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FUNDAMENTOS DO DESING GRÁFICO O Design Gráfico é uma área do conhecimento que surgiu com o objetivo de facilitar a compreensão visual humana. Seu objeto de estudo vai desde a composição de imagens até a criação de comerciais, embalagens de produtos, livros impressos e digitais, vinhetas e anúncios para televisão. Neste curso introdutório, você será apresentado aos conceitos fundamentais do Design Gráfico, tais como composição de imagens, produção e tratamento de imagens, teoria das cores e tipografia. Você verá, também, os diferentes tipos de formatos de arquivos de imagem existentes no contexto atual e aprenderá conceitos e ferramentas para a edição de imagens. Se você pretende atuar profissionalmente na área do Design Gráfico, mas ainda não fez nenhum curso na área, então esse curso é indicado para você. Tópico 1 – Princípios do Design Gráfico Composição de imagens (textura, formas e planos) Conceitos de produção e tratamento de imagem Teoria das cores Tipografia Tópico 2 – Tipos e formatos de arquivos Formatos de arquivos de imagem (JPEG, PNG, GIF, BITMAP e TIFF) Compressão de imagens Imagem vetorial Tópico 3 – Ferramentas e editores de imagem Conceitos de edição de imagem Filtros e efeitos Conceito de camadas (layers) Ferramentas para a edição de imagem AULAS DO PRIMEIRO TÓPICO Você já reparou que a quantidade de profissões e profissionais vêm crescendo a cada ano? Novas funções e novos cargos surgem de acordo com a necessidade. Nesse contexto, o surgimento de novas profissões ajuda na constante busca da humanidade pela evolução. O Design Gráfico é uma matéria e uma profissão de extrema importância no dia a dia da sociedade. A missão do Design Gráfico é facilitar a compreensão visual humana. Nesse sentido, o objeto de estudo do Design Gráfico vai desde a composição de imagens até a criação de comerciais, vinhetas e anúncios para televisão. Segundo relatos, o Design Gráfico surgiu nos tempos da Revolução Industrial. Nessa época, o Designer Gráfico tinha como tarefa criar uma comunicação visual para auxiliar as pessoas que vinham do campo para trabalhar na indústria. Atualmente, o Design Gráfico é dividido em muitas áreas de estudo, como: • Produção multimídia • Tipografia • Ilustração • Assistente de arte. Todas as opções a seguir pode ser considerada uma imagem: pintura, fotografia, imitação de forma e representação visual. De modo geral, quando tocamos ou visualizamos uma forma, conseguimos identificar se ela é lisa, ondulada, áspera ou macia, não é? Em outras palavras, conseguimos sentir a textura da forma. De acordo com seu aspecto visual, podemos dividir a textura em duas partes. Texturas naturais: Como já nos diz o nome, as texturas naturais são aquelas que apresentam aspectos naturais. Isso significa dizer que tais texturas estão presentes no meio ambiente. São exemplos de texturas naturais a madeira, as folhas e os pelos. Texturas artificiais: As texturas artificiais são aquelas que contêm a intervenção humana. Nesse sentido, uma parede de tijolos ou o fundo de uma piscina são texturas artificiais. As texturas artificiais dependem da manipulação de materiais e instrumentos. Desse modo, texturas artificiais são consequência da constante busca do ser humano pela reprodução de texturas naturais. Por exemplo, o tijolo, os tecidos, o carpete e muitos outros. Formas e Planos De que modo podemos entender o que são formas? Para definirmos as formas é indispensável entender os elementos da forma. Segundo a classificação de Wucius Wong, os elementos da forma são divididos em quatro grupos. Elementos conceituais: ponto, linha e plano; Elementos visuais: formato, tamanho, cor e textura; Elementos relacionais: direção, posição, espaço e gravidade; Elementos práticos: representação, significado e função. Agora que você conheceu os quatro grupos de elementos da forma, vamos ver alguns detalhes dos elementos conceituais. • O ponto é o elemento mais simples que compõe