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1 
 
 
 
 
01 - (Famerp) A independência foi, desse modo, 
ruptura e continuidade. 
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.) 
 
Na independência brasileira, uma ruptura e uma 
continuidade podem ser exemplificadas, 
respectivamente, 
a) pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito 
aos direitos trabalhistas. 
b) pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela 
aproximação com os Estados Unidos. 
c) pela fragmentação política do território e pela 
hegemonia política das elites rurais. 
d) pelo rompimento em relação ao império português 
e pela preservação da escravidão. 
e) pela implantação do sistema republicano e pelo 
estímulo à produção agrícola. 
 
02 - (Ifpe) A Confederação do Equador de 1824 é um 
marco na luta social contra o absolutismo monárquico. 
Amplas camadas da população local participaram do 
conflito. Comerciantes, padres, militares, negros e 
pardos, e até senhores de engenho se envolveram no 
conflito que opôs setores da população pernambucana 
à Monarquia de D. Pedro I. 
 
Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos 
revoltosos, é CORRETO afirmar que foram ideias 
a) liberais e constitucionalistas, oriundas dos princípios 
iluministas então em expansão na Europa e nos 
Estados Unidos. 
b) absolutistas moderadas, uma vez que os revoltosos 
ainda pensavam em manter a monarquia, desde que 
constitucional e respeitando a autonomia provincial. 
c) socialistas, o que justifica a presença expressiva de 
negros e pardos e de padres sensíveis às injustiças 
sociais e ao racismo. 
d) inspiradas na Igreja Católica Romana, instituição 
que, naquele momento, procurava distanciar-se das 
monarquias europeias, o que justifica a participação de 
padres. 
e) anarquistas, por isso defendiam, além da derrubada 
do governo monárquico e absolutista, o fim da 
escravidão em terras pernambucanas. 
03 - (Ifce) Sobre a Confederação do Equador é correto 
afirmar-se que 
a) limitou-se à ação de lideranças e populares 
pernambucanos, causa maior do seu insucesso. 
b) insatisfeitos com as tentativas de negociação do 
império, os revoltosos buscaram criar uma nova 
constituição mais democrática, mas que continuava 
reafirmando seu caráter monarquista. 
c) foi uma das mais significativas revoltas do Segundo 
Reinado. 
d) buscava a construção de um estado independente, 
com capital em Recife, criticava a escravidão e a 
centralização do poder exaltados pelo absolutismo, 
conservadorismo e autoritarismo do monarca. 
e) Frei Caneca foi um grande aliado de D. Pedro I, o que 
contribuiu para o fim do movimento separatista e a 
vitória do imperador. 
 
04 - (Espm) O Brasil agora é feito para a democracia, ou 
para o despotismo – errei em querer dar-lhe uma 
monarquia constitucional. Onde está uma aristocracia 
rica e instruída? Onde está um corpo de magistratura 
honrado e independente? E que pode um clero imoral 
e ignorante, sem crédito e sem riqueza? Que resta 
pois? 
(José Bonifácio de Andrada e Silva) 
 
A sociedade civil tem por base primeira a justiça, e por 
fim principal a felicidade dos homens. Mas que justiça 
tem um homem para roubar a liberdade de outro 
homem e o que é pior, dos filhos deste homem, e dos 
filhos destes filhos? 
(José Bonifácio de Andrada e Silva) 
(Adriana Lopes e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: Uma 
Interpretação) 
 
Os textos revelam posições de José Bonifácio de 
Andrada e Silva, constituinte reformista e monarquista 
constitucional, que apresentou o projeto mais 
importante e radical a respeito da abolição do tráfico e 
da escravidão. 
 
