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Fundamentos do design gráfico

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FUNDAMENTOS DO DESING GRÁFICO 
O Design Gráfico é uma área do conhecimento que surgiu com o objetivo de facilitar a 
compreensão visual humana. Seu objeto de estudo vai desde a composição de imagens 
até a criação de comerciais, embalagens de produtos, livros impressos e digitais, vinhetas 
e anúncios para televisão. Neste curso introdutório, você será apresentado aos conceitos 
fundamentais do Design Gráfico, tais como composição de imagens, produção e 
tratamento de imagens, teoria das cores e tipografia. Você verá, também, os diferentes 
tipos de formatos de arquivos de imagem existentes no contexto atual e aprenderá 
conceitos e ferramentas para a edição de imagens. Se você pretende atuar 
profissionalmente na área do Design Gráfico, mas ainda não fez nenhum curso na área, 
então esse curso é indicado para você. 
Tópico 1 – Princípios do Design Gráfico 
Composição de imagens (textura, formas e planos) 
Conceitos de produção e tratamento de imagem 
Teoria das cores 
Tipografia 
Tópico 2 – Tipos e formatos de arquivos 
Formatos de arquivos de imagem (JPEG, PNG, GIF, BITMAP e TIFF) 
Compressão de imagens 
Imagem vetorial 
Tópico 3 – Ferramentas e editores de imagem 
Conceitos de edição de imagem 
Filtros e efeitos 
Conceito de camadas (layers) 
Ferramentas para a edição de imagem 
AULAS DO PRIMEIRO TÓPICO 
Você já reparou que a quantidade de profissões e profissionais vêm crescendo a cada ano? 
Novas funções e novos cargos surgem de acordo com a necessidade. Nesse contexto, o 
surgimento de novas profissões ajuda na constante busca da humanidade pela evolução. 
O Design Gráfico é uma matéria e uma profissão de extrema importância no dia a dia da 
sociedade. 
A missão do Design Gráfico é facilitar a compreensão visual humana. Nesse 
sentido, o objeto de estudo do Design Gráfico vai desde a composição de imagens 
até a criação de comerciais, vinhetas e anúncios para televisão. 
 
Segundo relatos, o Design Gráfico surgiu nos tempos da Revolução Industrial. 
Nessa época, o Designer Gráfico tinha como tarefa criar uma comunicação visual para 
auxiliar as pessoas que vinham do campo para trabalhar na indústria. 
 
Atualmente, o Design Gráfico é dividido em muitas áreas de estudo, como: 
• Produção multimídia 
• Tipografia 
• Ilustração 
• Assistente de arte. 
Todas as opções a seguir pode ser considerada uma imagem: pintura, fotografia, imitação 
de forma e representação visual. 
De modo geral, quando tocamos ou visualizamos uma forma, conseguimos identificar se 
ela é lisa, ondulada, áspera ou macia, não é? Em outras palavras, conseguimos sentir a 
textura da forma. De acordo com seu aspecto visual, podemos dividir a textura em duas 
partes. 
Texturas naturais: Como já nos diz o nome, as texturas naturais são aquelas que 
apresentam aspectos naturais. Isso significa dizer que tais texturas estão presentes no 
meio ambiente. São exemplos de texturas naturais a madeira, as folhas e os pelos. 
Texturas artificiais: As texturas artificiais são aquelas que contêm a intervenção humana. 
Nesse sentido, uma parede de tijolos ou o fundo de uma piscina são texturas artificiais. 
As texturas artificiais dependem da manipulação de materiais e instrumentos. Desse 
modo, texturas artificiais são consequência da constante busca do ser humano pela 
reprodução de texturas naturais. Por exemplo, o tijolo, os tecidos, o carpete e muitos 
outros. 
 
Formas e Planos 
De que modo podemos entender o que são formas? 
Para definirmos as formas é indispensável entender os elementos da forma. 
Segundo a classificação de Wucius Wong, os elementos da forma são divididos em quatro 
grupos. 
Elementos conceituais: ponto, linha e plano; 
Elementos visuais: formato, tamanho, cor e textura; 
Elementos relacionais: direção, posição, espaço e gravidade; 
Elementos práticos: representação, significado e função. 
 
