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A CRISE DE 1929

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HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
A CRISE DE 1929
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Olá!
Nesta aula, vamos analisar a situação econômica do ocidente no período entre guerras, a prosperidade
econômica norte-americana e os fatores que levariam à eclosão da crise de 1929, bem como seu impacto nos
países latino-americanos. Bons estudos!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Descrever o ocidente no pós-guerra;
2. Reconhecer os antecedentes que levaram à crise de 1929;
3. Relacionar argumentos para entender o impacto desta crise no mundo capitalista.
https://www.youtube.com/watch?v=QIj3KhT5jTo
1 Introdução
Após a I Guerra Mundial, a Europa entrou em fase de reconstrução. Mesmo entre países vencedores, como a
Inglaterra e a França, os custos materiais e as perdas humanas foram enormes.
As economias internas estavam completamente arrasadas. Não só o processo de industrialização havia sido
interrompido como a agricultura havia sofrido perdas, que, se fossem deixadas de lado pelo estado, resultariam
em uma fome iminente e generalizada.
Os operários foram convocados pelas forças armadas e, além disso, não havia um mercado ativo em tempos de
guerra como existia antes do conflito.
2 Liga das Nações
No plano internacional, destacou-se a criação da Liga das Nações, logo após o fim da I Guerra.
A Liga foi a primeira tentativa de agregar diversos países em torno do mundo para buscar uma negociação
diplomática. O objetivo era evitar a eclosão de outro conflito mundial.
Essa liga, também conhecida como Sociedade das Nações, funcionou até a década de 1940. Dela participaram,
sobretudo, os países vitoriosos na guerra. A exceção foram os Estados Unidos que jamais fizeram parte deste
organismo, embora tenha sido Woodrow Wilson, o Presidente do país, um dos principais defensores desta
iniciativa.
https://www.youtube.com/watch?v=QIj3KhT5jTo
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A Liga foi importante não pela sua atuação enquanto existiu, considerada ineficiente e pouco significativa, mas
por ter dado origem à ONU, que é hoje uma das principais organizações políticas internacionais do planeta.
• Estados Unidos
Como falamos na aula anterior, os EUA ainda tinham uma política de evitar envolver-se em questões
internacionais e, portanto, ficaram de fora da organização.
• ONU
Organização das Nações Unidas
•
•
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3 A política econômica liberal norte-americana
Contudo, se no plano político os Estados Unidos mantinham distância da Europa, no econômico a situação era
bem diferente.
Apesar de terem participado da guerra, as perdas materiais norte-americanas foram mínimas, se comparadas
com os países europeus.
Sendo assim, ao fim do conflito, esse país acaba emergindo como potência mundial, especialmente devido ao fato
de sua produção industrial e agrícola não ter sofrido prejuízo, pois não houve nenhum combate em seu
território.
Os Presidentes norte-americanos que sucederam Woodrow Wilson acreditavam na aplicação de uma política
econômica liberal.
Ou seja, os Presidentes de então pouco faziam para regular os mecanismos econômicos, permitindo que estes se
desenvolvessem sozinhos. Se, por um lado, esta atitude aumentou o crescimento do país, por outro levou a um
resultado desastroso: a crise de 1929.
Saiba mais
Relembrando - Liberalismo:
Já estudamos liberalismo antes, em diversas outras disciplinas, não é mesmo? Vamos então
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4 Aproximação com a América Latina
Porém, a década de 1920 não foi, de forma alguma, perdida. Com a economia europeia desorganizada, os Estados
Unidos passaram a exportar para o continente todos os tipos de mercadorias industrializadas.
Houve a aproximação com os países latinos, cujas economias agrárias eram de grande interesse para os norte-
americanos.
A América latina exportava gêneros agrícolas e matérias-primas em grande quantidade para os EUA e
importavam bens industrializados deste país. Teoricamente, esta seria uma situação vantajosa para ambos,
certo?
Mas não foi bem assim. Ainda que a América Latina exportasse enormes quantidades de produtos, eles eram
muito baratos, pois eram gêneros agrícolas ou matérias-primas. E o que os latinos importavam, mesmo que em
uma quantidade bem menor, eram bens industrializados, muito mais caros.
