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ISO 14033 - 16 - Gestão ambiental - Informações ambientais quantitativas - Diretrizes e exemplos

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edição
ABNT 
ISO/TS
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
45 páginas
© ABNT 2016© ISO 2012 -
14033
Primeira
21.11.2016
Gestão ambiental — Informações ambientais 
quantitativas — Diretrizes e exemplos
Environmental management — Quantitative environmental information — 
Guidelines and examples
13.020.10 06680-4
ABNT ISO/TS 14033:2016
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© ISO 2012 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosii
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© ISO 2012 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
 
© ABNT 2016 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br
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Prefácio Nacional ................................................................................................................................v
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4 Uso de informações ambientais quantitativas ................................................................2
4.1 Geral ....................................................................................................................................2
4.2 Uso interno de informações ambientais quantitativas ...................................................3
4.3 Uso externo de informações ambientais quantitativas ..................................................3
4.4 Usando informações ambientais quantitativas para comparações ..............................4
5 Princípios para geração e fornecimento de informações ambientais quantitativas ...4
5.1 Geral ....................................................................................................................................4
5.2 Pertinência ..........................................................................................................................4
5.3 Credibilidade .......................................................................................................................4
5.4 Consistência .......................................................................................................................5
5.5 Comparabilidade ................................................................................................................5
5.6 Transparência .....................................................................................................................5
5.7 Integralidade .......................................................................................................................5
5.8 Exatidão ..............................................................................................................................5
5.9 Adequação ..........................................................................................................................5
6 Diretrizes .............................................................................................................................5
6.1 Geral ....................................................................................................................................5
6.2 Planejar ...............................................................................................................................7
6.2.1 Conceituar o sistema como um todo ...............................................................................7
6.2.2 Desmembrar em componentes de sistema .....................................................................7
6.2.3 Selecionar parâmetros .......................................................................................................8
6.2.4	 Definir	os	dados	básicos ...................................................................................................8
6.2.5	 Identificar	os	métodos	de	medição ..................................................................................9
6.2.6 Fontes primárias e secundárias de dados .......................................................................9
6.3 Fazer ..................................................................................................................................10
6.3.1	 Estabelecer	métodos	de	medição ..................................................................................10
6.3.2 Obter dados básicos ........................................................................................................10
6.3.3 Consolidar parâmetros ....................................................................................................10
6.3.4 Sintetizar componentes do sistema ............................................................................... 11
6.3.5 Agregar todo o sistema ...................................................................................................11
6.4 Checar ...............................................................................................................................11
6.5 Agir ....................................................................................................................................12
Anexo A (informativo) Diretrizes suplementares, exemplos e estudos de caso ...........................13
A.1 Exemplos ilustrativos para a aplicação das diretrizes .................................................13
A.1.1 Exemplos do desdobramento dos objetivos em 6.2 e 6.3 ............................................13
A.1.2 Conceituar (ver 6.2.1) e agregar (ver 6.3.5) todo o sistema .........................................13
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Sumário Página
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A.1.3 Desmembrar em componentes do sistema (ver 6.2.2) e sintetizar componentes do 
sistema (ver 6.3.4) ............................................................................................................16
A.1.4 Selecionar parâmetros (ver 6.2.3) e consolidar parâmetros(ver 6.3.3) ......................16
A.1.5	 Definir	os	dados	básicos	(ver	6.2.4)	e	obter	dados	básicos	(ver	6.3.2) ......................18
A.1.6	 Identificar	os	métodos	de	medição	(ver	6.2.5)	e	estabelecer	métodos	de	medição	
(ver 6.3.1) ...........................................................................................................................21
A.2 Estudos de caso com exemplos completos ..................................................................21
A.3 Estudo de caso: fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no 
setor de construção civil .................................................................................................23
A.4	 Exemplo	limitado/simplificado	da	implementação	de	um	sistema	de	contabilidade	
ambiental ...........................................................................................................................33
A.5 Estudo de caso: Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao 
executar uma análise de ciclo de vida ...........................................................................36
A.6 Estudo de caso: Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas na 
indústria petrolífera – Exploração e produção de petróleo em campos terrestres 
(E&P) ..................................................................................................................................37
Bibliografia .........................................................................................................................................45
Figuras
Figura 1 – Diretrizes para obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas 
em concordância com a metodologia Planejar – Fazer – Checar – Agir ......................6
Tabelas
Tabela A.1 – Exemplos de obtenção de dados de valor único......................................................18
Tabela A.2 – Exemplos de dados modulares ..................................................................................19
Tabela A.3 – Exemplos de dados tecnológicos ..............................................................................19
Tabela A.4 – Exemplos de dados ecológicos .................................................................................20
Tabela A.5 – Exemplos de dados socioeconômicos ......................................................................20
Tabela A.6 – Principais características de diferentes tipos de relatórios ....................................22
Tabela	A.7	–	Exemplo	genérico ........................................................................................................23
Tabela A.8 – Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no setor de 
construção civil: Local de empreendimento individual ...............................................24
Tabela A.9 – Setor de construção civil: Companhia como um todo .............................................28
Tabela	A.10	–	Exemplo	simplificado	da	implementação	de	um	sistema	de	contabilidade	
ambiental ...........................................................................................................................33
Tabela A.11 – Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao executar uma 
análise do ciclo de vida ...................................................................................................36
Tabela A.12 – Operação típica em um campo terrestre de produção de petróleo, incluindo 
poços de produção de petróleo, estações coletoras de petróleo e um sistema de 
injeção de água para recuperação secundária .............................................................38
Tabela A.13 – Unidade de negócios de E&P de campos terrestres ..............................................42
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas 
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT ISO/TS 14033 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038), 
pela Comissão de Estudo de Avaliação do Desempenho Ambiental (CE-038:004.001). O Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2016 a 07.11.2016.
Esta Especificação Técnica é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, 
a ISO/TS 14033:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Environmental management 
(ISO/TC 207), Subcommittee Environmental performance evaluation (SC 04), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
O Escopo em inglês desta Especificação Técnica é o seguinte:
Scope
This Technical Specification supports the application of standards and reports on environmental 
management. It provides guidelines on how to acquire quantitative environmental information and data 
and implement methodology. It gives guidelines to organizations on general principles, policy, strategy 
and activities necessary to obtain quantitative environmental information for internal and/or external 
purposes. Such purposes can be, for example, to establish inventory routines and support decision 
making related to environmental policies and strategies, aimed in particular at comparing quantitative 
environmental information. The information is related to organizations, activities, facilities, technologies 
or products.
This Technical Specification addresses issues related to defining, collecting, processing, interpreting and 
presenting quantitative environmental information. It provides guidelines on how to establish accuracy, 
verifiability and reliability for the intended use. It utilizes proven and well-established approaches 
for the preparation of information adapted to the specific needs of environmental management. 
It is applicable to all organizations, regardless of their size, type, location, structure, activities, products, 
level of development and whether or not they have an environmental management system in place.
This Technical Specification supplements the contents of other International Standards on environmental 
management.
NOTE Annex A provides illustrative guidelines, examples of how to apply the guidelines and case studies 
with examples.
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Introdução
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de informações ambien-
tais quantitativaspara apoiar o uso de Normas Internacionais sobre gestão ambiental produzidas pelo 
ISO/TC 207. O propósito desta Especificação Técnica é de auxiliar a diminuir a complexidade do manu-
seio de dados ambientais em elementos compreensíveis e gerenciáveis, a fim de auxiliar no processo 
de coleta e processamento de informações ambientais quantitativas. Esta Especificação Técnica visa 
a utilização por pessoas que trabalhem com relatórios ambientais, por exemplo, engenheiros e pes-
soal técnico.
