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MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS 3

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Aula 1Mercado à Vista (Renda Fixa e Variável)
No âmbito do Mercado de Capitais, o chamado Mercado à Vista se caracteriza pela aquisição do ativo e imediata liquidação financeira, respeitando apenas prazos de troca de arquivos e envio dos valores e do próprio ativo. Neste contexto, são negociados ativos como as ações, os depositary receipts, os bônus de subscrição, as debêntures e as notas promissórias.
A letras financeiras e as units são ativos mais recentes:
LETRAS FINANCEIRAS 
Ativo de emissão privativo das instituições financeiras e similares às debêntures, títulos proibidos de serem emitidos pelos bancos. 
UNITS 
Outro ativo negociado nos pregões das bolsas, as units, são, na verdade, uma combinação de ativos, isto é, duas ou mais ações de classes diferentes que são negociadas em conjunto. 
Renda Fixa
A emissão de títulos de renda fixa, ou de dívida, como também são conhecidos, se mostra importante pelo fato de que, ao abordar o mesmo tipo de investidor de renda variável, neste caso com a possibilidade de assumir a condição de poupador, ou de maneira generalizada, aplicador de recursos, as empresa emissoras, quando já possuem ações negociadas em bolsas, se valem de análises da empresa por parte de profissionais especializados, que podem emitir pareceres para aquisição dos títul os de renda variável da empresa, mas estes em parte podem servir como uma indicação de compra também de dívida.
Cabe ressaltar que, nesse processo, ao ter o risco retido pelo comprador do título, e não por um banco, intermediário financeiro retentor de risco, o custo da operação tende a ser menor.
A renda fixa hoje representa, segundo alguns analistas de mercado, uma captação de recursos que pode chegar a até oito vezes o volume captado através da colocação de ações no mercado. 
Renda Variável
A base de emissões de renda variável são as ações, a partir das quais outros ativos podem ser negociados, tais como os depositary receipts.
A emissão de ações demanda processos formais junto aos órgãos reguladores e, posteriormente à emissão primária, a empresa passa a se submeter a uma série de procedimentos diferenciados de prestação de contas e informações a investidores e ao mercado. No Brasil, estão autorizadas a emitir ações, debêntures e notas promissórias as chamadas Sociedades Anônimas.
Oferta Pública
O conceito de oferta pública pode ser mais amplo e rígido do que imaginamos.
Amplo pois envolve qualquer oferta de ativo que tenha característica mobiliária, ou seja, cuja aquisição seja de um direito de participação em uma ativo e não necessariamente a posse do ativo.
Exemplo
Poderíamos enquadrar nestes casos a venda de participação em negócios que envolvem animais no pasto, como bois e avestruzes, partes de unidades residenciais ou de hotelaria e, principalmente, títulos de dívida ou de renda variável, tais como debêntures, letras financeiras, notas promissórias, ações e units.
A rigidez na classificação de oferta pública ou não envolve também o conceito de oferta privada. Uma oferta privada ocorre quando a venda é feita para poucos investidores ou poupadores através de convites restritos e sem divulgação pública. Em casos opostos, ou seja, quando o esforço de venda envolve a divulgação da oportunidade de negócio através de corretores, meios de comunicação e mesmo listas de clientes ou possíveis clientes, fica caracterizado que a oferta foi dirigida ao público em geral.
Caracterizada uma oferta pública de valores mobiliários, esta fica sujeita a uma série de procedimentos ditados no Brasil pela CVM e em outros países por autoridades mobiliárias competentes. Desta forma, também o processo será fiscalizado pelas mencionadas autoridades.
O controle sobre as ofertas públicas tem como objetivo garantir que a aquisição dos valores mobiliários seja feita com o devido e suficiente grau de informação, pela categoria de investidor que se adeque ao nível de risco da aplicação financeira e, por fim, que o processo siga com total equidade entre os adquirentes, isto é, que todos possuam a mesma oportunidade de compra a preços iguais.
IPO (Initial Public Offering)
A denominação IPO, originada na língua inglesa, significa "Oferta Pública Inicial" e corresponde ao mecanismo por meio do qual uma sociedade anônima abre o seu capital e passa a ser listada na Bolsa de Valores.
Tais ofertas podem ser primárias, secundárias ou simultaneamente primárias e secundárias, dados que seu aspecto mais importante é o de estar oferecendo ao público ações nunca negociadas em bolsas de valores, de uma empresa também ainda não negociada.
Desta forma, uma sociedade anônima de capital fechado, até então com número limitado de acionistas e sem ativos negociados em Bolsas de Valores, pode reaizar uma oferta pública inicial, que pode ser de ações, units ou certificados de depósitos de ações, passando então à condição de companhia de capital aberto com diversos acionistas que negociam os ativos desta empresa na bolsa.