Quanto às ideias contidas nos textos e ao cenário da 
Assembleia Constituinte de 1823 é correto assinalar: 
www.professorferretto.com.br
ProfessorFerretto ProfessorFerretto
Brasil Império – Primeiro Reinado 
2 
 
a) O projeto de Constituição apresentado por Antonio 
Carlos de Andrada, irmão de José Bonifácio, foi 
promulgado com apoio unânime da Constituinte; 
b) O projeto de Constituição, apelidado de 
“Constituição da Mandioca”, desagradou a D. Pedro I 
e, por isso, ele recorreu à força para fechar a 
Constituinte; 
c) Os jornais A Sentinela e Tamoio, vinculados aos 
irmãos Andrada, conseguiram consagrar na 
Constituição de 1824 os planos de abolição do tráfico e 
da escravidão; 
d) Os textos revelam a satisfação de José Bonifácio, 
bem como sua comunhão de ideias e projeto com a 
aristocracia rural; 
e) Os textos revelam o projeto de incluir na 
Constituição o direito de preservação da escravidão, 
pilar da sociedade civil no Brasil. 
 
05 - (Fmp) 
 
 
No contexto da independência brasileira, a charge 
ironiza o(a) 
a) influência econômica inglesa sobre o Brasil 
b) imperialismo dos EUA sobre a América do Sul 
c) controle napoleônico sobre Portugal 
d) domínio brasileiro sobre a Província Cisplatina 
e) vigência da União Ibérica 
 
06 - (Enem) Art. 90. As nomeações dos deputados e 
senadores para a Assembleia Geral, e dos membros 
dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas por 
eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em 
assembleias paroquiais, os eleitores de província, e 
estes, os representantes da nação e província. 
 
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias 
paroquiais: 
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não 
compreendem os casados, os oficiais militares, que 
forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis 
formados e os clérigos de ordens sacras. 
II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de 
seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos. 
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os 
guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de 
comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem 
de galão branco, e os administradores das fazendas 
rurais e fábricas. 
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em 
comunidade claustral. 
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil 
réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego. 
 
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: 
www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado). 
 
De acordo com os artigos do dispositivo legal 
apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do 
Império é marcado pelo(a) 
a) representação popular e sigilo individual. 
b) voto indireto e perfil censitário. 
c) liberdade pública e abertura política. 
d) ética partidária e supervisão estatal. 
e) caráter liberal e sistema parlamentar. 
 
07 - (Uece) Durante o segundo reinado, havia, no 
Brasil, cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores 
e escolher deputados e senadores (0,4% da 
população), eles eram homens, católicos e com renda 
anual superior a 200 mil-réis. Havia ainda no Brasil 2,2 
milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de homens 
livres pobres, algo em torno de 1,7 milhão de escravos 
e escravas e outro grande número de pessoas sem 
acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em 
regime de clausura, mendigos e não católicos em 
geral). 
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império. 
 
Considerando esse aspecto da política brasileira, 
durante o império, explícito nos dados citados, é 
correto afirmar que 
a) havia uma representação proporcional dos variados 
grupos sociais na política e no poder durante a 
monarquia no Brasil, daí poder-se dizer que se tratava 
de um sistema democrático. 
b) se estabelecia uma participação política de caráter 
censitário, ou seja, usava-se um critério, o do 
rendimento anual, para restringir o direito a votar e a 
ser votado. 
c) apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser 
candidato nas eleições durante a monarquia; a 
exclusão das mulheres era fator comum a todas as 
nações do mundo. 
d) a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, 
praças, mendigos e analfabetos que havia no império 
tem sido mantida até hoje no Brasil. 
 
08 - (Enem) Entre os combatentes estava a mais 
famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de 
Santana, filha de lavradores pobres, MariaQuitéria de 
Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a 
pegar em armas contra os portugueses. Apesar da 
proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, 
3 
 
decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, 
amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se 
às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros. 
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 
 
No processo de Independência do Brasil, o caso 
mencionado é emblemático porque evidencia a 
a) rigidez hierárquica da estrutura social. 
b) inserção feminina nos ofícios militares. 
c) adesão pública dos imigrantes portugueses. 
d) flexibilidade administrativa do governo imperial. 
e) receptividade metropolitana aos ideais 
emancipatórios. 
 