A estrutura desta Especificação Técnica e das diretrizes é aderente ao princípio geral da melhoria 
contínua e, portanto, segue uma abordagem iterativa. As diretrizes estão estruturadas em um ciclo 
PDCA: Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Act (Agir) (ver Figura 1). Nesta Especificação 
Técnica, o PDCA visa implementar e melhorar o manuseio de informações ambientais quantitativas.
Esta Especificação Técnica aborda questões gerais de qualidade dos dados ao fornecer diretrizes 
claras sobre como obter e fornecer informações ambientais quantitativas de forma estruturada. 
A qualidade dos dados é um resultado pretendido e implícito das diretrizes fornecidas por esta 
Especificação Técnica, mas isto não é abordado de forma explícita ao longo do texto.
As diretrizes vão desde o planejamento, definição e obtenção de dados quantitativos até a execução 
do processamento matemático. Podem ser utilizadas para analisar criticamente o trabalho que resulta 
em informações ambientais quantitativas para uma aplicação, como parte de um método ou ferramenta, 
assim como avaliação do ciclo de vida ou indicadores de desempenho ambiental. As diretrizes não 
incluem métodos ou ferramentas específicas, mas indicam como obter e fornecer dados quantitativos 
para estas aplicações.
As diretrizes são desenvolvidas com o entendimento de que muitas aplicações de informações 
ambientais quantitativas são utilizadas para diferentes tipos de avaliações dentro das organizações. 
A qualidade dos resultados destas avaliações depende muito das informações quantitativas subjacentes. 
Qualquer tipo de aplicação pretendida e avaliação relacionada dependem de primeiro identificar 
as expectativas ligadas aos resultados gerados usando as informações ambientais quantitativas, 
antes do estabelecimento de critérios estatísticos e numéricos de projeto a serem usados na coleta 
de dados.
As diretrizes também são desenvolvidas com o entendimento de que muitas aplicações de informações 
ambientais visam comparações quantitativas, como nivelamento e benchmarking, controle da melhoria 
contínua (comparando com o ano anterior), identificação quantitativa de áreas prioritárias, avaliação 
numérica e comparação de riscos, decisões sobre o projeto, investimento ou aquisições. Esta 
Especificação Técnica auxilia comparações quantitativas ao destacar aspectos do planejamento da 
obtenção e fornecimento que são particularmente pertinentes para alcançar resultados quantitativos 
comparáveis.
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para adquirir e fornecer uma ampla gama de dados e 
informações ambientais quantitativas. Quando uma organização aplica esta Especificação Técnica 
para diversos propósitos dentro do seu sistema de gestão ambiental, ou para ferramentas, propósitos 
ou aplicações específicas, o máximo benefício é obtido ao seguir os princípios descritos na Seção 5.
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Gestão ambiental — Informações ambientais quantitativas — Diretrizes 
e exemplos
1 Escopo
Esta Especificação Técnica auxilia a aplicação de normas e relatórios sobre gestão ambiental. Fornece 
diretrizes sobre como obter dados e informações ambientais quantitativas e implementar metodologias. 
Ela estabelece diretrizes para organizações sobre princípios gerais, políticas, estratégias e atividades 
necessárias para obter informações ambientais quantitativas para propósitos internos e/ou externos. 
Estes propósitos podem ser, por exemplo, estabelecer rotinas de inventário e auxiliar na tomada de 
decisão relacionada a políticas e estratégias ambientais visando, em particular, comparar informações 
ambientais quantitativas. As informações são relacionadas a organizações, atividades, instalações, 
tecnologias ou produtos.
Esta Especificação Técnica aborda questões relacionadas à definição, coleta, processamento, inter-
pretação e apresentação de informação ambiental quantitativa. Ela fornece diretrizes sobre como 
estabelecer a exatidão, verificabilidade e confiabilidade para o uso pretendido. Ela utiliza abordagens 
comprovadas e bem estabelecidas para a preparação da informação adaptada às necessidades 
específicas da gestão ambiental. Ela é aplicável a todas as organizações, independentemente do seu 
tamanho, tipo, localização, estrutura, atividades, produtos, nível de desenvolvimento e se possuem 
ou não um sistema de gestão no local.
Esta Especificação Técnica suplementa o conteúdo de outras normas sobre gestão ambiental.
NOTA O Anexo A fornece diretrizes ilustrativas, exemplos de como aplicar as diretrizes e estudos de caso 
com exemplos.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências 
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições 
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 14050, Gestão ambiental – Vocabulário
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 14050, 
e os seguintes.
3.1 
dados da atividade
medida quantitativa de uma atividade que resulta em um impacto ambiental
3.2 
dados básicos
dados provenientes de um processo de obtenção de dados
NOTA Dados básicos consistem em um ou diversos valores e unidades, dependendo da natureza do 
item que os dados básicos representam. Alguns dados básicos podem ser adimensionais e não ter unidades, 
por exemplo, um índice ou razão.
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3.3 
qualidade dos dados
características dos dados que se relacionam à sua capacidade de satisfazer aos requisitos 
estabelecidos
[ABNT NBR ISO 14044:2009, definição 3.19]
3.4 
fonte dos dados
origem das informações
EXEMPLOS Literatura; bancos de dados; recursos humanos; instrumentos.
3.5 
objeto físico
entidade identificável do mundo real que é descrita por dados básicos
EXEMPLOS Uma planta de produção existente; um tipo de emissão, efluente ou resíduo; um potencial 
ecossistema.
3.6 
sistema
grupo ou grupos de objetos ou processos independentes e inter-relacionados
3.7 
transparência
apresentação de informações de forma aberta, abrangente e compreensível
[ABNT NBR ISO 14044:2009, definição 3.7]
3.8 
dados quantitativos
item de dados numéricos que inclui sua unidade
3.9 
informações quantitativas
dados quantitativos que foram processados ou analisados para serem relevantes para um propósito 
ou objetivo específico
NOTA Dados quantitativos podem ser originados de fontes primárias ou secundárias. Ver 6.2.6 para 
exemplos de dados primários e secundários.
4 Uso de informações ambientais quantitativas4.1 Geral
Informações ambientais quantitativas são usadas para medições ambientais, cálculos, avaliações, 
comparações, relatórios e comunicações. Esta Especificação Técnica auxilia qualquer tipo de uso ou 
aplicação de informações ambientais quantitativas por meio de normas sobre gestão ambiental. Exemplos 
são indicadores de desempenho ambiental, comunicações ambientais, declarações ambientais, 
avaliações do ciclo de vida, relatórios de emissão de gases de efeito estufa, pegada de carbono, 
pegada hídrica, ecoeficiência, relatórios para autoridades, relatórios de sustentabilidade e relatórios 
de responsabilidade social.
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A função de uma aplicação desta Especificação Técnica é mostrada na Figura 1. O requisito de uma 
aplicação é a base para as especificações de como dados e informações são obtidos e fornecidos. 
A aplicação também especifica o uso pretendido e os requisitos ou expectativas com relação à credi-
bilidade, exatidão e transparência. Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando 
a aplicação implica em uma comparação entre informações ambientais quantitativas sobre diferentes 
produtos, processos ou sistemas.
