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Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: “No decorrer da disciplina História Contemporânea das Relações Internacionais foi possível observar que a Primeira Guerra Mundial se constitui em um evento histórico de extrema relevância. A relevância da Primeira Guerra Mundial não está apenas vinculada ao fato de que ela foi o primeiro conflito militar de alcance global. Mas também, a importância da Primeira Guerra Mundial reside nas inúmeras consequências internas aos países envolvidos nesse conflito. A Rússia merece destaque, uma vez que a participação na guerra foi crucial para as modificações políticas, sociais e econômicas vivenciada pelo país. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: No meio do caminho tinha uma revolução, a Revolução Russa. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente qual o resultado da entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial: Nota: 10.0 A A Rússia estava passando por um momento de crise interna, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial tornou a situação insustentável. Como resultado dessa crise temos a saída do país da guerra, em 1917, e a ocorrência de uma revolução socialista no país. Você acertou! A Rússia, as portas da Primeira Guerra Mundial, ainda tem fortes características de uma sociedade feudal (nobreza, monarquia, agrária). Ao mesmo tempo em que vem sofrendo com os avanços da Revolução Industrial, a tensão causada por esse descompasso se mostra, cada vez mais, em episódios de violência. Politicamente dividida entre conservadores e revolucionários, podemos dizer que desde o final do século XIX as disputas entre eles vêm se desenvolvendo. Podemos pensar que os eventos de 1905 (Domingo Sangrento) são uma espécie de ensaio para a revolução de 1917. Se em 1905 teremos a criação dos soviets e a constituição de uma monarquia constitucional, a entrada da Rússia na Primeira Guerra torna a situação interna insustentável. O resultado é a saída da Primeira Guerra e uma revolução interna, a primeira de cunho socialista na história da humanidade. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: No meio do caminho tinha uma revolução, a Revolução Russa. B A Rússia estava passando por um momento de transformações políticas, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial favoreceu a elite burguesa. Como resultado dessa crise temos a vitória do país na guerra e a ocorrência de uma revolução burguesa. C A Rússia estava passando por um momento de ruptura democrática durante a Primeira Guerra Mundial. Como resultado desse momento temos a saída do país da guerra, em 1918, e a ocorrência de uma revolta aristocrática no país. D A Rússia estava passando por um momento de redesenho institucional, de modo que a sua entrada na Primeira Guerra Mundial favoreceu as políticas absolutistas. Como resultado dessa conjuntura temos a continuidade do país na guerra, até 1919, e a ocorrência de uma revolta camponesa. E A Rússia estava passando por um momento de estabilidade durante a Primeira Guerra Mundial. Como resultado dessa conjuntura positiva temos a continuidade do país na guerra, até 1919, e o fortalecimento da monarquia absolutista no país. Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: “Para que o capitalismo se desenvolva, a construção de um cabedal teórico liberal foi de fundamental importância. Era preciso, para consolidar as modificações necessárias para o desenvolvimento do capital, que várias “travas” da ordem anterior (rural, nobre, agrária) fossem eliminadas e, para isso, os liberalismos (tanto políticos como econômicos) foram centrais.” Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente uma característica do liberalismo econômico e do liberalismo político, respectivamente. Nota: 10.0 A Aumento do espólio comercial entre países e defesa de um modelo de governo autocrático B Distribuição de Renda Igualitária entre a população e instauração de um governo coletivo. C Eliminação da propriedade privada e eliminação das classes sociais D Aumento das políticas protecionistas no comércio internacional e hierarquia das classes dirigentes E Diminuição da intervenção do Estado na Economia e defesa da divisão dos poderes. Você acertou! No liberalismo político, como principal característica, temos a defesa da divisão de poderes, da meritocracia, da representatividade, enquanto, no liberalismo econômico, trata-se de diminuir as intervenções do Estado na economia. Assim, organizados os Estados, eles podem buscar, de forma mais eficiente, novos mercados consumidores para os produtos resultantes da expansão da Revolução Industrial. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o excerto a seguir, sobre as relações de trabalho no período pré-industrial: “Nos velhos tempos, a produção era essencialmente uma atividade humana, em geral individual em seu caráter, no sentido de que o produtor trabalhava em seu próprio tempo e à sua própria maneira, independentemente dos outros, enquanto as ferramentas ou os implementos simples que usava pouco mais eram que uma extensão de seus próprios dedos. [...] As relações de dependência econômica entre os produtores individuais ou entre produtor e mercador não eram diretamente impostas pelas necessidades do próprio ato de produção, mas por circunstâncias externas a ele: eram relações de compra e venda do produto acabado ou semiacabado, ou então relações de dívida relativas ao fornecimento das matérias-primas ou ferramentas da profissão”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Jahar, 1983. p. 187. