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Projeto Integrador temas em Direito

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11
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
ESCOLA DE FORMAÇÃO JURÍDICA
CURSO TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA
GUSTAVO FREDERICO DA COSTA SOUSA
GARANTIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS COMO FERRAMENTA PARA MANUTENÇÃO DA CIDADANIA 
Teresina – PI
2021
GUSTAVO FREDERICO DA COSTA SOUSA
GARANTIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS COMO FERRAMENTA PARA MANUTENÇÃO DA CIDADANIA 
Linha de pesquisa – Ciências Humana e Sociais
Trabalho apresentado no Curso de Segurança Pública na instituição de ensino superior Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, como requisito para a realização da disciplina de prática profissional: Diagnóstico organizacional.
	 
Teresina - PI
2021
RESUMO
De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre outros, são direitos de todos a Saúde, Educação, Saneamento, Moradia, Alimento e Segurança, esses direitos por sua vez, são essenciais para a identidade do cidadão, como um membro ativo e participativo da sociedade e são parte fundamental na mudança de um contexto social, bem como na formação de uma sociedade mais justa e equitativa onde, na ausência deles, temos uma sociedade desestruturada e sem o Estado, poderes paralelos assumem essas comunidades. A partir desse pressuposto, o presente Projeto Educação como ferramenta para manutenção da Cidadania apresenta uma discussão teórica sobre a importância da formação cidadã dos alunos e dos responsáveis por estes, por meio de vários aspectos, principalmente aqueles desenvolvidos no âmbito escolar e visa expor os impactos das garantias dos direitos fundamentais a todos os Brasileiros e seu reflexo direto no desenvolvimento social do país. 
Palavras-chave: Educação. Cidadania. Direitos. 
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
1.1	Justificativa........................................................................................................................5
1.2	Objetivos do trabalho................................................................................................5
1.3	Objetivo específico.....................................................................................................6
1.4	Os componentes.........................................................................................................6
1.5	Metodologia que utilizada........................................................................................6
1.6	O custo e riscos desse projeto...................................................................................6
1.7	Cronograma...............................................................................................................6
2.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................6
3.	DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO - EXECUÇÃO..........................................8
4.	PROPOSTA DE TRABALHO........................................................................................9
5.	CONCLUSÃO.................................................................................................................10
AUTOAVALIAÇÃO..............................................................................................................10
QUESTIONÁRIO DE AUTOA AVALIAÇÃO DO(A) ESTUDANTE.............................11
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO 
1.1       Justificativa
De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre outros, são direitos de todos a Saúde, Educação, Saneamento, Moradia, Alimento e Segurança, esses direitos por sua vez, são essenciais para a identidade do cidadão, como um membro ativo e participativo da sociedade e são parte fundamental na mudança de um contexto social, bem como na formação de uma sociedade mais justa e equitativa. Segundo Lage (2010), desde o nascimento obedecemos a uma cronologia de deveres: mal damos os primeiros passos, nos é imposto o cumprimento de etiquetas e costumes familiares, logo em seguida, vêm os compromissos religiosos, culturais, escolares, sociais com a pátria, onde determinados atos podem nos levar ao destaque ou acarretar conflitos e acabar em punições.
Desde o início das primeiras civilizações humanas tais deveres são usados como um meio de controle social, afim da manutenção da paz e nem sempre os mesmos, foram usados de acordo com os Direitos Humano. Muito antes da expressão “direitos humanos” existir, pessoas lutaram e morreram por liberdades e direitos básicos. Na realidade, essa luta já dura milhares de anos e é presente ainda hoje. Fundamentalmente, os direitos básicos são a base de tudo o que as pessoas valorizam em seu estilo de vida e estão escritos de forma taxativa na maioria das constituições de países em nosso mundo. Sem eles, a felicidade duradoura é impossível, devido à ausência de segurança pessoal, saneamento, liberdades, e oportunidades educacionais e de ofício. Assim, todos os povos reconhecem a importância da garantia dos direitos fundamentais e têm buscado expressar e defender esses direitos para a garantia do desenvolvimento sócio econômico de suas nações. 
