a esperança de 
uma vida melhor. O homem espera que os cientistas possibilitem a melhoria da qualidade de 
vida no planeta. Para tanto, torna-se necessário não apenas investigar, explorar, experimentar, 
compreender, descobrir, mas também utilizar o saber científico como instrumento para alcançar 
o bem-estar social. Nesse contexto, também é essencial que as informações sobre ciência e 
tecnologia sejam divulgadas, o que possibilita transformar esse saber especializado em bem 
comum. A divulgação científica desempenha, então, uma importante função social, pois contribui 
para diminuir o fosso existente entre o homem comum e a elite científica e tecnológica. 
Na perspectiva de Ivanissevich (2005, pp.25-26): 
A sociedade do século XX é fruto de uma cultura tecnocientífica, que tem no 
progresso e no desenvolvimento valores substanciais. Os avanços obtidos em prol 
do bem-estar social são diretamente atribuídos à ciência e à tecnologia. Os 
benefícios alcançados nas áreas de saúde, habitação, transporte, alimentos, 
vestuário, energia ou comunicação estão relacionados à obra de cientistas ou 
técnicos. É natural, portanto, que a maior parte da população veja as aplicações 
da ciência e da tecnologia como elementos capazes de melhorar suas vidas. 
 
No Brasil, foram muitos os avanços, nas últimas décadas, em termos de divulgação da 
ciência. Um exemplo é o crescimento dos museus e centros de ciência, que, em 2015, chegavam 
2 
 
a 268 exemplares espalhados pelo território brasileiro,1 embora exista uma importante 
desigualdade regional (155 estão no Sudeste; 44, no Sul; 43, no Nordeste; 15, no Centro-Oeste; 
11, no Norte). Por outro lado, é desolador o panorama desenhado por Moreira (2006, p.13): 
Como um reflexo da desigualdade na distribuição da riqueza, dos recursos em CT 
e dos bens educacionais, os museus de ciência estão fortemente concentrados 
em poucas áreas do país. Apesar do crescimento expressivo dos últimos anos, um 
número muito pequeno de brasileiros, cerca de 1% da população, visita algum 
centro ou museu de ciências a cada ano. Para fins comparativos, a visitação a 
museus em alguns países europeus chega a atingir 25% da população. 
 
Acreditamos que a baixa taxa de visitação aos centros e museus de ciência se deve, 
em grande parte, à deficiente educação científica da população, que poderia ser amenizada se 
tivéssemos uma melhor educação formal no campo das ciências, bem como mais acesso a 
informações sobre ciência e tecnologia, pelos meios de comunicação. Essas e algumas outras 
questões relacionadas à divulgação científica e ao jornalismo científico vêm sendo estudadas 
nos Programas de Pós-Graduação em Comunicação do país. Num levantamento inicial no Banco 
de Teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(Capes), utilizando a palavra-chave “divulgação científica” identificamos 161 dissertações e 45 
teses, já utilizando a palavra-chave “jornalismo científico” encontramos 604 dissertações e 166 
teses. Mesmo sem acrescentar outras a palavras-chave para a coleta do material da pesquisa, 
o material que se apresenta até o momento é bastante significativo. 
O foco de nosso estudo nas pesquisas desenvolvidas sobre Divulgação Científica e 
Jornalismo Científico. Trata-se de uma metapesquisa que, além de descrever tendências gerais 
da pesquisa na área, pretende analisar teorias e elaborar categorias de conceitos, abordagens 
e autores de referência, entre outros. Nesta primeira etapa, o nosso olhar estará voltado para o 
desenvolvimento dessas pesquisas na Pós-Graduação em Comunicação no País, que, por 
enquanto, é suficiente. Mais adiante, poderemos ampliar o escopo  
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Fazer o levantamento dos programas de pós-graduação em Comunicação 
• Identificar as pesquisas de mestrado e doutorado sobre Divulgação 
Científica/Jornalismo Científico desenvolvidas nesses PPGs. 
• Identificar nessas pesquisas as temáticas abordadas. 
• Diagnosticar se há temáticas predominantes em função de regiões ou universidades. 
• Identificar os autores de referência utilizados nessas pesquisas. 
• Identificar nessas pesquisas o aparato teórico e metodológico.   
• Diagnosticar se há abordagens teórico-metodológicas predominantes em função de 
regiões ou universidades. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A pesquisa será iniciada com o reconhecimento teórico do campo jornalístico voltado 
para a ciência com a revisão e reconhecimento de leitura básica sobre o tema da divulgação 
científica e jornalismo científico, com autores como Bueno (1984), Barba, Gonzales e Massarani 
(2017), Burkett (1990[1929]), CALVO HERNANDO (1992, 1998), Epstein (2002) Gomes (1995, 
 