A Instituição Financeira que coordena uma oferta pública de ações, seja ela primária ou secundária, pode assumir, no processo de colocação, formas diferentes de compromisso com a empresa emissora dos títulos, definidos como Underwriting Firme e Best Effort Underwriting, também chamados de oferta firme ou de melhores esforços. 
Processo e Bookbuilding
Veja como se dá a definição do preço de uma ação que está sendo ofertada por meio do procedimento de bookbuilding:
1 A instituição financeira coordenadora da oferta avalia, junto aos investidores, a demanda pelos papéis da oferta, após ter sido determinado um intervalo inicial para o preço de lançamento dos mesmos, baseado na avaliação da empresa e nas condições de mercado. 
2 Em seguida, o coordenador da oferta deve entrar em contato com investidores institucionais e qualificados e verificar se os mesmos estão interessados em participar da oferta, devendo então informar a quantidade pretendida e quanto estão dispostos a pagar por cada papel. 
3 Por fim, a instituição coordenadora tabula as informações por ordem crescente de preço, obtendo qual seria a quantidade acumulada a determinado preço ao atingir o número de papéis que estão sendo ofertados. 
Junto ao resultado do bookbuilding é anunciado o chamado rateio da oferta, procedimento feito no caso em que a demanda supera a quantidade de ações ofertadas. Quando é necessário realizar o rateio das ações distribuídas, o valor que o investidor reserva na oferta pode não ser atendido integralmente, ou seja, ele pode adquirir uma quantidade menor de títulos do que desejava.
O Prospecto
O prospecto é obrigatório em todo processo de IPO e consiste no documento que contém todas as informações necessárias para que analista, investidores e gestores possam avaliar os termos da oferta, os números financeiros e operacionais da empresa e os fatores de risco da mesma. 
Esse documento também informa:
	o número de ações que serão distribuídas;
	se a oferta é primária ou secundária;
	qual o intervalo de preço que o coordenador da oferta estima;
	os procedimentos do bookbuilding;
	os critérios de rateio.
Follow On
Chamamos de follow on as ofertas subsequentes de títulos, em especial ações, de empresas já listas em Bolsas de Valores.
Muitas vezes, porém, um follow on é chamado erroneamente pelo mercado como IPO, em alguns casos pelo intervalo de tempo em que ocorreu a última oferta pública de ações da empresa, pela baixa liquidez atual dos papéis desta emissora ou ainda pelo grande volume que a oferta envolverá.
OPA (Ofertas Públicas de Aquisição de Ações)
Trata-se do procedimento por meio do qual aquele que pretenda, ou esteja obrigado, a adquirir quantidade substancial de ações de emissão de determinada companhia vem manifestar seu compromisso, por determinado prazo, de adquirir um bloco de ações ao preço e segundo as cláusulas e condições previamente estabelecidas.
A regulamentação da OPA tem por objetivo assegurar o tratamento igualitário entre os acionistas da companhia-objeto, assim como garantir-lhes o acesso a todas as informações necessárias à decisãosobre a aceitação ou não da oferta.
As OPAs podem ser assim classificadas:
(i) OPA Obrigatórias - OPA por alienação de controle de companhia aberta; - OPA para cancelamento de registro de companhia aberta; - OPA por aumento de participação do acionista controlador.
(ii) OPA Voluntária - OPA para aquisição de controle de companhia aberta.
Em ter os procedimentos gerais e obrigatórios para a realização de uma OPA, destacamos:
	Contratação de instituição financeira intermediária que atua como garantidora da OPA.
	Elaboração de laudo de avaliação da companhia objeto (apenas nas OPAs formuladas pela própria companhia, pelo controlador ou pessoa a ele vinculada).
	Registro na CVM (somente nas OPAs obrigatórias e nas voluntárias que envolverem permuta por outros valores mobiliários).
	Publicação do instrumento da OPA, contendo todas as características da oferta, bem como informações sobre a companhia objeto e sobre o ofertante.
	Abertura de prazo para habilitação dos acionistas interessados.
	Realização do leilão em bolsa de valores.
Oferta Primária
Em uma oferta primária, como, por exemplo, de ações, ocorre a emissão de novos títulos, ou seja, a base acionária da empresa emissora se eleva e os recursos obtidos na oferta passam ao caixa da corporação e, por conseguinte, elevam o seu capital social e patrimônio líquido.
Tais recursos, por serem direcionados à empresa, caracterizam uma relação entre o investidor e a mesma.
Uma vertente de analistas considera a oferta primária como mais legítima, pois pressupõem o investimento para ampliação dos negócios e passagem da capacidade produtiva, tecnológica e comercial a um novo patamar e às mãos de novos sócios.
Oferta Secundária
Quando a oferta é secundária, não ocorre a emissão de novas ações, mas apenas a venda de ações que estão em posse dos acionistas atuais da empresa, ou mesmo em tesouraria, para novos acionistas.