09 - (Ufrgs) Sobre a sociedade brasileira no século XIX 
e a construção do Estado imperial, considere as 
seguintes afirmações. 
 
I. O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade 
privada e livre comércio, foi uma das correntes de 
pensamento adotadas pelas elites escravocratas 
brasileiras. 
II. A unidade nacional, a integridade territorial e a 
escravidão estão entre os principais pilares da 
monarquia. 
III. A nobreza imperial, definida como uma classe social 
distinta, era um segmento restrito reservado àqueles 
que possuíam vínculos de consanguinidade com a 
aristocracia europeia. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e II. 
e) I, II e III. 
 
10 - (Mackenzie) “(...). Conquistar a emancipação 
definitiva e real da nação, ampliar o significado dos 
princípios constitucionais foi tarefa delegada aos 
pósteres”. 
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos 
decisivos. São Paulo; Livraria Editora Ciências Humanas, 1979. 
P.50. 
 
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, 
refere-se à proclamação da independência do Brasil, 
em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a 
respeito do fato histórico, aponta que 
 
a) apesar dos integrantes da elite nacional terem 
alcançado seu objetivo: o de romper com os estatutos 
do plano colonial, no que diz respeito às restrições à 
liberdade de comércio, e à conquista da autonomia 
administrativa, a estrutura social do país, porém, não 
foi alterada. 
b) a independência do Brasil foi um fato isolado, no 
contexto americano de luta pela emancipação das 
metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de 
língua portuguesa, e porque adotava, como regime de 
trabalho, a escravidão africana. 
c) caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço 
no sentido de impor seus valores para Portugal, 
rompendo, definitivamente, os impasses econômicos 
impostos à Colônia pela metrópole portuguesa desde o 
início da colonização. 
d) apesar de alguns setores da elite nacional possuírem 
interesses semelhantes à burguesia mercantil lusitana 
e, portanto, afastando-se do processo emancipatório 
nacional, com a eminente vinda de tropas portuguesas 
para o país, passaram a apoiar a ideia de 
independência. 
e) assim como Portugal passava por um processo de 
reestruturação, após a Revolução Liberal do Porto; no 
Brasil, esse movimento emancipatório apenas havia 
começado e só fora concluído, com a subida 
antecipada ao trono, de D. Pedro II, em 1840. 
 
11 - (Unesp) A primeira Constituição brasileira, de 
1824, foi 
a) aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu 
o voto censitário. 
b) imposta por Portugal e determinou o monopólio 
português do comércio colonial. 
c) outorgada pelo imperador e definiu a existência de 
quatro poderes. 
d) promulgada por uma Assembleia Constituinte e 
concentrou a autoridade no Poder Executivo. 
e) determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do 
tráfico de escravos. 
 
 
12 - (Mackenzie) “A cena de uma rua é, a um só tempo, 
a mesma de todo o quarteirão. Os pés de chumbo 
(portugueses) deixam que a cabralhada (brasileiros) se 
aproxime o mais possível. E inesperadamente, de todas 
as portas, chovem garrafas inteiras e aos pedaços 
sobre os invasores. O sangue espirra, testas, cabeças, 
canelas... Gritos, gemidos, uivos, guinchos. 
É inverossímil. 
E a raça toda, de cacete em punho, vai malhando... E os 
corpos a cair ensanguentados sobre os cacos 
navalhantes das garrafas.” 
(Correia, V.,1933, p. 42) 
 
O episódio, descrito acima, relata o enfrentamento 
entre portugueses e brasileiros, em 13/03/1831, no Rio 
de Janeiro, conhecido como Noite das Garrafadas. Essa 
manifestação assemelhava-se às lutas liberais travadas 
na Europa, após as decisões tomadas pelo Congresso 
de Viena. 
4 
 