Isso significa que a balança comercial era sempre desfavorável aos latino-americanos, já que, neste caso, não é a
quantidade o que interessa, mas sim o valor das mercadorias.
O aumento das exportações aumentou o mercado de trabalho, bem como os salários dos trabalhadores, de modo
geral. Esta prosperidade gerou um boom de consumo, o que aqueceu ainda mais a economia.
Já estudamos liberalismo antes, em diversas outras disciplinas, não é mesmo? Vamos então
relembrar: o liberalismo, doutrina econômica originalmente proposta por Adam Smith, um
pensador escocês do século XVIII, pregava a mínima intervenção do estado na economia.
De acordo com as premissas liberais, se existe a livre concorrência, os preços das mercadorias
se autorregulariam, sem necessidade de interferência direta do Estado – tabelando ou
predeterminando preços, por exemplo.
O liberalismo é uma modalidade do capitalismo, e nos anos 1920, os Estados Unidos a haviam
adotado.
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5 A “Era do Jazz”
Não era somente a economia que prosperava. Os anos 1920 acabaram se tornando conhecidos como a “Era do
Jazz”, uma década culturalmente rica e emblemática.
O jazz, cuja origem remonta aos escravos norte-americanos, passou a ser um dos ritmos mais influentes da
época. O rádio e sua popularização auxiliariam na difusão musical.
Foi uma década de grande produção cultural, na música e na literatura. O cinema, inventado no final do século
XIX, ganhou força nos anos 1920. Nasciam as grandes estrelas do cinema, ainda mudo e em preto e branco.
Saiba mais
Jose Jobson Arruda descreve este período:
Talvez não fosse exagerado chamar de “dancing days” o período que se inicia com o fim da I
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6 O feminismo
Do ponto de vista social, um dos mais importantes movimentos foi, sem dúvida, o feminismo. A luta pelo direito
de voto das mulheres mobilizava um grande número de pessoas.
Devemos lembrar que, durante a I Guerra, as mulheres acabaram ocupando parte do mercado de trabalho, que
havia sido deixado vago pela ida dos homens para o front. Com fim da guerra, esta demanda pela ocupação de
postos de trabalho, antes exclusivamente masculino, continuou.
No final da guerra, em 1919, as mulheres norte-americanas conseguiram o direito ao voto, através da luta das
chamadas “sufragetes”.
Talvez não fosse exagerado chamar de “dancing days” o período que se inicia com o fim da I
Guerra Mundial e se encerra com a Grande Depressão de 1929.
Foxtrots e blues embalam a “Era do Jazz”, enquanto os concursos de Charleston criam
heroínas, um sinal dos novos tempos, no qual as melindrosas esmeravam-se no estilo solto de
vestir, costas desnudas, cintura baixa e seios represados. O cabelo curto veio para ficar [...]
Mas nem tudo era liberdade. As banhistas, que ousavam substituir os volumosos trajes de
banho compostos por duas peças por maiôs inteiriços e muito mais sensuais, foram parar na
cadeia, arrastadas por truculentos policiais (Arruda, In: Reis Filho, Ferreira e Zenha, 2000, p.
20-21).
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Podemos localizar a existência de grupos que defendiam o direito das mulheres desde o final do século XIX. O
inicio do século XX e a saída das mulheres de casa, para trabalhar fora, aumentou a visibilidade e a luta por estes
direitos.
A Europa não esteve alheia a esse e outros movimentos culturais, mesmo tendo passado por um conflito de
grandes proporções. Esta primeira onda do feminismo espalhou-se rapidamente por todo o continente.
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As reinvindicações logo transcenderam a questão do direito ao voto, sendo a ela acrescentados direitos
trabalhistas e sociais, como a conscientização acerca dos direitos reprodutivos e do controle natalidade.
Entre as décadas de 1910 e 1920, foram estabelecidos dias dedicados à comemoração das mulheres, instituindo
mais tarde o dia 8 de março como o Dia Internacionalda Mulher. Esta data relembra toda a trajetória de luta
pelos direitos femininos, em diversos âmbitos.