Deste modo, os recursos obtidos pela oferta não são necessariamente direcionados para o capital social da empresa, e sim para os acionistas vendedores. Neste caso, o montante total de ações que constitui o capital social da empresa continua o mesmo.
Os analistas de mercado que consideram esta oferta mais interessante tomam esta posição a partir da premissa que se está vendendo uma parte de um negócio já instalado e cuja projeção de resultados pode ser melhor elaborada, o que parece indiscutível.
Cabe aqui ressaltar que, ao se analisar alguns prospectos de abertura de capital de empresas com simultânea oferta pública de ações, encontram-se ofertas primárias e secundárias, porém, é interessante verificar se a oferta secundária se refere ao montante de ações que foi alvo do chamado kick-off. Neste caso, tal capital, representado pelas ações em oferta secundária, é recuperado para quitar a dívida de curto prazo com os bancos credores.
Há correntes de analistas que, por sua vez, consideram o processo envolvendo kick-off interessante, pois cria na empresa um laboratório de crescimento, que revela a capacidade do mercado em absorver sua evolução e das suas estruturas se expandirem com eficiência e suficientes ganhos de escala.
Mercado Primário
Denominamos como mercado primário a aquisição de um título de renda fixa ou variável junto ao seu emissor, seja ele uma empresa, governo ou instituição financeira e o título, de renda fixa ou variável.
Em tal transação, o recurso tem como destino o caixa do emissor nas formas de:
Dívida ou capital de terceiros
Sendo incorporado em sua estrutura passiva. 
Capital social
Elevando seu patrimônio líquido. 
Mercado Secundário
No mercado secundário, ocorre a negociação de títulos entre investidores ou poupadores, títulos esses que foram adquiridos no mercado primário junto aos seus emissores e que agora trocam de mãos, podendo eles serem perpétuos, como as ações, ou com vencimentos, caso da maioria dos títulos de dívida.
Os negócios realizados no mercado secundário não canalizam recursos para os agentes emissores, porém significam para o papel e para a empresa um aspecto de liquidez, muito importante na precificação de um título.
Outro aspecto importante do mercado secundário é a sua função de precificar os papéis nele negociados, o que se faz importante em momentos de novas emissões primárias, mas que também as pode penalizar, mas sempre refletindo de maneira mais clara as expectativas do mercado em relação ao emissor e sua política de relacionamento com poupadores e investidores.
Relações com Investidores
Segundo o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), podemos definir Relações com Investidores como o conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de Contabilidade, Planejamento, Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de estabelecer uma ligação entre a administração da empresa, os acionistas (e seus representantes) e os demais agentes que atuam no mercado de capitais e que integram a comunidade financeira nacional ou internacional.
São considerados clientes ou usuários da área de RI os analistas, gestores de fundos e pessoas físicas que buscam alternativas de investimentos, de uma maneira geral, denominados investidores.
A evolução das áreas de Relações com Investidores nas empresas de capital aberto tem se originado da crescente necessidade da busca por alternativas de financiamento junto ao mercado de capitais.
No Brasil, podemos identificar a atuação de profissionais de relações com o mercado a partir das décadas de 1970 e 1980, contudo, muitas vezes ainda de modo complemen-tar às outras atividades primárias exercidas por estes executivos.
Por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), desde sua criação, em 1976, existe a uma obrigatoriedade de manutenção de uma Diretoria de Relações com o Mercado (DRM), atualmente denominada Diretoria de Relações com Investidores, em todas as empresas de capital aberto.
O Mercado de Capitais tem como característica própria o fato de os recursos serem captados pelas empresas junto a investidores de forma direta, com retenção do risco por ele. Dessa forma, a intermediação financeira não ocorre na forma de operação de crédito, mas consiste apenas em atividade de corretagem, sem retenção de risco de default ou inadimplência.
Indique a modalidade de título de renda fixa, operado no Mercado de Capitais, cuja emissão é privativa de instituições financeiras:
resposta : Letra Financeira. 
Aula 2Mercado de Derivativos e Futuros
O mercado de derivativos serve aos demais mercados financeiros e alguns não financeiros como opção de alavancagem de operações ou proteção contra oscilações de preços, índices e taxas. Desta forma, cabe ressaltar que, uma vez que não se negocia o ativo e sim diretos sobre os mesmos ou oscilações sobre suas cotações, a essência dos derivativos se volta para os mercados futuros.
Algumas operações são então usuais se utilizando dos mercados a termo, de opções e de futuros.
Mercado a Termo
O mercado a termo caracteriza-se como o sendo menos padronizado dos futuros, característica essa que não permite que a maioria de suas operações seja negociada de uma forma secundária, o que é corroborado pelo fato das pactuações serem feitas por contrato e adquirirem um formato muito próximo a uma operação de crédito, na qual as partes são avaliadas e, a partir daí, são determinadas taxas e condições do negócio.