A respeito dessa insatisfação popular, presente tanto 
na Europa, após 1815, quanto nos conflitos nacionais, 
durante o I Reinado, é correto afirmar que 
 
a) D. Pedro II adota a mesma política praticada por 
monarcas europeus; quando, ao outorgar uma carta 
constitucional, contrariou os interesses, tanto da classe 
oligárquica, fiel ao trono, quanto das classes populares, 
as quais permaneceram sem direito ao voto. 
b) o governo brasileiro também se utilizou de 
empréstimos junto à Inglaterra, aumentando a dívida 
externa e fortalecendo a economia inglesa, a fim de 
sanar o deficit orçamentário e suprir os gastos militares 
em campanhas contra os levantes populares. 
c) D. Pedro I, buscando recuperar sua popularidade, 
iniciou uma série de visitas às províncias revoltosas do 
país, adotando a mesma estratégia diplomática que 
alguns regentes europeus, nessa época, praticaram, 
sem contudo, lograrem nenhum sucesso político. 
d) as guerras travadas contra o exército napoleônico, 
na Europa, e o envolvimento do Brasil, na Guerra da 
Cisplatina, provocaram, em ambos os casos, a enorme 
insatisfação popular e revolta, diante do elevado 
número de combatentes mortos. 
e) a retomada de políticas absolutistas, como o 
estabelecimento do Poder Moderador, no Brasil, 
dando plenos poderes a D. Pedro I e, na Europa, a dura 
repressão contra as ideias liberais, deflagradas pela 
Revolução Francesa, ocasionaram uma enorme 
insatisfação popular. 
 
13 - (Uece) Atente ao seguinte fragmento da obra da 
historiadora Emília Viotti da Costa, a respeito do 
processo de independência do Brasil: 
 
“A ordem econômica seria preservada, a escravidão 
mantida. A nação independente continuaria 
subordinada à economia colonial, passando do 
domínio português à tutela britânica. A fachada liberal 
construída pela elite europeizada ocultava a miséria e 
a escravidão da maioria dos habitantes do país. 
Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar 
o significado dos princípios constitucionais seria tarefa 
relegada aos pósteros”. 
COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação 
política do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Brasil em 
perspectiva. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1987. 
p.125. 
 
Considerando o processo de independência do Brasil, 
assinale a afirmação verdadeira. 
 
a) Não ocorreu nenhuma ocultação dos reais 
problemas sociais e econômicos do país após a 
independência, já que a elite local buscou solucioná-los 
imediatamente. 
b) Apenas ocorreu a independência econômica do 
Brasil, mas não a política, pois a elite nacional 
europeizada submeteu-se aos interesses da Inglaterra. 
c) Pelo fato de a monarquia ter sido logo adotada como 
forma de governo, a independência não representou 
mudanças sociais significativas, pois estas ficariam a 
cargo de gerações futuras. 
d) Não houve acordo de independência com os 
Britânicos, que reagiram o quanto puderam à 
independência do Brasil, já que ela representaria a real 
autonomia econômica do país. 
 
14 - (Fac. Pequeno Príncipe) Na interpretação mais 
conhecida sobre a História do Brasil, a data de 7 de 
setembro de 1822 representou um marco, pois, nesse 
dia, D. Pedro proclamou oficialmente a separação da 
Colônia da metrópole portuguesa. 
 
Sobre o processo de Independência do Brasil, assinale 
a alternativa CORRETA. 
a) As relações entre a Coroa portuguesae o Brasil 
melhoraram quando Dom João VI, de Portugal, 
apoiado pela Corte portuguesa, assinou um decreto 
concedendo o título de Regente do Brasil a seu filho 
Dom Pedro. Entretanto, aproveitando-se da 
autoridade que lhe foi concedida, no dia 7 de setembro 
de 1822, Dom Pedro rompeu politicamente com 
Portugal e proclamou a Independência do Brasil. 
b) A Independência brasileira foi um processo liderado, 
em grande parte, pelos setores sociais que mais se 
beneficiavam com a ruptura dos laços coloniais: os 
grandes proprietários de terra e os grandes 
comerciantes, pois a separação tinha como objetivo 
preservar a liberdade de comércio e a autonomia 
administrativa. A maioria da população permaneceu na 
situação anterior à proclamação da Independência. 
c) Após o processo de Independência, a economia 
brasileira tornou-se competitiva no mercado 
internacional, pois devido ao apoio econômico inglês o 
Brasil começou a desenvolver a atividade industrial, o 
que era proibido pelo governo metropolitano. 
d) A mudança mais significativa após a Independência 
do Brasil ocorreu no âmbito econômico-social, pois 
com o desenvolvimento econômico surgiram novas 
classes sociais urbanas ligadas ao processo industrial. 
e) A Inglaterra, interessada em manter os benefícios 
comerciais garantidos pelos tratados de comércio e 
navegação de 1810, foi a primeira nação a reconhecer 
a Independência do Brasil. 
 