4.2 Uso interno de informações ambientais quantitativas
Esta Especificação Técnica estabelece diretrizes para a obtenção e fornecimento de informações 
ambientais quantitativas para aplicações internas. As aplicações típicas são conforme a seguir:
 — monitoramento de indicadores de desempenho ambiental; rotinas de obtenção e fornecimento 
para as tarefas de manuseio de informações repetidas requeridas para a documentação e apoio 
à melhoria contínua do sistema de gestão ambiental;
 — avaliação de risco ambiental; informações ambientais quantificadas sobre fatores de risco identi-
ficados e possíveis impactos, sejam intencionais ou acidentais;
 — estudos de avaliação do ciclo de vida de produtos e serviços (ACV); procedimentos para a obtenção 
e fornecimento de dados de inventário de ciclo de vida (ICV) para uso interno são requeridos;
 — contabilidade dos custos de fluxos de material (CCFM); informações quantitativas sobre fluxos 
de matéria e energia no nível de processo de uma organização para serem obtidos e fornecidos, 
visando melhorar a eficiência dos recursos dos sistemas de produção;
 — inteligência empresarial; métodos quantitativos e rotinas para a avaliação do desempenho am-
biental e requisitos para o mercado em geral precisam ser especificados.
Idealmente, as rotinas para a obtenção e fornecimento das diferentes aplicações são baseadas em um 
conjunto geral de diretrizes visando assegurar a consistência entre diferentes aplicações e também 
assegurar a máxima utilização das informações obtidas e fornecidas.
4.3 Uso externo de informações ambientais quantitativas
Esta Especificação Técnica também fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de infor-
mações ambientais quantitativas para aplicações externas, conforme a seguir:
 — mercado de crédito de carbono e relatórios de emissão de gases de efeito estufa (GEE);
 — relatórios corporativos ambientais e de sustentabilidade ;
 — relatórios governamentais;
 — comunicação externa, como rotulagem e declaração ambiental de produto e outras avaliações 
públicas de ciclo de vida, por meio do fornecimento de diretrizes sobre como especificar requisitos 
sobre transparência, exatidão e outros aspectos que são importantes quando se está comunicando 
externamente resultados de estudos complexos;
 — relatórios de desempenho ambiental, como aqueles em que se estabelecem as especificações 
quantitativas para os relatórios de ecoeficiência de produtos e serviços de uma companhia.
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Qualquer aplicação externa que use informações ambientais quantificadas exige rotinas de obtenção 
e fornecimento consistentes, confiáveis e transparentes. Estas são baseadas em um conjunto geral 
de diretrizes para assegurar a credibilidade e reprodutibilidade destes dados. Informações que são 
obtidas e fornecidas seguindo um conjunto geral de diretrizes podem ser mais facilmente utilizadas 
por diferentes aplicações externas, reduzindo ou evitando a obtenção de dados em paralelo.
4.4 Usando informações ambientais quantitativas para comparações
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando as informações ambientais quanti-
tativas se destinam a comparações, como as seguintes:
 — comparar emissões de dióxido de carbono de diferentes plantas de produção;
 — comparar a ecoeficiência de diferentes produtos;
 — comparar a avaliação do impacto do ciclo de vida de diferentes unidades funcionais;
 — comparar o consumo de eletricidade por diferentes unidades de produção.
Quando da obtenção e fornecimento de dados com a finalidade de comparações, é importante con-
siderar não só a aplicação em questão, mas também se quaisquer decisões são generalizáveis e 
replicáveis quando da obtenção dos mesmos dados ou de dados semelhantes para o(s) outro(s) 
sistema(s) em comparação.
Um dos objetivos de dados quantitativos pode ser executar estudos comparativos, como os seguintes:
 a) comparação de um sistema em dois ou mais intervalos de tempo diferentes;
 b) comparação do efeito de mudanças em sistemas, áreas e linhas de produto;
 c) comparações internas e externas de diferentes limites organizacionais ou operacionais.
5 Princípios para geração e fornecimento de informações ambientais 
quantitativas
5.1 Geral
Estes princípios são fundamentais para assegurar que as informações ambientais quantitativas for-
neçam um relato verdadeiro e equilibrado e que sejam usadas como diretrizes para decisões relacio-
nadas com esta Especificação Técnica.
5.2 Pertinência
Assegurar que a fonte dos dados selecionada, limites de sistema, método de medições e de avaliação 
satisfaçam aos requisitos das partes interessadas e/ou da aplicação.
NOTA Estes requisitos podem variar para diferentes partes interessadas e diferentes aplicações.
5.3 Credibilidade
Fornecer informações ambientais quantitativas que sejam verdadeiras, exatas e não enganosas para 
as partes interessadas.
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5.4 Consistência
Desenvolver dados e informações ambientais quantitativos compatíveis, coerentes e não contra-
ditórios usando métodos e indicadores reconhecidos e reprodutíveis, que respeitem as limitações 
de integridade relacionadas.
5.5 Comparabilidade
Assegurar que as informações ambientais quantitativas sejam geradas, selecionadas e fornecidas 
de forma consistente, com unidades de medida consistentes, consequentemente permitindo 
comparações.
EXEMPLOS Comparação do desempenho ambiental de uma organização ao longo dotempo; comparação 
do desempenho ambiental de diferentes organizações.
5.6 Transparência
Tornar disponíveis para todas as partes interessadas os processos, procedimentos, métodos, fontes 
dos dados e premissas utilizadas para fornecer e gerar informações quantitativas.
NOTA Isto visa assegurar uma interpretação adequada dos resultados e dar razões explícitas para quais-
quer extrapolações, simplificações ou modelagem executada, levando em consideração a confidencialidade 
das informações, se requerido. Além disto, qualquer volatilidade ou incerteza é divulgada.
5.7 Integralidade
Abranger todas as informações ambientais quantitativas significativas para o uso pretendido, de tal 
maneira que nenhuma outra informação pertinente necessite ser adicionada.
5.8 Exatidão
Minimizar incertezas, na medida do possível, e eliminar tendências na direção de uma perspectiva 
ou viés em particular.
5.9 Adequação
Tornar informações ambientais quantitativas pertinentes e completamente compreensíveis para 
as partes interessadas, usando formatos, linguagem e mídia que atendam às suas expectativas 
e necessidades.
6 Diretrizes
6.1 Geral
As diretrizes nesta Especificação Técnica são baseadas na metodologia conhecida como Plan 
(Planejar) – Do (Fazer) – Check (Checar) – Act (Agir) (PDCA), conforme ilustrado na Figura 1.
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Desdobramento do objetivo
6.5 Agir 
6.3 Fazer
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6.4 Checar
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Aplicar medidas
corretivas
Melhorias necessárias
Melhorias potenciais
6.2.1
Conceituar 6.3.5
Agregar
6.3.4
Sintetizar
6.3.3
Consolidar
6.3.2
Obter
6.3.1
Estabelecer
Informações
ambientais
quantitativas
Sistema como um todo
Componentes do sistema
Parâmetros
Dados básicos
Métodos de medição
6.2.2
Desmembrar
6.2.3
Selecionar
6.2.4
Definir
6.2.5
Identificar
NOTA Os números na figura se referem às seções e subseções desta Especificação Técnica.
