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Geração de potencial elétrico através da membrana celular Bioeletrogênese BIOELETROGÊNESE... o que significa? 2 Bioeletrogênese A existência de sinais elétricos nas células - século 18 Experiências de Bernstein = “teoria da membrana” as MC geram potenciais elétricos; as MC apresentam permeabilidade seletiva; nas células. há diferenças nas concentrações iônicas entre o LEC e LIC os potenciais elétricos das MC são potenciais de difusão de íons; Pode ocorre alterações do potencial elétrico com consequência das mudanças da permeabilidade das membranas aos íons. Um breve histórico 3 Bioeletrogênese Não há diferença de potencial elétrico (ddp=0mV) Qdo eletrodos - lado de fora. 4 Bioeletrogênese Quando o eletrodo (vermelho) atravessa a membrana o voltímetro = DDP de 70mV face interna da membrana citoplasmática é negativa/ externa . 5 Bioeletrogênese Isto acontece em todas as células do organismo? Sim Neurônios e células musculares podem gerar e também alterar esta diferença de potencial elétrico através da membrana. 6 Bioeletrogênese Diferença de potencial existente entre o meio intra e extra celular das célula -90 a -70 mV POTENCIAL DE MEMBRANA / REPOUSO -50 a -10 mV Células excitáveis Células não excitáveis Músculo 7 Bioeletrogênese Concentrações: mmol/L ou mEq/L íons intracelular extracelular Na+ 15 150 Cl- 10 110 K+ 150 5 DISTRIBUIÇÃO IÔNICA ENTRE OS MEIOS INTRA E O EXTRACELULAR 8 Bioeletrogênese Solutos -íons Cargas positivas ou negativas K+ Ânions orgânicos (protéicos e fosfatos) Na+ Cl- = diferença de potencial da membrana em repouso MEMBRANA POLARIZADA 1. DESEQUILÍBRIO QUÍMICO 9 Bioeletrogênese O gradiente favorece fluxos passivos de íons através da membrana. REPOUSO, a permeabilidade da membrana aos íons é diferente K+ : altamente permeável Na+ : praticamente impermeável Ca++ : praticamente impermeável Proteínas eletricamente carregadas: impermeantes 2. GRADIENTE IÔNICO EM REPOUSO 10 Bioeletrogênese Íons K Íons Na Difusão simples de K para fora, a favor do gradiente Grandes anions impermeantes (proteínas intracelulares) Canais de K sem comporta Saída de cargas positivas torna a membrana carregada eletricamente. MEMBRANA POLARIZADA 11 Bioeletrogênese Responsável pela determinação e manutenção Do gradiente químico de Na e de K MAIOR PERMEABILIDADE ao K tende a sair para fora e cria dipolo BAIXA PERMEABILIDADE ao Na é baixa mas ele tende a entrar EXTRA INTRA Na+ K+ Na+ K+ (Ativo) Bomba Na+K+ K+ K+ canal K+ Na+ Na+ canal Na+ ++++++++ - - - - - - - - ++++++++ - - - - - - - - 12 Bioeletrogênese Bomba de Sódio 3 Na+ para fora em troca de 2 K+ para o interior Transporte ativo que requer gasto de ATP - eletrogênica – gera ddp 3. Na+/K+/ATPase 13 Bioeletrogênese 3. Na+/K+/ATPase 14 Bioeletrogênese Estado de Repouso 15 Bioeletrogênese Os sinais nervosos são transmitidos por potenciais de ação Variações rápidas do potencial da membrana; Alterando a permeabilidade da membrana ao íon Na e ao K POTENCIAL DE AÇÃO 16 Bioeletrogênese Despolarização Potencial de ação POTENCIAL DE AÇÃO 17 Bioeletrogênese POTENCIAL TUDO OU NADA O potencial graduado atinge a zona de estímulo Depolarização atinge um limiar (ex: -40mV) Potencial de ação é propagado POTENCIAL DE AÇÃO 18 Bioeletrogênese Despolarização Potencial de ação Se o neurônio for estimulado (com corrente elétrica) voltímetro = alteração transitória do potencial de membrana ABAIXO DO LIMIAR = POTENCIAL GRADUADO ACIMA LIMIAR = POTENCIAL DE AÇÃO 19 Bioeletrogênese Potencial de ação INÍCIO DA DESPOLARIZAÇÃO 20 Bioeletrogênese FASE DESPOLARIZAÇÃO FASE REPOLARIZAÇÃO Potencial de ação 21 Bioeletrogênese FASE HIPERPOLARIZAÇÃO FASE REPOUSO Potencial de ação 22 Bioeletrogênese Potencial de ação: despolarização Abertura dos canais de Na voltagem dependente ENTRADA DE SÓDIO INTERIOR DA CÉLULA FICA POSITIVO 23 Bioeletrogênese Potencial de ação: repolarização Abertura dos canais de K voltagem dependente INTERIOR DA CÉLULA FICA NEGATIVO SAÍDA DE POTASSIO 24 Bioeletrogênese Maior Permeabilidade K INTERIOR DA CÉLULA FICA NEGATIVO MAIOR SAÍDA DE K Potencial de ação: hiperpolarização fechamento dos canais de K voltagem dependente 25 Bioeletrogênese LIMIAR DE DISPARO DO POTENCIAL DE AÇÃO Estímulos sublimiares Estímulo limiar Potencial de membrana (mV) Tempo Potencial de ação Potenciais sublimiares Intensidade dos estímulos Limiar Potencial de repouso 26 4 a despolarização e repolarização de todos os pontos do axônio. a despolarização dos locais que possuem a bainha de mielina. a repolarização dos locais do axônio desprovidos da bainha de mielina. ao fluxo de corrente elétrica ao redor da membrana do axônio. Bioeletrogênese Conforme as informações do doutor Márcio, o impulsos nervosos podem ser transmitidos pelas células nervosas. A propagação de um impulso nervoso requer: 27 Bioeletrogênese CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO 28 Bioeletrogênese 29 geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA PROPAGAÇÃO DO IMPULSO 29 Bioeletrogênese VELOCIDADE DA PROPAGAÇÃO DO PA a) Diâmetro da fibra nervosa MAIOR diâmetro + rápido PA (menor a resistência) b) Mielinizadas ou Amielinizadas Condução Saltatória Condução Contínua 30 Propagação do impulso nervoso -PA Bioeletrogênese Propagação do impulso nervoso -PA Bioeletrogênese Propagação do impulso nervoso -PA Bioeletrogênese Propagação do impulso nervoso -PA CONDUÇÃO CONTINUA despolarização ponto a ponto da membrana Bioeletrogênese Propagação do PA em fibras mielínicas Mielina – isolante elétrico Canais de sódio estão concentrados no nodos onde a despolarização deve ocorrer Bioeletrogênese Bioeletrogênese CONDUÇÃO SALTATÓRIA despolarização nos nós de Ranvier Bioeletrogênese Bioeletrogênese SNC: Oligodendrócitos SNP: Céls. De Schwann BAINHA DE MIELINA 38 Bioeletrogênese ANESTÉSICOS LOCAIS 39 Bioeletrogênese ANESTÉSICOS LOCAIS – MECANISMO DE AÇÃO 40 Potenciais de ação em diferentes células
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