15 - (Ifmg) A classe dominante brasileira era, em sua 
maioria, conservadora (...). Desejava manter as 
estruturas econômicas e sociais coloniais baseadas no 
sistema agrícola, na escravidão e na exportação de 
produtos agrícolas tropicais para o mercado europeu. 
5 
 
Contudo, havia nas cidades (...) alguns liberais que 
esperavam mudanças mais profundas na política e na 
sociedade: soberania popular, democracia e mesmo 
uma república. 
(BETHELL, Leslie. A independência do Brasil. In: História da 
América Latina. São Paulo: EDUSP, 2009. V. 3, p. 213.) 
 
A aceitação de D. Pedro pela elite senhorial, como líder 
do processo de independência do Brasil, eclodido em 
1822, visava a 
a) manter nosso país sob a tutela da metrópole 
lusitana. 
b) evitar transformações mais bruscas na ordem social 
e política. 
c) defender a República como sistema de governo para 
o novo país. 
d) impossibilitar a escolha do regime monárquico após 
a emancipação. 
 
16 - (Udesc) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I 
outorgou a Constituição Política do Império do Brasil. 
Em relação à Constituição de 1824, assinale a 
alternativa correta. 
a) O Texto Constitucional foi construído coletivamente 
pela Câmara de Deputados, votado e aprovado em 25 
de março de 1824. Expressava os interesses tanto do 
partido liberal quanto do partido conservador, para o 
futuro na nação que recém conquistara sua 
independência. 
b) A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no 
território nacional, extinguindo a religião católica como 
religião oficial do império e expressando textualmente 
que “todas as outras religiões serão permitidas com 
seu culto doméstico, ou particular em casas para isso 
destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”. 
c) A organização política instaurada pela Constituição 
de 1824 dividia-se em 4 poderes: Executivo, Legislativo, 
Judiciário e Moderador, sendo que este último 
determinava a pessoa do imperador como inviolável e 
sagrada. 
d) A Constituição de 1824 determinou a cidadania 
amplificada e o direito ao voto para todos os nascidos 
em solo brasileiro, independentemente de gênero, 
raça ou renda. 
e) A Constituição de 1824 promoveu, em diversos 
artigos, ideais de cunho abolicionista. Tais ideais foram 
respaldo para movimentos políticos posteriores, tais 
como a Revolta dos Farrapos e a Revolta dos Malês. 
 
17 - (Enem) Constituição Política do Império do Brasil 
(de 25 de março de 1824) 
 
Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a 
organização política, e é delegado privativamente ao 
Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu 
Primeiro Representante, para que incessantemente 
vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio 
e harmonia dos demais Poderes Políticos. 
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 
(adaptado). 
 
A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da 
norma constitucional citada tinha o objetivo de 
a) expandir os limites das fronteiras nacionais. 
b) assegurar o monopólio do comércio externo. 
c) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. 
d) evitar a reconquista pelas forças portuguesas. 
e) atender os interesses das oligarquias regionais. 
 
18 – (Espm) Vossa majestade verá que fiz de minha 
parte tudo quanto podia e, por mim, no dito tratado, 
está feita a paz. É impossível que vossa majestade, 
havendo alcançado suas reais pretensões negue 
ratificar um tratado que lhe felicita seus reinos, 
abrindo-lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai 
pôr em paz tanto a nação portuguesa, de que vossa 
majestade é tão digno rei, como a brasileira, de que 
tenho a ventura de ser imperador. 
Paulo Rezzuti. D. Pedro: a história não contada. O homem 
revelado por cartas e documentos inéditos. 
 