No entanto, a atual realidade, é que na maioria dos países, alguma parcela da população é vítima de alguma violação dos direitos humanos como tortura, tráfico e exploração, fome, injustiças, falta de saneamento e saúde, discriminações ou outras. O desafio, pôr fim, é o enorme abismo entre as garantias dos direitos humanos universais e a realidade praticada pelos governantes nas violações generalizadas desses direitos. A discussão sobre a articulação entre a participação cidadã é propícia para realizar uma discussão sobre questões envolvidas substantivamente quando se debatem as concepções de democracia e sociabilidade, principalmente quando essas questões relativas a uma concepção radical de democracia são o ponto de partida para o desenho de políticas públicas. (MUÑOZ, 2004)
1.2       Objetivos Gerais
Coleta e exposição de dados para embasamento da relação entre a garantia de direitos fundamentais e a cidadania.
1.3       Objetivo Específico
· Identificar como a garantia dos direitos fundamentais podem influenciar no desenvolvimento econômico.
· Identificar as principais dificuldades na manutenção dos direitos fundamentais por parte do Estado.
· Expor fatos que evidenciem o crescimento de poderes paralelos perante a ausência do Estado.
· Analisar o atual conceito de Cidadania no cenário nacional.
1.4       Os Componentes
Os componentes desse projeto são dados encontrados em sites especializados e teorias e artigos de autores renomados. 
1.5       Metodologia Utilizada
O presente trabalho é eminentemente descritivo e, através dele, pretendemos discorrer sobre as atividades pedagógicas construídas para enfrentamento do tema “Feminismos e a realidade da mulher no cárcere”. Serviu-nos como norte a metodologia de ensino por modelos ativos de aprendizagem como, por exemplo, a apresentação de relatórios de textos mediante “PechaKucha” (adiante explicado) e entrevistas entre os(as) estudantes.
1.6       O custo e riscos desse projeto
O projeto não haverá riscos ou custos, tendo em vista que é um trabalho teórico de exposição de dados e fatos.
2.         FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Cidadania é um tema presente cada vez mais na atualmente. Por Cidadania entendemos como os direitos e deveres de todos, reconhecimento da dignidade intrínseca do ser, independentemente de qualquer julgamento moral ou de condição racial, étnica, social, econômica, política, sexual, religiosa ou educacional, e sua função e importância dentro de uma sociedade, e por isso, caminha junto com os direitos universais. A palavra cidadania pode ter diversos usos. Os gregos que a utilizavam como o direito coletivo, em que tem relação com a nacionalidade, até a visão liberal que acredita em individualização da cidadania dentro das esferas pública e privada.No Brasil, o termo cidadania ganhou notoriedade a partir do fim da ditadura militar, como observa Jose Murilo de Carvalho (2002, p.7), ao descrever que:
O esforço de reconstrução, melhor dito, de construção da democracia no Brasil ganhou ímpeto após o fim da ditadura militar, em 1985. Uma das marcas desse esforço é a voga que assumiu a palavra cidadania. Políticos, jornalistas, intelectuais, líderes sindicais, dirigentes de associações, simples cidadãos, todos a adotaram. A cidadania, literalmente, caiu na boca do povo. Mais ainda, ela substituiu o próprio povo na retórica política. Não se diz mais "o povo quer isto ou aquilo", diz-se "a cidadania quer". Cidadania virou gente. No auge do entusiasmo cívico, chamamos a Constituição de 1988 de Constituição Cidadã.
Roseau (apud Cicília Krohling Peruzzo, 2002, p.03) diz que:
 “A cidadania é vista como um direito coletivo, que favorecendo o desenvolvimento da individualidade, pressupõe a ação política e sua socialização, e tendo como suporte uma legislação que procura levar em conta os princípios de igualdade e de liberdade” e, implica não só em direitos do indivíduo, mas também seus deveres na sociedade. 
Outro conceito de cidadania, desenvolvido por Rousseau, é originada da noção grega de “polis” (cidade), à qual se liga “politikos” (político = ser social). A “polis” integralmente constituída correspondia a uma sociedade politica, na qual a esfera pública ocupava um território mais amplo e participativo nas vidas dos cidadãos e estava situada num plano muito mais elevado de importância ao coletivo, do que os assuntos privados dos indivíduos.[...] A “polis” baseava-se na ação coletiva, portanto, na liberdade coletiva. “A cidadania refletia a integração do indivíduo à coletividade política” (ABRANCHES, 1985, p. 9). 
Assim, ao formar um conceito amplo de cidadania, conclui-se que a cidadania é formada pelos seguintes elementos: 
a) direitos no campo da liberdade individual: liberdade, igualdade, locomoção e justiça; 
