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Direito+Internacional+-+PARTE+QUATRO

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DIREITO INTERNACIONALDIREITO INTERNACIONAL
PROFESSORA KATARINNE LOPES CERQUEIRA ROCHA
2021.1
PROFESSORA KATARINNE LOPES CERQUEIRA ROCHA
2021.1
NACIONALIDADENACIONALIDADE
 Para o Prof. Francisco Rezek, “Nacionalidade é um vínculo político entre o Estado
soberano e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade constitutiva da
dimensão pessoal do Estado. Importante no âmbito do direito das gentes, esse vínculo
político recebe, entretanto, uma disciplina jurídica de direito interno: a cada Estado
incumbe legislar sobre sua própria nacionalidade, desde que respeitadas, no direito
internacional, as regras gerais, assim como regras particulares com que acaso se tenha
comprometido.”
 IPC: VÚNCULO JURÍDICO-POLÍTICO QUE LIGA O INDIVÍDUO A UM ESTADO.
 A Nacionalidade é , também um direito humano conforme a Declaração
Universal proclama em seu artigo XV: “todo homem tem direito a uma
nacionalidade” e que "Ninguém será arbitrariamente privado de sua
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade".
 Para o Prof. Francisco Rezek, “Nacionalidade é um vínculo político entre o Estado
soberano e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade constitutiva da
dimensão pessoal do Estado. Importante no âmbito do direito das gentes, esse vínculo
político recebe, entretanto, uma disciplina jurídica de direito interno: a cada Estado
incumbe legislar sobre sua própria nacionalidade, desde que respeitadas, no direito
internacional, as regras gerais, assim como regras particulares com que acaso se tenha
comprometido.”
 IPC: VÚNCULO JURÍDICO-POLÍTICO QUE LIGA O INDIVÍDUO A UM ESTADO.
 A Nacionalidade é , também um direito humano conforme a Declaração
Universal proclama em seu artigo XV: “todo homem tem direito a uma
nacionalidade” e que "Ninguém será arbitrariamente privado de sua
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade".
nacionalidade
Declaração 
Universal dos 
Direitos do 
Homem art. 15
Direito Fundamental 
Direito de todos e 
dever do Estado
Convenção de 
Haia e 
Convenção 
Europeia sobre 
Nacionalidade
Faculdade e não um 
dever do Estado
DIVERGÊNCIA
POVO POPULAÇÃO
CONJUNTO DE 
INDIVÍDUOS 
NACIONAIS 
LIGADOS AO 
ESTADO POR UM 
VÍNCULO JURÍDICO-
POLÍTICO
CONJUNTO DE 
RESIDENTES DE UM 
DETERMINADO 
TERRITÓRIO ESTATAL 
QUE ENGLOBA 
TANTO NACIONAIS 
QIUANTO 
ESTRANGEIROS
PARA PARA PARA PARA..... E AGORA?PARA PARA PARA PARA..... E AGORA?
O INDIVÍDUO QUE RESIDE EM UM PAÍS 
DISTINTO DO QUAL POSSUI 
NACIONALIDADE, FAZ PARTE DA 
POPULAÇÃO DESTE PAÍS, MAS CONTINUA 
PERTECENDO AO SEU POVO DE 
ORIGEM???????
O INDIVÍDUO QUE RESIDE EM UM PAÍS 
DISTINTO DO QUAL POSSUI 
NACIONALIDADE, FAZ PARTE DA 
POPULAÇÃO DESTE PAÍS, MAS CONTINUA 
PERTECENDO AO SEU POVO DE 
ORIGEM???????
VOCÊ É FERA!!!!VOCÊ É FERA!!!!
CERTOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!CERTOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!
A nacionalidade
pode ser originária
ou adquirida, sendo
a primeira em
relação ao
nascimento e a
segunda ao longo
da vida do
indivíduo ou mesmo
mudança de
nacionalidade.
 ENTÃO, NACIONALIDADE
PODE SER DE DUAS
ESPÉCIES.
A nacionalidade
pode ser originária
ou adquirida, sendo
a primeira em
relação ao
nascimento e a
segunda ao longo
da vida do
indivíduo ou mesmo
mudança de
nacionalidade.
 ENTÃO, NACIONALIDADE
PODE SER DE DUAS
ESPÉCIES.
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
É aquela que resulta de um fato natural – nascimento
– A PESSOA SE TORNA NACIONAL NATO
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
É aquela que resulta de um fato natural – nascimento
– A PESSOA SE TORNA NACIONAL NATO
JUS SANGUINIS 
(CRITÉRIO 
SANGUÍNEO)
HERDA DOS 
PAIS
JUS SOLIS 
(CRITÉRIO 
TERRITORIAL)
ADQUIRE DO 
PAÍS DE ONDE 
NASCEU
IPC: CADA ESTADO ESCOLHE QUAL FORMA,
PODENDO OPTAR PELAS DUAS FORMAS.