Agora que você conheceu os quatro grupos de elementos da forma, vamos ver alguns 
detalhes dos elementos conceituais. 
• O ponto é o elemento mais simples que compõe a matéria. Por conta disso, o ponto é 
considerado uma unidade de comunicação visual. Como conceito, o ponto indica posição. 
• Um conjunto de pontos ordenados de forma sequencial e muito próximos uns dos 
outros gera uma sensação de direção. Esse conjunto de pontos dá origem a um novo 
elemento: a linha. 
• O plano é formado pela junção de várias linhas e pertence ao grupo dos elementos 
conceituais. Um plano possui largura, altura, posição e direção. Como exemplo, podemos 
citar planos geométricos, planos orgânicos, planos irregulares, entre outros. Os planos 
dão origem às formas quando limitado por linhas. As principais formas básicas são 
quadrado, círculo e triângulo, como demonstrado na imagem. 
• Um objeto que possui profundidade tem volume, podendo ser físico (algo sólido) ou 
criado por meio de uma pintura, de um desenho, etc. O volume é o espaço contido dentro 
de uma forma tridimensional. 
Produção e Tratamento de Imagens 
Antes de definirmos os diferentes tipos de imagem, precisamos conhecer alguns termos 
técnicos. No contexto de produção e tratamento de imagens, veremos que alguns termos 
são usados repetidamente. O conhecimento desses termos é fundamental para 
começarmos a navegar no mundo do Design Gráfico. 
O pixel é uma unidade de medida muito comum em algumas áreas e no dia a dia de vários 
profissionais, representando a menor unidade de uma imagem digital. É o ponto 
luminoso do monitor que forma as imagens da tela junto com os demais pontos 
luminosos. Nesse sentido, ele é considerado a menor parte de uma imagem. 
Apesar de parecer simples, a nomenclatura pixel pode causar confusão para quem não 
sabe diferenciar suas duas aplicações: na definição do tamanho de uma imagem e 
resolução de uma imagem. 
Antes de entendermos como o pixel influencia a resolução de uma imagem, precisamos 
saber o que é resolução. A resolução de uma imagem é a densidade de pixels – ou pontos 
impressos – que fazem parte daquela imagem ou daquele gráfico. Quanto maior a 
resolução, maior a definição e mais detalhada a imagem. 
Em outras palavras, quanto maior for a quantidade de pixels por polegada em uma 
imagem, maior será sua resolução. 
OBS: Quando utilizamos o pixel como unidade de medida para definir o tamanho da 
imagem, a resolução não é alterada, apenas a dimensão. 
Devemos lembrar que cada pixel é um quadrado com determinada largura e altura. No 
entanto, esse valor não é fixo, dependendo da quantidade de pixels por polegada. Isso 
significa dizer que, se desejamos ter uma imagem com alta resolução, devemos saber que 
a quantidade de pixels por polegada deve ser maior. Será que a medida de resolução de 
uma imagem digital é a mesma de uma imagem impressa? 
Na impressão, não utilizamos a unidade polegada por pixel (PPI) para definir a qualidade 
da imagem. Você consegue imaginar o motivo? 
Bem, não há possibilidade de definirmos um pixel em uma folha de papel, não é mesmo? 
Desse modo, a unidade de medida que define a resolução da imagem impressa é chamada 
de DPI. 
DPI significa dots per inch, em inglês, ou pontos por polegada, em português. Quanto 
maior a quantidade de pontos por polegada, maior será a nitidez da impressão. 
Dica rápida! 
Você irá observar que o peso do arquivo será maior quanto maior for o valor do DPI. 
Nesse sentido, 72 DPI, 300 DPI e 720 DPI são valores constantemente utilizados em 
resoluções para impressão. 
A proporção consiste no equilíbrio e na relação entre as partes. Dessa forma, a proporção 
é de extrema importância para manter o tamanho de uma imagem equilibrado. Suponha 
que você precise diminuir o tamanho de uma figura e faça isso de forma livre, definindo 
um novo valor aleatório para suas medidas. Caso não tenha cuidado com a proporção, 
essas novas medidas poderão comprometer a qualidade da imagem e distorcer 
completamente as informações contidas nela. 
Quando modificamos o tamanho da imagem e não nospreocupamos com a proporção 
correta, distorcemos completamente a imagem original. Desse modo, a figura fica 
desproporcional e irregular. 
DICA: A maioria dos softwares de edição de imagem possui uma opção para 
redimensionar sua imagem proporcionalmente. 
A teoria das cores é extremamente importante no desenvolvimento de conteúdo para 
internet. 
O uso de cores inadequadas pode influenciar diretamente a legibilidade de páginas e 
imagens. Como consequência, podemos comprometer a compreensão das informações 
passadas ao destinatário. 
Nas aulas de Educação Artística na escola, provavelmente, você aprendeu como a união 
de cores primárias pode gerar novas tonalidades e resultados. 
Mas você sabia que existe mais de um padrão de cores? 
A seguir, vamos conhecer três padrões de cores: 
• RYB 
• RGB e RGBA 
• CMYK 
O padrão de cores RYB possui cores primárias, assim como outros padrões. 
As cores primárias também são conhecidas como cores puras, uma vez que não precisam 
de misturas para serem geradas. 
As cores primárias do padrão RYB são: 
• vermelho (red) 
• amarelo (yellow) 
• azul (blue) 
As cores secundárias são cores geradas a partir da união de duas cores primárias. Por 
exemplo: 
• vermelho + amarelo = laranja 
• amarelo + azul = verde 
• azul + vermelho = roxo 
Já as cores terciárias são aquelas que surgem da união entre uma cor primária e uma 
secundária. 
São exemplos de cores terciárias o amarelo-esverdeado e o vermelho-arroxeado. 
 
