Buscar

Embriologia do sistema nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 BBPM III Anatomia – Prof. André Valério 
Embriologia do sistema nervoso 
3ª SEMANA DE DESENVOLVIMENTO DO 
EMBRIÃO 
• O disco embrionário forma uma saliência na 
direção da cavidade amniótica na prega da cabeça 
(cefálica). A alantoide, uma extensão endodérmica 
circundada por mesoderma, se estende em direção 
ao trofoblasto. 
 
• Início da gratulação: 
o Três camadas germinativas precursoras de 
todos os tecidos; 
o Disco embrionário de duas camadas passa a ter 
três; 
o Início da morfogênese; 
o Orientação axial do embrião (embrião com 
extremidades); 
o Moléculas sinalizadoras. 
 
 
• No embrião trilaminar, ocorre o surgimento da 
placa neural, com tecido advindo do ectoderma. 
ECTODERMA 
• Tecido mais superficial do embrião trilaminar, de 
onde surgem os neurônios. 
• SNC e SNP: origem embriológica comum → 
ectoderma. 
• Ectoderma origina o neuroectoderma. 
• Pele, olhos, orelha interna e tecidos conjuntivos da 
cabeça. 
 
OBS.: O mesoderma forma o tecido de sustentação do 
embrião. Mesoderma embrionário origina: 
fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. 
• O ectoderma é estimulado a formar, na linha média 
do embrião, as estruturas que vão compor o 
sistema nervoso. 
o Notocorda e somitos participam e regulam o 
processo. 
 
o Notocorda estimula o ectoderma da linha média 
a se diferenciar em neuroectoderma e, assim, 
formar as estruturas do sistema nervoso. 
➔ Forma-se a partir disso a placa neural. 
➔ Notocorda posicionada rostramente ao nó 
primitivo até ocupar o eixo rostro-caudal. 
➔ Involução da linha primitiva. 
➔ Espessamento do ectoderma. 
➔ Placa neural até pregas neurais. 
 
2 BBPM III Anatomia – Prof. André Valério 
 
 
NEURULAÇÃO 
 
• Na metade da terceira semana até o final da quarta 
semana, as pregas neurais vão se fechando e o 
ectoderma vai se desprendendo. 
• A placa neural cresce e se torna espessa, além de 
adquirir um sulco: sulco neural. 
• O sulco neural dá origem ao tubo neural, por meio 
da fusão dos lábios. Dentro do tubo neural, há o 
canal neural. 
• Tubo neural dá origem a todas as estruturas que 
vão compor o SNC. 
• A parte que não se diferenciou em tubo neural 
origina a crista neural (lâminas longitudinais), ao 
se encontrar com lábios da goteira neural. 
• As cristas neurais originam as estruturas do SNP. 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO 
• A partir da quinta semana de gestação, há a 
formação da crista neural. 
 
• A partir da crista neural ocorre a diferenciação em 
células da crista neural, que originam as estruturas 
do sistema nervoso periférico. 
• Crista neural se projeta no sentido craniocaudal. 
• Compõe o sistema nervoso periférico: gânglios, 
nervos e terminações nervosas. 
o Gânglios: acúmulos de neurônios (corpos de 
células) e células da glia, que possuem um 
revestimento conjuntivo (origem no 
mesênquima). 
o Nervos: prolongamentos de neurônios e glia 
(células/corpos neurais estão no SNC ou dos 
gânglios), que possuem revestimento 
conjuntivo (origem no mesênquima). 
GÂNGLIOS 
• Início: 5ª semana 
 
o Células da crista neural podem se estabelecer 
em alguns lugares ou migrarem. 
➔ Formam gânglios espinais (na raiz dorsal). 
➔ Células que migram podem formam tecidos 
longe do SNC: gânglios sensitivos, gânglios 
do sistema nervoso autônomo, medula da 
suprarrenal, melanócitos, células de 
Schwann, células C (da tireoide). 
➔ É ainda na crista neural que se forma, na 
sua camada externa, a pia -aracnoide 
(leptomeninge) e, com o tempo, surge o 
espaço subaracnoide entre a pia-máter e a 
aracnoide. 
• Localização: 
 
o Craniana ou intracraniana; 
 
3 BBPM III Anatomia – Prof. André Valério 
o Espinal (tem relação com a medula espinhal; 
paralelamente à coluna vertebral); 
o Autônomo (próximo ou dentro dos órgãos) → 
faz parte da cadeia do sistema simpático. 
• Função: 
o Gânglios sensoriais: são apenas sensitivos; 
o Gânglios motores (geralmente participam do 
sistema nervoso autônomo). 
• Composição: 
o Neurônios: 
➔ Dendrito → corpo celular → axônio. 
➔ Multipolar (um axônio com vários 
dendritos): gânglio autônomo. 
➔ Pseudo-unipolar (corpo celular e dois 
braços → prolongamento periférico com 
terminais nervosos e outro prolongamento 
que se liga a outras estruturas mais 
centrais): gânglio craniano e gânglio 
espinal. 
 
