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FACULDADE LUSÓFONA DE SÃO PAULO CURSO DE DIREITO CAMILLE CRISTINA DE ALMEIDA PIRES ATIVIDADE PRÁTICA JURÍDICA –NPJUR. COTIA 2021 2 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 1. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - TST O TST se trata do órgão de cúpula da Justiça do Trabalho e a sua função consiste em uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira. Com sede em Brasília no Distrito Federal, este é dividido em turmas e seções especializadas. 1.1. COMPOSIÇÃO De acordo com o Art. 111-A, o Tribunal Superior do Trabalho é composto por vinte e sete ministros, os quais são nomeados pelo Presidente da República depois da aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. Os escolhidos devem ser brasileiros, com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos. Ademais, de acordo com o mesmo artigo, a composição é: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. A direção do TST no biênio 2020/2022, é composta por: Presidente: Ministra Maria Cristina Peduzzi. Vice-Presidente: Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho: Ministro Aloysio Corrêa da Veiga. 1.2. COMPETÊNCIA Nos processos de sua competência, o TST é dividido em turmas e seções especializadas para a conciliação e julgamento, conforme regido pela Lei nº 7.701, de 21 de dezembro de 1988, elencados abaixo. Dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica, conforme artigo abaixo transcrito: Art. 2º - Compete à seção especializada em dissídios coletivos, ou seção normativa: I - originariamente: 3 a) conciliar e julgar os dissídios coletivos que excedam a jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever suas próprias sentenças normativas, nos casos previstos em lei; b) homologar as conciliações celebradas nos dissídios coletivos de que trata a alínea anterior; c) julgar as ações rescisórias propostas contra suas sentenças normativas; d) julgar os mandados de segurança contra os atos praticados pelo Presidente do Tribunal ou por qualquer dos Ministros integrantes da seção especializada em processo de dissídio coletivo; e e) julgar os conflitos de competência entre Tribunais Regionais do Trabalho em processos de dissídio coletivo. II - em última instância julgar: a) os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica; b) os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em ações rescisórias e mandados de segurança pertinentes a dissídios coletivos; c) os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida em processo de dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a decisão atacada estiver em consonância com procedente jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou da Súmula de sua jurisprudência predominante; d) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos e os agravos regimentais pertinentes aos dissídios coletivos; e) as suspeições argüidas contra o Presidente e demais Ministros que integram a seção, nos feitos pendentes de sua decisão; f) os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário nos processos de sua competência. Dissídios individuais: Art. 3º - Compete à Seção de Dissídios Individuais julgar: I - originariamente: a) as ações rescisórias propostas contra decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho e suas próprias, inclusive as anteriores à especialização em seções; e b) os mandados de segurança de sua competência originária, na forma da lei. II - em única instância: a) os agravos regimentais interpostos em dissídios individuais; e b) os conflitos de competência entre Tribunais Regionais e aqueles que envolvem Juízes de Direito investidos da jurisdição trabalhista e Juntas de Conciliação e Julgamento