Brasil –
sistema
MISTO
NACIONALIDADE 
AQUIRIDA/DERIVADA/VOLUNTÁRIA
NACIONALIDADE 
AQUIRIDA/DERIVADA/VOLUNTÁRIA
 É aquela decorrente de um ato voluntário da pessoa, que decide adquirir,
para si, uma nova nacionalidade, OU SEJA, o indivíduo opta por uma
nacionalidade diferente da sua originária.
 ESSA MUDANÇA PODE SER DAIS SEGUINTES FORMAS:
 NATURALIZAÇÃO: Preenchidos os requisitos de acordo com a legislação de
cada país, ou seja, preenchidas determinadas condições, que podem ser
mais ou menos severas de conformidade com a política demográfica do país.
2. CASAMENTO: Quando o indivíduo opta por adquirir a nacionalidade do
cônjuge, desde que o país de origem preveja essa possibilidade.
3. NACIONALIZAÇÃO: Quando o território em que o indivíduo reside é
desmembrado.
 É aquela decorrente de um ato voluntário da pessoa, que decide adquirir,
para si, uma nova nacionalidade, OU SEJA, o indivíduo opta por uma
nacionalidade diferente da sua originária.
 ESSA MUDANÇA PODE SER DAIS SEGUINTES FORMAS:
 NATURALIZAÇÃO: Preenchidos os requisitos de acordo com a legislação de
cada país, ou seja, preenchidas determinadas condições, que podem ser
mais ou menos severas de conformidade com a política demográfica do país.
2. CASAMENTO: Quando o indivíduo opta por adquirir a nacionalidade do
cônjuge, desde que o país de origem preveja essa possibilidade.
3. NACIONALIZAÇÃO: Quando o território em que o indivíduo reside é
desmembrado.
NATURALIZAÇÃO E BRASILNATURALIZAÇÃO E BRASIL
 BRASILEIROS NATURALIZADOS SÃO AQUELES QUE ERAM, A PRINCÍPIO, ESTRANGEIROS, MAS
QUISERAM E TORNAM-SE BRASILEIROS. A AQUISIÇÃO NESSE CASO PODE SE DAR DE 3 FORMAS:
 A)NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA: TRATA-SE DA NATURALIZAÇÃO NA FORMA DA LEI – ART. 65,
DA LEI Nº 13.445/2017. SÃO SEUS REQUISITOS: CAPACIDADE CIVIL, RESIDÊNCIA NO TERRITÓRIO
NACIONAL POR NO MÍNIMO 4 ANOS ( OU 1 ANO, NO CASO DO ART. 66), COMUNICAR-SE EM
LÍNGUA PORTUGUESA E NÃO POSSUIR CONDENAÇÃO PENAL, OU ESTIER REABILITADO.
 B) NATURALIZAÇÃO ORIDINÁRIA DE ESTRANGEIRO ORIUNDOS DE PÁISES DE LÍNGUA
PORTUGUESA: PODEM ADQUIRIR A NACIONALIDADE SE TIVEREM 1 ANO DE RESIDÊNCIA
INITERRUPTA NO BRASIL E IDONEIDADE MORAL, MEDIANTE ATO DISCRIONÁRIO DO PRESIDENTE
DA REPÚBLICA.
 C) NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: ADQUIREM A NACIONALIDADE AQUELES QUE TIVEREM
15 ANOS DE RESIDÊNCIA INITERRUPTA NO BRASIL E NÃO POSSUÍREM CONDENAÇÃO CRIMINAL,
MEDIANTE ATO VINCULADO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
 BRASILEIROS NATURALIZADOS SÃO AQUELES QUE ERAM, A PRINCÍPIO, ESTRANGEIROS, MAS
QUISERAM E TORNAM-SE BRASILEIROS. A AQUISIÇÃO NESSE CASO PODE SE DAR DE 3 FORMAS:
 A)NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA: TRATA-SE DA NATURALIZAÇÃO NA FORMA DA LEI – ART. 65,
DA LEI Nº 13.445/2017. SÃO SEUS REQUISITOS: CAPACIDADE CIVIL, RESIDÊNCIA NO TERRITÓRIO
NACIONAL POR NO MÍNIMO 4 ANOS ( OU 1 ANO, NO CASO DO ART. 66), COMUNICAR-SE EM
LÍNGUA PORTUGUESA E NÃO POSSUIR CONDENAÇÃO PENAL, OU ESTIER REABILITADO.
 B) NATURALIZAÇÃO ORIDINÁRIA DE ESTRANGEIRO ORIUNDOS DE PÁISES DE LÍNGUA
PORTUGUESA: PODEM ADQUIRIR A NACIONALIDADE SE TIVEREM 1 ANO DE RESIDÊNCIA
INITERRUPTA NO BRASIL E IDONEIDADE MORAL, MEDIANTE ATO DISCRIONÁRIO DO PRESIDENTE
DA REPÚBLICA.