b) direitos de participação no exercício do poder político: participação política em todos os níveis: eleições, plebiscitos e órgãos de representação, tais como sindicatos, movimentos e associações; 
c) direitos sociais: direito e igualdade de usufruto de um modo de vida digna, através do acesso ao patrimônio social, ligado ao consumo, ao lazer, a condições e leis do trabalho, à moradia, à educação, à saúde, a aposentadoria etc. 
Um dos principais sinônimos de cidadania é a participação política, e o exercício dela se candidatando a cargos políticos ou através do livre voto em candidatos, esses direitos políticos e também os civis são chamados de direitos de primeira geração. Os direitos sociais, de segunda geração. Ainda, ideais de cidadania e direitos humanos estão inter-relacionados dentro de suas concepções contemporâneas, tendo como ponto de partida a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, onde após o fim da guerra, vários países assinaram. Valério de Oliveira Mazzuoli (2001, p.1) diz que os direitos humanos estão fundados nos pilares da universalidade e indivisibilidade, consagrados pela Declaração universal de 1948 e reiterado pela Segunda Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena, no ano de 1993. O exercício de direitos e deveres é o que torna um indivíduo, um cidadão. Por isso é importante que cada indivíduo seja consciente da sua função na sociedade. 
3. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO – EXECUÇÃO
Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo de seus direitos civis e políticos em uma sociedade. Em um conceito mais amplo, cidadania quer dizer ser cidadão, e consequentemente sujeito de direitos e também deveres no meio em que vive. No Brasil, os direitos e deveres de um cidadão estão publicados na Constituição de 1988. Diante da lei, os indivíduos são iguais e têm as mesmas garantias e obrigações, independentemente de raça, origem, sexo, idade, religião, entre outros. O Estado é responsável por preservar os direitos naturais de todos os membros que compõe a sociedade, que são a liberdade, a vida, a propriedade e diversos outros direitos. A maior expressão da cidadania, sem dúvidas, é a possibilidade de participação na escolha de líderes políticos, bem como também a possibilidade de se candidatar, porém, não apenas de direitos é dotado o cidadão, mas também de deveres, onde o principal deles é a participação da manutenção da preservação do Estado e da paz social através de, respectivamente, a entrega de tributos e o respeito às leis impostas pelo Estado para o bem coletivo.
A cidadania efetiva deve proporcionar ao cidadão a possibilidade de intervenção na direção das ações públicas do Estado. Essa participação pode ocorrer de modo direto ou indireto. A participação cidadã indireta mais comum é a representatividade, que é fornecida a uma pessoa por meio do voto direto. O prefeito, por exemplo, por meio do voto dos cidadãos, ganha o direito de representar a população durante um determinado período. A plenitude de direitos e deveres que constitui o “ser cidadão” tem como objetivo a construção de uma sociedade justa e igualitária. Entretanto, no Brasil e em diversas outras nações, essas garantias individuais, em tempo algum, foram oferecidas, obtidas ou cumpridas integral e simultaneamente. A garantia dos direitos e o cumprimento dos deveres é do Estado, contudo, a sociedade também tem seu papel na cobrança e cumprimento do exercício pleno da cidadania. No entanto, o exercício da cidadania está cada vez mais questionável em uma sociedade em que as diferenças sociais são cada vez maiores e os desafios na manutenção da ordem também. Para se entender a formação da cidadania no Brasil, devemos estudar a história do povo brasileiro, relações, conflitos, e mudanças, econômicas, sociais e principalmente políticas. O desenvolvimento dos direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais no Brasil seguiu um processo diferente do de outros países, sendo assim o brasileiro passa a perder boa parte do processo de cidadania que mesmo após 5 séculos, a cidadania está em construção. 
Se o maior reflexo da cidadania é o exercício da participação política, a cidadania brasileira está em xeque, tendo em vista que a cada eleição o número de eleitores que vão às urnas está cada vez menor, dentre os que se fazem presentes há um número recorde, atualmente de votos nulos e em branco, estando quase na mesma porcentagens dos votos direcionados a políticos. Esse é o reflexo de uma sociedade que está cada vez mais descontente e desacreditada na política e nas velhas raposas que sempre se candidatam, também somam-se ao descontento o fato de a justiça tardar condenações desses políticos, que mesmo envolvidos em diversos escândalos de corrupção, continuam a se candidatar sem restrições e sem sofrer condenações por seus atos. 