Figura 1 – Diretrizes para obtenção e fornecimento de informações ambientais 
quantitativas em concordância com a metodologia Planejar – Fazer – Checar – Agir
A ênfase das diretrizes consiste em tarefas que pertencem às etapas de Planejar e Fazer. Cada tarefa 
da etapa Planejar corresponde a uma tarefa na etapa Fazer. Isto contempla o gerenciamento de 
questões específicas desde o planejamento e aquisição de dados até o fornecimento das informações 
ambientais quantitativas.
Embora o processo possa parecer simples, a agregação de dados para o sistema inteiro pode 
requerer etapas iterativas no Planejar e no Fazer, como definir requisitos de dados básicos, modificar 
sistemas de medição e o uso de ferramentas adicionais de análise de dados. Mesmo que nem sempre 
esteja expresso de forma explícita, o manuseio de dados secundários ou outros dados externos está 
contemplado pelas diretrizes.
As diretrizes, como descrito na Figura 1, auxiliam em uma visão de processo. As diretrizes distinguem 
as três fases consecutivas:
 — requisitos dos objetivos,
 — desdobramento dos objetivos, e
 — atendimento dos objetivos.
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O foco das diretrizes está na fase do desdobramento dos objetivos. Nesta fase, as informações ambien-
tais quantitativas são preparadas e entregues de acordo com os requisitos do objetivo. A finalidade 
do processo das diretrizes é o de atender aos objetivos ao planejar consecutivamente a obtenção 
de informações e dados e em seguida, obter, compilar e fornecer as informações ambientais quan-
titativas. Os objetivos são atendidos ao seguir o processo interno de Planejar-Fazer-Checar-Agir 
desta fase, se for necessário na forma de uma melhoria contínua.
Na prática, as diretrizes podem ser abordadas de três pontos de vista, conforme a seguir:
 a) de cima para baixo (top down), como diretrizes detalhadas para especificar informações ambien-
tais quantitativas para uma ou mais aplicações definidas, onde elas fornecem diretrizes para um 
aumento passo a passo da especificação (ver 6.2, Planejar);
 b) de baixo para cima (bottom up), como diretrizes de passo a passo sobre como compilar dados 
básicos em informações ambientais quantitativas destinadas para dadas aplicações (ver 6.3, Fazer);
 c) sob o ponto de vista das diretrizes sobre o que e como checar e analisar criticamente informações 
ambientais quantitativas (ver 6.4, Checar).
As diretrizes se relacionam à aplicação de informações ambientais quantitativas. A aplicação esta-
belece os requisitos e define o uso pretendido da informação. As diretrizes não incluem a aplicação.
Em 6.2 a 6.5, as diretrizes são apresentadas de cima para baixo, começando com Planejar. Diretrizes 
e exemplos suplementares da aplicação das diretrizes são apresentados no Anexo A.
6.2 Planejar
6.2.1 Conceituar o sistema como um todo
A conceituação do sistema como um todo compreende entender a base para a coleta das informações 
ambientais quantitativas. Isto inclui o seguinte:
 — o objetivo da informação e o uso pretendido;
 — o objeto sobre o qual a informação tem que ser fornecida;
 — limites do sistema;
 — partes interessadas e público-alvo;
 — requisitos para a qualidade geral da informação.
EXEMPLO Para um relatório público de sustentabilidade, compila-se o uso de energia anual de todas 
as unidades de tratamento térmico, de portão a portão. O uso anual de energia pode ser dado tanto em 
termos do uso total de energia, em megajoules, e tipos de energia comprada. Os dados do uso de energia 
no relatório de sustentabilidade também são usados para dar seguimento ao rastreamento de desempenho. 
O uso anual de energia pode ser calculado ao agregar todas as unidades de tratamento por calor. O formato 
de publicação requer que uma média seja calculada para a unidade de tratamento térmico.
6.2.2 Desmembrar em componentes de sistema
Desmembrar em componentes de sistema quer dizer dividir o objeto (descrito em 6.2.1) em compo-
nentes gerenciáveis. Isto pode ser feito iterativamente para alcançar um nível onde os parâmetros 
podem ser selecionados.
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O desmembramento em componentes de sistema pode ser executado com base em diferentes 
aspectos, por exemplo:
 — atividades, funções e processos executados pelo sistema,
 — características operacionais, tecnológicas, temporais, geográficas do sistema, ou outras,
 — estruturas organizacionais, econômicas ou de responsabilidade e limites do sistema,
 — propriedades físicas, por exemplo, transformação, transporte, capacidade de acumular estoques,
 — espécies, ecossistemas, tipos de meios e transporte de materiais internos, para dentro e para forado sistema, e
 — indicadores, aspectos, insumos, produtos e estoques do sistema.
Ao executar o desmembramento do sistema para aplicar em comparações, é essencial que os com-
ponentes individuais do sistema sejam funcionalmente comparáveis com componentes de sistema 
de qualquer um dos sistemas com o qual se pretende comparar.
EXEMPLO Identificar cada unidade específica de tratamento térmico e esclarecer seus respectivos 
limites de sistema.
6.2.3 Selecionar parâmetros
Selecionar parâmetros quer dizer identificar entidades quantificáveis de um componente de sistema 
que representem dados quantificados. Os parâmetros escolhidos são aqueles necessários para exe-
cutar cálculos e agregações.
Diferentes tipos de parâmetros podem ser escolhidos a partir das características do sistema, 
por exemplo:
 — técnicas: dados de atividade, dados de produção, dados geográficos, dados de energia e dados 
de emissão;
 — ecológicas: dados de biodiversidade, dados de habitat, dados de nutrientes e dados biológicos;
 — socioeconômicas: dados demográficos, dados de saúde, dados de nível de desenvolvimento e 
dados econômicos;
 — outros fatores.
Ao selecionar parâmetros para aplicar em comparações, é essencial que a significância ambiental 
dos parâmetros individuais seja comparável com a significância ambiental dos parâmetros de quais-
quer dos sistemas selecionados para comparações.
EXEMPLO A partir de uma análise da contabilidade econômica, conclui-se que as maiores compras de 
energia são eletricidade e gás natural para todas as unidades de tratamento de calor. Portanto, uma decisão 
é tomada no sentido de obter dados para os dois parâmetros: eletricidade e gás natural.
6.2.4 Definir	os	dados	básicos
Definir os dados básicos quer dizer descrever os dados necessários para quantificar cada parâmetro 
selecionado conforme descrito em 6.2.3. Isto inclui o seguinte:
 — quais dados básicos são necessários para obter o valor quantitativo para o parâmetro;
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 — como os dados básicos são transformados em um valor quantitativo para o parâmetro;
 — a escala de precisão e representatividade estatística.
Dados básicos são definidos para satisfazer aos requisitos de quantidade e qualidade dos objetivos 
da informação pretendida. Isto também inclui a seleção das diretrizes numéricas ou estatísticas 
adequadas para posterior análise e síntese em dados úteis.
Dados básicos diferem dependendo do objeto, propriedade e escala de precisão desejada. Ao definir 
dados básicos para efeito de comparação, é essencial que quaisquer dados básicos comparáveis 
sejam definidos de forma igual para qualquer dos sistemas em que se pretende fazer comparações.
EXEMPLO Os dados básicos necessários são dados de consumo de eletricidade. Dados de consumo de 
eletricidade de diferentes períodos de tempo serão combinados em um valor de consumo para o ano inteiro. 
Devido às altas variações no consumo de eletricidade, a frequência mais elevada possível de amostragem 
precisa ser usada.
