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Indicadores demográficos e natalidade

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Indicadores demográficos e natalidade 
Composição da população 
Os indivíduos que compõem uma 
população possuem características biológicas, 
econômicas e culturais diferentes. Estas 
classificações proporcionam informações 
descritivas de grande interesse para os 
estudos demográficos e de outra índole. 
 Demográficas (idade, sexo, estado 
civil/conjugal, rural/urbana). 
 Econômicas (renda, ocupação). 
 Sociais (escolaridade, moradia). 
 Biológicas (hipertensão, obesidade). 
A classificação a ser utilizada deverá 
responder ao propósito do estudo que se 
está realizando. 
A população de uma determinada 
sociedade é integrada por indivíduos 
fisicamente distintos, classificáveis segundo 
categorias de idade e sexo. 
Estrutura por sexo 
 Muitos são os motivos para 
estudarmos a estrutura por sexo de uma 
população: a relevância que assume este 
conhecimento para a formação da família, 
migração, mortalidade, fertilidade, força de 
trabalho. Em epidemiologia a variável sexo é 
imprescindível para o cálculo de coeficientes, 
pois a distribuição dos agravos à saúde é 
diferente em um ou outro sexo. 
Razão de masculinidade/sexo 
𝑛º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠
𝑥1.000 
 Esse índice pode ser calculado tanto 
para a população total quanto para sub-
grupos de idade 
Até os quatro anos, a razão de 
masculinidade é maior em meninos. Ao longo 
dos anos tem caído a razão de masculinidade 
e crescido o número de mulheres – há um 
predomínio feminino na medida em que se 
crescia em idade. Óbitos infantis é maior em 
meninos; um dos fatores biológicos se dá pela 
maturidade pulmonar deficitária. 
Estrutura por idade 
A composição da população segundo a 
idade é importante sob vários aspectos: 
 Em demografia, permite analisar as 
tendências de evolução da população, 
isto é, seu crescimento e 
envelhecimento. 
 Em epidemiologia, permite calcular os 
coeficientes de morbidade e 
mortalidade que variam de acordo com 
os grupos etários. 
 Em administração, permite o 
planejamento de serviços específicos 
para cada grupo etário e avaliar suas 
implicações econômicas. 
Razão de dependência 
Relaciona a população em idade inativa 
(dependente) com a das idades ativas. Não 
confundir com a PEA, População 
Economicamente Ativa. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 < 15 𝑎𝑛𝑜𝑠+≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑑𝑒 15 𝑎 65 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑥100 
 Razão de dependência juvenil (RDJ). 
 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 < 15 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑑𝑒 15 𝑎 64 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑥100 
 
 Razão de dependência senil (RDS). 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 ≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑑𝑒 15 𝑎 64 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑥100 
Índice de velhice 
 Representa o número de pessoas de 
65 anos e mais por 100 jovens de 0 a 14 anos. 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 ≥ 65 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 < 14 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑥100 
 
O gráfico mostra a razão de 
dependência total na população brasileira, de 
acordo com uma divisão de razão de 
dependência de apenas criança, crianças e 
idosos e apenas idosos. 
Fatores que influenciaram esse perfil 
são: 
 Mudança do Brasil de 
predominantemente rural para 
predominantemente urbano; 
 Ampliação da escolaridade na década 
de 1980; 
 Entrada da mulher no mercado de 
trabalho = demanda de menos filhos, 
diminuição da dependência. 
 As melhores condições de vida e maior 
expectativa de vida promoveram o 
maior número de idosos. 
Janela demográfica 
Oportunidade, temos muitas pessoas 
em idade ativa, menos crianças e nem tantos 
idosos como vai ser no futuro 
Maior número de idosos 
Demanda do setor secundário e 
terciário de assistência à saúde. 
Dados epidemiográficos 
São importantes para o planejamento 
e reflete toda a dinâmica social e econômica 
de um país. 
Índice de envelhecimento 
O índice de envelhecimento em 
regiões do estado de São Paulo é alto; 
Botucatu está em nível médio nesse índice. 
Cada vez se diminui mais a população jovem e 
se aumenta mais a população idosa. 
 
Esperança de vida ao nascer 
Esses dados refletem na esperança de 
vida ao nascer, diferenciando-se entre os 
estados – uma vez que o Brasil é um país 
grande, com regiões com condições sociais e 
de saúde diferentes. 
 
 
 Aumento de 1940 a da expectativa de 
vida de mulheres em relação aos 
homens. 
 
A expectativa de vida varia de acordo 
com a idade e muda; porque quanto maior a 
idade, mais os indivíduos já passaram pelos 
riscos, ou seja, menos ele tem chance de 
morrer e mais tem chance de viver. 
 