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que, a partir da Revolução Industrial, as relações de trabalho: Nota: 10.0 A permaneceram as mesmas, uma vez que no campo a relação entre empregadores e assalariados era mais próxima, pois as atividades agrárias eram regidas pelos ritmos da própria natureza. B foram modificadas e entraram em conflito com as ideias defendidas pela Igreja Católica, que condenava a exploração do trabalho. C sofreram uma grande transformação, o que acabou gerando conflitos entre a burguesia industrial e a nobreza, que defendia uma forma de trabalho mais igualitária. D modificaram-se, permitindo uma maior autonomia dos trabalhadores sobre o processo de produção, agora regido pela lógica da produtividade. E foram transformadas, uma vez que o trabalho fabril permitia ao empregador maior controle sobre o processo produtivo, determinando, inclusive, os ritmos do trabalho. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta: “A fábrica torna possível um maior controle, por parte do empregador, com relação ao trabalho desempenhado por seu empregado, que exigirá cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. A mecanização do trabalho estabelecerá uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores acabem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadoresem um único lugar e sobre a supervisão de alguém ‘externo’ ao processo (gerente/contramestre) determina o ritmo da produção” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia a seguir uma descrição sobre a expulsão da população rural que vivia nas terras da duquesa de Sutherland, no início do século XIX: “Essa pessoa resolveu transformar todo o campo numa pastagem de ovelhas. De 1814 a 1820, 15 mil habitantes, cerca de 3 mil famílias, foram sistematicamente caçados e expulsos. Todas as suas aldeias foram destruídas e incendiadas, e seus campos, transformados em pastagens. Soldados britânicos impuseram essa expulsão e entraram em choque com os habitantes. Uma velha, que se recusara a abandonar a cabana, foi queimada. Dessa maneira, a duquesa se apropriou de 794 mil acres de terra que, desde épocas imemoriais, pertenciam ao clã”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl apud. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. p. 176. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível dizer que o processo descrito na citação acima ficou conhecido como: Nota: 10.0 A arrendamentos, medidas através das quais os camponeses, antes vinculados à terra através do sistema de servidão, tornam-se proprietários de pequenas possessões rurais. B vandalismo institucional, através do qual a coroa conquistou o controle econômico da maior parte das terras disponíveis para a agricultura na Inglaterra pré-industrial. C Enclosure ou cercamento foi o primeiro movimento que, ao provocar mudanças nas relações de produção no interior da Inglaterra, contribuiu para o desenvolvimento da Revolução Industrial. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” é correta, pois: “os ‘cercamentos’ podem ser pensados como primeiro movimento no sentido de mudar as relações de produção que orientavam a Inglaterra no período. [...] Em longo prazo, esse processo acaba expulsando do campo uma parcela considerável da população, que impedida de acessar os bens comuns – agora arrendados – não consegue mais manter-se com a produção de suas pequenas propriedades, resulta disso uma migração para as cidades, onde esses antigos camponeses buscavam melhores condições de vida. Dessa forma, aos poucos, vai se constituindo uma população urbana que mais tarde se transforma na mão de obra necessária para o desenvolvimento das fábricas e indústrias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D reintegração de posse, movimento através do qual os proprietários de grandes fazendas inglesas reconquistaram suas terras, antes nas mãos de militantes sem-terra. E apropriação, ação através da qual a coroa nacionalizou as terras consideradas improdutivas no território inglês. Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais “(...) novas ameaças se levantavam no horizonte, enquanto a Europa enganava-se, pensando continuar o centro do mundo, e os Estados Unidos equivocam-se, ao considerar a primazia econômica como condição suficiente para o exercício da liderança mundial, sem arcar com os custos da estruturação de um sistema político mundial. Enfim, a década posterior ao fim da Primeira Guerra Mundial foi marcada pelas ilusões de um mundo que encontrava-se voltado para o passado”. Fonte: VISENTINI, Paulo G. Fagundes e PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História do mundo contemporâneo: da Pax Britânica do século XVIII ao Choque das Civilizações do século XXI Petrópolis: Editora Vozes, 2008. (p.123). Tendo como base os conteúdos abordados na aula 3 sobre o período pós- Segunda Guerra Mundial e a crise de 1929, analise os enunciados abaixo e assinale a alternativa que contém a sequência correta de acordo com a classificação das afirmativas em verdadeiras ou falsas: ( ) A redução na imigração nos Estados Unidos deveu-se à onda global de protecionismo. ( ) Como parte do protecionismo global, os Estados Unidos adotaram também um protecionismo interno onde o governo impôs limites rigorosos de acesso ao crédito com o intuito de reduzir compras de bens estrangeiros. ( ) No pós-Primeira Guerra, apenas alguns