6.2.5 Identificar	os	métodos	de	medição
Identificar os métodos de medição envolve descrever como obter os dados básicos com a escala da 
precisão e representatividade estatística requeridas, conforme descrito em 6.2.4.
O método de medição depende do objeto, dos dados de propriedade sobre os quais os dados são 
obtidos e da escala da precisão requerida para os dados básicos. Convém que o método de medição 
seja adequado com relação à definição dos dados básicos. Métodos podem ser selecionados baseados 
em normas, na literatura e/ou no conhecimento de especialistas disponíveis.
Ao identificar o método de medição para a aplicação de comparação, é essencial que estes métodos 
de medição forneçam resultados comparáveis para os sistemas que se pretende comparar.
Parte da definição do método de medição é a garantia da qualidade dos dados associada com o método 
de medição, por exemplo, estabelecendo linhas de base, calibração ou validação de equipamento ou 
sistema de medição e avaliação dos dados coletados.
EXEMPLO Identificar os pontos de medição onde os medidores elétricos precisam ser instalados em cada 
unidade de tratamento térmico. Os medidores podem ser equipados com uma função de registro conectada 
a um banco de dados para um arquivo de registro.
6.2.6 Fontes primárias e secundárias de dados
Uma coleta de dados específica para a tarefa em questão é chamada de fonte primária dos dados. 
Dados coletados para outra tarefa, mas que são úteis para a tarefa em questão, são chamados de 
fonte secundária de dados.
A fonte primária de dados pode, por exemplo, ser obtida por meio de leitura ótica de medidores 
e diagramas, coletando contas de energia elétrica e de matérias-primas, amostras de laboratório/
executando análises laboratoriais ou ao produzir/executar modelos de cálculo. Fontes secundárias de 
dados podem ser coletadas por meio de literatura e bancos de dados, ou em consulta a especialistas.
Para dados secundários, a questão-chave é escolher aqueles que são suficientemente representativos 
para o uso pretendido. Para uma fonte secundária de dados, pode haver uma necessidade de uma 
avaliação da credibilidade da fonte, da pertinência e da suficiência dos dados para o propósito.
EXEMPLO 1 Um exemplo de escolha da fonte secundária de dados é o consumo de combustível que 
pode ser derivado da literatura, fornecendo dados sobre estimativas técnicas do consumo de combustível em 
diferentes níveis de efeito para aquele tipo de tecnologia.
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Para dados primários, existem diversos parâmetros-chave, dependendo dos dados a serem obtidos, 
como os seguintes:
 — escolha da metodologia;
 — local da medição;
 — escolha do objeto a se amostrar;
 — frequência de amostragem.
EXEMPLO 2 Um exemplo de escolha de fonte primária dos dados é o consumo de combustível que pode 
ser derivado de dados econômicos proveniente de contas de combustível ou de medições de vazão de 
combustível.
6.3 Fazer
6.3.1 Estabelecer	métodos	de	medição
Os métodos de medição são estabelecidos de acordo com a etapa Planejar, em 6.2.5. Às vezes, 
o equipamento de medição e as rotinas necessárias já estão disponíveis e apenas precisam ser iden-
tificados. Em alguns casos, é necessário ser realizada adaptação de sistemas de medição existentes.
Estimar a significância de qualquer desvio do Planejar e, se necessário, usar valores corretivos ou 
estabelecer rotinas de correção.
EXEMPLO 1 Um medidor para registro de alta frequência de eletricidade é instalado em um cabo alimentando 
somente a unidade de produção que está sendo estudada. Os dados de registro são armazenados em uma 
base de dados, com o consumo de eletricidade sendo registrado a cada 0,5 s, cada valor sendo fornecido 
com um registro impresso indicando tempo e dados.
EXEMPLO 2 Um medidor medindo um certo contaminante que precisa ser deslocado a uma certa distância 
a jusante de sua posição pretendida. Como resultado, a sonda mede uma concentração mais baixa que 
a pretendida para o contaminante devido à diluição. Um valor de correção é introduzido para transformar 
a concentraçãomedida na concentração real no ponto de mensuração pretendido.
6.3.2 Obter dados básicos
Os dados básicos são obtidos de acordo com o método de medição. Interferências na medição e esti-
mativas da significância destas interferências são expressas em termos de incerteza.
EXEMPLO Os valores de amostragem do consumo instantâneo de energia elétrica são armazenados 
em um arquivo de registro. O consumo de eletricidade total é calculado pela integração dos valores de amos-
tragem ao longo do período de tempo de um ano.
6.3.3 Consolidar parâmetros
Os parâmetros são consolidados de acordo com a etapa Planejar, conforme descrito em 6.2.3. 
Se o processamento de dados difere do que está na etapa Planejar, o desvio é explicado em conjunto 
com uma estimativa, avaliação ou análise de sua significância. Significâncias são estimadas iterati-
vamente, começando com uma análise qualitativa que pode levar subsequentemente a uma análise 
estatística completa da incerteza.
EXEMPLO 1 Pretendia-se obter o consumo de eletricidade do mês anterior, mas a medição durante o mês 
anterior falhou, então decidiu-se usar as medições do ano anterior para o mesmo mês como uma fonte de 
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dados. Uma estimativa do erro é feita baseada nas mudanças no volume de produção e outros parâmetros 
influentes, como por exemplo, a temperatura externa. A significância deste erro é considerada pertinente. 
Deste modo, um valor de correção, de uma certa porcentagem, é aplicado para mais ou para menos.
EXEMPLO 2 Transformar metros cúbicos em metros cúbicos normalizados.
6.3.4 Sintetizar componentes do sistema
Os componentes do sistema são sintetizados de acordo com a etapa Planejar, descrita em 6.2.2. 
Para sintetizar os componentes do sistema, os parâmetros consolidados, conforme descrito em 6.3.3, 
são relacionados aos parâmetros de cada componente de sistema, conforme descrito em 6.2.2.
Os parâmetros selecionados conforme 6.2.3, que têm origens diferentes, podem não ter um relacio-
namento definido uns com os outros. A síntese tem como objetivo definir este relacionamento para 
descrever com coerência o componente do sistema resultante. Os relacionamentos entre os parâ-
metros podem ser estabelecidos com base em relacionamentos mecânicos ou outros de tipo físico 
ou químico, sincronização da linha do tempo, lógica ou outras causalidades pertinentes.
Se existirem desvios do que está em Planejar, tal como uma falta de dados sobre os componentes do 
sistema, a significância é estimada e medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas 
correspondentes podem ser aceitar a falta ou fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas 
com uma medida de incerteza.
EXEMPLO Relatórios do uso de energia por ano de uma unidade de tratamento por calor. O abasteci-
mento de gás natural é medido por meio de dados provenientes das faturas. O consumo de energia elétrica 
é medido por um medidor elétrico instalado na unidade de tratamento por calor. Estes dois dados medidos 
são sintetizados em um componente de sistema correspondente a um ano de operação em termos de con-
sumo de energia elétrica para aquele ano e de consumo de gás natural para o mesmo ano.
6.3.5 Agregar todo o sistema
O sistema inteiro é agregado de acordo com os objetivos, conforme descrito em 6.2.1. Os componentes 
de sistema são agregados de acordo com o tipo apropriado para agregação.
Se existem desvios do que está em Planejar, como dados que faltam sobre componentes de sistema, 
a significância é estimada e as medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas corres-
pondentes podem ser aceitar a falta para fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas com 
uma medida de incerteza. Dependendo da magnitude da significância, as providências correspon-
dentes podem não ser suficientes. Em vez disto, o Planejar pode ser corrigido de acordo com elementos 
concretos.