O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, 
versando sobre o tratado por meio do qual Portugal 
reconhecia a independência do Brasil, mediante: 
a) a renovação dos tratados comerciais de 1810; 
b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade; 
c) a assinatura de um acordo de reciprocidade; 
d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o 
tráfico negreiro; 
e) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 
milhões de libras. 
 
19 - (Udesc) “A unidade básica de resistência no 
sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. 
(...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos 
físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por 
senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras 
arbitrariedades, além da chibata, precisam ser 
computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer 
laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e 
filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só 
ganharia força na segunda metade do século, quando 
o país independente, fortemente penetrado por ideias 
e práticas liberais, se integra ao mercado internacional 
capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – 
continuou durante muito tempo como sinônimo de 
evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio 
Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem 
mais simplesmente para fora, como antes; se voltam 
para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade 
escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão 
6 
 
política de luta pela transformação do sistema. “O não 
quero dos cativos”, nesse momento, desempenha 
papel decisivo na liquidação do sistema, conforme 
analisou o abolicionista Rui Barbosa”. 
REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a 
resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1989, p. 62-66-71. 
 
De acordo com os autores do texto, João José Reis e 
Eduardo Silva, assinale a alternativa incorreta. 
 
a) As fugas de escravos entre os séculos XVI e XIX 
tiveram motivações diversas, entre elas o tráfico 
interprovincial. 
b) Durante o século XIX, a luta dos escravos pela 
liberdade não se dava somente pela fuga coletiva para 
a formação de quilombos. 
c) As cidades, no século XIX, tornaram-se espaços 
significativos para as lutas pela abolição. 
d) Os escravos foram agentes da história, e não apenas 
força de trabalho. 
e) A naturalização do sistema escravista se manteve 
estável durante o período colonial e o imperial. 
 
 
 
20 - (Enem) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil 
inteiro, da capital do Império a mais remota e 
insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime 
para comemorar o dia que o tirou dentre as nações 
dependentes para colocá-lo entre as nações 
soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até 
então haviamficado a cargo de um povo estranho. 
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883. 
 
As festividades em torno da Independência do Brasil 
marcam o nosso calendário desde os anos 
imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. 
Essa comemoração está diretamente relacionada com 
 
a) a construção e manutenção de símbolos para a 
formação de uma identidade nacional. 
b) o domínio da elite brasileira sobre os principais 
cargos políticos, que se efetivou logo após 1882. 
c) os interesses de senhores de terras que, após a 
Independência, exigiram a abolição da escravidão. 
d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo 
imperial para a expulsão de estrangeiros do país. 
e) a consciência da população sobre os seus direitos 
adquiridos posteriormente à transferência da Corte 
para o Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
notas
7 
 
Gabarito: 
 
Questão 1: D 
 
O processo de independência do Brasil ocorreu entre 
1808-1831. Em 1808, com a Abertura dos Portos, 
acabou o pacto colonial, foi o primeiro passo rumo à 
independência. Em 1815, o Brasil tornou-se Reino a 
Portugal e Algarves perdendo o estatuto de colônia. Em 
1822, ocorreu à independência liderada por D. Pedro I, 
rompendo a relação entre Brasil e Portugal, embora o 
jovem imperador fosse português. Manteve-se o 
sistema de plantation: escravidão, monocultura e 
latifúndio. A independência do Brasil só foi completada 
em 07/04/1831 quando D. Pedro I abdicou. Gabarito D. 
 
Questão 2: A 
 
A independência do Brasil ocorrida em 1822, se deu de 
cima para baixo e a partir da aliança entre a elite 
agrária brasileira e D. Pedro I. Dois anos depois, a 
constituição outorgada de 1824, concedeu amplos 
poderes ao imperador através do poder moderador 
gerando um atrito entre a elite agrária e o jovem D. 
Pedro I. A Confederação do Equador, Pernambuco 
1824, é produto desse descontentamento. Diversos 
segmentos sociais atuaram juntos inspirados nas ideias 
liberais-iluministas oriundas da Europa e EUA. Gabarito 
A. 
 