 C) NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: ADQUIREM A NACIONALIDADE AQUELES QUE TIVEREM
15 ANOS DE RESIDÊNCIA INITERRUPTA NO BRASIL E NÃO POSSUÍREM CONDENAÇÃO CRIMINAL,
MEDIANTE ATO VINCULADO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Português equiparado (quase-nacionalidade)Português equiparado (quase-nacionalidade)
Aos portugueses com residência permanente no País, serão
atribuídos os direitos inerentes a brasileiro naturalizado, se
houver reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros
em Portugal. Essa regra dirige-se ao português que não quer a
naturalização, mas sim permanecer como português no Brasil.
Esse nacional português terá os mesmos direitos do brasileiro
naturalizado, mesmo sem ter obtido a naturalização, desde que
haja reciprocidade de tratamento para os brasileiros em
Portugal. A isso se chama de cláusula do ut des (cláusula de
reciprocidade).
Aos portugueses com residência permanente no País, serão
atribuídos os direitos inerentes a brasileiro naturalizado, se
houver reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros
em Portugal.Essa regra dirige-se ao português que não quer a
naturalização, mas sim permanecer como português no Brasil.
Esse nacional português terá os mesmos direitos do brasileiro
naturalizado, mesmo sem ter obtido a naturalização, desde que
haja reciprocidade de tratamento para os brasileiros em
Portugal. A isso se chama de cláusula do ut des (cláusula de
reciprocidade).
PERGUNTA!!!PERGUNTA!!!
MARIA, DE NACIONALIDADE BRASILEIRA, CASA-
SE COM JOAQUIM, DE NACIONALIDADE
PORTUGUESA. O CASAL TEM UMA FILHA,
LAURA, QUE NASCEU NA ITÁLIA. NOS TEMOS DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, LAURA TERÁ
NACIONALIDADE BRASILEIRA, DESDE QUE SEJA
REGISTRADA EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA
COMPETENTE???
MARIA, DE NACIONALIDADE BRASILEIRA, CASA-
SE COM JOAQUIM, DE NACIONALIDADE
PORTUGUESA. O CASAL TEM UMA FILHA,
LAURA, QUE NASCEU NA ITÁLIA. NOS TEMOS DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, LAURA TERÁ
NACIONALIDADE BRASILEIRA, DESDE QUE SEJA
REGISTRADA EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA
COMPETENTE???
DUPLA NACIONALIDADE DUPLA NACIONALIDADE 
1. NASCEU – JUS SOLIS 
+
PAIS (OUTRO PAIS) – JUS SANGUINIS
OU 
2. NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
+
NACIONALIDADE ADQUIRIDA –
CASO O PAÍS DE ORIGEM ACEITE ESSE HIPÓTESE.
1. NASCEU – JUS SOLIS 
+
PAIS (OUTRO PAIS) – JUS SANGUINIS
OU 
2. NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
+
NACIONALIDADE ADQUIRIDA –
CASO O PAÍS DE ORIGEM ACEITE ESSE HIPÓTESE.
APÁTRIDAS OU HEIMATLOS – CONVENÇÃO 
SOBRE O ESTATUTO DOS APÁTRIDAS - 1954
APÁTRIDAS OU HEIMATLOS – CONVENÇÃO 
SOBRE O ESTATUTO DOS APÁTRIDAS - 1954
 É O INDIVÍDUO QUE NÃO POSSUI PÁTRIA, OU SEJA, AQUELA PESSOA A QUEM
NÃO FOI CONCEDIDA A NACIONALIDADE POR NENHUM ESTADO-NAÇÃO.
No Brasil, de acordo com a Lei nº 13.445/17 e o Decreto nº 9.199/17, apátrida é a
“pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado, segundo a
sua legislação, nos termos da Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, de
1954, promulgada pelo Decreto nº 4.246, de 22 de maio de 2002, ou assim
reconhecida pelo Estado brasileiro”.
Na história já tivemos casos de pessoas famosas que, durante pelo
menos algum tempo de suas vidas, tornaram-se apátridas. Foi o
caso, por exemplo, de Albert Einstein, Karl Marx e Elke Maravilha.
 É O INDIVÍDUO QUE NÃO POSSUI PÁTRIA, OU SEJA, AQUELA PESSOA A QUEM
NÃO FOI CONCEDIDA A NACIONALIDADE POR NENHUM ESTADO-NAÇÃO.
No Brasil, de acordo com a Lei nº 13.445/17 e o Decreto nº 9.199/17, apátrida é a
“pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado, segundo a
sua legislação, nos termos da Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, de
1954, promulgada pelo Decreto nº 4.246, de 22 de maio de 2002, ou assim
reconhecida pelo Estado brasileiro”.