EXEMPLO O uso anual de energia para toda a unidade de tratamento térmico é agregado ao agrupar 
a energia elétrica e o gás natural, dos quais a média anual de uso de energia é derivada. Esta média anual 
é expressa tanto em termos de consumo de energia elétrica e de gás natural, separadamente, como em 
termos do uso total de energia em megajoules.
6.4 Checar
As análises críticas, cujo propósito é o de assegurar que Planejar e Fazer sigam a mesma abordagem 
e metodologia para cada uma das diferentes condições que serão comparadas, podem ser feitas em 
cada tarefa, ou podem cobrir diversas tarefas por todo o processo de trabalho. Estas análises críticas 
cobrem o planejamento (ver 6.2, Planejar) e a obtenção dos dados, processamento e fornecimento 
(ver 6.3, Fazer), além do monitoramento, comparação e avaliação (ver 6.4, Checar).
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A análise crítica da etapa Planejar pode verificar se as especificações estão corretas ou não com 
relação à sua aplicação. A análise crítica dos estágios de obtenção dos dados, processamento e forne-
cimento pode verificar se as especificações definidas no planejamento têm sido seguidas.
Se a análise crítica resultar na conclusão de que a obtenção e fornecimento da informação foi exe-
cutada de acordo com as especificações, então as informações ambientais quantitativas podem ser 
fornecidas de acordo com o objetivo. Senão, um novo planejamento pode ser necessário.
Quaisquer observações de garantia de qualidade podem ajudar na análise crítica do processo geral de 
obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas. As melhorias a serem identificadas 
e implementadas são ambas melhorias dos métodos e processos, e dos dados e informação como 
um resultado das iterações.
6.5 Agir
Baseadas nos resultados de Checar, as ações necessárias são tomadas para melhorar de forma 
contínua o processo de obtenção e fornecimento.
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Anexo A 
(informativo) 
 
Diretrizes suplementares, exemplos e estudos de caso
A.1 Exemplos ilustrativos para a aplicação das diretrizes
A.1.1 Exemplos do desdobramento dos objetivos em 6.2 e 6.3
Esta Seção fornece exemplos ilustrativos gerais para os diferentes estágios da implementação dos 
objetivos do quadro apresentado na Seção 6. Os exemplos estão agrupados em pares Planejar - 
Fazer no mesmo nível vertical, como apresentado no quadro na Figura 1. Isto quer dizer que os 
exemplos em 6.2.1 e 6.3.5 constituem o primeiro par, aqueles em 6.2.2 e 6.3.4 constituem o segundo 
par etc., com o último par sendo 6.2.5 e 6.3.1. O texto dá exemplos de quais tipos de atividades 
de informação estão planejados e também já executados em cada nível.
A.1.2 Conceituar (ver 6.2.1) e agregar (ver 6.3.5) todo o sistema
A.1.2.1 Estasubseção dá exemplos de aspectos a serem considerados ao conceituar o sistema 
inteiro para obter e fornecer informações quantitativas sobre o sistema, bem como exemplos de 
aspectos a serem considerados ao eventualmente agregar o sistema inteiro para fornecer informações 
quantitativas sobre o mesmo.
A.1.2.2 Os exemplos de público-alvo da informação são os seguintes:
 — autoridades;
 — clientes;
 — coordenadores ambientais;
 — avaliadores de terceira parte;
 — projetistas de produtos.
A.1.2.3 Os exemplos de uso pretendido da informação são os seguintes:
 — relatórios ou decisões internas;
 — relatórios para autoridades;
 — requisitos de mercado;
 — construção de conhecimento.
A.1.2.4 Os exemplos de objetos sobre os quais se fornece informações são os seguintes:
 — propriedades quantitativas de um sistema ou processo, como uma unidade de produção ou o 
ciclo de vida de um produto;
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 — propriedades quantitativas de espécies específicas em um ecossistema;
 — quantidades ou fluxos de substância, como entradas e saídas;
 — propriedades quantitativas de uma organização;
 — processo setorial habitual;
 — modelos de multimeios para avaliação de impacto;
 — unidades funcionais ou valores;
 — custos;
 — ecoeficiência;
 — produto ou serviço;
 — dados médios temporais, setoriais e geográficos.
A.1.2.5 Os exemplos de limites de sistema são os seguintes:
 — unidade organizacional;
 — local de produção;
 — processo de produção;
 — ciclo de vida de produto;
 — ciclo de vida de produto, do berço ao portão; e
 — tubulação de efluentes líquidos.
A.1.2.6 Os exemplos de requisitos quantitativos específicos são os seguintes:
 — descrever e quantificar um sistema:
 — quantificação e localização de áreas de relevância ecológica e aspectos significativos;
 — quantificação da emissão total de CO2 para uma organização;
 — quantificação de um processo setorial habitual, incluindo a especificação de suas entradas 
e saídas significativas;
 — quantificação dos diferentes pesos para os dados do processo individual de diferentes uni-
dades de produção ao formarem uma nova média setorial de produção;
 — quantificação de um perfil de inventário de ciclo de vida do berço ao portão, incluindo fluxo-
grama de ciclo de vida do berço ao portão, com dados específicos do local para todos os 
processos constituintes;
 — comparar sistemas diferentes:
 — fornecer informações quantitativas comparativas sobre o sistema A e sistema B;
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 — quantificar como foi o desempenho ambiental do processo A em comparação com o processo B;
 — fornecer informações quantitativas sobre quantas espécies são encontradas em um ecos-
sistema estudado durante um período específico;
 — fornecer informações quantitativas sobre o acréscimo ou decréscimo do número de espécies 
no ecossistema, comparando com um período anterior, além de informações quantitativas 
sobre quantas espécies havia nos dois períodos diferentes;
 — fornecer a quantificação de uma emissão, um fluxo, um estado ou de qualquer outra qualidade.
A.1.2.7 Os exemplos de requisitos para a qualidade geral da informação são os seguintes:
 — requisitos de credibilidade;
 — requisitos de análise crítica;
 — necessidades de documentação;
 — precisão numérica;
 — se novos dados de medições físicas precisarem ser coletados, ou se dados genéricos puderem 
ser usados.
A.1.2.8 Os exemplos quantitativos de agregações que levam a um resultado são os seguintes:
 — média temporal: dados sobre um processo com diferentes intervalos de tempo são agregados 
em uma média sobre um intervalo de tempo geral;
 — média da categoria do produto: o conteúdo material de produtos similares porém diferentes, 
é agregado em uma média de conteúdo material para uma categoria de produto comum.
A.1.2.9 Os exemplos de agregações que levam a um resultado categórico são os seguintes:
 — baseado em comparações quantitativas, o resultado é uma preferência qualitativa declarando 
qual sistema é o melhor;
 — baseado em comparações quantitativas, o resultado é uma classificação prioritária de diferentes 
aspectos ambientais.
A.1.2.10 Os exemplos de agregações quantitativas de modelos de sistema são os seguintes:
 — agregações combinadas, onde dados médios setoriais e temporais e os inventários de ciclo de 
vida baseados em dados médios temporais, setoriais e geográficos são usados para a modelagem 
de todo o sistema;
 — para agregar um ecossistema como um todo, pode ser necessário combinar diferentes modelos 
de diferentes meios, como ar, água e solo em um modelo de multimeios combinados;
 — para quantificar a ecoeficiência de um produto ou serviço, um valor quantitativo do valor funcional 
do produto ou serviço é dividido com uma quantificação do custo ambiental externo do mesmo 
produto ou sistema.