Questão 3: D 
 
A constituição outorgada em 1824 no Brasil foi 
centralizadora, concedeu muito poder ao imperador 
graças ao quarto poder, o Moderador. Cabia ao 
monarca nomear os presidentes de província. Dessa 
forma, as elites locais criticaram muito a nova Magna 
Carta. No mesmo ano, ocorreu um movimento em 
Pernambuco com caráter separatista e republicano. 
Esse movimento ficou conhecido como Confederação 
do Equador. Gabarito D. 
 
Questão 4: B 
 
Em 1823 foi criada a Assembleia Nacional Constituinte, 
formado pela elite agrária, cujo objetivo era elaborar 
um projeto de constituição. O projeto ganhou o apelido 
de “Mandioca”, era profundamente xenófobo, isto é, 
contrário aos interesses dos portugueses que 
moravam no Brasil e, ainda, limitava o poder do 
imperador D. Pedro I. Totalmente desconte com o teor 
do projeto da Mandioca, o jovem imperador dissolveu 
a Assembleia Nacional Constituinte em novembro de 
1823, era a Noite da Agonia. Gabarito B. 
Questão 5: A 
 
A independência da América Latina ocorreu nas 
primeiras décadas do século XIX, no contexto da 
transição do capitalismo comercial-mercantil para o 
capitalismo liberal-industrial, o que significa que a 
Península Ibérica perdeu espaço para a ponderosa 
Inglaterra. Dessa forma, em 1822, o Brasil trocou 
Lisboa por Londres, ou seja, deixou de ser colônia de 
Portugal para ser explorado pelo capitalismo industrial 
inglês. Gabarito A. 
 
Questão 6: B 
 
A Constituição de 1824 instituiu no Brasil o voto 
indireto (eleitores de paróquia elegem eleitores de 
província e estes elegem Deputados e Senadores) e o 
voto censitário (aquele baseado na renda mínima 
anual). 
 
Questão 7: B 
 
A principal regra para participação eleitoral no Brasil, 
que vigorava desde 1824, era censitária. Uma renda 
anual mínima era exigida tanto para candidatos quanto 
para eleitores. 
 
Questão 8: A 
 
A estrutura social brasileira (desde os tempos coloniais 
até o Império) aproximava-se do padrão militar 
utilizado mundo afora a partir da exclusividade da 
participação masculina no combate militar, uma vez 
que nossa sociedade era patriarcal. Por isso, a história 
de Maria Quitéria de Jesus contradiz a rigidez 
hierárquica da nossa estrutura social. 
 
Questão 9: D 
 
A afirmativa III está incorreta porque a elite ou nobreza 
imperial não tinha, necessariamente, vínculos 
sanguíneos com os europeus. O status quo era, 
basicamente, um valor econômico, medido por terras 
e escravos. 
 
Questão 10: A 
 
Somente a proposição A está correta. O excerto da 
historiadora Emília Viotti da Costa sobre a 
independência do Brasil aponta que o ano de 1822 
significou apenas o rompimento com o pacto colonial, 
porém a emancipação da nação deveria ser 
conquistada posteriormente. A vida dos homens 
pobres não mudou com a independência, manteve-se 
a escravidão e a dependência em relação ao 
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capitalismo internacional, no caso a Inglaterra. A 
economia permaneceu agrária exportadora 
importando manufaturados ingleses e exportando 
matéria prima. 
 
Questão 11: C 
 
Após fechar a Assembleia Nacional Constituinte de 
1823, d. Pedro I encomendou a escritura do texto 
constitucional à dez brasileiros ilustres e outorgou o 
mesmo, impondo a Constituição à sociedade. Dentre 
os destaques do texto constitucional estava a 
implantação de quatro poderes políticos: Executivo, 
Legislativo, Judiciário e Moderador. 
 