A compra e venda de ações a termo tende a ser mais padronizada, porém também não oferece a possibilidade de que uma operação contratada seja passada a terceiros, devendo a mesma ser liquidada antecipadamente ou carregada até o seu vencimento.
Alavancagem com Termo para Ações
No mercado acionário, é comum que investidores se utilizem de operações a termo para adquirir um número superior de ações a que teriam capacidade financeira de operar no mercado à vista.
A alavancagem pelo termo se dá pela possibilidade de o investidor arcar com algo em torno de 30% do valor do ativo, podendo esta necessidade ser coberta com dinheiro ou outros ativos, o que permite ao mesmoefetuar compras acima da sua disponibilidade financeira, buscando o mesmo receber, ao final da operação, os resultados da mesma, e nunca o ativo em definitivo. Veja como ocorre essa operação detalhadamente:
Ao adquirir uma ação à vista, a liquidação financeira deve ocorrer em D+3, ou seja, três dias úteis após a compra ser realizada. 
Porém, ao se utilizar do termo, o investidor pode postergar este pagamento para prazos como 30, 60, 90 ou mais dias, mediante o pagamento de uma taxa de juros sobre o financeiro da compra. 
Além dos juros, pagos ao final do período, deve ser depositada uma margem inicial, calculada a partir do risco apurado sobre o ativo adquirido. Tal margem pode ser coberta com dinheiro em espécie, mas também pelo depósito de outros ativos em custódia, tais como títulos de renda fixa e variável. 
No caso de a cobertura ser feita com ações, estas não podem ser a mesma objeto do termo ( Ex.: PETR PN garantindo PETR PN). Cabe ressaltar que as ações depositadas sofrem um deságio similar ao das que estão sendo cobertas, de acordo com seu respectivo nível de risco. 
Adquiridas as ações e coberta a margem inicial, o comprador é titular dos ativos, que aparecem em sua custódia com a indicação de termo, um “T” na sigla do ativo. 
Porém, como possui um débito em data futura, o titular deve depositar diariamente ajustes de margens quando o ativo sofrer desvalorização, sendo esse um dos principais riscos da operação, mitigado pelas Bolsas por essa prática. 
No vencimento do termo, o investidor, que não pretende ficar com os ativos, deve vende-los no mercado à vista e com estes recursos liquidar a operação a termo, ficando de posse da diferença entre as cotações, na forma de lucro, ou arcando com prejuízo. 
Por fim, os recursos ou ativos depositados como margens e ajustes são devolvidos ou liberados. 
Caixa com Termo para Ações
Pela sua característica de crédito, um investidor pode se valer de uma operação a termo com ações para levantar recursos temporários utilizando sua carteira de ações, sem, contudo, correr riscos de se desfazer da mesma, na totalidade ou em parte, e não poder recomprá-la mais à frente em igual quantidade, ou ainda, deixa de receber proventos pagos no período em questão.
A mecânica da operação se faz possível se a taxa do termo for compatível com as taxas de juros de operações de crédito disponíveis ao investidor, caso este possua as linhas desejadas. Desta forma, a primeira decisão recai sobre o custo da operação.
Quando o custo se mostra compatível com as suas necessidades, cabe ao investidor vender suas ações à vista e contratar, em igual quantidade, uma operação a termo pelo prazo desejado. No vencimento da operação, será efetuada a liquidação financeira e o ativo retornará em definitivo para a carteira do investidor em questão.
Quanto aos proventos, cabe ressaltar que, ao adquirir uma ação através de termo, estes serão pagos normalmente, mesmo que não tenha ocorrido ainda a liquidação física.
A operação apresentada dá ao investidor a segurança de poder levantar recursos a partir de sua carteira de ações, mitigando riscos de alta, porém, em casos de baixas nas cotações, não há possibilidade de não se liquidar financeiramente a operação, ou o fazer por um valor mais baixo.
O Financiador do Termo
Na ponta oposta da compra a termo está a venda a termo, cujo atrativo vem a ser a taxa de juros cobrada na operação, ou seja, o financiador do termo na verdade empresta dinheiro a terceiros para a compra da ação, tendo como garantia, até a liquidação financeira, a própria ação e os depósitos efetuados a título de margem.
Cabe ressaltar que em caso de inadimplemento nas chamadas de margem ao comprador, o termo pode ser liquidado antecipadamente, preservando o risco do vendedor até o limite das margens depositadas anteriormente e do valor de venda dom ativo.
Mercado de Opções
A Opção é um instrumento que dá a seu comprador, chamado de titular, um direito futuro, mas não uma obrigação e ao seu vendedor, este denominado lançador, uma obrigação futura, caso solicitado pelo titular da opção.
Na prática, é o direito de uma parte comprar ou vender à outra parte, em ou até determinada data, uma quantidade do título objeto a um preço preestabelecido. Neste mercado não se negocia o produto, que pode seu um título ou um ativo, mas sim os direitos sobre ele.