Saiba mais
Segundo Celi Pinto:
[...] a chamada primeira onda do feminismo aconteceu a partir das últimas décadas do século
XIX , quando as mulheres, primeiro na Inglaterra, organizaram-se para lutar por seus direitos,
sendo que o primeiro deles que se popularizou foi o direito ao voto.
As “sufragetes”, como ficaram conhecidas, promoveram grandes manifestações em Londres,
foram presas várias vezes, fizeram greves de fome (Pinto, 2010, p. 15-23).
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7 Dicotomia social
Vemos, neste caso, uma dicotomia social, que marca os anos 1920: ao lado do progressismo, ainda existem
grupos conservadores, que defenderiam valores como “a moral e os bons costumes”, condenando o
comportamento dos “desviantes”, ou seja, aqueles indivíduos que não se adequavam a um padrão social.
Mesmo assim, as vedetes continuavam a fazer sucesso, e o número de bares, boates, lugares dedicados à dança e
a festas não paravam de aumentar.
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• ATENÇÃO!
É importante ressaltar que estas mudanças sociais ocorriam tanto na América quanto na Europa.
Contudo, a prosperidade econômica daquele país dava-lhe maior visibilidade e acabou por fazer surgir a
expressão “american way of life”, o estilo de vida americano, que seria cobiçado e reproduzido ao longo
do planeta.
Na economia, havia também uma dicotomia: o estado adotara o liberalismo e, portanto, interferia o
mínimo possível, mas o capitalismo praticado era, essencialmente, monopolista, o que contradizia com o
liberalismo.
8 Monopólios norte-americanos
Como foi lembrado anteriormente, o liberalismo pregava a mínima interferência do Estado na economia.
Também vimos que esta proposta baseia-se na livre concorrência. Ou seja, o Estado não precisa interferir porque
a livre concorrência regularia o mercado.
Nos Estados Unidos, no entanto, um destes princípios acontecia, mas o outro não.
O Estado não interferia na economia, mas não havia a livre concorrência.
A economia norte-americana era dominada por monopólios, que aconteciam sob a forma de trustes, holdings e
cartéis.
Essa não é uma exclusividade do capitalismo dos anos 1920. Esses monopólios existiram desde o século XIX,
quando o país começou a se industrializar, durante a segunda revolução industrial.
O primeiro truste data de 1870 – a uma empresa de petróleo que pertencia a John D Rockefeller.Standard Oil,
Este se tornou um dos maiores conglomerados do mundo e Rockefeller logo seria considerado sinônimo de
riqueza.
Vamos relembrar:
• Truste
Uma única empresa que domina o mercado de um determinado produto. Também pode se referir à fusão
de diversas empresas que formam uma única, para dominar o mercado.
• Cartel
•
•
•
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Empresas que comercializam o mesmo bem ou serviço fazem um acordo para a cobrança de preços,
eliminando a concorrência.
• Holding
Uma empresa criada para gerenciar ou administrar outras empresas.
ATENÇÃO
Esses monopólios não eram legais. Na verdade, existiam leis antitruste desde finais do século XIX, o que na
prática não impediu sua ocorrência.
9 O da Bolsacrash
Podemos dizer que a economia norte-americana, mesmo no auge de sua prosperidade, já desenvolvia os fatores
que levariam à crise. Apesar do aumento do emprego e do consumo, havia uma desigualdade na distribuição de
renda, além do surgimento de grandes fortunas baseadas na especulação do mercado de ações.
A questão especulativa é tão importante que a própria crise de 1929 também ficou conhecida como o “crash da
Bolsa”.
Como sabemos, uma ação significa uma parte de uma empresa. As companhias que possuem ações na bolsa são
chamadas de empresas de capital aberto e, nos anos 1920, a compra de ações era considerada um grande
investimento.
•
Saiba mais
Você sabe como definimos o valor de uma ação?
É como se dividíssemos uma empresa em milhares de pedacinhos. A princípio, estes
pedacinhos correspondem ao valor real da empresa . Mas a partir do momento em que as
ações passam a ser vendidas, este valor é agregado a outros. Estes e outros fatores podem
aumentar ou diminuir o valor das ações.