a matéria. Por conta disso, o ponto é considerado uma unidade de comunicação visual. Como conceito, o ponto indica posição. • Um conjunto de pontos ordenados de forma sequencial e muito próximos uns dos outros gera uma sensação de direção. Esse conjunto de pontos dá origem a um novo elemento: a linha. • O plano é formado pela junção de várias linhas e pertence ao grupo dos elementos conceituais. Um plano possui largura, altura, posição e direção. Como exemplo, podemos citar planos geométricos, planos orgânicos, planos irregulares, entre outros. Os planos dão origem às formas quando limitado por linhas. As principais formas básicas são quadrado, círculo e triângulo, como demonstrado na imagem. • Um objeto que possui profundidade tem volume, podendo ser físico (algo sólido) ou criado por meio de uma pintura, de um desenho, etc. O volume é o espaço contido dentro de uma forma tridimensional. Produção e Tratamento de Imagens Antes de definirmos os diferentes tipos de imagem, precisamos conhecer alguns termos técnicos. No contexto de produção e tratamento de imagens, veremos que alguns termos são usados repetidamente. O conhecimento desses termos é fundamental para começarmos a navegar no mundo do Design Gráfico. O pixel é uma unidade de medida muito comum em algumas áreas e no dia a dia de vários profissionais, representando a menor unidade de uma imagem digital. É o ponto luminoso do monitor que forma as imagens da tela junto com os demais pontos luminosos. Nesse sentido, ele é considerado a menor parte de uma imagem. Apesar de parecer simples, a nomenclatura pixel pode causar confusão para quem não sabe diferenciar suas duas aplicações: na definição do tamanho de uma imagem e resolução de uma imagem. Antes de entendermos como o pixel influencia a resolução de uma imagem, precisamos saber o que é resolução. A resolução de uma imagem é a densidade de pixels – ou pontos impressos – que fazem parte daquela imagem ou daquele gráfico. Quanto maior a resolução, maior a definição e mais detalhada a imagem. Em outras palavras, quanto maior for a quantidade de pixels por polegada em uma imagem, maior será sua resolução. OBS: Quando utilizamos o pixel como unidade de medida para definir o tamanho da imagem, a resolução não é alterada, apenas a dimensão. Devemos lembrar que cada pixel é um quadrado com determinada largura e altura. No entanto, esse valor não é fixo, dependendo da quantidade de pixels por polegada. Isso significa dizer que, se desejamos ter uma imagem com alta resolução, devemos saber que a quantidade de pixels por polegada deve ser maior. Será que a medida de resolução de uma imagem digital é a mesma de uma imagem impressa? Na impressão, não utilizamos a unidade polegada por pixel (PPI) para definir a qualidade da imagem. Você consegue imaginar o motivo? Bem, não há possibilidade de definirmos um pixel em uma folha de papel, não é mesmo? Desse modo, a unidade de medida que define a resolução da imagem impressa é chamada de DPI. DPI significa dots per inch, em inglês, ou pontos por polegada, em português. Quanto maior a quantidade de pontos por polegada, maior será a nitidez da impressão. Dica rápida! Você irá observar que o peso do arquivo será maior quanto maior for o valor do DPI. Nesse sentido, 72 DPI, 300 DPI e 720 DPI são valores constantemente utilizados em resoluções para impressão. A proporção consiste no equilíbrio e na relação entre as partes. Dessa forma, a proporção é de extrema importância para manter o tamanho de uma imagem equilibrado. Suponha que você precise diminuir o tamanho de uma figura e faça isso de forma livre, definindo um novo valor aleatório para suas medidas. Caso não tenha cuidado com a proporção, essas novas medidas poderão comprometer a qualidade da imagem e distorcer completamente as informações contidas nela. Quando modificamos o tamanho da imagem e não nospreocupamos com a proporção correta, distorcemos completamente a imagem original. Desse modo, a figura fica desproporcional