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Voleibol

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Professor Galba Coelho Carmo – CREF – 000016 – G/PI VOLEIBOL
 pro.galbacoelho@hotmail.com - (9.9932-2203 watt zap )
Voleibol (Noções Básicas)
	O Voleibol é um esporte coletivo, praticado em uma quadra com tamanho de 9 metros de largura por 18 metros de comprimento. Este retângulo é dividido ao meio por uma linha central e distante desta linha central 3 metros, é traçado uma linha paralela nos dois lados da quadra delimitando as zonas de ataque e defesa. Sobre esta linha central passa uma rede dividindo o retângulo em dois quadrados, com altura de 2,24m para o feminino e 2,43 para o masculino. As posição dos jogadores em quadra, que são em numero de 06 (seis) obedece as seguintes disposição.
	
· A ordem do rodízio é determinada pela formação inicial e controlada através do formulário de ordem de saque, devendo ser mantida durante todo o set.
· Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam rodízio, avançado uma equipe sempre no sentido horário: o jogador da posição 2 vai para 1, o jogador da posição 1 vai para a posição 6 etc.
· Cada equipe só pode tocar a bola três vezes sem deixar cair no chão e devolver para a quadra adversária.
· O Rally é o espaço jogado desde o saque até quando o arbitro aponta alguma falta e ao seu final marca-se ponto.
· A equipe é composta de 12 atletas, 6 jogando em quadra e só é permitido 6 substituição por set, o jogador que é substituído só pode retornar ao jogo no lugar do jogador que entrou em seu lugar.
· Cada set é de 25 pontos ou diferença de dois pontos, sendo que o set decisivo é de 15 pontos # 2 pontos, a cada final de set as equipes trocam de quadra e saca a equipe que recebeu o saque.
· A bola tem que ser tocada e não empurrada ou segura, e não é permitido o contato com a rede. 
· A zona de substituição situa-se entre a linha central e as linhas de ataque.
· A equipe de Arbitragem é composta: 1 Arbitro; 2arbitro; 1 Apontador; 4 ou 2 Fiscais de Linha.
· O uniforme dos jogadores consiste em camisa, calção, meias e tênis, e a numeração das camisas vai do numero 1 ao 18.
· Do primeiro ao quarto set são aplicados “Tempos Técnicos” automaticamente quando uma das equipes atinge o 8 e o 16 pontos. Cada um deles tem 1 minuto de duração.
· Conseqüentemente, somente 2 tempo de descanso regulamentar de 30 segundos pode ser solicitado por cada equipe em cada desses sets.
· No set decisivo não há “Tempos Técnicos”; somente dois tempos de descanso regulamentares, de 30 segundo de duração, podem ser solicitados por cada equipe.
POSICIONAMENTO DOS JOGADORES EM QUADRA
O jogador da Pos. 1 deve está atrás do jogador da Pos. 2 e a direta jogador da Pos.6.
O jogador da Pos. 2 deve está à frente do jogador da Pos. 1 e a direita do jogador da Pos.3
O jogador da Pos. 3 deve está à frente do jogador da Pos. 6 e a direita do jogador da Pos. 4 e esquerda do jogador da Pos. 2.
O jogador da Pos. 4 deve está a frente do jogador da Pos. 5 e a esquerda do jogador da Pos. 3.
O jogador da Pos. 5 deve está atrás do jogador da Pos. 4 e a esquerda do jogador da Pos. 6.
O jogador da Pos. 6 deve está atrás do jogador da Pos. 3 e a esquerda do jogador da Pos. 1 e à direita do jogador da Pos.5
· O jogadores de ataque estão nas posições 2;3;4 e os jogadores de defesa nas posições 1;6;5.
· Os jogadores de defesa não podem atacar uma bola que esteja acima da borda superior da rede, partindo da zona de ataque, também não são permitidos os mesmos bloquearem.
· O que determina o posicionamento dos jogadores em quadra são os pés.
· O jogo só pode ser realizado com no mínimo 6 jogadores em quadra, em qualquer situação
Fundamentos do voleibol
SAQUE
O saque é o primeiro ataque do jogo, é importante para o atleta conhecer mais de um tipo de saque. Os mais conhecidos tipos de saque são: Saque por Baixo, Saque por Cima (tipo tênis) ("Jornada nas Estrelas") e Saque em Suspensão ("Viagem ao Fundo do Mar").
O jogo de voleibol inicia-se com um saque, efetuado pelo jogador da posição 1, o qual deverá estar atrás da linha de fundo, em qualquer lugar dos 9m de comprimento que ela possui.
SAQUE POR BAIXO
É hoje um fundamento utilizado por crianças em idade de aprendizagem, pessoas sem muita habilidade ou praticantes que jogam voleibol por lazer e não têm condições de força ou suporte articular para realizar saques mais potentes. O saque por baixo deve ser mantido principalmente na fase de iniciação da criança, até que esta desenvolva uma “maturidade articular”.
Etapas de execução:
1) Fase preparatória: em pé, de frente para a quadra adversária, o aluno deverá se posicionar com o corpo levemente inclinado para frente, com as pernas em afastamento antero-posterior, a perna contrária do braço que irá sacar deverá estar à frente, com afastamento lateral igual a largura dos ombros. O peso do corpo deverá estar recaído sobre a perna de trás. A bola deverá ser segura com a mão que não irá sacar, com o braço quase que totalmente estendido. O braço que golpeará a bola deverá estar estendido para trás.