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A.1.2.11 Os exemplos de um novo modelo de sistema (diversos sistemas inter-relacionados são 
agregados em um sistema novo) são os seguintes:
 — inventário de ciclo de vida: diferentes processos são ligados por meio de suas entradas e saídas 
em um processo agregado maior;
 — modelo ambiental de multimeios: diferentes modelos de meios do ecossistema parciais são 
ligados em um modelo de multimeios combinados;
 — média setorial: dados de diferentes processos são agregados dentro do mesmo setor em uma 
média para processos dentro do setor;
 — departamento, companhia etc. são agregados em um modelo organizacional.
A.1.2.12 Qualquer combinação de A.1.2.1 a A.2.1.11 é possível.
A.1.2.13 Comparação, por subtração ou razão, como:
 — mudança no ecossistema: o estado de um ecossistema é comparado em dois intervalos de tempo 
diferentes por subtração;
 — ecoeficiência: os valores ganhos por um sistema são comparados com os custos externos 
causados pelo mesmo sistema.
A.1.3 Desmembrar em componentes do sistema (ver 6.2.2) e sintetizar componentes 
do sistema (ver 6.3.4)
Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao desmembrar a obtenção de 
dados em tarefas menores gerenciáveis, e ao combinar os itens de dados obtidos em componentes 
do sistema a serem agregados.
Os exemplos relacionados ao desmembramento dos componentes do sistema são os seguintes:
 — para produzir um modelo consistente de entradas e saídas de uma unidade de produção, dados 
para diferentes compras de matéria-prima, contas de energia elétrica, contas de gerenciamento 
de resíduos e dados de produção precisam ser combinados com dados de laboratório sobre 
emissões e volumes de venda;
 — para produzir um modelo de pegada de carbono consistente para o produto do berço ao portão,as emissões de dióxido de carbono e de dióxido de carbono equivalentes, de cada processo ao 
longo de toda a cadeia de suprimentos, precisam estar ligadas em uma cadeia única, que juntas 
constituem o sistema resultante.
A.1.4 Selecionar parâmetros (ver 6.2.3) e consolidar parâmetros (ver 6.3.3)
Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao selecionar parâmetros para 
obter dados sobre cada componente do sistema, além de como consolidar os dados obtidos em 
parâmetros quantificados dos componentes do sistema.
Dados básicos, tipicamente, são originados de diferentes fontes de dados. Alguns são obtidos como 
números e unidades quantitativas, tal como a quantidade de uma emissão específica ou as quantidades 
de todas as entradas e saídas de um processo de produção, enquanto outros vem em formas que 
precisam ser consolidadas para terem significado e pertinência. Exemplos deste último caso são 
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contas de energia elétrica que precisam ser reformuladas como afluxos de energia elétrica, arquivos 
de registro de medições brutas que precisam ser transformados em dados numéricos e dados que são 
formados da combinação de diferentes fontes da literatura e de bancos de dados.
Esta explicação pode estar na forma de referência a métodos normatizados ou literatura. A metodologia 
usada pode incluir a combinação de diversos resultados de medições, ou a seleção de apenas uma 
parte dos dados coletados, de forma a obter o parâmetro pretendido. Exemplos disso são o uso de 
dados médios e o descarte de dados que estejam fora de uma faixa específica de valores.
 a) Os exemplos da seleção de parâmetros são os seguintes:
 — ao identificar parâmetros ambientalmente significativos para uma categoria de produto, 
como incluir resíduos nucleares e emissões de CO2 no inventário de um projeto de hidrelétrica, 
para tornar o resultado quantitativo comparável com outras formas de se produzir energia 
elétrica;
 — somente emissões de gases do efeito estufa são pertinentes quando a aplicação tem a ver 
com GEE ou pegada de carbono, enquanto uma gama completa de emissões é pertinente 
para conduzir uma ACV ou relatório de emissões;
 — a quantidade total de resíduos perigosos pertinentes para relatórios oficiais comparada 
somente com a quantidade total de resíduos de óleo;
 — a quantidade total de metais pesados usados em um equipamento comparada com a quan-
tidade total de cádmio;
 — a quantidade total de resíduos de construção e demolição que excede os agregados.
 b) Os exemplos de consolidação são os seguintes:
 — diversas opções de estimativas quantitativas sobre a emissão de um tipo específico de forno: 
atribuir diferentes probabilidades ou ponderações de pertinência para cada estimativa e pro-
duzir uma média ponderada como dados quantitativos para a emissão;
 — diversos modelos de sistema quantitativos alternativos descrevendo o uso de recursos, 
emissões, geração de resíduos e produção de um tipo de processo industrial: atribuir diferentes 
probabilidades ou pesos de pertinência para cada modelo de sistema, e talvez também para 
os dados de entradas e saídas, e produzir um novo modelo do sistema baseado em uma 
média ponderada complexa dos dados básicos;
 — diversos relatórios de contagem de pássaros de uma área geográfica específica: atribuir dife-
rentes ponderações relacionadas à situação, tempo e local para cada relatório de contagem 
de pássaros, e produzir dados quantitativos combinados baseados na média ponderada, 
levando em consideração a duplicação na área geográfica e diferentes níveis de atividade 
durante o dia e a noite.
 c) Os exemplos de aspectos detalhados a serem considerados durante a consolidação são os 
seguintes:
 — cálculos baseados em dados de atividade multiplicados pela emissão ou fatores de remoção, 
ou seja,
 — o uso de modelos,
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 — correlações específicas para instalações, e
 — abordagem de balanço de massa;
 — medições, sejam
 — contínuas, ou
 — intermitentes;
 — uma combinação de medições e cálculos.
A.1.5 Definir	os	dados	básicos	(ver	6.2.4)	e	obter	dados	básicos	(ver	6.3.2)
Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao definir e obter os dados 
básicos, tanto dados básicos únicos e dados consistindo de diversos dados inter-relacionados como 
dados sobre unidades de produção.