e irregular. DICA: A maioria dos softwares de edição de imagem possui uma opção para redimensionar sua imagem proporcionalmente. A teoria das cores é extremamente importante no desenvolvimento de conteúdo para internet. O uso de cores inadequadas pode influenciar diretamente a legibilidade de páginas e imagens. Como consequência, podemos comprometer a compreensão das informações passadas ao destinatário. Nas aulas de Educação Artística na escola, provavelmente, você aprendeu como a união de cores primárias pode gerar novas tonalidades e resultados. Mas você sabia que existe mais de um padrão de cores? A seguir, vamos conhecer três padrões de cores: • RYB • RGB e RGBA • CMYK O padrão de cores RYB possui cores primárias, assim como outros padrões. As cores primárias também são conhecidas como cores puras, uma vez que não precisam de misturas para serem geradas. As cores primárias do padrão RYB são: • vermelho (red) • amarelo (yellow) • azul (blue) As cores secundárias são cores geradas a partir da união de duas cores primárias. Por exemplo: • vermelho + amarelo = laranja • amarelo + azul = verde • azul + vermelho = roxo Já as cores terciárias são aquelas que surgem da união entre uma cor primária e uma secundária. São exemplos de cores terciárias o amarelo-esverdeado e o vermelho-arroxeado. O padrão de cores RGB é o principal sistema de composição de cores para dispositivos eletrônicos. As cores primárias do padrão RGB são o vermelho, verde e azul – red, green, blue. A partir dessas cores, é possível gerar todas as demais. Incrível, não?! Hoje em dia, a maioria dos monitores, televisores, scanners e câmeras digitais utilizam o padrão RGB para reproduzir as cores. O modelo de cor RGB pode ser representado por uma escala numérica. Vamos entender como funciona essa escala numérica para cores? Além do padrão RGB, outros padrões de cor também usam escalas numéricas (como o CMYK). No caso do RGB, a escala numérica pode variar de 0 a 255, e as cores são definidas de acordo com a intensidade de cada cor primária. O ‘0’ representa a completa falta de intensidade. Já o ‘255’ representa a maior intensidade que é possível obter. Red Green Blue 255 + 0 + 0 = vermelho 0 + 255 + 0 = verde 0 + 0 + 255 = azul Branco Mistura de todas as cores na intensidade máxima. = (255, 255, 255) Preto Mistura de todas as cores na intensidade mínima. = (0, 0, 0) Ciano = (0, 255, 255) Magenta = (255, 0, 255) Amarelo = (255, 255, 0) Vamos conhecer outra forma de representação das cores além da escala numérica? Nos softwares que possuem o padrão RGB, é muito comum encontrarmos valores hexadecimais para representar as cores. Os valores hexadecimais são sempre precedidos do símbolo # (sustenido ou jogo da velha). Além disso, são compostos de seis símbolos, que podem variar de 0 a F. O sistema de numeração hexadecimal representa os números que estão na base 16. De forma mais clara, o sistema decimal ou de base 10 usa os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Já o sistema hexadecimal, utiliza os símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) e as letras (A, B, C, D, E, F) para representar os números. Red Green Blue FF + 0 + 0 = vermelho 0 + FF + 0 = verde 0 + 0 + FF = azul Branco Mistura de todas as cores na intensidade máxima. = #FFFFFF Preto Mistura de todas as cores na intensidade mínima. = #000000 Ciano = #00FFFF Magenta = #FF00FF Amarelo = #FFFF00 O RGBA é uma propriedade que foi incluída no módulo de cores do CSS3 (Cascading Style Sheets) para facilitar a aplicação de transparência em elementos. O RGBA não se difere em nada do RGB em questão de composição de cores. No entanto, além dos três canais RGB (Red, Green e Blue), há um quarto canal. O quarto canal do sistema RGBA é o A (Alpha), que controla a opacidade da cor. A propriedade Alpha corresponde à transparência (opacidade) e pode variar de 0 a 1. 