1 
<http://www.mcti.gov.br/documents/10179/472850/Centros+e+Museus+de+Ci%C3%AAncia+do
+Brasil+2015+-+pdf/667a12b2-b8c0-4a37-98f5-1cbf51575e63 >. Acesso em jul. 2017. 
3 
 
2000, 2005a, 2005b), Massarani, Turney, Moreira, (2002, 2005) Oliveira (1984) e Zamboni 
(2001).   
Em seguida, será iniciada a coleta do corpus de pesquisa, que consiste em reunir 
trabalhos de mestrado e doutorado, de 2013 e 2016, que abordem a relação entre jornalismo e 
divulgação da ciência. Para tal, recorreremos ao catálogo online de Teses e Dissertações do 
portal Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), os trabalhos 
serão pesquisados a partir de três palavras-chave: jornalismo científico, ciência e divulgação 
científica. Também serão aplicados filtros de busca para delimitar o tipo de trabalho - dissertação 
ou tese -, ano e área de conhecimento.   Após a coleta, serão extraídas do material informações 
como título, autor, orientador, programa, tema, instituição, região, metodologia, autores de 
referência e conceitos recorrentes.   A análise do corpus será baseada na Análise de Conteúdo, 
com foco nos estudos de Bardin (1994), Bauer (2002) e Fonseca Junior (2011). 
 
RELEVÂNCIA E IMPACTO DO PROJETO 
 
Acreditamos que esta pesquisa nos dará uma interessante radiografia dos estudos dessa área 
no país e poderá levar a categorizações pertinentes relacionando temática e região a aparato 
teórico metodológico. Trata-se de uma metapesquisa que, além de descrever tendências gerais 
da pesquisa na área, pretende analisar teorias e elaborar categorias de conceitos, abordagens 
e autores de referência, entre outros. 
 
VIABILIDADE DE EXECUÇÃO DO PROJETO 
 
O estudo se viabiliza a partir da possibilidade de utilizaçãoda estrutura do Departamento de 
Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação a ele vinculado. Parte 
das necessidades do projeto será atendida pelo próprio Departamento de Comunicação Social, 
que disponibilizará computador em rede (do laboratório e dos pesquisadores). A coleta do corpus 
será realizada pelos bolsistas. O projeto gera despesas com material de consumo (papel, tinta 
para impressora), que serão arcadas pela professora responsável pela pesquisa. 
 
CONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
ATIVIDADES 1ºTrimestre 2ºTrimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 
Revisão Bibliográfica 
Coleta do Corpus 
Tratamento dos Dados 
Análise dos Dados 
Relatório parcial 
Produção de artigos 
4 
 
Relatório final 
Participação em Congressos 
 
 
Revisão Bibliográfica: nesta etapa, orientador e bolsista discutirão alguns textos da bibliografia 
pertinentes à pesquisa como um todo, abrangendo Jornalismo, Divulgação Científica, Ciência, 
Alfabetização Científica, Análise de conteúdo e Análise Crítica do Discurso. Os textos mais 
específicos aos recortes da bolsista serão lidos individualmente e apresentados para o grupo de 
pesquisa. 
Coleta do Corpus: o bolsista ficará responsável pela coleta dos trabalhos de pós-graduação em 
jornalismo científico e divulgação científica da região geopolítica Centro-Sul hospedados no 
Catálogo de Teses e Dissertações do portal Capes. 
Tratamento e Análise do corpus: após as discussões entre orientador e bolsista, este último 
elaborará planilhas com o material coletado e realizará a análise do seu recorte na pesquisa. 
Elaboração de relatórios parcial e final: os relatórios parcial e final serão produzidos pelo 
bolsista. 
Divulgação dos resultados parciais do estudo: o bolsista deverá participar, junto com sua 
orientadora, de eventos científicos. Além disso, a partir do oitavo mês de pesquisa, a orientadora 
e o bolsista prepararão artigos para submissão a revistas científicas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALBAGLI, Sarita. Divulgação científica: informação científica para a cidadania? Ciência da 
Informação, Brasília, vol. 25, n. 3, p. 396 - 404, 1996. 
BARBA, Maria de Lourdes Patiño; GONZALES, Jorge Padilla; MASSARANI, Luisa. Diagnóstico 
de la divulgación de la ciencia en América Latina: Una mirada a la práctica en el campo. 
León, Gto. México, Fibonacci – Innovación y Cultura Científica, A.C., RedPOP, 2017 
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70. 1994. 
BAUER, Martin W. Análise de conteúdo. In: BAUER, Martin W. & GASKELL, George. Pesquisa 
qualitativa com texto, imagem e som. Um Manual prático. Petrópolis, Vozes: 2002. 
BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo científico no Brasil: os compromissos de uma prática 
dependente. Tese de Doutorado São Paulo, ECA/USP, 1984, 365p. 
BUNGE, Mario. La Opinión pública y el desarollo científico y técnico en una sociedade 
democrática. Arbor. 534/535:13-42, 1990. 
CALDAS, Maria das Graças e ZANVETTOR, Kátia. O estado da arte da pesquisa em divulgação 
científica no Brasil: Apontamentos Iniciais. Revista Ação Midiática – Estudos em 
Comunicação, Sociedade e Cultura. Programa de Pós-Graduação em Comunicação da 
Universidade Federal do Paraná. n.7, p.1-11, 2014. 
CALDAS, Graça e ZANVETTOR, Kátia. Divulgação científica e interdisciplinaridade. In: Anais do 
XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom, realizado em São 
Paulo, 5-9 de 2016. 
CALVO HERNANDO, Manuel. Periodismo científico. Madrid: Paraninfo, 1992. 
CALVO HERNANDO, Manuel. Civilización, tecnologia e información - el periodismo científico: 
missiones y objetivos. Barcelona: Mitre, 1982. 
http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/tematica/article/view/19255/10651>. Acesso em 10 jun. 
2015. 
DUARTE, Jorge e BARROS, Antonio (orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 
2.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (orgs.). Comunicação para ciência, ciência para a 
comunicação. Brasília, Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 
EPSTEIN, I. Divulgação Científica: 96 verbetes. Campinas, Pontes. 2002. 
http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/tematica/article/view/19255/10651
5 
 