Que programas serão realizados em 
termos de segurança pública? A assistência à 
saúde deve ser planejada tendo em vista 
todos esses dados. 
Impacto do aumento da idade = gasto 
público previdenciário. 
 
Pirâmide etária 
 
Forma fácil de observar a 
transformação da população. 
 1950 – Base larga e ápice fino 
(expectativa de vida baixa). 
 1991 – Diminuição da base: grande 
achado, diminuição da população de 0 a 
5 anos, caindo a taxa de fecundidade 
entre as mulheres. 
 2010 – População estacionaria. 
 2030 – População regressiva. 
 2050 – População característica de 
uma população envelhecida. 
Transição demográfica 
Cai-se a mortalidade, aumenta-se o 
número de pessoas idosas e cai-se a 
natalidade, diminuindo o número de 
nascimentos. A transição demográfica leva à 
transição epidemiológica; em outras palavras, 
uma modificação da estrutura etária provoca 
a mudança no perfil de doenças e morte de 
uma população. 
Um exemplo do impacto do 
envelhecimento no Brasil: em 1980, o Brasil 
não tinha nem 1 milhão de pessoas acima de 
80 anos, e o volume desses idosos aumentou 
deste período para cá, havendo milhões de 
pessoas nesta faixa etária para cada sexo. 
 
Componentes da dinâmica 
populacional 
 Natalidade. 
 Mortalidade. 
 Migração. 
Esses elementos são denominados 
fenômenos demográficos e juntos, 
determinam a dinâmica populacional: seu 
crescimento e seu decréscimo. 
Natalidade 
Através de seu coeficiente, verifica-se 
a expansão da população pelo surgimento de 
novos elementos. 
Mortalidade 
Seu coeficiente se expressa pela relação 
entre o total de óbitos e a população de uma 
área, num determinado período de tempo. A 
natalidade conjuntamente com a mortalidade 
determina o crescimento vegetativo da 
população. 
𝐶𝑉 = 𝑁 − 𝑀 
Migração 
É o deslocamento da população de uma 
região para outra. A saída da população 
recebe o nome de Emigração e a entrada em 
outra região, de Imigração. Na maioria das 
vezes, os “fluxos migratórios” refletem a 
especialização desigual das atividades 
econômicas, de emprego e de renda – enfim, 
onde se concentram melhores expectativas 
de condições de vida. 
As migrações internas da década de 70 
ocorreram no sentido Norte e Nordeste para 
o Sudeste. Na década de 90, o fluxo ocorreu 
de maneira contrária, se mantendo assim até 
hoje. A migração internacional a partir da 
década de 40 se equivaleu à migração de 
entrada da população, não fazendo diferença. 
O que está determinando o 
crescimento populacional atualmente é o 
crescimento vegetativo! 
A taxa de crescimento vegetativo 
ainda é positiva, mas têm cada vez menos 
ritmo de crescimento – tanto na população 
urbana quanto para a rural (que já é negativa). 
 Fecundidade cada vez menor, abaixo da 
taxa de reposição desde 2010 (2,5 
filhos por mulher). 
Projeções feitas antes de 2020 mostram 
que a partir de 2040, a população decrescerá 
em termos de volume absoluto. A população 
vai diminuir porque haverá mais óbitos que 
nascimentos. 
Número de pessoas por domicílio 
Houve, ao longo dos anos, mudanças na 
composição e organização dos domicílios. 
Cada vez mais os casais tem menos filhos. 
Além disso, idosos estão cada vez mais 
ficando sozinhos no seu domicílio – e isso tem 
um impacto muito grande em questões de 
saúde. 
Taxa de mortalidade 
Através da taxa brutade mortalidade 
e da taxa específica de mortalidade, se pode 
avaliar o impacto da mortalidade e seus riscos. 
Conceitualmente, de janeiro a 
dezembro, se pega o meio do período, em 1 
de julho. 
𝐸𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝑥 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 10 
Taxa bruta de mortalidade 
A taxa de mortalidade é bruta porque 
ela não especifica nada além do total de 
óbitos daquela população no meio no período. 
𝑛º 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎, 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑥1000 
Taxa específica de mortalidade 
Para compreender melhor, é melhor 
saber a taxa específica de mortalidade, que 
envolve o total de óbitos por sexo, idade e 
causa (pode ser por cada uma delas ou as 
três) e a população por sexo e idade, no meio 
do período. 
 
𝑛º 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎, 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑥1000 
 
Taxa de natalidade 
Taxa bruta de natalidade 
𝑛º 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎, 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑥1000 
Taxa específica de natalidade 
ou taxa de fecundidade 
A taxa específica de natalidade leva em 
conta grupos de idade. A fecundidade caiu 
muito no brasil, no Brasil todo. O Acre tem a 
maior taxa (2,77) e o Rio de Janeiro, a menor, 
(1,62). 
Sexo, idade e causa 
Sexo e idade

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