	O auto conhecimento do ser como cidadão, difere entre as pessoas, para alguns cidadão é qualquer pessoa, para outros o conceito se aprofunda ainda mais. Esse autoconhecimento reflete também na observância dos direitos do cidadão previstos na constituição, além dos escritos no Art.5, também os direitos sociais do Art.6, que diz: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. No entanto nem sempre o Estado mantém esses direitos para toda a população. Todos esses direitos compõe a identidade do cidadão e a falta deles o conceito de cidadão fica perdido no autoconhecimento. Um indivíduo sem identidade não é um ser participativo dentro da sociedade, e a falta de conhecimento dos direitos e deveres, abre a margem para o esquecimento do Estado, deste e sua consequente marginalização, onde o Estado, por muitas vezes ao invés de dar suporte a este para que se torne produtivo, acaba que por fim, usando medidas drásticas que o tornarão ainda mais insociável. 
Com o passar das décadas as diferenças sociais foram se contraindoquando falamos de municípios e capitais, e cada vez mais cidades estão se tornando metropolitanas e industrializadas, se tornando grandes centros comerciais e principalmente alvo de políticos. Quanto maior a cidade é, maior é a notoriedade das diferenças sociais internas, onde separa-se a população por bairros de diferentes classes, os de classes mais altas e medianas acabam se estruturando de forma organizada e concentrando maiores riquezas, ao passo que aqueles de classes menores acabam sofrendo com ausência do Estado, que por sua vez, da margem, diante essa ausência, ao surgimento de poderes paralelos, que acabam controlando essas comunidades e dificultando ainda mais o acesso do Estado a elas e o acesso delas ao Estado. Escolas são fechadas, postos de saúde são fechados, sem saneamento básico, sem água potável, energia, etc. O Estado usa a única ferramenta que tem para conter os níveis de violência que é seu poder de polícia, que devido as suas ações são vistos como ferramenta opressora do Estado para com a população local. Então, sem o acesso aos direitos básicos, como cobrar ao indivíduo seus deveres? Como obrigar a cumpri-los sem oferecer se quer o básico a essas pessoas. Sem identidade cidadã resta somente a marginalidade. 
4. PROPOSTA DE TRABALHO
O Projeto Direitos Fundamentais como ferramenta para manutenção da Cidadania deve ser executado juntamente com o Estado e Comunidade para sua melhor eficácia, tendo o apoio de ambos, em seu âmbito municipal. Por meio desse projeto deva-se garantir os direitos básicos das comunidades componentes do município. 
Todo cidadão tem o direito a garantia dos seus direitos sociais, e a principal medida a ser tomada para isso é difusão dessas informações, para que a população passe a cobrar integralmente e coletivamente por seus direitos. O projeto iniciará por palestras comunitárias em escolas, começando por desenvolver o conceito de cidadania para crianças e jovens, e também posteriormente para os responsáveis destes, através de reuniões que poderão ser feitas nas próprias escolas ou sindicatos locais. Dentro das palestras, além do espaço dado ao palestrante, também, para somar o conhecimento será essencial os depoimentos dos componentes daquelas comunidades, que poderão ser compartilhados por todos, expressando suas dificuldades, violações sofridas, e suas ideias para possíveis soluções para os problemas individuais e coletivos.
Durante as reuniões é interessante não apenas difundir o conhecimento sobre cidadania e direitos constitucionais, mas também a forma correta de buscar pela efetivação desses direitos. Também seria interessante a representatividade do Estado durante as reuniões, para que dessa forma estes fiquem cientes dos problemas enfrentados diariamente pela população, e assim as dificuldades de efetivação dos direitos sociais seja cada vez menor. 
5. CONCLUSÃO
Por tanto, apesar dos conceitos diversos do cidadão, em suma é uma construção histórica dotada de direitos e deveres, e a soma desses resulta na identidade do ser como cidadão. A maior dificuldade de implantação desse projeto é sua recepção por parte da comunidade que por gerações vem sendo marginalizada pelo próprio Estado, aquele que deveria manter e garantir seus direitos, desta forma, em primeiro lugar o maior desafio será mudar a concepção que as pessoas tem do Estado, demonstrando que o Estado é o próprio resultado do exercício da cidadania das pessoas e diante disso tem por obrigação ao acolhimento de todas as pessoas. 
As vantagens da metodologia de aplicação do projeto, as palestras, são um maior número de pessoas alcançadas e a aproximação do projeto a essas pessoas, bem como a sua participação democrática nos debates, no entanto a maior desvantagem dessa metodologia será atrair essas pessoas ao projeto e mostrar o quanto produtivo isso será em suas vidas. 
AUTOAVALIAÇÃO
Escrever sobre cidadania foi altamente satisfatório, ao passo que pelo vasto significado de cidadão, todo conhecimento adquirido sobre o assunto é um complemento para uma identidade pessoal civil que está em constante aprimoramento. 
QUESTIONÁRIO DE AUTOA AVALIAÇÃO DO(A) ESTUDANTE
Assinale o seu grau de concordância com as afirmativas abaixo em relação ao estágio que você fez, sendo:
1- Discordo totalmente
2- Discordo
3- Concordo
4- Concordo totalmente
	