Na história já tivemos casos de pessoas famosas que, durante pelo
menos algum tempo de suas vidas, tornaram-se apátridas. Foi o
caso, por exemplo, de Albert Einstein, Karl Marx e Elke Maravilha.
https://help.unhcr.org/brazil/legislacao/
https://help.unhcr.org/brazil/legislacao/
POLIPÁTRIDAPOLIPÁTRIDA
É AQUELE QUE POSSUI DUAS OU MAIS
NACIONALIDADES.
É AQUELE QUE POSSUI DUAS OU MAIS
NACIONALIDADES.
PERDA NA NACIONALIDADEPERDA NA NACIONALIDADE
PODEMOS PERDER A NACIONALIDADE??
DIREITO FUNDAMENTAL
RETIRADA
NORMAS PRÉ-ESTABELECIDAS
DE ACORDO COM OS DIREITOS HUMANOS 
PODEMOS PERDER A NACIONALIDADE??
DIREITO FUNDAMENTAL
RETIRADA
NORMAS PRÉ-ESTABELECIDAS
DE ACORDO COM OS DIREITOS HUMANOS 
PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRAPERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA
 Tanto brasileiros natos quanto naturalizados podem perder a nacionalidade brasileira, nos termos do
art. 12, §4ª da CF/88. são as hipóteses de declaração da perda da nacionalidade:
 A) Cancelamento da naturalização: por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional.
 B) Aquisição de outra nacionalidade: salvo aquisição mediante reconhecimento da nacionalidade
originária por lei estrangeira ou imposição de naturalização, pela norma estrangeira como
condição para permanência no território estrangeiro ou para exercício d direitos civis.
 Tanto brasileiros natos quanto naturalizados podem perder a nacionalidade brasileira, nos termos do
art. 12, §4ª da CF/88. são as hipóteses de declaração da perda da nacionalidade:
 A) Cancelamento da naturalização: por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional.
 B) Aquisição de outra nacionalidade: salvo aquisição mediante reconhecimento da nacionalidade
originária por lei estrangeira ou imposição de naturalização, pela norma estrangeira como
condição para permanência no território estrangeiro ou para exercício d direitos civis.
ESTRANGEIRO ESTRANGEIRO 
 A Constituição da República Federativa do Brasil estatui que todos são iguais
perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil os
direitos fundamentais da pessoa humana .
 Ao determinar quais são os seus nacionais, o estado automaticamente
classifica como estrangeiros os demais indivíduos que se encontram em seu
território, quer a título permanente, quer a título temporário, os quais poderão
possuir nacionalidade estrangeira ou ser apátridas, isto é, não possuir
qualquer nacionalidade.
O estrangeiro goza, no estado que o recebe, os mesmos direitos
reconhecidos aos nacionais, excluídos apenas aqueles mencionados
expressamente pela legislação daquele país, cabendo-lhe cumprir as
mesmas obrigações dos nacionais.
 A Constituição da República Federativa do Brasil estatui que todos são iguais
perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil os
direitos fundamentais da pessoa humana .
 Ao determinar quais são os seus nacionais, o estado automaticamente
classifica como estrangeiros os demais indivíduos que se encontram em seu
território, quer a título permanente, quer a título temporário, os quais poderão
possuir nacionalidade estrangeira ou ser apátridas, isto é, não possuir
qualquer nacionalidade.
O estrangeiro goza, no estado que o recebe, os mesmos direitos
reconhecidos aos nacionais, excluídos apenas aqueles mencionados
expressamente pela legislação daquele país, cabendo-lhe cumprir as
mesmas obrigações dos nacionais.
Os direitos que devem ser reconhecidos 
aos estrangeiros são: 
Os direitos que devem ser reconhecidos 
aos estrangeiros são: 
1º) os direitos do homem, ou individuais, isto é, a
liberdade individual e a inviolabilidade da pessoa
humana, com todas as consequências daí
decorrentes, tais como a liberdade de consciência,
a de culto, a inviolabilidade do domicílio, o direito de
comerciar, o direito de propriedade etc.;
2º) os direitos civis e de família
1º) os direitos do homem, ou individuais, isto é, a
liberdade individual e a inviolabilidade da pessoa
humana, com todas as consequências daí
decorrentes, tais como a liberdade de consciência,
a de culto, a inviolabilidade do domicílio, o direito de
comerciar, o direito de propriedade etc.;
2º) os direitos civis e de família
LEI DA MIGRAÇÃOLEI DA MIGRAÇÃO
 A Lei de Migração, Lei n. 13.445, de 24 de maio de 2017, revogou
completamente o Estatuto do Estrangeiro e passou a tratar a questão
migratória como sendo de caráter mais humanitário.
 A Lei n. 13.445/2017:
1. Define os direitos e os deveres do migrante e do visitante no Brasil
2. Traz princípios de não discriminação e a igualdade de direitos de
Trabalhadores imigrantes e nacionais
3. Regula a entrada e a permanência de estrangeiros; e estabelece
normas de proteção ao brasileiro no exterior.