 
O padrão de cores RGB é o principal sistema de composição de cores para dispositivos 
eletrônicos. 
As cores primárias do padrão RGB são o vermelho, verde e azul – red, green, blue. 
A partir dessas cores, é possível gerar todas as demais. Incrível, não?! 
Hoje em dia, a maioria dos monitores, televisores, scanners e câmeras digitais utilizam o 
padrão RGB para reproduzir as cores. 
O modelo de cor RGB pode ser representado por uma escala numérica. Vamos entender 
como funciona essa escala numérica para cores? 
Além do padrão RGB, outros padrões de cor também usam escalas numéricas (como o 
CMYK). 
No caso do RGB, a escala numérica pode variar de 0 a 255, e as cores são definidas de 
acordo com a intensidade de cada cor primária. 
O ‘0’ representa a completa falta de intensidade. Já o ‘255’ representa a maior intensidade 
que é possível obter. 
 
Red Green Blue 
255 + 0 + 0 = vermelho 
0 + 255 + 0 = verde 
0 + 0 + 255 = azul 
Branco 
Mistura de todas as cores na 
intensidade máxima. 
= (255, 255, 255) 
Preto 
Mistura de todas as cores na 
intensidade mínima. 
= (0, 0, 0) 
Ciano = (0, 255, 255) 
Magenta = (255, 0, 255) 
Amarelo = (255, 255, 0) 
 
Vamos conhecer outra forma de representação das cores além da escala numérica? 
Nos softwares que possuem o padrão RGB, é muito comum encontrarmos valores 
hexadecimais para representar as cores. 
Os valores hexadecimais são sempre precedidos do símbolo # (sustenido ou jogo 
da velha). Além disso, são compostos de seis símbolos, que podem variar de 0 a F. 
O sistema de numeração hexadecimal representa os números que estão na base 16. De 
forma mais clara, o sistema decimal ou de base 10 usa os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 
9. 
Já o sistema hexadecimal, utiliza os símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) e as letras (A, B, 
C, D, E, F) para representar os números. 
 
Red Green Blue 
FF + 0 + 0 = vermelho 
0 + FF + 0 = verde 
0 + 0 + FF = azul 
 
Branco 
Mistura de todas as cores na 
intensidade máxima. 
= #FFFFFF 
Preto 
Mistura de todas as cores na 
intensidade mínima. 
= #000000 
Ciano = #00FFFF 
Magenta = #FF00FF 
Amarelo = #FFFF00 
 
O RGBA é uma propriedade que foi incluída no módulo de cores do CSS3 (Cascading Style 
Sheets) para facilitar a aplicação de transparência em elementos. 
O RGBA não se difere em nada do RGB em questão de composição de cores. No entanto, 
além dos três canais RGB (Red, Green e Blue), há um quarto canal. 
O quarto canal do sistema RGBA é o A (Alpha), que controla a opacidade da cor. A 
propriedade Alpha corresponde à transparência (opacidade) e pode variar de 0 a 1. 
0 Significa a total transparência do elemento ou da cor. 
1 Representa a total visibilidade. 
Vejamos um exemplo de como isso ocorre: 
 