dos países europeus estavam falidos; o restante tinha capital suficiente para liberar o crédito interno. ( ) Apesar de os Estados Unidos se ver em posição econômica confortável no pós-Primeira Guerra, a crise de 1929 levou à queda radical de seu PIB, a taxas de desemprego astronômicas e dívidas que afetariam não só os Estados Unidos até meados de 1933. Nota: 0.0 A V, F, V, F B V, V, F, F C V, F, F, V A alternativa correta apresenta a seguinte sequência (V, F, F, V). A alternativa I está correta pois de fato a onda de protecionismo global reduziu a imigração nos Estados Unidos dado que de 1900 a 1914 cerca de 15 milhões de imigrantes entraram no país contrastando com apenas 750 mil imigrantes em 1930. A alternativa II está incorreta pois na verdade os Estados Unidos liberaram o crédito a fim de suprir a escassez de demanda e excesso de oferta tanto interna quanto externamente. A alternativa III está incorreta pois apesar de os Estados Unidos terem sofrido poucas perdas durante a Primeira Guerra, a maior parte da Europa se vira assolada e dividida entra países que estavam falidos e países que tentavam se reerguer mediante a implantação da substituição de importações. As dificuldades econômicas da Europa contribuíram para a crise de 1929 onde os Estados Unidos adotaram políticas financeiras e econômicas que culminaram na queda de bolsa de valores de Wall Street. A alternativa IV está correta pois de fato a crise de 1929 afetou imensamente a economia dos Estados Unidos e a mundial, que apenas dariam sinais de recuperação a partir de 1933. Referência: Rota de aprendizagem da aula 3, página 5 e 6. D F, V, F, V E F, F, V, V Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder de um rei”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. p. 38. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a alternativa que exemplifica essa transformação: Nota: 10.0 A A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda. B O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero. Você acertou! De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudaisque ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burgueses abriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). C A França manteve por décadas o regime monárquico, mas tornou-o parlamentarista, sendo o rei submetido ao parlamento. D A condição econômica dos setores mais pobres foi transformada radicalmente, dando-lhes melhores condições. E A parcela mais rica da sociedade foi obrigada a deixar a França e abrir mão de seus bens. Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais O fragmento abaixo é parte de um discurso de Jules Ferry, primeiro ministro da França na década de 1880. Leia-o: “O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos, onde o capital abunda e se acumula rápido, onde a indústria se expande de forma constante [...], onde a agricultura inclusive deve mecanizar-se para sobreviver, as exportações constituem um fator essencial para a prosperidade pública e as oportunidades para o capital e a demanda de mão de obra refletem a magnitude do mercado externo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERRI, Jules apud. NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 593. A partir do texto e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, assinale a alternativa que melhor explica a relação entre o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial e o estabelecimento de colônias europeias na África e na Ásia, no final do século XIX: Nota: 10.0 A Para enfrentar a crescente concorrência dos países industrializados, tornou-se necessário que povos africanos e asiáticos desenvolvessem suas próprias indústrias, aderindo, assim, ao modelo produtivo europeu. B As nações europeias buscaram integrar suas colônias ao mundo civilizado, levando a elas o avanço do qual já desfrutavam desde a Revolução Industrial. C Os povos que viviam na África e na Ásia eram conhecidos, já no século XIX, como importantes fornecedores de produtos do setor secundário, razão que motivou a colonização europeia. D As colônias europeias forneceram ao mesmo tempo mercado consumidor, mão de obra e matérias- primas, condições necessárias para a continuidade do desenvolvimento industrial no final do século XIX. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina: o modelo de produção adotado a partir da Revolução Industrial requer, cada vez mais, matérias-primas, mercados consumidores e mão de obra barata. Frente à expansão desse modelo por toda a Europa, começam a surgir dificuldades em acessar os recursos necessários para o desenvolvimento no próprio solo europeu. A questão que se coloca é clara: de onde virão os recursos, o mercado e a mão de obra que manterão o incremento dessa nova organização da economia? Para algumas nações isso é facilmente respondido: as colônias (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar Monopólio?). E Nações que se tornaram Estados-Nações tardiamente foram pioneiras no processo de colonização da África e da Ásia, de forma que se tornaram as principais fornecedoras de produtos industrializados no período. Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: “Após a Revolução Industrial, que acaba se espalhando por todo o mundo conhecido, a procura por mercados torna-se fundamental. Dá-se uma segunda onda expansionista, conhecida por Neocolonialismo. Entretanto, alguns países (Itália e Alemanha) têm antes de unificar seus próprios territórios, o que acaba tardando sua entrada na corrida expansionista. As tensões na divisão dos novos territórios (África e Ásia) aumentam ainda mais o já conturbado território europeu, e a solução bélica parece cada vez mais próxima. Aos poucos a Europa assistirá à construção da política das alianças e da paz armada”. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: O primeiro ato – uma guerra e sua racionalidade. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente as duas alianças que se formaram às vésperas da Primeira Guerra Mundial e quais países as integravam. Nota: 10.0 A A Aliança dos países do Eixo, formada por Alemanha, Itália e Japão; e a Tríplice Aliança, composta por Inglaterra, França e Estados Unidos. B A Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro; e a Tríplice Entente, composta por Inglaterra, França e Rússia. Você acertou! Nos momentos que antecedem a Primeira Guerra Mundial, dois grandes blocos se formam: Tríplice Entente (Inglaterra, França, Rússia) e Tríplice Aliança (Alemanha, Itália, Império Austro-húngaro). Embora os europeus acreditassem que o combate seria rapidamente resolvido, a guerra dura quatro anos e alcança um nível de mortalidade nunca visto na história da humanidade. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 2: O primeiro ato – uma guerra e sua racionalidade. C A Aliança Liberal, formada por Inglaterra, Rússia e Iugoslávia; e a Aliança Conservadora, composta por Alemanha, Japão e Império Austro-Húngaro. D A Santa Aliança, formada por Itália, Rússia e Alemanha; e a Tríplice Acordata, composta por Inglaterra, Japão e Império Austro-Húngaro. E A Aliança dos Três, composta por Inglaterra, Rússia e Espanha; e a Aliança do Progresso, formada por Alemanha, Itália e China. Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere a afirmação a seguir: “Os sans culotes fizeram a Revolução Burguesa; os camponeses determinaram até que ponto ela podia chegar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOORE JR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983. p. 113. A leitura do trecho acima e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico demonstra que determinados setores da sociedade francesa divergiram em torno dos rumos da revolução, gerando uma onda de perseguição a dissidentes, acusados de traírem a pátria. O chamado “Período do Terror” foi marcado pelo excesso de violência e execução de milhares de pessoas na recém-inventada guilhotina. Sobre os desdobramentos da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta. Nota: 10.0 A A Revolução Francesa foi marcada por um processo ilimitado do poder de seus líderes, que o exerceram com extrema violência, mas conseguiram articular um novo regime e definiram aquele que seria seu governante. B A Revolução Francesa teve como característica a divergência entre todos os setores da sociedade que, desarticulada, tornou-se incapaz de se governar, abrindo espaço para o surgimento de Napoleão. C O processo revolucionário teve como desfecho o assassinato de Robespierre, em represália ao seu discurso, no qual afirmou que divulgaria uma lista com deputados traidores da pátria. Você acertou! “Temerosa dos poderes que Robespierre vinha acumulando, a Convenção se sentiu acuada, até que em julho, após um discurso no qual diz que irá denunciar uma lista de deputados corruptos e desleais, Robespierre encontra resistência da Convenção. Os convencionaisimpedem-no de discursar, acusam-no de tirania e o declaram fora da lei. No dia seguinte (9 Termidor), ainda que ferido por um tiro, ele e mais 22 seguidores são julgados e condenados à imediata execução” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D O processo revolucionário foi marcado pela instauração do regime republicano e com a chegada de Napoleão Bonaparte, após eleição popular. E A onda de violência só foi interrompida após a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder, indicado por Robespierre. Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Atente para a passagem a seguir: “Analistas como Alan Brinkley apontam três causas para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008. p. 206. A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir: I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países que saíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial. II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americana teve um período de grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que levou a uma grande crise econômica europeia. III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não acompanhava as necessidades das décadas anteriores. IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoção de doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra. V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na economia de forma significativa até que a crise explodisse. Estão corretas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II, apenas. B II e III, apenas. C III e IV, apenas. D III e V, apenas. Você acertou! Comentário para inserir na questão correta: De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e diminuição gradativa do consumo de sua produção. Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte- americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não interviu, de forma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se alastra por todo o país (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Quem é o dono do mundo?). E IV e V, apenas.
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