Ficha de inventário

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 TÉCNICAS RETROSPECTIVAS PROJETO - TRP 
 
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS: ALPHAVILLE. 
AUTOR: ALINE MIRANDA DOS SANTOS 
RA: N14404-1 
TURMA: AU9P06 PERÍODO: NOTORNO 
DATA: 06/04/2021 
 
INVENTÁRIO ARQUITETÔNICO 
 
1- DADOS URBANOS: 
 
Identificação: CASA 71 – RESIDENCIAL 
Endereço: RUA ANDRÉ FERNANDES, 71 
Setor/Quadra/Lote: 24343.33.35.0224 
Proteção: Condephaat 
Proposta de preservação: GRAU DE PROTEÇÃO 3 (GP-3) 
(Fonte: Secretaria de educação e cultura-casa da cultura) 
 
 IMPLANTAÇÃO – COM ENTORNO IMEDIATO 
 
 
 
Imagem 1 – Mapa de Localização, Casa 71 e entrono 
Fonte: Google Earth e montagem da aluna. 
 
 
 
 
 
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2- DADOS DE AMBIÊNCIA: 
 
 Análise descritiva do bem. Apontar suas principais características 
arquitetônicas, urbanas e compositivas 
 
O imóvel está localizado na da rua André Fernandes, nº 71. Faz 
alinhamento com as demais construções vizinhas e é “colada” com a casa 
de número 69, quase imperceptível a divisão das duas, tem as mesmas 
cores e seguimentos, fazendo com que a casa 71 pareça uma casa grande 
de esquina quando na verdade existem dois imóveis. A edificação é térrea 
com beirado e estrutura de taipa, “meia morada”, de uso residencial e com 
vedações em tijolo, tem apenas uma ala de cômodos ligada ao corredor 
que atravessa toda casa e contém telha Marselha na sua cobertura. Sua 
fachada não contém muitos detalhes, foi pintada com uma cor creme e 
possui uma porta de madeira de folha dupla com vidro pequeno na parte 
superior e pedra na parte inferior, na soleira e em parte da guarnição. 
Contém também três janelas de caixilharia e guarnição de madeira, ambas 
pintadas na cor verde com detalhes em branco e encontram-se no mesmo 
alinhamento e simetria. Além disso, a fachada possui um rodapé alto de 
chapisco na cor amarela com linhas brancas formando retângulos. A 
fachada recebe também uma placa antiga que denomina o nome da rua 
onde ela está localizada e um relógio de água fechado por uma grade de 
ferro, a divisão desta casa com a vizinha, número 85 se dá a partir de uma 
coluna pintada de branco e com o mesmo chapisco no rodapé alto e com 
detalhe em gesso, a mesma sobressai do alinhamento da parede da casa. 
 
 
 
 
 
 
Imagem 2 – Fachada e divisão casa 69 e casa 71 
Fonte: Acervo do grupo e montagem da aluna 
 
 
 
 
 
 
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3 - DADOS ARQUITETÔNICOS: 
 
AUTORIA: Desconhecida 
USO ORIGINAL: Residência 
USO ATUAL: Residencial 
NÚMERO DE PAVIMENTOS: Um 
ESTRUTURA: Taipa 
COBERTURA: Telha Marselha 
VEDAÇÕES: Tijolo e esquadrias de madeira 
GRAU DE ALTERAÇÃO: Razoável 
TIPOLOGIA: Residencial – Tipo 8: Casas térreas de pau-a-pique, “meia 
morada”. Este tipo difere do tipo 7 por ter apenas uma ala de cômodos ligada 
ao corredor que atravessa a casa. Conforme informações contidas na casa 
da cultura de Santana de Parnaíba. 
VINCULAÇÃO ESTILÍSTICA: Eclético simplificado 
 
4- DADOS HISTÓRICOS: 
 
 Breve histórico do bem. É necessário a utilização e a exposição das fontes 
utilizadas. 
 
Santana de Parnaíba que se encontra a cerca de 40 quilômetros da 
capital foi fundada em 1580, às margens do rio Tietê, durante a 
administração do governador-geral Mem de Sá. Existia ali uma fazenda e 
uma capela que ele implantou e que foram destruídas por enchentes, sendo 
assim, em 1580, foi erguido pelos seus familiares uma nova capela. 
O povoado que se formou ao redor foi elevado à categoria de vila no ano 
de 1625, com o nome de Santana de Parnaíba. No período colonial, a vila 
praticava economia de subsistência, mas era importante ponto de partida 
das bandeiras. Nos séculos 17 e 18 a vila constituía uma importante área 
de mineração e exportadora de mão-de-obra indígena para outras 
capitanias.No século seguinte, a cidade sofre o impacto de ficar à margem 
da abertura de novas estradas e de não ter substituído a cultura da cana-
de-açúcar pela do café. No início do século 20, a Light and Power Company 
construiu ali sua primeira usina hidrelétrica em território brasileiro, abrindo 
novo campo de trabalho na região. 
Apesar de Santana de Parnaíba ter sido fundada em 1580, o traçado 
urbano do núcleo primitivo foi consolidado somente no século 18, formando 
três ruas paralelas à encosta do morro, conhecidas como Rua de Cima, 
Rua do Meio, Rua de Baixo (atuais ruas Bartolomeu Bueno, André 
Fernandes e Suzana Dias, respectivamente), com extensão 
aproximadamente de 250m cada. A cidade possui, em seu centro histórico, 
um dos maiores conjuntos arquitetônicos tombados do Estado de São 
Paulo, e um desses bens tombados é a residência de número 71 da rua 
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André Fernandes, construída por volta de 1850 a 1880 para uso residencial 
que se manteve até os dias atuais. 
 