Note que não é possível ver o quadrado azul completamente quando o atributo 
alpha está em 1. Ao diminuir o alpha para 0.4, conseguimos visualizar a forma 
completa. 
Veremos o CSS e a aplicação da propriedade Alpha mais adiante. 
O padrão de cores CMYK possui como cores primárias o Ciano, o Magenta, o Amarelo e o 
Preto. O preto é usado como a cor-chave e é representado pela letra K (BlacK, em inglês). 
O CMYK é o padrão de cores mais usado por impressoras e fotocopiadoras. 
Vimos que o sistema RGB é representado pelo intervalo entre 0 e 255 ou pelo sistema 
numérico hexadecimal, de 0 a F. No padrão CMYK, os valores podem ser representados 
por meio de porcentagem, de 0% a 100%, como podemos observar a seguir. 
Ciano Magent
a 
 Yellow Black 
 
100% + 0% + 0% + 0% = Ciano 
0% + 100% + 0% + 0% = Magent
a 
0% + 0% + 100% + 0% = Yellow 
100% + 100% + 100% + 100% = Black 
 
Escala Pantone 
Na indústria gráfica, o sistema de cor CMYK divide espaço com uma escala de cor bastante 
conhecida: a Escala Pantone. 
Você já ouviu falar dessa escala? 
A Escala Pantone foi desenvolvida pela empresa Pantone Inc., fundada em 1962, 
nos Estados Unidos. A Pantone dispõe de um sistema numérico para representar 
as cores que também inclui tonalidades especiais, como as metálicas e as 
fluorescentes. 
A Escala Pantone está presente em outras indústrias além da gráfica. Em algumas 
situações, é comum encontrar a Escala Pantone nas áreas têxtil e plástica. Por 
exemplo, podemos encontrar essa escala sendo usada em lojas de tinta e casas de 
material para construção. 
Bem, agora já conhecemos bastante as cores! Preparado para conhecer a tipografia? 
O termo "tipografia" vem da composição de duas palavras gregas: 
 
A tipografia é um assunto muito comum na área de Design e, se estudada a fundo, pode 
ser um tema bastante complexo. 
Você sabia que a escolha inadequada de uma cor pode tornar uma imagem ou um texto 
totalmente ilegível? 
Além da cor, é muito importante considerar o tipo de letra usado na criação de um 
material. 
A boa escolha do tipo de letra pode evitar que uma fonte inadequada influencie a 
transmissão das informações. Você já se deparou com um texto impresso impossível ou 
muito difícil de ler? 
O estudo da tipografia tem tudo a ver com a legibilidade dos textos. 
Um termo mais comum e conhecido por pessoas que não são profissionais da área de 
Design é font ou fonte. Você já ouviu falar em fonte no contexto gráfico? 
Fontes Serif: fontes com serif (serifa) possuem um prolongamento em suas extremidades. 
Exemplo: Times New Roman 
Fontes Sans-Serif: o termo sans-serif (sem serifa) é usado para identificar as fontes ou 
tipografias que não possuem traços ou prolongamentos em sua forma. 
Exemplo: Verdana 
Fontes Script: as fontes que pertencem ao tipo script ou cursiva se assemelham à escrita 
manual. A tipografia script é bastante utilizada no meio artístico para simular letras feitas 
à mão. 
Fontes Dingbat: Dingbats 
AULAS DO SEGUNDO TÓPICO 
Tipos e Formatos de Arquivos 
Neste tópico, vamos conhecer os vários tipos e formatos de arquivos de imagem. 
Conteúdos: 
• Formatos de arquivo de imagem 
• Tipos de imagem – BITMAP e vetorial. 
Ao finalizar este tópico, você será capaz de: 
• Reconhecer os diferentes arquivos de imagem. 
• Entender a diferença entre tipo de imagem e formato de imagem. 
Você já deve ter usado inúmeros tipos de arquivos nos trabalhos de escola, em fotografias 
ou em textos. Pois é, cada arquivo tem seu tipo! 
Para mantermos nosso foco na área de Design Gráfico, vamos conhecer tipos de arquivos 
relacionados à imagem. Vejamos: 
 O termo "JPEG" vem de Joint Phothographic Experts Group. JPEG é um padrãode arquivo extremamente popular na internet e é usado por, praticamente, todos os 
programas de edição de imagens. 
Você sabia que o JPEG foi disponibilizado pela primeira vez em 1983? 
O JPEG é considerado um formato que utiliza compressão de imagens. Isso significa que o 
JPEG é capaz de diminuir o tamanho dos arquivos para facilitar seu envio e recebimento. No 
entanto, quanto maior for o nível de compressão, pior será a qualidade da imagem. 
Existem dois tipos de compressão de imagens: 
• Com perda de qualidade – lossy 
• Sem perda de qualidade – lossless. 
A compressão utilizada pelo JPEG é do tipo lossy, ou seja, com perda de qualidade. 
A extensão utilizada em arquivos JPEG pode variar de acordo com o algoritmo de 
compressão usado. As extensões mais comuns são .jpg e .jpeg e costumam ser o formato 
que as máquinas fotográficas utilizam para as fotografias. O lado negativo do formato JPG 
é que novos blocos de pixels são gerados sempre que comprimimos o arquivo. Em outras 
palavras, cada vez que salvamos uma versão de foto em .jpg, perdemos a qualidade 
significativamente. 
 