0 Significa a total transparência do elemento ou da cor. 1 Representa a total visibilidade. Vejamos um exemplo de como isso ocorre: Note que não é possível ver o quadrado azul completamente quando o atributo alpha está em 1. Ao diminuir o alpha para 0.4, conseguimos visualizar a forma completa. Veremos o CSS e a aplicação da propriedade Alpha mais adiante. O padrão de cores CMYK possui como cores primárias o Ciano, o Magenta, o Amarelo e o Preto. O preto é usado como a cor-chave e é representado pela letra K (BlacK, em inglês). O CMYK é o padrão de cores mais usado por impressoras e fotocopiadoras. Vimos que o sistema RGB é representado pelo intervalo entre 0 e 255 ou pelo sistema numérico hexadecimal, de 0 a F. No padrão CMYK, os valores podem ser representados por meio de porcentagem, de 0% a 100%, como podemos observar a seguir. Ciano Magent a Yellow Black 100% + 0% + 0% + 0% = Ciano 0% + 100% + 0% + 0% = Magent a 0% + 0% + 100% + 0% = Yellow 100% + 100% + 100% + 100% = Black Escala Pantone Na indústria gráfica, o sistema de cor CMYK divide espaço com uma escala de cor bastante conhecida: a Escala Pantone. Você já ouviu falar dessa escala? A Escala Pantone foi desenvolvida pela empresa Pantone Inc., fundada em 1962, nos Estados Unidos. A Pantone dispõe de um sistema numérico para representar as cores que também inclui tonalidades especiais, como as metálicas e as fluorescentes. A Escala Pantone está presente em outras indústrias além da gráfica. Em algumas situações, é comum encontrar a Escala Pantone nas áreas têxtil e plástica. Por exemplo, podemos encontrar essa escala sendo usada em lojas de tinta e casas de material para construção. Bem, agora já conhecemos bastante as cores! Preparado para conhecer a tipografia? O termo "tipografia" vem da composição de duas palavras gregas: A tipografia é um assunto muito comum na área de Design e, se estudada a fundo, pode ser um tema bastante complexo. Você sabia que a escolha inadequada de uma cor pode tornar uma imagem ou um texto totalmente ilegível? Além da cor, é muito importante considerar o tipo de letra usado na criação de um material. A boa escolha do tipo de letra pode evitar que uma fonte inadequada influencie a transmissão das informações. Você já se deparou com um texto impresso impossível ou muito difícil de ler? O estudo da tipografia tem tudo a ver com a legibilidade dos textos. Um termo mais comum e conhecido por pessoas que não são profissionais da área de Design é font ou fonte. Você já ouviu falar em fonte no contexto gráfico? Fontes Serif: fontes com serif (serifa) possuem um prolongamento em suas extremidades. Exemplo: Times New Roman Fontes Sans-Serif: o termo sans-serif (sem serifa) é usado para identificar as fontes ou tipografias que não possuem traços ou prolongamentos em sua forma. Exemplo: Verdana Fontes Script: as fontes que pertencem ao tipo script ou cursiva se assemelham à escrita manual. A tipografia script é bastante utilizada no meio artístico para simular letras feitas à mão. Fontes Dingbat: Dingbats AULAS DO SEGUNDO TÓPICO Tipos e Formatos de Arquivos Neste tópico, vamos conhecer os vários tipos e formatos de arquivos de imagem. Conteúdos: • Formatos de arquivo de imagem • Tipos de imagem – BITMAP e vetorial. Ao finalizar este tópico, você será capaz de: • Reconhecer os diferentes arquivos de imagem. • Entender a diferença entre tipo de imagem e formato de imagem. Você já deve ter usado inúmeros tipos de arquivos nos trabalhos de escola, em fotografias ou em textos. Pois é, cada arquivo tem seu tipo! Para mantermos nosso foco na área de Design Gráfico, vamos conhecer tipos de arquivos relacionados à imagem. Vejamos: O termo "JPEG" vem de Joint Phothographic Experts Group. JPEG é um padrãode arquivo extremamente popular na internet e é usado por, praticamente, todos os programas de edição de imagens. Você sabia que o JPEG foi disponibilizado pela primeira vez em 1983? O JPEG é considerado um formato que utiliza compressão de imagens. Isso significa que o JPEG é capaz de diminuir o tamanho dos arquivos para facilitar seu envio e recebimento. No