Existem dois tipos de opção:
Opções de Compra, conhecidas em inglês como “Calls" 
Opções de Venda, estas denominada na língua inglesa como “Put” 
O exercício da opção significa que o titular exerce seu direito, segundo regras, e tendo como parâmetro o chamado vencimento da opção. No caso de opções do tipo Americana, o exercício pode ocorrer até a data de vencimento, enquanto que opções europeias têm por regra permitir que sejam exercidas apenas na data do vencimento.
Alavancagem com Opções para Ações
As operações com opções de compra permitem uma alavancagem financeira na operação com ações através da simples compra da opção, isto porque, como a opção representa um direito de aquisição do ativo em uma data futura, o titular de um determinado número de opções de compra pode adquirir, até a data de vencimento, igual quantidade de ações, através do que chamamos de exercício.
A mecânica desta operação consiste na compra da opção, caso o investidor opere entendendo que a tendência do mercado é de alta, e no seu vencimento, caso 
a cotação do ativo-objeto seja superior ao preço de exercício da opção, a mesma é exercida e, de posse do ativo, este pode ser vendido no mercado, ficando o investidor com o lucro da operação apenas, uma vez que não é sua intenção a compra do ativo de forma definitiva. 
Exemplo
Tomemos como exemplo a ação preferencial da Petrobras, cotada a R$ 12,00 em 15/07/2015 e sua call PETRI12, com vencimento em 21/09/2015 e preço de exercício igual, também a R$ 12,00, a qual estava cotada na mesma data a R$ 1,11.
Verificamos que, para cada ação, o investidor poderia adquirir aproximadamente dez opções, o que, em tese, multiplica seu resultado também por dez, se positivo, e limita as perdas, que podem ser integrais, ao valor pago pela opção.
Desta forma, se o ativo estiver cotado a valor superior a R$ 12,00 no vencimento da opção PETRI12, o investidor exercerá seu direito de compra, o que não necessariamente significaria lucro na operação, dado que havia pago R$ 1,11 pela call.
Desconsiderando custos de corretagem, a operação teria retorno positivo para valores do ativo-objeto, no mercado à vista, acima de R$ 13,11, quando então as ações PETR4 adquiridas por R$ 12,00 seriam então vendidas pelo preço em questão.
O gráfico abaixo nos proporciona uma visão simplificada da operação, simulando um fechamento de PETR4 entre R$ 8,00 e R$ 16,00 no dia 21/09/15.
Compra de CALL
Por fim, cabe ressaltar que tal operação pode implicar na perda integral do investimento, pois as opções só possuem valor até o seu vencimento. Também a posição oposta na operação, a de lançador a descoberto de opção de compra, se mostra arriscada, pois este tem seu ganho limitado ao prêmio e perdas infinitas.
Caixa com Opções para Ações
Assim como no termo, as opções de compra podem ser usadas por um investidor que possua ações em carteia e não tenha a intenção de se desfazer das mesmas, nem perder a oportunidade de receber eventuais proventos que sejam distribuídos.
Desta forma, o investidor pode vender sua posição no mercado à vista e comprar uma opção com vencimento em prazo que considere confortável para recompor sua carteira. Ao longo deste período, ele mitiga riscos de elevação de preço e, caso haja distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio, estes valores são abatidos no preço de exercício da opção.
No vencimento da opção, para recompor sua carteira, o investidor exercerá a opção, caso seu preço seu inferior ao praticado no mercado, ou irá ao próprio mercado, caso nele possa adquirir os ativos a preço inferior que o do exercício.
Esta estratégia também funciona para proteger um investidor que esteja projetando uma baixa nos preços do seu ativoe decido pela venda do mesmo para futura recompra, ou ainda para uma operação de venda a descoberto do ativo, tendo este sido alugado, sendo que neste último caso, ao final do período ocorrerá a compra da ação apenas para “zerar” a posição do investidor.
Proteção da Carteira com Opções de Venda
Podemos verificar que, no Brasil, o número de negócios com opções de venda, as chamadas puts, são muito reduzidos. Desta forma, diante da baixa liquidez destas opções, o que vamos demonstrar aqui se torna mais teórico do que prático, porém, como se trata de uma clássica estratégia de proteção no mercado acionário, iremos em frente com a demonstração.
Tal estratégia pode ser feita também com a compra do ativo e a intenção de se desfazer do mesmo ao final do período, com respectiva proteção para baixas, ante ao custo do prêmio da opção de venda.
No gráfico abaixo, demonstramos a última estratégia com igual preço de Put e Call, R$ 1,11, a qual apresenta resultados idênticos a uma compra de Call, sendo que, desta forma, ela faz pouco sentido para um investidor que não possua o ativo-objeto na carteira, pois certamente teria maiores custos de corretagem, sendo ainda uma operação mais complexa.
