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a intempérie; excelente comportamento sob estresse e tensão e é facilmente reparável se houver dano. Paralelos: cabos que possuem sempre a mesma distância entre si. Transversal: que forma um ângulo de 90° com os cabos paralelos. Primeiro modelo Cultivo de mexilhões – 15 Segundo modelo Quanto tempo deixar os coletores Depois da desova, as larvas ainda continuam se fixando por um mês ou dois, dependendo da época do ano. Após a fixação, o animal cresce cerca de meio centímetro por mês, durante três a quatro meses. Isto vai depender da temperatura e da produtividade na- tural da água. É importante observar os coletores toda semana, para ver se estão em boas condições, se há fixação das larvas e se as sementes estão crescendo. O tempo total de duração desta etapa, desde o momento em que se colocam os coletores e a retira- da final das sementes, para serem transferidas ao sis- tema de engorda, pode chegar a seis ou sete meses. 14 – Manuais BMLP de maricultura Os coletores podem ser construídos com redes e cordas de polipropileno, presos nas estruturas de cultivo. Tipos de coletores Balsas de bambu ou madeira Cabos amarrados a espinhéis duplos Primeiro modelo: Colocam-se dois cabos gros- sos, paralelos, na superfície da água, com uma dis- tância de 1 metro e meio entre cada um. Amarram- se as cordas, que podem ser de nylon desfiado ou rede torcida, entre os dois cabos, bem próximas umas das outras. E para garantir a flutuação prendem-se duas bóias nas laterais. Segundo modelo: Aproveitando a estrutura de cultivo já existente, amarram-se alguns cabos, trans- versalmente, na superfície. Assim, cultiva-se os me- xilhões na vertical e pode-se captar sementes na ho- rizontal. Polipropileno: É utilizado para produzir objetos moldados, fibras para roupas e cordas. É altamente flexível; possui excelente resistência a intempérie; excelente comportamento sob estresse e tensão e é facilmente reparável se houver dano. Paralelos: cabos que possuem sempre a mesma distância entre si. Transversal: que forma um ângulo de 90° com os cabos paralelos. Primeiro modelo Cultivo de mexilhões – 15 Segundo modelo Quanto tempo deixar os coletores Depois da desova, as larvas ainda continuam se fixando por um mês ou dois, dependendo da época do ano. Após a fixação, o animal cresce cerca de meio centímetro por mês, durante três a quatro meses. Isto vai depender da temperatura e da produtividade na- tural da água. É importante observar os coletores toda semana, para ver se estão em boas condições, se há fixação das larvas e se as sementes estão crescendo. O tempo total de duração desta etapa, desde o momento em que se colocam os coletores e a retira- da final das sementes, para serem transferidas ao sis- tema de engorda, pode chegar a seis ou sete meses. Cultivo de mexilhões – 13 No caso do mexilhão Perna perna a melhor épo- ca para colocação dos coletores é de um a dois meses antes da desova. Em Santa Catarina, os períodos de pico de eliminação dos gametas são os meses de abril e maio, em setembro e depois entre novembro e ja- neiro. Em geral, os mexilhões eliminam gametas durante todo o ano. É necessário colocar os coletores antes para que se forme uma espécie de limo, onde as larvas vão se fixar. Quando os coletores não são colocadas nas me- lhores épocas, aparecem outros organismos que se fixam e isto prejudica a captação de sementes. Onde colocar os coletores Os coletores devem ser colocados junto aos cul- tivos já existentes, ou perto dos estoques ou bancos naturais, próximos à superfície da água. Existem outros locais onde as correntes favore- cem a coleta de sementes, apesar de ser longe dos bancos e dos cultivos. Como fazer os coletores Os coletores são muito simples de serem cons- truídos. Usam-se cabos de polietileno ou nylon, ti- ras de redes de pesca, bambus e outros materiais disponíveis. Limo: organismos que se fixam sobre bóias, embarcações, estruturas e outros tipos de substratos, que servem de alimento ao cultivo de organismos marinhos. Estoques ou bancos naturais: locais com grande concentração de mexilhões no costão. 