Questão 12: E 
 
Somente a alternativa E está correta. Em 1815 ocorreu 
na Europa o Congresso de Viena com o objetivo de 
retornar a velha ordem. Isso contribuiu para a ascensão 
do rei da França Carlos X, 1824-1830, implantar um 
regime similar ao velho absolutismo. No Brasil, no 
contexto do Primeiro Reinado, 1822-1831, D. Pedro I 
contribuiu para a solidificação de um regime 
monárquico caracterizado pela centralização do poder 
nas mãos do imperador através do Poder Moderador 
estabelecido na constituição de 1824. Em 1830, 
ocorreu um movimento na França que culminou com a 
derrubada do rei Carlos X e no Brasil intensificaram as 
críticas ao governo de Pedro I que, após a Noite das 
Garrafadas, abdicou ao trono em 1831. 
 
Questão 13: C 
 
O texto é bastante claro no aspecto da opinião da 
autora: nossa Independência, nos moldes em que 
ocorreu, e a adoção da Monarquia como forma de 
governo a partir dela, não provocou mudanças 
significativas na estrutura do país, além da autonomia 
política. Questões como a manutenção do privilégio 
econômico das elites agrárias e a continuidade da 
escravidão foram problemas que ficaram para as 
gerações futuras. 
 
Questão 14: B 
 
A partir do momento em que as Cortes Portuguesas 
deixaram clara a intenção de recolonizar o Brasil, a elite 
colonial, parcela da população que mais se beneficiou 
com as liberdades adquiridas com a presença da Corte 
Joanina no Brasil, manifestou-se favorável à 
Independência. As classes mais baixas e os escravos 
não participaram da Independência e não tiveram suas 
vidas modificadas por ela. 
 
Questão 15: B 
 
Somente a alternativa B está correta. O processo de 
independência do Brasil começou em 1808 com a 
Abertura dos Portos que acabou com o pacto colonial, 
um esteio do sistema colonial. Em 1822, a elite agrária 
de viés conservador se aliou ao jovem D. Pedro I 
rompendo com a metrópole portuguesa. Era o 07 de 
setembro de 1822. A proposta da elite era consolidar a 
independência mantendo a estrutura colonial de 
dominação evitando convulsão social e política. 
 
Questão 16: C 
 
A Constituição de 1824 instituía a divisão do poder 
político brasileiro em quatro. Além dos três poderes 
tradicionais (executivo, legislativo e judiciário), houve a 
adoção do Poder Moderador. De atribuição exclusiva 
do Imperador, tal poder interferia nos três demais 
poderes. 
 
Questão 17: C 
 
O Poder Moderador centralizava todos os poderes da 
Nação nas mãos de d. Pedro I, uma vez que dava a ele 
o direito de interferir no Legislativo e no Judiciário. 
Sendo assim, era um mecanismo de autoritarismo.Questão 18: E 
 
Somente a alternativa E está correta. A carta de D. 
Pedro I a seu pai, D. João VI, que estava reinando em 
Portugal remete ao contexto da independência do 
Brasil em 1822. Para realizar o comércio internacional, 
o país precisava do reconhecimento externo dos 
principais países em especial de Portugal. Com o 
intermédio da Inglaterra, Portugal reconheceu a 
independência do Brasil em 1825, mediante uma 
indenização de dois milhões de libras esterlinas. 
 
Questão 19: E 
O trecho do texto que afirma que “(...) no Brasil, a 
condenação [da escravidão] só ganharia força na 
segunda metade do século, quando o país 
independente, fortemente penetrado por ideias e 
práticas liberais, se integra ao mercado internacional 
capitalista. (...)” confirma o indicado na alternativa E. 
 
Questão 20: A 
A exaltação da Independência está atrelada à formação 
de um ideal de nacionalidade e patriotismo que 
precisou ser construído ao longo de todo o período 
imperial brasileiro, uma vez que nossa Independência 
não foi fruto de uma mobilização conjunta da 
população brasileira

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