Compra à Vista e Compra de PUT
Compra de Volatilidade
Ainda considerando a possibilidade de compra de Puts em um mercado, iremos apresentar as operações de compra e venda de volatilidade.
Comprar volatilidade significa que o investidor tem a expectativa de fortes variações do preço da ação, entendendo que esta pode ficar mais cara ou mais barata, dada as condições instáveis do mercado em geral ou do seu, em específico.
Desta forma, a mecânica da estratégia consiste na compra de uma opção de compra e outra de venda, com iguais preços de exercício.
Veja o que ocorre se:
	 
 O ativo d 
   
O investidor incorre em prejuízo limitado ao dispêndio no pagamento dos prêmios. 
Permite que o titular da opção de venda a exerça, vendendo ao preço de exercício o ativo que pôde comprar mais barato nos pregões. 
Este pode ser adquirido através do exercício da opção e vendido nos pregões. 
Tanto em caso de desvalorização quanto de valoração do ativo, o investidor, titular das opções de compra e venda, terá resultados positivos, como pode ser demonstrado no gráfico abaixo.
Compra de Volatilidade
Tanto em caso de desvalorização quanto de valoração do ativo, o investidor, titular das opções de compra e venda, terá resultados positivos, como pode ser demonstrado no gráfico abaixo.
Compra de Volatilidade
Venda de Volatilidade
A ponta contrária à compra de volatilidade, é a venda de volatilidade, que consiste em se lançar opções de compra e de venda com mesmo preço de exercício e vencimento, caso este investidor entenda que o preço do ativo-objeto deve sofre uma oscilação inferior à soma dos prêmios que serão recebidos.
Desta forma, o lucro deste investidor está limitado aos prêmios recebidos e seu risco: no caso de um mercado de alta, é, em tese, infinito, sendo, porém, limitado no mercado em baixa.
Trata-se de uma operação arriscada e que demandará depósitos de margem e cujos resultados podem ser melhor visualizados no gráfico abaixo.
 Atividades 
Por meio dos mercados futuros e de derivativos, os investidores podem não apenas operar baseados em expectativas, mas também alavancar suas posições.
À modalidade de operação que permite que seu titular realize a compra de uma ação em uma determinada data e a um preço previamente pactuado dá-se o nome de:
resposta : Compra de Opção de Compra. 
Aula 3Ambientes e mecânicas de negociação
A compra e venda de valores mobiliários deve ser efetuada através de instituições financeira, as quais, dependendo de sua natureza, estão habilitadas a operar nos diversos mercados, tais como o monetário, de câmbio, derivativos e títulos e valores mobiliários.
Da mesma forma, os profissionais que participam dos processos de análise, intermediação e gestão também devem ser devidamente credenciados.
Agentes dos diversos mercados
No mercado monetário brasileiro, atuam bancos estatais e privados, nacionais e estrangeiros, assim como o Banco Central do Brasil, que no caso dos títulos públicos, é o responsável pela negociação dos papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, cuja finalidade, além do financiamento da dívida pública brasileira, é também a aplicação da política monetária, em apoio às políticas econômicas vigentes.
Quanto aos títulos provados, estes têm nos bancos sua maior movimentação, seja de emissão própria ou de dívida de terceiros, com ou sem retenção de risco. É desta forma que os bancos operam também o mercado de crédito, através de funding para empréstimos e financiamentos, ou simplesmente colocando os títulos no mercado, papel também desempenhado por corretoras e distribuidoras de valores.
câmbio
A atuação no mercado de câmbio depende de autorização do Banco Central, o qual também possui mesas de operação voltadas para a operação c om moedas. Tal autorização, no caso dos bancos, não consiste em uma carteira, como muitas vezes, erroneamente, é mencionado. Além de bancos autorizados, temos as corretoras de câmbio.
O mercado de bolsa se mostra mais restrito, com operações concentradas em corretoras e, mais recentemente, distribuidoras de valores, as quais podem ser independentes ou ligadas a conglomerados financeiros. Porém, no casso dos bancos de qualquer espécie, esta também não se constitui em uma carteira, mas em uma instituição financeira em separado.
No Brasil, observamos, nos últimos anos, um processo acelerado de concentração de corretagem de bolsa em corretoras ligadas a grandes grupos, assim como a entrada de players estrangeiros. Tais processos foram muitas vezes viabilizados através da aquisição de instituições independentes autorizadas a atuar neste mercado.
De forma semelhante ao mercado acionário, o mercado de derivativos e futuros também tem como canal de negociação as corretoras de valores e mercadorias, hoje em um processo unificado, dado que após os processos de desmutualização da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), as mesmas se fundiram, dando origem à chamda BM&FBovespa.