em processos de dissídio individual. III - em última instância: a) os recursos ordinários interpostos contra decisões dos Tribunais Regionais em processos de dissídio individual de sua competência originária; b) os embargos das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais; (Redação dada pela Lei nº 11.496, de 2007) c) os agravos regimentais de despachos denegatórios dos Presidentes das Turmas, em matéria de embargos, na forma estabelecida no Regimento Interno; d) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; 4 e) as suspeições arguidas contra o Presidente e demais Ministros que integram a seção, nos feitos pendentes de julgamento; e f) os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário em processo de sua competência. Competência do tribunal pleno: Art. 4º - É da competência do Tribunal Pleno do Tribunal Superior do Trabalho: a) a declaração de inconstitucionalidade ou não de lei ou de ato normativo do Poder Público; b) aprovar os enunciados da Súmula da jurisprudência predominante em dissídios individuais; c) julgar os incidentes de uniformização da jurisprudência em dissídios individuais; d) aprovar os precedentes da jurisprudência predominante em dissídios coletivos; e) aprovar as tabelas de custas e emolumentos, nos termos da lei; e f) elaborar o Regimento Interno do Tribunal e exercer as atribuições administrativas previstas em lei ou na Constituição Federal. 1.3. ENDEREÇO. A localização do Tribunal Superior do Trabalho é: Setor de Administração Federal Sul, (SAFS), Quadra 08, Lote 01 – Asa Sul, Brasília – DF, CEP: 70070-943. 2. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO - TRT-2 2.1. COMPOSIÇÃO O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região é dividido em turmas, a saber: PRIMEIRA TURMA: Desembargadora MARIA JOSÉ BIGHETTI ORDOÑO (PRESIDENTE) - Desembargadora LIZETE BELIDO BARRETO ROCHA - Desembargadora ELZA EIKO MIZUNO - Desembargador WILLY SANTILLI - Desembargador DANIEL DE PAULA GUIMARÃES SEGUNDA TURMA: Desembargadora SONIA MARIA FORSTER DO AMARAL (PRESIDENTE) Desembargadora MARIANGELA DE CAMPOS ARGENTO MURARO Desembargadora CÂNDIDA ALVES LEÃO Desembargadora MARTA CASADEI MOMEZZO 5 Desembargadora ROSA MARIA VILLA TERCEIRA TURMA Desembargadora MÉRCIA TOMAZINHO (PRESIDENTE) Desembargador NELSON NAZAR Desembargadora ROSANA DE ALMEIDA BUONO Desembargadora MARGOTH GIACOMAZZI MARTINS Juiz Convocado LUÍS AUGUSTO FEDERIGHI QUARTA TURMA Desembargador RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS (PRESIDENTE) Desembargadora IVANI CONTINI BRAMANTE Desembargadora IVETE RIBEIRO Desembargadora MARIA ISABEL CUEVA MORAES Desembargadora LYCANTHIA CAROLINA RAMAGE QUINTA TURMA Desembargadora ANA CRISTINA LOBO PETINATI (PRESIDENTE) Desembargador JOSÉ RUFFOLO Desembargador JOMAR LUZ DE VASSIMON FREITAS Desembargadora LEILA CHEVTCHUK Desembargadora SONIA MARIA LACERDA SEXTA TURMA Desembargador WILSON FERNANDES (PRESIDENTE) Desembargadora JANE GRANZOTO TORRES DA SILVA Desembargador SALVADOR FRANCO DE LIMA LAURINO Desembargador ANTERO ARANTES MARTINS Juiz Convocado LUÍS AUGUSTO FEDERIGHI SÉTIMA TURMA Desembargadora DÓRIS RIBEIRO TORRES PRINA (PRESIDENTE) Desembargador JOSÉ CARLOS FOGAÇA Desembargador JOSÉ ROBERTO CAROLINO Desembargadora SONIA MARIA DE BARROS 6 Desembargador CELSO RICARDO PEEL FURTADO DE OLIVEIRA OITAVA TURMA Desembargadora MARIA CRISTINAXAVIER RAMOS DI LASCIO (PRESIDENTE) Desembargador ROVIRSO APARECIDO BOLDO Desembargadora SÍLVIA ALMEIDA PRADO ANDREONI Desembargador ADALBERTO MARTINS Desembargador MARCOS CÉSAR AMADOR ALVES NONA TURMA Desembargadora SIMONE FRITSCHY LOURO (PRESIDENTE) Desembargador SÉRGIO JOSÉ BUENO JUNQUEIRA MACHADO Desembargadora BIANCA BASTOS Desembargador MAURO VIGNOTTO