O PNG (Portable Network Graphics) é um formato um pouco mais novo do 
que o JPEG e o GIF, já que foi lançado em 1996. 
Esse formato possui, praticamente, todas as características do GIF, tais como: 
• Fundo transparente 
• Animação 
• Compressão sem perda de qualidade. 
Vimos que o PNG possui características muito parecidas com as do GIF. No entanto, há 
algumas diferenças e vantagens. 
Cores 
O formato GIF suporta apenas 256 cores. O PNG tem capacidade para suportar milhões 
de cores, o que torna esse formato ótimo para fotografias. 
Animação 
No caso do PNG, a animação também funciona com uma sequência de imagens em um 
único arquivo. No entanto, a animação é chamada de APNG (Animated Portable Network 
Graphics). 
A APNG possui uma vantagem em relação ao GIF. A primeira imagem da sequência é um 
PNG estático, para o caso de a animação não ser executada. 
 
O formato de imagem GIF (Graphics Interchange Format ou Formato de 
Intercâmbio de Gráficos) é muito usado na internet. 
Lançado pela empresa CompuServe, por volta de 1987, o formato GIF tornou-se 
muito popular por suportar animações. 
Apesar de suportar apenas 256 cores e estar perdendo espaço para o PNG, o GIF ainda é 
muito comum em ícones e imagens que não precisam de uma grande quantidade de cores. 
Além da animação, o GIF também possui outra característica que o fez ser um sucesso. 
Com o GIF, é possível usar fundo transparente, e sua compressão é feita sem perda de 
qualidade. 
Na verdade, os GIFS animados são uma sequência de imagens no formato GIF 
compactadas em um só arquivo. Dessa forma, o movimento ou a animação é gerada. A 
extensão de um arquivo GIF é .gif. 
O BITMAP é um dos formatos de imagem mais antigos, assim como o GIF. 
Apesar de suportar muitas cores e preservar os detalhes da imagem, o BITMAP não utiliza 
o método de compressão. Isso torna o formato BITMAP mais pesado do que os formatos 
GIF, JPEG e PNG. 
A extensão do formato BITMAP é .bmp ou .dib, em alguns casos. 
Atenção- Formato de imagem é diferente de tipo de imagem. Desse modo, imagens no 
formato BITMAP não são a mesma coisa que imagens do tipo BITMAP. Existem vários 
tipos de imagens, como vetoriais, pixelizada, placa gráfica e BITMAP. O tipo de imagem 
BITMAP possui vários formatos, entre eles os já citados GIF, JPEG, PNG e o BITMAP. Mais 
adiante, veremos dois tipos de imagem (vetoriais e bitmaps). 
 
O formato TIFF é muito utilizado em imagens com grande resolução, já que 
ele proporciona um elevado número de detalhes. 
O formato TIFF é comum em imagens médicas, cuja qualidade é essencial. 
A extensão do formato TIFF é .tif ou .tiff. 
 