Desmutualização das Bolsas de Valores Brasileiras
Inicialmente as Bolsas de Valores brasileiras eram empresas sem fins lucrativos em cuja operação se permitiam apenas aos detentores de seus títulos patrimoniais. A atuação neste mercado dependia da compra de títulos, os quais era em número limitado e não mais eram emitidos ou criados, ou seja, para entrar, em tese, alguém deveria sair. 
A ideia de uma Bolsa atuante como empresa, possibilitando a atuação de novos players, desde que fossem devidamente registrados, surgiu no início do século XXI no Brasil.
Por esse caminho, os antigos detentores de títulos patrimoniais os converteriam em participação acionária, podendo optar por manter essas ações e p articipar do negócio ou simplesmente se desfazer das mesmas, e continuar intermediando negócios, dado que já seriam considerados como autorizados ou credenciados.
A partir daí os dois processos de desmutualização das maiores Bolsas de Valores brasileiras, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), podem ser vendidos como um marco no mercado de capitais brasileiro. Tal processo pode ser melhor entendido se subdividido em três etapas, a saber:
(i) Inicialmente, deixou de ser necessária a detenção de títulos patrimoniais das mencionadas bolsas para atuar em seus ambientes de negociação, tal regra não vigorou de imediato;
(ii) Os títulos patrimoniais foram convertidos em participações societárias nas recém-criadas empresas, oriundas das estruturas mutualizadas da Bovespa e BM&F;
(iii) Tais empresas se constituíram em sociedades anônimas de capital aberto e realizam IPOs (initial public offering em inglês) na Bovespa.
As então Bovespa Holding e BM&F aderiram de imediato ao Novo Mercado e, para tal, seus acionistas se comprometeram a vender pelo menos 25% de suas posições acionárias, com intuito de viabilizar, de imediato, o free float mínimoexigido para o ingresso neste segmento diferenciado de mercado.
Em maio de 2008 ocorreu a fusão entre Bovespa Holding e BM&F, passando a primeira a subsidiária integral da nova empresa e a segunda deixando de existir após um processo de incorporação. O mercado assistia então à criação da BM&F Bovespa S.A..
A nova Bolsa de Valores, tornava-se naquele momento a terceira maior do mundo e a segunda maior das Américas, contando com três pregões, Banco de Liquidação (Banco BM&F) e Custódia própria.
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Um importante participante do Mercado Financeiro Brasileiro é o Fundo Garantidor de Crédito, que atende pela sigla FGC e foi constituído através da Resolução 2.211, de 16.11.1995, na forma de associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado.
A criação do mesmo tem origem na Resolução 2.197, de 31.08.1995, do Conselho Monetário Nacional, que autorizou a constituição de uma entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras.
Na prática, o FGC é um grande impulsionador da captação de recursos por parte de instituições financeiras de variado porte, através de títulos privados. Cabe ressaltar que as garantias são individuais e controladas por CPF do titular ou dos titulares, em caso de contas conjuntas, sendo a garantia, atualmente fixada ao limite de R$ 250 mil ou a totalidade do saldo, considerada por cada instituição financeira e respectiva conta corrente, de forma independente do seu porte, origem ou controle.
Exemplo
A cobertura ocorre a partir de uma mecânica que vamos exemplificar a seguir.
	Tomemos como primeiro exemplo o investidor A, que possuía um saldo de R$ 320 mil em CDB do Banco XYZ, recentemente liquidado. Este investidor receberá R$ 250 mil do FGC.
	O investidor B, por sua vez, possuía um CDB no valor de R$ 200 mil, também no Banco XYZ, neste caso, receberá R$ 200 mil.
	Em seguida, houve também a liquidação do Banco BBB, no qual o mesmo investidor B possuía um uma LCA no valor de R$ 500 mil. Neste caso, o investidor, recebe, pelo evento deste banco, o montante de R$ 250 mil.
	Para o casal de investidores C e D o cálculo se mostra diferenciado, uma vez que optaram por contas conjuntas. No Banco XYZ, haviam adquirido um CDB no valor de R$ 200 mil, e por este receberam R$ 100 mil cada um, enquanto no anco BBB, a poupança se concentrava em uma LCI, cujo valor era de R$ 600 mil e, apesar deste montante, suas indenizações se limitaram a R$ 125 mil para cada um, ou seja, ½ do limite por conta corrente de R$ 250 mil.
Profissionais que atuam no Mercado Financeiro
Como mencionado anteriormente, quase totalidade dos processos que acontecem no Mercado Financeiro e de Capitais é desenvolvido por profissionais devidamente certificados e credenciados por entidades como a CMV, APIMEC, ANCOR, ANBIMA e pela própria BM&FBovespa.
Em seguida, trataremos das principais certificações oferecidas e exigidas pelo mercado para profissionais que desejam atuar no Mercado Financeiro.