 A Lei de Migração, Lei n. 13.445, de 24 de maio de 2017, revogou
completamente o Estatuto do Estrangeiro e passou a tratar a questão
migratória como sendo de caráter mais humanitário.
 A Lei n. 13.445/2017:
1. Define os direitos e os deveres do migrante e do visitante no Brasil
2. Traz princípios de não discriminação e a igualdade de direitos de
Trabalhadores imigrantes e nacionais
3. Regula a entrada e a permanência de estrangeiros; e estabelece
normas de proteção ao brasileiro no exterior.
REPATRIAÇÃOREPATRIAÇÃO É MEDIDA ADMINISTRATIVA DE DEVOLUÇÃO DE PESSOA EM SITUAÇÃO DE IMPEDIMENTO 
AO PÁIS DE PROCEDÊNCIA OU DE NACIONALIDADE
 É MEDIDA ADMINISTRATIVA DE DEVOLUÇÃO DE PESSOA EM SITUAÇÃO DE IMPEDIMENTO 
AO PÁIS DE PROCEDÊNCIA OU DE NACIONALIDADE
DEPORTAÇÃODEPORTAÇÃO
 É medida decorrente de procedimento administrativo de retirada
compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular,
ou seja, a deportação consiste na retirada compulsória do estrangeiro do
território nacional, fundamentada no fato de sua irregular entrada
(geralmente tida como clandestina) ou permanência no país.
 A permanência irregular no país quase sempre se dá por excesso de prazo,
ou pelo exercício de trabalho remunerado, no caso dos turistas.
 No Brasil, o Departamento de Polícia Federal (por meio dos seus agentes
policiais federais) tem competência para deportar estrangeiros com
entrada ou permanência irregular no país
 É medida decorrente de procedimento administrativo de retirada
compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular,
ou seja, a deportação consiste na retirada compulsória do estrangeiro do
território nacional, fundamentada no fato de sua irregular entrada
(geralmente tida como clandestina) ou permanência no país.
 A permanência irregular no país quase sempre se dá por excesso de prazo,
ou pelo exercício de trabalho remunerado, no caso dos turistas.
 No Brasil, o Departamento de Polícia Federal (por meio dos seus agentes
policiais federais) tem competência para deportar estrangeiros com
entrada ou permanência irregular no país
EXPULSÃOEXPULSÃO
 A expulsão é a medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território
nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado (Lei de Migração, art. 54,
caput).
 O Estatuto do Estrangeiro afirma que caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre
a conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogação (art. 66).
 A expulsão ou a sua revogação deverá ser feita por meio de decreto.
 Com a expulsão, o Estado retira de seu território (impedindo que a este retorne por prazo determinado) o
estrangeiro que tem comportamento nocivo ou inconveniente aos interesses nacionais, ainda que neste
tenha ingressado regularmente.
 Nos termos do art. 54, § 1º, da Lei de Migração, poderá dar causa à expulsão:
 1. A condenação com sentença transitada em julgado relativa à prática de crime de genocídio,
 2. Crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos definidos pelo Estatuto
de Roma do Tribunal Penal Internacional (inc. I), ou de
 3. Crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade e as
possibilidades de ressocialização em território nacional (inc. II).
 A expulsão é a medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território
nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado (Lei de Migração, art. 54,
caput).
 O Estatuto do Estrangeiro afirma que caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre
a conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogação (art. 66).
 A expulsão ou a sua revogação deverá ser feita por meio de decreto.
 Com a expulsão, o Estado retira de seu território (impedindo que a este retorne por prazo determinado) o
estrangeiro que tem comportamento nocivo ou inconveniente aos interesses nacionais, ainda que neste
tenha ingressado regularmente.
 Nos termos do art. 54, § 1º, da Lei de Migração, poderá dar causa à expulsão:
 1. A condenação com sentença transitada em julgado relativa à prática de crime de genocídio,
 2. Crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos definidos pelo Estatuto
de Roma do Tribunal Penal Internacional (inc. I), ou de
 3. Crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade e as
possibilidades de ressocialização em território nacional (inc. II).
A expulsão é medida político-administrativa de salvaguarda da ordem
pública e do interesse social decorrente do poder de polícia do Estado,
sem qualquer intervenção do Poder Judiciário no que tange ao mérito
da decisão.
Nos termos do art. 55, inc. II, da Lei de Migração, não se procederá à
expulsão quando o expulsando:
• tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência
econômica ou socioafetiva ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela; • tiver
cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma,
reconhecido judicial ou legalmente;
• tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde
então no país •
ou d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais
de 10 (dez) anos, considerados a gravidade e o fundamento da expulsão.