(Fonte: Assembleia legislativa do Estado de São Paulo) 
 
5- LEVANTAMENTO MÉTRICO DO FACHADA E DE SEUS 
ELEMENTOS (1:125) 
 
 
 
 
6- FOTOS DE ÉPOCA E ATUAIS 
 
 
Imagem 3 e 4: Foto de época, década de 60 e atual de 2021 da casa 71 indicado pela seta. 
Fonte: Parnahyba sempre Parnaiba e Google Maps/Street View com montagem da aluna. 
 
 
 
Imagem 5 e 6: Foto de época, década de 60 e atual de 2021 da casa 71 indicado pela seta. 
Fonte: Parnahyba sempre Parnaiba e Google Maps/Street View com montagem da aluna. 
 
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7- CRONOLOGIA CONSTRUTIVA 
 
 Apresentar por meio de desenhos e fotografias comparativos as 
alterações do edifício. 
 
Fachada: 
 
 
 
Imagem 7: Década de 60 - Com porta e janelas de madeira com detalhe moldurado nas 
guarnições, laje sobresaindo da parede da fachada e a placa que denomina o nome da rua. 
Fonte: Parnayba sempre Parnayba editada pela aluna (cortada). 
 
 
 
 
Imagem 8 e 9: Ano de 2015 – Com com descaracterização da fachada na pintura, a coluna 
com a tinta completamente descascada com aplicação de massa corrida e o rodapé de 
chapisco com cor escura devido a umidade. 
Fonte: Google Maps/Street View. 
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Imagem 10 e 11: Ano de 2016 - Com reforma na pintura da parede, da coluna, janelas, porta e 
rodapé mantendo as cores antigas, nenhuma marca de dano. 
Fonte: Google Maps/Street View 
 
 
 
 
Imagem 12 e 13: Ano de 2017 - Descascamento da tinta da parede da fachada coberta por 
massa corrida, bolhas na tinta na parte superior próximo a cobertura, marca de ferrugem na 
parte superios da porta, inicio de escurecimento do rodapé devido a umidade e adição de 
placas para aluguel do imóvel. 
 Fonte: Google Maps/Street View e montagem da aluna 
 
 
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Imagem 14: Ano de 2019 - Foi mantido a marca de descascamento na parede, mancha de tinta 
no rodapé, a ferrugem, umidade do rodapé, ficou mais vizivél as bolhas também devido a 
umidade próximo a cobertura e surgio furos na parede com a retirada das placas de aluguel do 
imóvel. 
Fonte: Google Maps/Street View e montagem da aluna 
 
 
 
 
 
Imagem 15: Foto atual, ano de 2021 - Mesmos problemas levantados na imagem anterior, 
porém, com intensificação das manchas escuras do rodapé, aparecimento de algumas 
rachaduras sobre a porta e janelas e envelhecimento da tinta da fachada. 
Fonte: Acervo do grupo 
 
 
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8- ESTADO DE CONSERVAÇÃO E MAPA DE DANOS 
 Utilizar fotografias e elevações exibindo as patologias encontradas - 
Necessário legenda dos danos. 
Imagem 16 – Mapa de dados criado pela aluna 
 
 
 
 
Imagem 17 – Bolhas e descascamento da tinta próximo a cobertura devido a umidade 
Fonte: Acervo do grupo e montagem da aluna 
 
 
 
 
Imagem 18 – Ampliação de uma parte mais Imagem 19 – Marcas de perfuração na 
danificada com bolhas devido a umidade.Parede, no círculo amarelo, além dos furos 
 descascamento da tinta. 
Fonte das imagens: Acervo do grupo e montagem da aluna. 
 
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Imagem 20 – Marca de ferrugem próximo a Imagem 21– Marca de perfuração na 
Porta principal. Parede e descascamento da tinta em volta. 
 
Fonte das imagens: Acervo do grupo e montagem da aluna 
 
 
 
Imagem 22 – Descascamento Imagem 23 – Rachadura sobre a porta. 
da tinta da parede e 
cobertura com massa corrida. 
 
Fonte: Acervo do grupo e montagem da aluna. 
 
 
 
Imagem 24 – Mancha de tinta Imagem 25 – Mancha escura sobre o rodapé de chapisco 
Sobre a rodapé de chapisco. Devido a umidade no contato do chão com a parede. 
 
Fonte: Acervo do grupo e montagem da aluna. 
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9. CROQUIS DO EDIFÍCIO E DE SEUS ELEMENTOS: 
 
 
 
Imagem 26 – Desenho da fachada, da coluna e da placa que leva o nome da rua onde o 
edifício está localizado. 
Fonte: Produzido pela aluna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia: 
 
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=303293 
https://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/culturaeturismo/turisticos.html/ 
https://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/culturaeturismo/turisticos.html/ 
http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/centro-historico-de-santana-de-parnaiba/ 
http://web.revistarestauro.com.br/arquitetura-e-construcao-com-terra -taipa-de-
pilao/ 
Secretaria de educação e cultura-casa da cultura 
 
 
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=303293
https://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/culturaeturismo/turisticos.html/
https://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/culturaeturismo/turisticos.html/
http://condephaat.sp.gov.br/benstombados/centro-historico-de-santana-de-parnaiba/
http://web.revistarestauro.com.br/arquitetura-e-construcao-com-terra%20-taipa-de-pilao/
http://web.revistarestauro.com.br/arquitetura-e-construcao-com-terra%20-taipa-de-pilao/