entanto, quanto maior for o nível de compressão, pior será a qualidade da imagem. Existem dois tipos de compressão de imagens: • Com perda de qualidade – lossy • Sem perda de qualidade – lossless. A compressão utilizada pelo JPEG é do tipo lossy, ou seja, com perda de qualidade. A extensão utilizada em arquivos JPEG pode variar de acordo com o algoritmo de compressão usado. As extensões mais comuns são .jpg e .jpeg e costumam ser o formato que as máquinas fotográficas utilizam para as fotografias. O lado negativo do formato JPG é que novos blocos de pixels são gerados sempre que comprimimos o arquivo. Em outras palavras, cada vez que salvamos uma versão de foto em .jpg, perdemos a qualidade significativamente. O PNG (Portable Network Graphics) é um formato um pouco mais novo do que o JPEG e o GIF, já que foi lançado em 1996. Esse formato possui, praticamente, todas as características do GIF, tais como: • Fundo transparente • Animação • Compressão sem perda de qualidade. Vimos que o PNG possui características muito parecidas com as do GIF. No entanto, há algumas diferenças e vantagens. Cores O formato GIF suporta apenas 256 cores. O PNG tem capacidade para suportar milhões de cores, o que torna esse formato ótimo para fotografias. Animação No caso do PNG, a animação também funciona com uma sequência de imagens em um único arquivo. No entanto, a animação é chamada de APNG (Animated Portable Network Graphics). A APNG possui uma vantagem em relação ao GIF. A primeira imagem da sequência é um PNG estático, para o caso de a animação não ser executada. O formato de imagem GIF (Graphics Interchange Format ou Formato de Intercâmbio de Gráficos) é muito usado na internet. Lançado pela empresa CompuServe, por volta de 1987, o formato GIF tornou-se muito popular por suportar animações. Apesar de suportar apenas 256 cores e estar perdendo espaço para o PNG, o GIF ainda é muito comum em ícones e imagens que não precisam de uma grande quantidade de cores. Além da animação, o GIF também possui outra característica que o fez ser um sucesso. Com o GIF, é possível usar fundo transparente, e sua compressão é feita sem perda de qualidade. Na verdade, os GIFS animados são uma sequência de imagens no formato GIF compactadas em um só arquivo. Dessa forma, o movimento ou a animação é gerada. A extensão de um arquivo GIF é .gif. O BITMAP é um dos formatos de imagem mais antigos, assim como o GIF. Apesar de suportar muitas cores e preservar os detalhes da imagem, o BITMAP não utiliza o método de compressão. Isso torna o formato BITMAP mais pesado do que os formatos GIF, JPEG e PNG. A extensão do formato BITMAP é .bmp ou .dib, em alguns casos. Atenção- Formato de imagem é diferente de tipo de imagem. Desse modo, imagens no formato BITMAP não são a mesma coisa que imagens do tipo BITMAP. Existem vários tipos de imagens, como vetoriais, pixelizada, placa gráfica e BITMAP. O tipo de imagem BITMAP possui vários formatos, entre eles os já citados GIF, JPEG, PNG e o BITMAP. Mais adiante, veremos dois tipos de imagem (vetoriais e bitmaps). O formato TIFF é muito utilizado em imagens com grande resolução, já que ele proporciona um elevado número de detalhes. O formato TIFF é comum em imagens médicas, cuja qualidade é essencial. A extensão do formato TIFF é .tif ou .tiff. Lembre-se! Tipo de imagem é diferente de formato de imagem. TIPOS: vetoriais, placa gráfica, pixelizada e BITMAP. FORMATOS: GIF, PNG, JPEG e BITMAP. As imagens BITMAPS são compostas de uma junção de vários pixels. De modo geral, o padrão RGB é usado para imagens digitais e o padrão CMYK, para imagens destinadas à impressão. Cada pixel que compõe a imagem tem uma combinação de cor diferente. Dessa forma, é possível criar imagens coloridas. Como exemplo, podemos citar as imagens de câmeras fotográficas digitais. Além de coloridas, as imagens BITMAPS podem ser monocromáticas ou em escala de cinza. Uma imagem é monocromática quando apresenta somente uma cor, sem variação. Isso nos leva a