A expulsão é medida político-administrativa de salvaguarda da ordem
pública e do interesse social decorrente do poder de polícia do Estado,
sem qualquer intervenção do Poder Judiciário no que tange ao mérito
da decisão.
Nos termos do art. 55, inc. II, da Lei de Migração, não se procederá à
expulsão quando o expulsando:
• tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência
econômica ou socioafetiva ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela; • tiver
cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma,
reconhecido judicial ou legalmente;
• tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde
então no país •
ou d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais
de 10 (dez) anos, considerados a gravidade e o fundamento da expulsão.
Cuidado!!!!Cuidado!!!!
a falsificação de passaporte ou visto configura uma
irregularidade no ingresso ou permanência do estrangeiro. No
entanto, para a lei brasileira, trata-se de ato tão grave que
enseja a expulsão (e não mera deportação). (PORTELA, Paulo
Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e
Privado. 11ª ed., Salvador: Juspodivm, 2019).
a falsificação de passaporte ou visto configura uma
irregularidade no ingresso ou permanência do estrangeiro. No
entanto, para a lei brasileira, trata-se de ato tão grave que
enseja a expulsão (e não mera deportação). (PORTELA, Paulo
Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e
Privado. 11ª ed., Salvador: Juspodivm, 2019).
SE LIGA, MANINHO!!!!!SE LIGA, MANINHO!!!!!
Não há deportação nem expulsão 
de cidadão brasileiro (nato ou 
naturalizado)
Não há deportação nem expulsão 
de cidadão brasileiro (nato ou 
naturalizado)
EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO
 É a medida de cooperação internacional entre um estado e outro estado pela qual se concede ou
solicita a entrega de pessoa sobre quem recai condenação criminal definitiva ou para fins de
instrução de processo penal em curso, ou seja, é uma forma de cooperação jurídica em matéria
penal internacional na qual um determinado Estado requer o envio de um indivíduo para que seja
julgado criminalmente ou possa cumprir pena criminal ( a chamada extradição executória).
 O fundamento para extradição pode residir em trato internacional ou em promessa de reciprocidade.
 Ex: um cidadão dos EUA lá comete um homicídio e foge para o Brasil. Os EUA requerem a
extradição desse indivíduo e, se for deferida pelo Brasil, ele é mandado de volta ao território
estadunidense.
 IPC: SEGUNDO O STF EXTRADIÇÃO SÓ SE APLICA A ILÍCITOS PENAIS
 AS REGRAS NO BRASIL NO ART. 5º, LI E LII DA CF Art. 5º,
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes
da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião
 É a medida de cooperação internacional entre um estado e outro estado pela qual se concede ou
solicita a entrega de pessoa sobre quem recai condenação criminal definitiva ou para fins de
instrução de processo penal em curso, ou seja, é uma formade cooperação jurídica em matéria
penal internacional na qual um determinado Estado requer o envio de um indivíduo para que seja
julgado criminalmente ou possa cumprir pena criminal ( a chamada extradição executória).
 O fundamento para extradição pode residir em trato internacional ou em promessa de reciprocidade.
 Ex: um cidadão dos EUA lá comete um homicídio e foge para o Brasil. Os EUA requerem a
extradição desse indivíduo e, se for deferida pelo Brasil, ele é mandado de volta ao território
estadunidense.
 IPC: SEGUNDO O STF EXTRADIÇÃO SÓ SE APLICA A ILÍCITOS PENAIS
 AS REGRAS NO BRASIL NO ART. 5º, LI E LII DA CF Art. 5º,
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes
da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião
Quem decide o pedido de extradição?Quem decide o pedido de extradição?
O pedido de extradição é decidido pelo STF,
conforme prevê o art. 102, I, "g", da CF/88.
Antes de a extradição ser enviada ao STF para
que sobre ela decida, o Ministério da Justiça faz
um exame sobre os pressupostos formais de
admissibilidade do pedido.
O pedido de extradição é decidido pelo STF,
conforme prevê o art. 102, I, "g", da CF/88.
Antes de a extradição ser enviada ao STF para
que sobre ela decida, o Ministério da Justiça faz
um exame sobre os pressupostos formais de
admissibilidade do pedido.
Condições para extradição – art. 83 da 
lei de Migração.
Condições para extradição – art. 83 da 
lei de Migração.
 Art. 83. São condições para concessão da extradição:
 I - ter sido o crime cometido no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao 
extraditando as leis penais desse Estado; e
 II - estar o extraditando respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou ter 
sido condenado pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa de 
liberdade.
 Art. 83. São condições para concessão da extradição:
 I - ter sido o crime cometido no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao 
extraditando as leis penais desse Estado; e
 II - estar o extraditando respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou ter 
sido condenado pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa de 
liberdade.