Tabela A.1 – Exemplos de obtenção de dados de valor único
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Tubulação de efluentes líquidos 
de uma instalação de produção
Fluxo de massa de efluentes 
líquidos
Amostrada diariamente por 
medidor de fluxo no local
Fluxo de massa de efluentes 
líquidos em uma tubulação de 
uma instalação de produção
Demanda bioquímica 
de oxigênio (DBO)
Amostrada diariamente no local, 
medida de acordo com 
o modelo-padrão em uma 
amostra de efluente líquido
Instalação de produção Número de produtos produzidos Estimativa a partir do tamanho do mercado
Processo químico Quantidade de oxigênio consumido
Estimativa a partir de registros 
econômicos
Instalação de produção Quantidade consumida de um material específico
Estimativa a partir da análise 
de fluxo de material
Produto específico Massa de um material específico Partes por milhão do peso total
Transporte realizado no local 
de produção
Quantidade de emissões 
atmosféricas de uma substância 
específica
Média, baseada em 
estimativas confiáveis e 
aceitas de maneira geral
Determinado equipamento Quantidade de energia elétrica consumida
Baseada no efeito originado 
e uso estimado
Lago específico Concentração de metal pesado na água
Baseada em medições 
e relatado como uma série 
anual representativa
Área urbana em geral Massa de poeira depositada por m2
Baseada em modelos 
de distribuição. Uma média 
no 90° percentil
Seção de ferrovia em área 
residencial
LEQ de ruído em um ponto 
específico de distância 
da fonte sonora
Baseada em medições reais 
de passagem de trens típicos
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Figura A.1 (continuação)
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Tubulação de drenagem de um 
aterro sanitário Vazão de líquido por segundo
A ser medida durante 1 min 
a cada dia entre 11:59 e 12:00, 
todos os dias, e calculada uma 
média de vazão anual
Área de floresta
Número de plantas com tronco 
acima 2 m de altura por unidade 
de área
Contado manualmente com 
diâmetro de ±10 cm usando 
um bastão de referência em 
um número de amostras 
selecionadas aleatoriamente, 
estatisticamente significativas, 
em uma área de 100 m × 100 m, 
dentro da área de floresta
Área de floresta Número de espécies de formigas
Contado manualmente por meio 
deestudos de campo feitos por 
um especialista em insetos
Esquema de caronas entre 
membros de uma companhia
Quantidade de combustível 
consumido pelos carros no 
esquema de carona
Estimada a partir da eficiência 
de combustível registrada e 
distâncias percorridas por cada 
carro no esquema de carona
Tabela A.2 – Exemplos de dados modulares
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Local de produção específico Todas as entradas e saídas ambientalmente significativas
Precisão de cada entrada e saída 
baseada em cada valor medido
Tipo específico de processo Todas as entradas e saídas ambientalmente significativas
Precisão baseada em cada valor 
medido nos locais de produção em 
média do tipo de valor do processo 
Tabela A.3 – Exemplos de dados tecnológicos
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Dados de atividade Uso de recursos, emissões, resíduos, derramamentos e produtos
Medição específica de cada local durante 
um intervalo de tempo especificado
Dados de produção
Matéria-prima e consumo 
de energia elétrica, derramamento, 
resíduos e produção 
Medição contínua no local
Dados geográficos Posição, altitude e área GPS e registros de altímetro
Dados de emissão Concentração de poluente Precisão do método analítico do laboratório
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Tabela A.4 – Exemplos de dados ecológicos
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Dados de biodiversidade Espécies e número de indivíduos de cada espécie
Identificação de espécies com 
referência a uma amostra-padrão 
e contagens de espécies dentro 
de uma linha de corte transversal 
definida e área de medição
Dados de habitat Número de habitantes no habitat Média das espécies selecionadas
Dados de nutrientes Concentração de nitrito, nitrato, fosfato Precisão do método analítico de laboratório
Dados biológicos Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
Amostra diaria no local, medida 
de acordo com um modelo-padrão 
em uma amostra de efluentes
Tabela A.5 – Exemplos de dados socioeconômicos
Objeto Propriedade física Escala de precisão
Dados demográficos Parcela de participação de diferentes populações demográficas
Entrevistas de amostragem 
estatística
Dados de saúde Taxa de mortalidade infantil Estatísticas nacionais
Dados do estado 
de desenvolvimento
Parcela de participação da população 
adulta que pode ler e escrever Estimativas
Dados econômicos Crescimento do PIB Estatísticas de negócio
Os exemplos de desvios para planejar o que pode ocorrer na obtenção de dados básicos são os 
seguintes:
 — o registro automático pode falhar, resultando na perda de partes da série temporal;
 — instrumentos de medição podem estar sujeitos a dificuldades de leitura; portanto, o valor pode 
ser tendencioso;
 — registros de informações econômicas, como a data de entrega, fatura ou pagamento, podem não 
estar sincronizados com o tempo físico;
 — pode ser difícil interpretar a representatividade dos dados dos bancos de dados do inventário 
de ciclo de vida, em parte devido à complexidade dos dados e em parte devido à qualidade da 
documentação dos dados;
 — pode ser difícil interpretar a representatividade e exatidão de dados produzidos por modelos 
de cálculo e softwares, em parte devido à complexidade e documentação dos modelos de cálculo 
e códigos de softwares, e em parte devido ao nível de exatidão dos parâmetros de entrada para 
o modelo ou software;
 — especialistas consultados podem fornecer dados básicos típicos e desvios típicos, mas estes 
dados podem não refletir a situação real;
 — a obtenção não estar de acordo com a precisão especificada ou os requisitos estatísticos.
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A.1.6 Identificar	os	métodos	de	medição	(ver	6.2.5)	e	estabelecer	métodos	de	medição	
(ver 6.3.1)
 a) Inventário ambiental de uma fábrica de manufatura: Para definir o consumo de energia elétrica por 
unidade de produto, os dados quantitativos para o consumo de energia elétrica de uma máquina 
de manufatura estão relacionados ao número de unidades produzidas durante o mesmo período 
de tempo em que o consumo é medido. O mesmo se aplica a todos os dados sobre números 
de recursos, emissões e resíduos. Todos os dados quantitativos são relacionados com base na 
sincronização temporal e relacionamentos físicos;
 b) Inventário ambiental de uma unidade organizacional: O princípio para executar um inventário 
ambiental de uma organização difere do inventário ambiental de uma manufatura pela importância 
de causalidades econômicas e organizacionais, em vez de causalidades físicas;
 c) Dados de processo para uso em um estudo de avaliação de ciclo de vida: Normalizar todos 
os dados de entradas e saídas para uma unidade de um produto fornecido pelo processo. 
Se todos ou alguns dos dados de entrada e de saída também se relacionam à produção de outros 
produtos, alocar os dados de entrada e saída de acordo com a sua regra de alocação definida;
 d) Um ecossistema: Descrever como os dados de medição são usados para descrever o carrega-
mento, o aumento da concentração e sensibilidade ambiental de um ecossistema;
 e) Desempenho ambiental do ciclo de vida por volume de produção anual em 2007;
 f) Pegada de carbono de produtos na área de negócios em 2008;
 g) Desempenho ambiental em categorias de impacto selecionadas de um produto ou função 
específica.
A.2 Estudos de caso com exemplos completos
Informações ambientais quantitativas podem ser comunicadas por meio de diversos tipos de relatórios, 
que tem abordagens divergentes ao considerarem aspectos como os limites do sistema, fonte dos 
dados, uso pretendido das informações ambientais quantitativas ou o processo de coleta e cálculo 
dos dados. Para fornecer alguns exemplos, podemos considerar três tipos principais de relatórios. 
Estes tipos são relatórios corporativos, relatórios normalizados e relatórios ad hoc.
A Tabela A.6 mostra as principais características de cada tipo de relatório com relação aos aspectos 
mencionados.
A Tabela A.7 fornece um exemplo genérico.
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Tabela A.6 – Principais características de diferentes tipos de relatórios
Tipo de relatório Limites do sistema
Continuidade 
no tempo
Fonte dos 
dados
Uso 
pretendido
Processo de 
coleta e cálculo 
dos dados
Relatórios 
corporativos
Relatório de 
sustentabilidade
Relatório 
ambiental
Contabilidade 
ambiental
Toda a 
organização 
relatora, em 
diferentes 
níveis:
– local
– regional
– global
Contínuo
Sistemas de 
medição
Ensaio de 
laboratório
Notas de 
entrega
Faturas
Uso interno 
e externo
Métodos 
estatísticos sobre 
séries de medições
Cálculo
Aplicação de 
fatores de 
conversão
Relatórios 
padronizados
Relatório de

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