Lembre-se! 
Tipo de imagem é diferente de formato de imagem. 
TIPOS: vetoriais, placa gráfica, pixelizada e BITMAP. 
FORMATOS: GIF, PNG, JPEG e BITMAP. 
As imagens BITMAPS são compostas de uma junção de vários pixels. De modo geral, o 
padrão RGB é usado para imagens digitais e o padrão CMYK, para imagens destinadas à 
impressão. 
Cada pixel que compõe a imagem tem uma combinação de cor diferente. Dessa forma, é 
possível criar imagens coloridas. Como exemplo, podemos citar as imagens de câmeras 
fotográficas digitais. Além de coloridas, as imagens BITMAPS podem ser monocromáticas 
ou em escala de cinza. 
Uma imagem é monocromática quando apresenta somente uma cor, sem variação. Isso 
nos leva a deduzir que uma imagem monocromática é composta de uma variação de tons 
de uma mesma cor. Na imagem monocromática, utilizamos a combinação de cores sépia. 
A cor sépia deixa a imagem com tons amarronzados e com aspecto de fotografia antiga. 
As imagens em escala de cinza também são consideradas monocromáticas. No entanto, 
imagens desse tipo são criadas somente a partir da escala de cinza. Em outras palavras, 
enquanto as demais imagens monocromáticas podem usar qualquer cor que o padrão 
escolhido possibilite, as imagens em escala de cinza usam apenas a cor cinza. 
As imagens em preto e branco também são monocromáticas. No entanto, as imagens em 
preto e branco não utilizam variação de tons nem escala de cinza. Apenas as cores preto 
e branco são utilizadas na produção da imagem. 
Já vimos que existem vários formatos de imagens comprimidas. Agora, vamos entender 
como acontece a compressão das imagens. 
A compressão de imagens BITMAPS tem como objetivo reduzir a redundância de dados 
em um arquivo. Eventualmente, a compressão de imagem tem a finalidade de diminuir o 
peso dos arquivos. 
Existem duas formas de aplicar a compressão. 
Quando precisamos imprimir uma imagem, os detalhes e a qualidade precisam ser 
mantidos para que as informações não se percam e sejam passadas com a maior clareza 
possível. Com isso, é extremamente importante que não haja perda de dados durante a 
compressão. 
Dois formatos se destacam no tipo de compressão sem perda de dados: PNG e TIFF. 
Se a imagem for usada nos meios digitais, os modos de compressão mais comuns são os 
que apresentam alguma perda de dados, como JPEG e GIF. 
Por realizar uma compressão mais eficaz, o peso da imagem é menor se comparado a 
outros formatos. 
As imagens vetoriais são gráficos criados a partir de cálculos matemáticos. Desse modo, 
as imagens vetoriais não são formadas por pixels, como as imagens BITMAPS. Os vetores 
utilizam formas geométricas como as linhas, as elipses e os triângulos. 
Por não possuírem um DPI nativo, as imagens vetoriais podem ser redimensionadas sem 
perda de qualidade. Com os BITMAPS, isso não é possível. 
AULAS DO TERCEIRO TÒPICO 
Neste tópico, vamos conhecer ferramentas e editores de imagem. Além disso, vamos 
explorar um software de edição de imagem. 
Conteúdo: 
• Conceitos e ferramentas de edição de imagem. 
Ao finalizar este tópico, você será capaz de: 
• Editar uma imagem usando o editor de imagem Pixlr. 
Nos últimos anos, o aumento do número de softwares destinado à área de Design Gráfico 
aumentou bastante. 
Novas ferramentas de pintura digital, edição e tratamento de imagem surgiram de uma 
forma incrivelmente veloz. O crescimento foi tão grande que já temos ferramentas 
poderosíssimas on-line para esse segmento. 
E você? Conhece alguma ferramenta on-line de edição de imagem? 
Os softwares de edição de imagem desempenham um papel muito importante no 
desenvolvimento web. Afinal, é por meio deles que podemos criar layouts, editar imagens, 
desenvolver um logo para um site e realizar muitas outras tarefas. 
Os editores de imagem são classificados em três tipos: 
Raster 
Softwares que possibilitam o tratamento de imagem, pintura digital e ilustrações. 
Vetoriais 
Softwares voltados para criação de ilustrações e logos. Utilizam vetores (cálculos 
matemáticos) para gerar imagens. Lembre-se de que as imagens vetoriais podem ser 
redimensionadas sem perda de qualidade! 
Tridimensionais 