Como a conjuntura política e econômica de um país
oscila, o mercado acionário costuma ser entendido como
um investimento de risco. De acordo com o economista
JK Galbraith:
Mês após mês, ano após ano, o grande mercado em alta nos anos 1920 regurgitava. Havia
algumas baixas, mas o mais frequente era as fenomenais altas.
O verão de 1929 foi o mais frenético da história financeira norte-americana. Ao seu término, os
preços das ações haviam quase quadruplicado em comparação com os quatro anos anteriores.
As transações da bolsa de Nova York envolviam cerca de cinco milhões ou mais de ações por
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10 O fim dos anos de prosperidade
A euforia financeira aumentou a especulação e era como se os anos de prosperidade jamais fossem acabar.
Porém, não foi o que se viu.
Com a Europa se recuperando economicamente, ela deixava, cada vez mais, de importar as mercadorias norte-
americanas.
Com a diminuição do mercado externo, as indústrias também diminuíam sua produção, demandando um menor
número de empregados, o que gerava o desemprego.
A agricultura sofreu crises de superprodução, ou seja, havia gêneros agrícolas, mas não havia consumidores o
suficiente, fazendo com que estes gêneros caíssem de preço, levando diversos fazendeiros à falência.
A falta de regulamentação do Estado proporcionou uma especulação ilimitada na Bolsa de Valores, o que
supervalorizava as ações, ou seja, elas eram cotadas por um preço muito maior do que efetivamente valiam.
Com as falências da agricultura e o aumento do desemprego, o poder de consumo também foi decrescendo. Isso
quer dizer que tanto o mercado interno quanto o externo diminuíam.
Havia mais mercadorias que consumidores, gerando uma crise generalizada de superprodução. Os bancos, que
haviam investido tanto na indústria quanto na agricultura, começaram a quebrar, já que não tiveram o retorno
de seu investimento.
Falamos sobre a queda da Bolsa, a Quinta-feira Negra, que ocorreu em 24 de outubro de 1929, quando a bolsa de
nova York e o sistema financeiro entraram em colapso. Mas isso não significa que a crise ocorreu naquele dia
específico. Ele foi apenas o estopim de um processo de corrosão econômica que foi sendo gestado durante toda a
década.
Fortunas foram perdidas do dia para a noite. Nova York foi tomada por uma onda de suicídios jamais vista até
então.
As transações da bolsa de Nova York envolviam cerca de cinco milhões ou mais de ações por
dia. Poucos, ao que parece, detinham as ações para auferir rendimento pessoal.
O que importava era especular para realizar “ganhos” de valorização de capital (Galbraith, In:
Marques, Berutti e Faria, 2001. p. 158).
O que ela possui em bens, como fábricas e maquinários, por exemplo. O quanto ela pode se
desenvolver, ou seja, qual a expectativa de crescimento.
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O Presidente, Herbert Hoover, não conseguiu reagir de modo eficiente, e logo havia milhares de desempregados
e sem-teto por todo o país. Diversas favelas surgiam em regiões antes prósperas. Estas favelas ficaram
conhecidas como Hoovervilles, em alusão ao Presidente, que não conseguira conter a crise.
Saiba mais
A crise de 1929 afetou boa parte dos países ocidentais. A América Latina, cuja economia era
agroexportadora e que tinha os Estados Unidos como o principal parceiro econômico, foi uma
das mais prejudicadas.
Podemos citar como exemplo o Brasil, cuja receita se baseava, sobretudo, na agricultura
cafeeira. Com a quebra, os EUA diminuíram drasticamente suas importações, o que incluía o
café brasileiro.
Houve então uma crise de superprodução, e o Estado, que já havia firmado acordos para
manter o preço do café, comprando o excedente da produção, viu-se sem recursos.
Esta crise econômica, aliada a outros aspectos, foi um dos fatores que levaram ao fim da
Primeira República e ao início da Era Vargas.
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11 New Deal
Para sanar suasfinanças, o Presidente que substituiu Hoover, Franklin Delano Roosevelt, instituiu um conjunto
de medidas que ficou conhecido como New Deal.
Essas medidas tinham como objetivo a recuperação financeira e a diminuição do desemprego, e deveriam ser
aplicadas rapidamente.
Se os governos anteriores deixavam a economia se autorregular, isto teve fim no governo Roosevelt.
