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AI –
Por meio de uma linguagem mista, já que foi combinada a linguagem verbal e linguagem não verbal, a primeira, nesse caso, é identificada pela escrita que menciona o ato supostamente cometido pelos animais e o texto em destaque que provoca a reflexão, já a linguagem não verbal é representada pela imagem, que destaca os animais. 
Dessa forma, com a junção da linguagem verbal e a linguagem não verbal, tornando uma linguagem mista, o objetivo de se fazer uma ironia à uma realidade social é atingida, que é a crítica ao abandono de animais e estimular a consciência da responsabilidade no tocante ao abandono de animais.
 II – 
Após a leitura dos dois texto, é possível identifica na reportagem de Veja deixa a posição ela defende. É notório as bajulações e atribuições de mérito feitas por Lima à Pascuale, assumido e conhecido “defensor” da norma culta. O jornalista é, ou pelo menos se mostra pontual quando menciona “falar e escrever melhor”, como se só houvesse tal dicção e caligrafia, pois do ponto de vista da linguística, deve-se compreender que há uma variedade na nossa língua, logo não se pode haver uma taxação do certo ou errado, apontando de ignorante quem tem uma diferença clara da sua linguagem, mesmo sendo você estudioso da língua. Lima traz sim fatores que podem de fato representar uma parte dos problemas e que representam sim uma possível explicação, inclusive do ponto de vista social de no Brasil, para tal dificuldade da população expressar o português com clareza e correção. 
Mas em contrapartida, o segundo texto, Marcos Bagno Doutor em Língua Portuguesa, Mestre em Linguística, tradutor e autor de livros acerca da temática, traz pontos, além do já mencionados, que merecem também destaque. Primeiro que devido ao fato da mídia poder atingir fortemente a sociedade, deveria preocupar-se mais com o modo como aborda as questões de língua, até pela simplicidade que usa para passar a informação para seus receptores, pois pode estar difundindo erros na perspectiva cientifica, visto que a mídia é uma das principais fontes de formação de opinião e até mesmo, intencionalmente ou não, passa uma ideia que está propagando preconceitos com publicações como essa para com a língua. Magno chega a afirmar que “a mídia continua a dar as costas à investigação cientifica da linguagem, preferindo consagrar-se à divulgação e sustentação das ‘superstições, mitos e estereótipos’ que circulam na sociedade ocidental há 3/5mais de dois mil anos”, o que é bem verdade, pois é como se os trabalho científicos, de anos, acerca da linguística, que consiste em explicar os fenômenos da variação da nossa língua, seus dialetos e também os fatores socioeconômicos e culturais não valessem de nada.

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