Art. 82 da Lei de Migração - Não se
concederá a extradição quando:
Art. 82 da Lei de Migração - Não se
concederá a extradição quando:
I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro nato;
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) anos;
V - o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido condenado ou absolvido no Brasil 
pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;
VI - a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;
VII - o fato constituir crime político ou de opinião;
VIII - o extraditando tiver de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de exceção; ou
IX - o extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 , ou de 
asilo territorial.
I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro nato;
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) anos;
V - o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido condenado ou absolvido no Brasil 
pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;
VI - a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;
VII - o fato constituir crime político ou de opinião;
VIII - o extraditando tiver de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de exceção; ou
IX - o extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 , ou de 
asilo territorial.
REGRA EXTRADIÇÃO BRASILREGRA EXTRADIÇÃO BRASIL
BRASILEIRO 
NATO
NÃO PODE SER EXTRADITADO
BRASILEIRO 
NATURALIZADO
CRIME COMUM 
PRÁTICADO ANTES DA 
NATURALIZAÇÃO
COMPROVADO 
ENVOLVIMENTO EM 
TRÁFICO DE 
ENTROPECENTES
ESTRANGEIRO
PODE SEER 
EXTRADITADO, EM 
REGRA
NÃO PODE SER 
EXTRADITADO POR CRIME 
POLÍTICO OU DE OPINIÃO
Professora, o que acontece 
com o brasileiro ou brasileira 
nata que perdeu a 
nacionalidade brasileira?
1ª SITUAÇÃO1ª SITUAÇÃO
A perda da nacionalidade brasileira nata, em razão da aquisição voluntária
de outra, é chamada pela doutrina de "perda-mudança" .
A título de curiosidade, há discussão doutrinaria e jurisprudencial sobre a
natureza da nacionalidade readquirida pelo brasileiro nato que a perdeu
pela aquisição voluntária de outra.
Para o grande Professor Mazzuoli, ao se renaturalizar após perder a
nacionalidade originária brasileira, o brasileiro nato passa a ser considerado
naturalizado.
Contudo, há julgado antigo do STF entendendo que, nestes casos, o brasileiro
nato, ao readquirir sua nacionalidade, assim continua considerado
(Extradição 441, 1986).
A perda da nacionalidade brasileira nata, em razão da aquisição voluntária
de outra, é chamada pela doutrina de "perda-mudança" .
A título de curiosidade, há discussão doutrinaria e jurisprudencial sobre a
natureza da nacionalidade readquirida pelo brasileiro nato que a perdeu
pela aquisição voluntária de outra.
Para o grande Professor Mazzuoli, ao se renaturalizar após perder a
nacionalidade originária brasileira, o brasileiro nato passa a ser considerado
naturalizado.
Contudo, há julgado antigo do STF entendendo que, nestes casos, o brasileiro
nato, ao readquirir sua nacionalidade, assim continua considerado
(Extradição 441, 1986).
2ª Situação- informativo 859 do STF: 2ª Situação- informativo 859 do STF: 
Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a
nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode
afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do inciso II
do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia
necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para
permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode
morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania
americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a
nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se
cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure
ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado
em 19/4/2016 (Info 822). STF. 1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em
28/3/2017 (Info 859).
Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a
nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode
afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do inciso II
do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia
necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para
permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode
morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania
americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a
nacionalidade, ele perde os direitose garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se
cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure
ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado
em 19/4/2016 (Info 822). STF. 1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em
28/3/2017 (Info 859).
DEPORTAÇÃO EXPULSÃO EXTRADIÇÃO
O Estado manda embora um 
estrangeiro que entrou ou 
permaneceu no Brasil de forma 
irregular.
O Estado manda embora um 
estrangeiro que tem 
comportamento nocivo ou 
inconveniente aos interesses 
nacionais.
O Estado entrega a outro país um 
indivíduo que cometeu um crime 
que é punido segundo as leis 
daquele país (e também do Brasil) 
a fim de que lá ele seja 
processado ou cumpra a pena 
por esse ilícito.
Exs: passaporte vencido, visto 
vencido etc.
Ex: o estrangeiro praticou um 
crime aqui no Brasil.
Ex: um cidadão dos EUA lá 
comete um crime e foge para o 
Brasil.
É ato de ofício do Brasil. É ato de ofício do Brasil. Depende de pedido formulado 
pelo outro país.
É ato de competência do 
Departamento de Polícia Federal.
É ato de competência do 
Presidente da República, 
podendo ser delegado ao Ministro 
da Justiça.
O pedido de extradição feito por 
Estado estrangeiro é examinado 
pelo STF. Autorizado o pleito 
extradicional pelo STF, cabe ao 
Presidente da República decidir, 
de forma discricionária, sobre a 
entrega, ou não, do extraditando 
ao governo requerente.
O deportado é mandado para o 
país de sua nacionalidade 
ou procedência, ou para outro 
que aceite recebê-lo.