O Estado abandona o liberalismo e passa a intervir em todos os aspectos econômicos, incluindo as Bolsas de
Valores e o sistema bancário.
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12 A recuperação da crise
Pouco a pouco, o país se recuperaria dessa primeira grande crise econômica. Roosevelt se tornou um dos mais
importantes Presidentes da História dos Estados Unidos e teve quatro mandados presidenciais. Este foi um caso
único, tendo sido não só o Presidente da crise de 1929, mas também aquele que passaria pela II Guerra Mundial.
Essa crise é estudada ainda hoje, e muitas teorias sobre ela são ainda elaboradas. Dentre elas, o entendimento de
que o capitalismo, enquanto sistema econômico, passaria por crises cíclicas sem que seus fundamentos sejam
comprometidos.
É importante lembrar que a União Soviética não foi afetada pela crise de 1929, já que não havia adotado o
capitalismo.
Em 2008, uma nova crise do capitalismo ocorreu nos EUA e foi exaustivamente comparada aquela que ocorreu
em 1929. Esta comparação se estabelece, sobretudo, por ambas terem sido crises fundadas na especulação
financeira.
Para gerar mais empregos, de imediato, são executadas várias obras de infraestrutura, como o
aumento da malha ferroviária. Gerar empregos significa pagar salários, o que significa a
revitalização do mercado consumidor.
Foi implantada a Previdência Social, bem como uma série de garantias aos cidadãos, como o
salário mínimo e o amparo aos desempregados. Os sindicatos foram incentivados, a fim de
facilitar a negociação entre patrões e empregados.
Os bancos e as instituições financeiras foram mantidos sob rígido controle, para evitar a
especulação e a concessão de crédito sem critérios.
Foram estabelecidos subsídios e crédito financeiro para a recuperação agrícola, que tinha
como público-alvo os pequenos agricultores, juntamente com uma série de leis de apoio e
estimulo agrário.
Saiba mais
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• Regimes totalitários;
• O nacionalismo europeu no pós-guerra;
• A ascensão do totalitarismo.
•
•
•
Saiba mais
COGGIOLA, Osvaldo. À beira do abismo. História Viva. Disponível aqui . Acesso em 27 jan. 2014.
EDITORA ABRIL. Revista Veja. Veja na História: crise de 1929. Disponível aqui . Acesso em 27
jan. 2014.
MAZZUCCHELLI, Frederico. A crise em perspectiva: 1929 e 2008. Novos Estudos - CEBRAP n.
82. São Paulo Nov. 2008. Disponível aqui. Acesso em 27 jan. 2014.
Assista ao filme A luta pela esperança (EUA, 2005), de Ron Howard.
Assista aos vídeos:
Contexto histórico e cultural da década de 1920. Disponível aqui . Acesso em 27 jan. 2014.
Relembrando 1929: o ano da quebra da bolsa de Nova Iorque. Disponível aqui. Acesso em 27
jan. 2014.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Analisou a conjuntura socioeconômica dos anos 1920;
• Avaliou a política econômica empreendida pelo Estado norte-americano;
• Identificou as medidas implantadas por Roosevelt para sanar a crise.
Referências
ARRUDA, Jose Jobson. A crise do capitalismo liberal. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA,
Celeste. O século XX: o tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. p. 20-21.
GALBRAITH, JK. Dias de boom e de desastre. In: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flavio; FARIA, Ricardo. Historia
Contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2001. p. 158.
PINTO, Celi Regina Jardim. Feminismo, História e poder. Revista de Sociologia Política. Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-
23, jun. 2010.
REIS FILHO, Daniel Aarão, FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste. O século XX: O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2000.
•
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	Olá!
	1 Introdução
	2 Liga das Nações
	Estados Unidos
	ONU
	3 A política econômica liberal norte-americana
	4 Aproximação com a América Latina
	5 A “Era do Jazz”
	6 O feminismo
	7 Dicotomia social
	ATENÇÃO!
	8 Monopólios norte-americanos
	Truste
	Cartel
	Holding
	9 O crash da Bolsa
	10 O fim dos anos de prosperidade
	11 New Deal
	12 A recuperação da crise
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

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