Softwares voltados para a criação e a manipulação deobjetos em três dimensões. 
Os softwares do tipo Raster costumam ser de grande utilidade no dia a dia de profissionais 
que atuam na área de Design Gráfico. 
Você já deve ter ouvido falar do Adobe Photoshop, certo? 
Além do Photoshop, existem inúmeros softwares que desempenham a função de editores 
de imagem. Alguns possuem a mesma quantidade de recursos, já outros, um pouco 
menos. 
A quantidade necessária de recursos depende da finalidade de seu material. 
Os recursos de alguns softwares: pincéis especiais, filtros, aplicação de texturas, camadas, 
ferramentas de corte, ferramentas de pintura e ferramentas de texto. 
Vimos que o Adobe Photoshop é o software mais utilizado para edição e tratamento de 
imagens. Esse software apresenta recursos extremamente poderosos e garante um ótimo 
resultado final se usado por um conhecedor de suas ferramentas. No entanto, existem 
outros softwares semelhantes. Vamos conhecer dois deles? 
GIMP 
Criado para ser uma alternativa ao Adobe Photoshop, o GIMP é um software de código 
livre que foi elaborado a partir de um projeto universitário. 
Pixlr 
O editor de imagens Pixlr é um pouco diferente do GIMP e do Photoshop por ser um editor 
on-line. Dessa forma, esse editor possibilita a usuários que não tenham o Photoshop ou o 
GIMP instalados a conquista de bons resultados. 
Para a área de ilustração, são mais comuns softwares que trabalham com imagens 
vetoriais. Iremos destacar dois dos inúmeros existentes: 
Adobe Illustrator 
O nome desse software já indica sua finalidade. Criado em 1985, o Illustrator foi lançado 
e disponibilizado apenas para Macintosh. No entanto, por ser uma ferramenta estável e 
de fácil aprendizado, ganhou força de mercado. Atualmente, o Illustrator é considerado o 
melhor software para criação de imagens vetoriais. 
Corel Draw 
O Corel Draw também não é um software novo. Lançado em 1988, sempre foi concorrente 
direto do Illustrator. Apesar da semelhança, o Corel costuma ser usado na elaboração de 
material impresso. Já o Illustrator, tem maior popularidade no meio digital. 
OBS: Softwares Tridimensionais 
Alguns softwares de edição de imagens tridimensionais são: SketchUp, 3ds Max, Blender, 
Cinema 4D, Maya e ZBrush. 
Você costuma utilizar redes sociais? Provavelmente, você já postou uma foto, certo? 
Seja no Instagram, no Facebook ou na câmera do celular, você já deve ter visto uma série 
de efeitos para serem aplicados em suas fotos. 
Não pense que os filtros servem apenas para deixar sua selfie mais bonita ou com mais 
brilho. Na fotografia, os filtros fotográficos são utilizados para criar efeitos especiais. 
Os filtros podem ser acoplados nas máquinas fotográficas para que o fotógrafo 
obtenha imagens com maior nitidez e qualidade. 
Vamos entender melhor a importância dos filtros nos softwares de edição? 
Quando o fotógrafo ou profissional não possui um filtro fotográfico, é bem comum surgir 
a necessidade de realizar ajustes na imagem. Por exemplo, pode ser preciso, entre outras 
alterações: 
• Aumentar o brilho 
• Saturar a cor 
• Remover reflexo. 
No entanto, há um elemento nos softwares de edição que costuma ser o grande diferencial 
na hora da produção: as camadas – ou layers, em inglês. 
Vamos adiante para entender como usar as camadas na edição de imagens! 
O conceito de camadas (layers) é extremamente útil, pois, por meio das camadas, 
podemos trabalhar com mais de um elemento ao mesmo tempo. 
O Pixlr é um editor de imagem on-line que possui a quantidade de recursos 
necessários para aprendermos o básico. 
Leitura Recomendada 
CSS. Disponível em: <http://www.maujor.com>. Acesso em: 15 mar. 2017. 
W3C BRASIL. Cartilha acessibilidade na web. Disponível em: <http://www.w3c.br>. Acesso em: 20 dez. 
2016. 
______. Disponível em: <http://www.w3c.br>. Acesso em: 15 mar. 2017. 
W3SCHOOLS. Disponível em: <http://www.w3schools.com>. Acesso em: 15 mar. 2017. 
 
 
 
 
http://www.maujor.com/
http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.html
http://www.w3c.br/Home/WebHome
http://www.w3schools.com/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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