deduzir que uma imagem monocromática é composta de uma variação de tons de uma mesma cor. Na imagem monocromática, utilizamos a combinação de cores sépia. A cor sépia deixa a imagem com tons amarronzados e com aspecto de fotografia antiga. As imagens em escala de cinza também são consideradas monocromáticas. No entanto, imagens desse tipo são criadas somente a partir da escala de cinza. Em outras palavras, enquanto as demais imagens monocromáticas podem usar qualquer cor que o padrão escolhido possibilite, as imagens em escala de cinza usam apenas a cor cinza. As imagens em preto e branco também são monocromáticas. No entanto, as imagens em preto e branco não utilizam variação de tons nem escala de cinza. Apenas as cores preto e branco são utilizadas na produção da imagem. Já vimos que existem vários formatos de imagens comprimidas. Agora, vamos entender como acontece a compressão das imagens. A compressão de imagens BITMAPS tem como objetivo reduzir a redundância de dados em um arquivo. Eventualmente, a compressão de imagem tem a finalidade de diminuir o peso dos arquivos. Existem duas formas de aplicar a compressão. Quando precisamos imprimir uma imagem, os detalhes e a qualidade precisam ser mantidos para que as informações não se percam e sejam passadas com a maior clareza possível. Com isso, é extremamente importante que não haja perda de dados durante a compressão. Dois formatos se destacam no tipo de compressão sem perda de dados: PNG e TIFF. Se a imagem for usada nos meios digitais, os modos de compressão mais comuns são os que apresentam alguma perda de dados, como JPEG e GIF. Por realizar uma compressão mais eficaz, o peso da imagem é menor se comparado a outros formatos. As imagens vetoriais são gráficos criados a partir de cálculos matemáticos. Desse modo, as imagens vetoriais não são formadas por pixels, como as imagens BITMAPS. Os vetores utilizam formas geométricas como as linhas, as elipses e os triângulos. Por não possuírem um DPI nativo, as imagens vetoriais podem ser redimensionadas sem perda de qualidade. Com os BITMAPS, isso não é possível. AULAS DO TERCEIRO TÒPICO Neste tópico, vamos conhecer ferramentas e editores de imagem. Além disso, vamos explorar um software de edição de imagem. Conteúdo: • Conceitos e ferramentas de edição de imagem. Ao finalizar este tópico, você será capaz de: • Editar uma imagem usando o editor de imagem Pixlr. Nos últimos anos, o aumento do número de softwares destinado à área de Design Gráfico aumentou bastante. Novas ferramentas de pintura digital, edição e tratamento de imagem surgiram de uma forma incrivelmente veloz. O crescimento foi tão grande que já temos ferramentas poderosíssimas on-line para esse segmento. E você? Conhece alguma ferramenta on-line de edição de imagem? Os softwares de edição de imagem desempenham um papel muito importante no desenvolvimento web. Afinal, é por meio deles que podemos criar layouts, editar imagens, desenvolver um logo para um site e realizar muitas outras tarefas. Os editores de imagem são classificados em três tipos: Raster Softwares que possibilitam o tratamento de imagem, pintura digital e ilustrações. Vetoriais Softwares voltados para criação de ilustrações e logos. Utilizam vetores (cálculos matemáticos) para gerar imagens. Lembre-se de que as imagens vetoriais podem ser redimensionadas sem perda de qualidade! Tridimensionais Softwares voltados para a criação e a manipulação deobjetos em três dimensões. Os softwares do tipo Raster costumam ser de grande utilidade no dia a dia de profissionais que atuam na área de Design Gráfico. Você já deve ter ouvido falar do Adobe Photoshop, certo? Além do Photoshop, existem inúmeros softwares que desempenham a função de editores de imagem. Alguns possuem a mesma quantidade de recursos, já outros, um pouco menos. A quantidade necessária de recursos depende da finalidade de seu material. Os recursos de alguns softwares: pincéis especiais, filtros, aplicação de texturas, camadas, ferramentas