Desembargadora SONIA APARECIDA COSTA MASCARO NASCIMENTO DÉCIMA TURMA Desembargador ARMANDO AUGUSTO PINHEIRO PIRES (PRESIDENTE) Desembargadora SONIA APARECIDA GINDRO Desembargadora SANDRA CURI DE ALMEIDA Desembargadora KYONG MI LEE Desembargadora ANA MARIA MORAES BARBOSA MACEDO DÉCIMA PRIMEIRA TURMA Desembargador SÉRGIO ROBERTO RODRIGUES (PRESIDENTE) Desembargador EDUARDO DE AZEVEDO SILVA Desembargadora WILMA GOMES DA SILVA HERNANDES Desembargador RICARDO VERTA LUDUVICE Desembargador FLÁVIO VILLANI MACEDO DÉCIMA SEGUNDA TURMA Desembargadora MARIA ELIZABETH MOSTARDO NUNES (PRESIDENTE) Desembargadora SONIA MARIA DE OLIVEIRA PRINCE RODRIGUES FRANZINI Desembargador MARCELO FREIRE GONÇALVES Desembargador BENEDITO VALENTINI 7 Desembargador PAULO KIM BARBOSA DÉCIMA TERCEIRA TURMA Desembargador ROBERTO BARROS DA SILVA (PRESIDENTE) Desembargador FERNANDO ANTONIO SAMPAIO DA SILVA Desembargador RAFAEL EDSON PUGLIESE RIBEIRO Desembargador PAULO JOSE RIBEIRO MOTA Desembargadora CÍNTIA TÁFFARI DÉCIMA QUARTA TURMA Desembargador MANOEL ANTONIO ARIANO (PRESIDENTE) Desembargador DAVI FURTADO MEIRELLES Desembargador FRANCISCO FERREIRA JORGE NETO Desembargador FERNANDO ALVARO PINHEIRO Desembargador CLÁUDIO ROBERTO SÁ DOS SANTOS DÉCIMA QUINTA TURMA Desembargadora BEATRIZ DE LIMA PEREIRA (PRESIDENTE) Desembargadora MAGDA APARECIDA KERSUL DE BRITO Desembargadora SILVANA ABRAMO MARGHERITO ARIANO Desembargadora MARIA INES RE SORIANO Desembargador JONAS SANTANA DE BRITO DÉCIMA SEXTA TURMA Desembargador ORLANDO APUENE BERTÃO (PRESIDENTE) Desembargador NELSON BUENO DO PRADO Desembargadora DÂMIA AVOLI Desembargadora REGINA APARECIDA DUARTE Desembargadora FERNANDA OLIVA COBRA VALDÍVIA DÉCIMA SÉTIMA TURMA Desembargador ÁLVARO ALVES NÔGA (PRESIDENTE) Desembargador CARLOS ROBERTO HUSEK Desembargadora MARIA DE LOURDES ANTONIO Desembargador SIDNEI ALVES TEIXEIRA 8 Desembargadora IVETE BERNARDES VIEIRA DE SOUZA DÉCIMA OITAVA TURMA Desembargadora LILIAN GONÇALVES (PRESIDENTE) Desembargadora RILMA APARECIDA HEMETÉRIO Desembargador DONIZETE VIEIRA DA SILVA Desembargadora SUSETE MENDES BARBOSA DE AZEVEDO Desembargadora SUELI TOMÉ DA PONTE 2.2. FUNCIONAMENTO O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região é o órgão da Justiça do Trabalho que abrange a cidade de São Paulo e as regiões de Guarulhos, Osasco, ABC paulista e Baixada Santista. O funcionamento é das 11h30 às 18h e em todas as unidades do TRT da 2ª Região, o horário de atendimento ao público é das 11h30 às 18h. 2.3. ENDEREÇO O TRT-2 está localizado na rua da Consolação, nº 1272 - Consolação, São Paulo - SP, 01302-9. 3. VARAS DO TRABALHO 3.1. ATRIBUIÇÕES E DEVERES DO JUIZ DO TRABALHO O artigo 114 da Constituição Federal regulamenta as atribuições do juiz do trabalho, conforme transcrito abaixo: Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II as ações que envolvam exercício do direito de greve; III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho 9 VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. Ademais, o artigo 138 do Código de Processo Civil regulamenta os deveres do juiz, a seguir: Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de tratamento; II - velar pela duração razoável do processo; III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias; IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito; VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais; VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso; IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais; X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 , e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 , para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
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