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 
2001. 
FERREIRA, Giovandro Marcus. Em busca da disciplinarização da Comunicação: da noção de 
campo aos domínios da pesquisa. In: LOPES, Maria Immacolata Vassalo de. (org.). 
Epistemologia da comunicação. São Paulo: Loyola, 2003. p. 253-276. 
FLORES, Natalia Martins. Os sentidos de divulgação científica nas teses e dissertações 
brasileiras: mapeamento inicial. Intexto. n.x p.x 2016. 
GOMES, I. M. A. M. O envolvimento como estratégia para assegurar a compreensão. Brasília 
[DF], 1999, 12 p. Texto apresentado no IV ENCONTRO NACIONAL DE INTERAÇÃO 
EM LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL, realizado na UnB em abril de 1999. 
GOMES, I. M. A. M. Dos laboratórios aos jornais: um estudo sobre jornalismo científico. 
Dissertação de Mestrado. Recife [PE]: UFPE, 1995, 219p. 
GOMES, I. M. A. M. Características discursivo-textuais de Ciência Hoje. Tese de Doutorado. 
Recife [PE]: UFPE, 2000, 320p. 
GOMES, I. M. A. M. A identidade da ciência nas revistas semanais de informação. Relatório de 
Pesquisa/UFPE. Recife [PE]: UFPE, 2004, 24 p. 
GREGORY, Jane & MILLER, Steve. Science in Public. Communication, Culture, and Credibility. 
Plenum Press, New York, 1998. 
IRWIN, Alan e WYNNE, Brian. Misunderstanding science? The public reconstruction of science 
and technology. Cambridge University Press, 1996. 
IVANISSEVICH, A. A. A mídia como intérprete. In: Vilas Boas, Sérgio (org.) Formação & 
Informação Científica. São Paulo: Summus. 2005. 
IVANISSEVICH, Alicia. A divulgação científica na mídia. In: Ciência & Ambiente. Santa Maria, 
UFSM, 2001, n. 23. 
KNELLER, George. A ciência como atividade humana. São Paulo, Zahar/ Edusp. 1980. 
LAGO, Cláudia; BENETTI, Marcia (Orgs.). Metodologia de pesquisa em jornalismo. 3.ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 
MASSARANI, Luisa; TURNEY, Jon; MOREIRA, Ildeu. Ciência e Público: caminhos da divulgação 
científica no Brasil. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2002. 
MATTOS, Maria Ângela e Villaça, Ricardo Costa. Aportes para nova visada da metapesquisa em 
comunicação. Comunicação e Sociedade. Ano 33, n. 57, p. 199-218, jan./jun. 2012 
MOREIRA, Ildeu. A inclusão social e a popularização da ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão 
Social. v.1., n.2. Brasília, Ibict/MCT abr/set 2006. pp.11-16. 
OLIVEIRA, Fabíola. Jornalismo científico. São Paulo, Contexto, 2002. 
PORTO, Cristiane de Magalhães. Difusão e Cultura Científica: alguns recortes. Salvador, Edufba, 
2009. 
SANT’ANA, Jéssica. Limitações metodológicas na pesquisa em Jornalismo: um estudo dos 
trabalhos apresentados no GT de Jornalismo da COMPÓS (2000-2010). Pauta Geral: 
estudos em Jornalismo Ponta Grossa, UEPG, v.1, n.1, p. 29-45, 2014. Disponível em: 
Acesso em: 10 jun. 2015. 
ZAMBONI, Lilian Márcia Simões. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica. Campinas, 
Autores associados, 2001. 
 
 
Recife, 7 de abril de 2019 
 
 
Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes Rubia Danielle Ramos Costa

Continue navegando