de corte, ferramentas de pintura e ferramentas de texto. Vimos que o Adobe Photoshop é o software mais utilizado para edição e tratamento de imagens. Esse software apresenta recursos extremamente poderosos e garante um ótimo resultado final se usado por um conhecedor de suas ferramentas. No entanto, existem outros softwares semelhantes. Vamos conhecer dois deles? GIMP Criado para ser uma alternativa ao Adobe Photoshop, o GIMP é um software de código livre que foi elaborado a partir de um projeto universitário. Pixlr O editor de imagens Pixlr é um pouco diferente do GIMP e do Photoshop por ser um editor on-line. Dessa forma, esse editor possibilita a usuários que não tenham o Photoshop ou o GIMP instalados a conquista de bons resultados. Para a área de ilustração, são mais comuns softwares que trabalham com imagens vetoriais. Iremos destacar dois dos inúmeros existentes: Adobe Illustrator O nome desse software já indica sua finalidade. Criado em 1985, o Illustrator foi lançado e disponibilizado apenas para Macintosh. No entanto, por ser uma ferramenta estável e de fácil aprendizado, ganhou força de mercado. Atualmente, o Illustrator é considerado o melhor software para criação de imagens vetoriais. Corel Draw O Corel Draw também não é um software novo. Lançado em 1988, sempre foi concorrente direto do Illustrator. Apesar da semelhança, o Corel costuma ser usado na elaboração de material impresso. Já o Illustrator, tem maior popularidade no meio digital. OBS: Softwares Tridimensionais Alguns softwares de edição de imagens tridimensionais são: SketchUp, 3ds Max, Blender, Cinema 4D, Maya e ZBrush. Você costuma utilizar redes sociais? Provavelmente, você já postou uma foto, certo? Seja no Instagram, no Facebook ou na câmera do celular, você já deve ter visto uma série de efeitos para serem aplicados em suas fotos. Não pense que os filtros servem apenas para deixar sua selfie mais bonita ou com mais brilho. Na fotografia, os filtros fotográficos são utilizados para criar efeitos especiais. Os filtros podem ser acoplados nas máquinas fotográficas para que o fotógrafo obtenha imagens com maior nitidez e qualidade. Vamos entender melhor a importância dos filtros nos softwares de edição? Quando o fotógrafo ou profissional não possui um filtro fotográfico, é bem comum surgir a necessidade de realizar ajustes na imagem. Por exemplo, pode ser preciso, entre outras alterações: • Aumentar o brilho • Saturar a cor • Remover reflexo. No entanto, há um elemento nos softwares de edição que costuma ser o grande diferencial na hora da produção: as camadas – ou layers, em inglês. Vamos adiante para entender como usar as camadas na edição de imagens! O conceito de camadas (layers) é extremamente útil, pois, por meio das camadas, podemos trabalhar com mais de um elemento ao mesmo tempo. O Pixlr é um editor de imagem on-line que possui a quantidade de recursos necessários para aprendermos o básico. Leitura Recomendada CSS. Disponível em: <http://www.maujor.com>. Acesso em: 15 mar. 2017. W3C BRASIL. Cartilha acessibilidade na web. Disponível em: <http://www.w3c.br>. Acesso em: 20 dez. 2016. ______. Disponível em: <http://www.w3c.br>. Acesso em: 15 mar. 2017. W3SCHOOLS. Disponível em: <http://www.w3schools.com>. Acesso em: 15 mar. 2017. http://www.maujor.com/ http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.html http://www.w3c.br/Home/WebHome http://www.w3schools.com/ Em Texturas artificiais: As texturas artificiais são aquelas que contêm a intervenção humana. Nesse sentido, uma parede de tijolos ou o fundo de uma piscina são texturas artificiais. As texturas artificiais dependem da manipulação de materiais e instrume... Formas e Planos Produção e Tratamento de Imagens Dica rápida! Escala Pantone Tipos e Formatos de Arquivos Cores Animação Lembre-se! Raster Vetoriais Tridimensionais GIMP Pixlr Adobe Illustrator Corel Draw OBS: Softwares Tridimensionais Leitura Recomendada
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