16 – Manuais BMLP de maricultura Bo uc ho ut s To m at ei ro M es a Ti po D es cr iç ão Pr of un di da de M at er ia l Va nt ag en s D es va nt ag en s Pa ís es Cu lti vo d e fu nd o D ep os ita m -s e as s em en te s no fu nd o pa ra c re sc er em . N a de sp es ca , s ão re tir ad os c om b ar co s qu e dr ag am o fu nd o. 3 a 20 m et ro s. É ne ce ss ár io u m ba rc o pa ra a se m ea du ra e co lh ei ta . Vi áv el e m lo ca is d e fu nd o pe dr eg os o e ca na is co m gr an de c irc ul aç ão d e ág ua . B ar co s es pe ci ai s pa ra dr ag ag em , d ifí ci l c ol et a. H ol an da , D in am ar ca e Al em an ha . Es ta ca s - "B ou ch ot " En te rr am -s e no fu nd o (c er ca d e 1m et ro ) e st ac as c om 1 2 a 25 cm d e di âm et ro e 3 a 4 m et ro s de co m pr im en to , o nd e sã o en ro la da s as se m en te s qu e le va m d oi s an os a té ch eg ar à é po ca d e co lh ei ta . N a va ria çã o de m ar é. Es ta ca s de ba m bu , m ad ei ra ou c on cr et o. po de s er u sa da e m á re as co m g ra nd e va ria çã o de m ar és . A q ua nt id ad e de or ga ni sm os in cr us ta nt es é m en or . Po r e st ar em e xp os ta s a va ria çã o de m ar é, re ta rd a o cr es ci m en to d os m ex ilh õe s e ac um ul a ar ei a e lo do . Fr an ça e Fi lip in as . Cu lti vo su sp en so fix o - t ip o to m at ei ro Em lo ca is co m p ou ca p ro fu nd id ad e, fix am -s e es ta ca s co m a té 3 m d e ba m bu o u m ad ei ra c ru za da s na su pe rfí ci e. T ra ns ve rs al m en te , n a lâ m in a da á gu a ou tr os b am bu s sã o am ar ra do s on de s e pe nd ur am a s co rd as . A té 3 m et ro s. Es ta ca s de b am bu ou m ad ei ra . B oa p ro du çã o, b ai xo in ve st im en to e fa ci lid ad e de m an ej o. Es tá e m d es us o po r c au sa da p ol ui çã o vi su al , p er ig o no m an ej o e re sí du os d e ba m bu q ue re st am d os cu lti vo s. Ta ilâ nd ia , B ra sil e Co ng o. Ti po s de c ul tiv o Cultivo de mexilhões – 17 Es pi nh el Ba ls a T ip o D es cr iç ão P ro fu n d id ad e M at er ia l V an ta ge n s D es va n ta ge n s P aí se s C u lt iv o su sp en so fix o - t ip o m es a É u m a p la ta fo rm a re ta n gu la r o u q u ad ra d a, f ix ad a n o f u n d o p o r es ta ca s, c u jo t am p o é f o rm ad o p o r u m a m al h a d e b am b u s o u m ad ei ra , d e o n d e p en d em a s co rd as d e m ex ilh õ es . A té 3 m et ro s. B am b u , m ad ei ra o u c an o s d e P V C p re en ch id o s co m co n cr et o . B o a p ro d u çã o , b ai xo in ve st im en to e f ac ili d ad e d e m an ej o . Só p o d e se r ap lic ad o e m lo ca is c o m p eq u en a p ro fu n d id ad e Ta ilâ n d ia , B ra si l, It ál ia , Fr an ça , C o n go , Iu go sl áv ia e Po lin és ia . C u lt iv o su sp en so flu tu an te - ti p o es p in h el o u lo n g- lin e U m a co rd a m es tr e co m b ó ia s e ân co ra s (p o it as ) d e o n d e p en d em a s co rd as c o m m ex ilh õ es . Su p er io r a 3 m et ro s. Fl u tu ad o re s d e p lá st ic o , fib ra o u p o liu re ta n o ; ca b o s e p o it as . Fa ci lid ad e d e m an ej o e p er m it e o c u lt iv o e m á