	1
	2
	3
	4
	1- Fui capaz de pôr em prática os conhecimentos adquiridos na Universidade.
	
	
	
	x
	2- Alcancei os objetivos que me foram propostos. 
	
	
	
	X
	3- Desenvolvi novas habilidades profissionais relacionadas a minha área de formação.
	
	
	
	X
	4- Adquiri conhecimentos técnicos relacionados a minha área de formação.
	
	
	
	X
	5- Desenvolvi uma rede de relacionamentos profissionais que provavelmente me serão úteis no futuro.
	
	
	
	X
	6- Colaborei na resolução de problemas. 
	
	
	
	X
	7- Desenvolvi habilidades de comunicação escrita.
	
	
	
	X
	8- O projeto integrador Diagnóstico organizacional Jurídico me ajudou a definir meus objetivos profissionais.
	
	
	
	X
Numa escala de 0 a 10, com que nota você avaliaria essa disciplina que fez, considerando aprendizagem e desenvolvimento pessoal? ____10___
REFERÊNCIAS
ABRANCHES, Sérgio Henrique. Os despossuídos. Rio Grande do Sul. 1985.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
LAGE, N. Sociedade de direitos, deveres não existem. Revista Construir Notícias, 55 ed, Editora Construir, 2010.
MUÑOZ, C. Pedagogia da vida cotidiana e participação cidadã, São Paulo: Cortez, 2004.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Direitos humanos, cidadania e educação: uma nova concepção introduzida pela Constituição Federal de 1988. 2001. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/2074/direitos-humanos-cidadania-eeducacao, acesso em 27/04/2013.

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