Análise de Investimentos
APIMEC CNPI
Esta certificação é oferecida pelas Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais, a qual também é a responsável pela fiscalização da atividade, credenciando os profissionais que atuarão emitindo relatórios e recomendações de compra, venda ou retenção de valores mobiliários e verificando a conformidade dos trabalhos divulgados ao público.
logotipo
Existe três possibilidades de certificação:
CNPI : Voltado para analistas fundamentalistas. 
CNPI – T : Dirigido a analistas técnicos e grafistas. 
CNPI- PLENO :Para os profissionais que realizaram provas das duas modalidades. 
Cabe ressaltar que apenas o Analista que possui CNPI e se encontra credenciado na APIMEC pode emitir relatórios de recomendação voltados para o público em geral, atividade esta privativa destes profissionais.
Apenas uma observação deve ser feita, existem duas categorias ou vertentes de atividades dos analistas de valores mobiliários, os considerados sell-side e outro, denominados buy-side:
Aos sell-side cabe emitir pareceres internos em suas instituições, tais como bancos, fundos de previdência e gestores de recursos, tais opiniões ou relatórios são estritamente de uso interno por parte dos gestores próprios e, sendo assim, esta atividade não exige hoje que o profissional possua a certificação CNPI, porém ela se constitui em um forte diferencial para os empregadores. 
Quanto aos analistas denominados buy-side, estes se enquadram nas atividades anteriormente descritas, ou seja, com relatórios divulgados ao público, sendo que geralmente estes profissionais trabalham em consultorias de mercado, bancos e corretoras de valores, onde suas recomendações podem se converter em negócios para a área comercial. 
Comercialização
AMBIMA 
A Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais é responsável pelas certificações CPA-10 e CPA-20, direcionadas a profissionais de bancos e cooperativas de crédito que lidam diretamente com o público.
Enquanto a linha de atendimento de clientes em geral deve possuir o CPA-10, profissionais atuantes em centrais de atendimento, que lidem com investidores qualificados ou que atendam clientes do segmento private e corporate, estes devem possuir a certificação CPA-20.
ANCORD AAI 
Cabe à Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valo res Mobiliários, Câmbio e Mercadorias a certificação dos chamados Agentes Autônomos de Investimento, ou simplesmente AAI, profissionais estes que atuam como propostos de instituições financeiras para a distribuição de valores mobiliários. 
Gestão de Carteiras de Investimentos
Mais uma vez cabe à ANBIMA uma certificação, esta voltada a gestores de carteiras de investimento, os quais, devem ainda obter o registro na CVM para atuarem nesta atividade. 
CVM 
Profissionais de comprovada experiência no Mercado Financeiro e de Capitais podem requerer junto à CVM a autorização apara exercer a atividade profissional de gestor, que uma vez concedida, demanda também o registro do profissional e cada vez mais que este realize a prova do CGA, dado que os processos de auto regulação assim orientam. 
Relações com Investidores
IBRI CPRI1 e CPRI2
Estas talvez sejam uma das mais recentes certificações do Mercado Financeiro e, a cargo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, são voltadas a profissionais que desejam atuar na iteração entre empresa e investidor, atividade esta que ganha cada vez mais importância no Brasil, onde ainda há também uma grande quantidade de profissionais que a exercem concomitantemente a outras funções na empresa.
 Atividades 
Após o processo de análise e decisão de compra ou venda de uma ação negociada em ambiente de bolsa de valores, cabe ao gestor efetivar a operação, o que é feito mediante um agente autorizado, que, por sua vez, implanta no sistema próprio da bolsa de valores, ou recebe por meio de plataformas a chamada “ordem”, a qual pode ser dada em diversas modalidades.
Considerando que o gestor ou investidor deseja adquirir, de forma imediata, uma ação, não importando o seu preço, qual a melhor modalidade de ordem que o mesmo deve passar à sua corretora de valores?
Resposta: Ordem a Mercado.
Como as Bolsas de Valores contribuem para o desenvolvimento de uma nação?
É através dos negócios realizados em ambientes de Bolsa de Valores que empresas nacionais e estrangeiras podem obter recursos de longo prazo e perpétuos para investimento em atividade produtiva, assim como também proporciona ao investidor, em condições de total equidade, a possibilidade de participar de negócios e empresas que a ele interessem, de maneira pública e democrática. 
Qual o papel dos derivativos no desenvolvimento de atividades produtivas e desenvolvimento econômico local e global?
Operações com derivativos são um importante dispositivo mitigador de risco de oscilações em preços, taxas e câmbio, proporcionando a investidores a possibilidade de troca de riscos, de acordocom seus interesses e área de atuação, como, por exemplo, importadores e exportadores. 
Qual o nível de padronização no processo de negociação de ativos em ambientes de Bolsas de Valores?
Ativos negociados em Bolsas de Valores estão sob um “guarda-chuva” de padronização que vai desde a formulação das suas siglas até o modo como são passadas e recebidas ordens de negócios e processo de liquidação física e financeira, assim como a construção de lotes-padrão de ativos e vencimento de operações.

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