o Glia: células satélites 
 
➔ Existem para manter o funcionamento 
correto sistema nervoso. 
➔ Ao redor dos neurônios. 
➔ Relações com vasos sanguíneos. 
➔ Origem: crista neural. 
o Revestimento: 
 
➔ Tecido conjuntivo: origem do mesênquima. 
➔ Contínuo com tecido adjacente. 
➔ O mesênquima que reveste a crista neural 
da origem a dura-máter. 
• Sistema cromafim: gânglios com associação 
direta ao sistema simpático. 
o Medula suprarrenal; 
o Corpos carotídeo e aórtico; 
o Associados a gânglios simpáticos; 
o Tronco simpático. 
 
o Divisão simpática do sistema nervoso 
autônomo: 
 
4 BBPM III Anatomia – Prof. André Valério 
 
NERVOS 
 
• Prolongamentos de neurônios, cujos corpos 
neuronais estão no SNC ou nos gânglios. 
o Origem: crista neural e tubo neural. 
• Células da glia (Schwann) atuam como 
revestimento, enovelando-se ao redor do axônio → 
bainha de mielina no SNP. 
o Origem: crista neural. 
• Revestimento: tecido conjuntivo, com origem no 
mesênquima. 
o Formam-se camadas de tecido conjuntivo 
envolvendo os nervos: epineuro, perineuro e 
endoneuro. 
• Localização: 
 
o Nervos cranianos (origem craniana); 
o Nervos espinais (origem na medula espinhal); 
o Nervos autônomos (origem de gânglios, da 
divisão do sistema autônomo ou não). 
• Função: 
o Motora; 
o Sensorial; 
o Mista (todos os nervos espinais são mistos). 
• Nervos espinais: 
o 31 pares; 
o Nervos mistos (prolongamento de neurônios 
do SNC e gânglios espinais); 
o Formação: gânglio espinal forma-se próximo a 
medula espinal primitiva. O neurônio pseudo-
unipolar do gânglio tende a se direcionar para a 
medula espinal, formando raiz sensorial 
(dorsal). O prolongamento periférico desse 
gânglio deve ir em direção a outras estruturas. 
Para isso, ele se junta a raiz motora (ventral), 
formando o nervo misto. 
➔ Medula é formada por placa alar e placa 
basal, da parte caudal do tubo neural. 
➔ As lâminas alares e basais, que originam o 
SNC, são separadas pelo sulco limitante. 
Das alares e das basais vem os neurônios 
ligados a sensibilidade e motricidade, 
respectivamente, situados na medula e no 
tronco encefálico. Dessa forma, as alarem 
conectam-se com neurônios sensitivos, e as 
basais diferenciam-se em neurônios 
motores. 
➔ Na medula, a placa alar recebe estruturas 
sensitivas do gânglio da raiz dorsal. Já a 
placa basal forma um corno ventral, com 
predomínio de neurônios motores. Esses 
neurônios possuem axônios que vão até a 
periferia, formando a raiz motora. 
 
• Nervos cranianos: 
 
5 BBPM III Anatomia – Prof. André Valério 
 
o 12 pares; 
o Nervos: misto, motor e sensorial. 
o Relação com as colunas funcionais do tronco 
encefálico. 
o Formação: 
 
• Células de Schwann: 
o Mielinização das fibras nervosas, formando a 
bainha de mielina (20º semana). 
o Início da função dos nervos (nervos motores – 
sensoriais). 
o Responsável por aumentar a velocidade da 
condução do potencial de ação. 
o São ricas em compostos lipídicos e proteicos, 
daí a mielina, que lhes confere um aspecto 
esbranquiçado. 
 
o Célula de Schwann disposta ao longo do 
prolongamento. 
o Célula envoltória. 
o Múltiplas dobras ou dobra única (fibras 
mielínicas ou amielínicas). 
o Quanto mais grossa a fibra, maior a quantidade 
de bainha de mielina e, consequentemente, 
maior a velocidade de condução do impulso 
nervoso. As fibras mais rápidas, que possuem 
maior quantidade de bainha de mielina são: 
fibras do tipo A e B. 
 
DISFUNÇÕES EMBRIOLÓGICAS 
• Ausência (degeneração) congênita de células no 
plexo mioentérico. 
•Acalasia esofágica: obstrução funcional. 
• Megacólon congênito: sem relaxamento do 
esfíncter interno.

Continue navegando