O expulso é mandado para o país 
de sua nacionalidade 
ou procedência, ou para outro 
que aceite recebê-lo.
A pessoa extraditada é mandada 
para o país que requereu a 
extradição.
O deportado poderá reingressar 
no Brasil se obtiver todos os 
documentos necessários e 
ressarcir o Tesouro pelas despesas 
com a sua deportação, além de 
pagar a multa devida.
O estrangeiro somente poderá 
retornar ao Brasil se o decreto que 
o expulsou for revogado por outro 
decreto.
Segundo o entendimento do 
Ministério da Justiça, nada 
impede o retorno ao Brasil de 
estrangeiro já extraditado, após o 
cumprimento da pendência com 
a Justiça do país requerente, 
desde que não haja também sido 
expulso do território nacional.
Aquele que, dada a circunstância do nascimento, não se vincula a 
nenhum dos critérios que lhe demandariam uma nacionalidade,
Aquele que, dada a circunstância do nascimento, não se vincula a 
nenhum dos critérios que lhe demandariam uma nacionalidade,
a) é considerado polipátrida.
b) é considerado Heimatlos
c) tem nacionalidade difusa.
d) tem nacionalidade alternativa.
e) tem nacionalidade restritiva.
a) é considerado polipátrida.
b) é considerado Heimatlos
c) tem nacionalidade difusa.
d) tem nacionalidade alternativa.
e) tem nacionalidade restritiva.
A nacionalidade, vínculo jurídico que faz da pessoa um dos
elementos componentes da dimensão pessoal do Estado,
distingue-se da cidadania, condição pela qual um indivíduo
possui o gozo e o exercício dos direitos políticos. Há diferentes
formas e critérios de aquisição da nacionalidade.
Com relação à condição de nacional e de
estrangeiro a ser submetido ao processo de
naturalização, julgue os itens seguintes.
A nacionalidade do indivíduo pode ser originária
ou adquirida. No Brasil, não há distinção de
direitos em razão do tipo de nacionalidade.
a) Certo b) Errado
Com relação à personalidade internacional, ao
Estado, aos princípios e às organizações
internacionais, assinale a opção correta.
Com relação à personalidade internacional, ao
Estado, aos princípios e às organizações
internacionais, assinale a opção correta.
a) A doutrina Tobar, com referência a Carlos Tobar, ministro das relações exteriores do
Equador, surgiu em 1907 e pautava-se no princípio da não intervenção.
b) Embora possa haver exceções, como é o caso da ONU, a criação de organizações
internacionais decorre essencialmente do direito consuetudinário internacional.
c) Em razão da própria evolução dos direitos humanos, os indivíduos são os sujeitos principais
e originais do direito internacional.
d) Os grupos beligerantes que se organizam politicamente com o intuito de
desmembramento ou de mudança de governo ou de regime vigente, devido ao seu
caráter temporário, não se sujeitam às normas do direito internacional em matéria de
conflito bélico, mas sim ao ordenamento jurídico doméstico.
e) O reconhecimento de governo deve ser tratado diferentemente do reconhecimento de
Estado, considerando-se que os efeitos jurídicos são diversos no direito internacional.
a) A doutrina Tobar, com referência a Carlos Tobar, ministro das relações exteriores do
Equador, surgiu em 1907 e pautava-se no princípio da não intervenção.
b) Embora possa haver exceções, como é o caso da ONU, a criação de organizações
internacionais decorre essencialmente do direito consuetudinário internacional.
c) Em razão da própria evolução dos direitos humanos, os indivíduos são os sujeitos principais
e originais do direito internacional.
d) Os grupos beligerantes que se organizam politicamente com o intuito de
desmembramento ou de mudança de governo ou de regime vigente, devido ao seu
caráter temporário, não se sujeitam às normas do direito internacional em matéria de
conflito bélico, mas sim ao ordenamento jurídico doméstico.
e) O reconhecimento de governo deve ser tratado diferentemente do reconhecimento de
Estado, considerando-se que os efeitos jurídicos são diversos no direito internacional.
Assinale a opção correta a respeito da
nacionalidade no âmbito do direito
internacional.
Assinale a opção correta a respeito da
nacionalidade no âmbito do direito
internacional.
a) A Declaração Universal dos Direitos do Homem consagra o
direito à nacionalidade.
b) Nessa esfera, natos são os detentores de nacionalidade
derivada.
c) Os sistemas jurídicos internos devem obedecer a definição
de nacionais ou estrangeiros estabelecida pelo direito
internacional.
d) O direito internacional veda a múltipla nacionalidade.
a) A Declaração Universal dos Direitos do Homem consagra o
direito à nacionalidade.
b) Nessa esfera, natos são os detentores de nacionalidade
derivada.
c) Os sistemas jurídicos internos devem obedecer a definição
de nacionais ou estrangeiros estabelecida pelo direito
internacional.
d) O direito internacional veda a múltipla nacionalidade.

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