2) Execução: a bola será levemente lançada para cima, o braço de ataque deverá ser trazido estendido em direção da mesma, este deverá golpeá-la com a mão espalmada, dedos unidos e a musculatura contraída, tornando a área de impacto mais sólida, facilitando o envio da bola. A perna que está atrás deverá ser transferida naturalmente para frente no momento do saque.
A técnica da mão ao golpear a bola, poderá ser utilizada de várias formas: Aberta (maior precisão), fechada (mais força).
3) Término do movimento: com o golpe na bola, a transferência da perna de trás para frente, este movimento deverá ser aproveitado para o passo que introduzirá o sacador na quadra de jogo, colocando-o em posição de jogo no tempo adequado.
Principais erros:
· Lançar a bola com imprecisão para ser sacada;
· Flexionar o braço;
· Não utilizar o trabalho de pernas para sacar (transferência do peso do corpo);
· Não lançar o braço para frente, em direção ao seu objetivo.
SAQUE POR CIMA (TIPO TÊNIS)
Existem duas versões do saque tipo tênis:
O saque com rotação e o saque flutuante.
SAQUE COM ROTAÇÃO:
Este saque possui tal nome devido rotação dada à bola, pela flexão de punho que é realizada no momento do golpe. O saque com rotação é forte e procura dar à bola o máximo de giros e potência, aproveitando as correntes de ar para fazê-la cair mais rapidamente. Leva vantagem em relação ao saque flutuante no fator tempo, uma vez que o passador adversário, apesar de poder prever a trajetória da bola, ás vezes não consegue reagir à mesma. Este saque foi se aprimorando e veio à se tornar um dos saques mais utilizados hoje em dia, o saque “viagem ao fundo do mar”, desta maneira batizado pelos brasileiros. Este surgiu no início da década de 80, idealizado pelos atletas Willian e Renan.
Etapas de execução:
a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra adversária para a qual o saque será dirigido, segurando a bola com ambas as mãos ou com a mão contrária a que irá bater; as pernas estarão com afastamento antero-posterior, ficando à frente o pé contrário à mão que dará o saque.
b) Execução: o lançamento da bola será acima da cabeça (mais ou menos 1,50m) e um pouco atrás da linha normal do tronco. Com o lançamento da bola para o alto, os braços são movimentados naturalmente para cima. O que vai golpear a bola faz um movimento passando por cima da linha do ombro, posicionando-se semiflexionado, na máxima amplitude escápulo-umeral. Quando a bola descer a uma altura apropriada, ela será golpeada com o braço de ataque bem estendido, ao mesmo tempo em que acontece uma rápida flexão do tronco. O peso do corpo, que estava apoiado na perna de trás, será transferido rapidamente para a perna da frente. A mão que golpeará a bola irá contorná-la, entrando em contato primeiro a parte inferior e depois a posterior, enquanto acontece a flexão do punho.
c) Término do movimento: Após a transferência do peso do corpo da perna de trás para frente, há uma tendência natural da perna de trás ser lançadapara frente, que será aproveitada para dar a primeira passada de retorno à quadra. A bola “viajará rodando” sobre o seu próprio eixo, no sentido da flexão do punho.
SAQUE FLUTUANTE:
Difere-se do modelo anterior, quanto ao lançamento que será à frente da linha do tronco e mais baixo, o contato da mão na bola ocorre de forma espalmada e firme, não acontecendo a flexão, mas sim uma hiperextensão do punho.
SAQUE EM SUSPENSÃO ("VIAGEM AO FUNDO DO MAR")
Este saque caracteriza-se por ser bastante ofensivo e muito rápido. Sua virtude é a violência e conseqüentemente se assemelha a uma cortada. Realmente a sua execução é igual a de uma cortada com levantamento do próprio atacante. Para executá-lo, você deve dar três passos, sendo que dois passos segurando a bola. No final do segundo passo, lance a bola um pouco para frente e coordene o final da terceira passada com o impulso e o ataque na bola no ponto mais alto. Alguns atletas preferem lançar a bola com uma das mãos.
1)Trajetória: 
a) Flutuante - quando a bola segue parada, sem giro, sofrendo a resistência do ar, oscilando e dificultando a ação da recepção;
b) Com rotação - quando a bola segue girando, facilitando a ação de recepção. Aconselha-se, para esse tipo de trajetória um saque violento.
2)Direção: 
a) Diagonal - quando a bola é sacada e descreve uma direção em diagonal à linha lateral da quadra;
b) Paralela - conforme o próprio nome diz, a bola segue uma direção paralela à linha lateral da quadra.
3)Distância: 
O saque pode ser curto ou longo. Curtos são aqueles que caem próximos à rede e longos são os que caem mais para o fundo da quadra.
4)Velocidade: Eles podem ser: 
a) Rápidos - nesse caso, geralmente você deve se colocar bem próximo à linha de fundo e sacar rasante à rede em qualquer local da quadra;
b) Lentos - coloque-se, de preferência, mais longe da linha de fundo da quadra. Nos saques lentos, a bola demora mais tempo para chegar ao campo adversário. Os saques altos também são tidos como lentos.
RECEPÇÃO DE SAQUE (PASSE)
O passe é um dos fundamentos mais importantes do voleibol. Eu diria que boa parte de seu sucesso depende da convicção, da confiança que o jogador tem que ter quando vai executá-lo. O resto é a técnica. 
MANCHETE
A manchete é o gesto técnico (fundamento) mais utilizado para a recepção de saques e para a defesa de bolas cortadas, pois o contato da bola se faz no antebraço, que é uma região que suporta melhor os fortes impactos.
A manchete foi um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de 1964 já era usada por quase todas as equipes. A recepção do saque é uma das situações que exigem maior precisão hoje em dia, pois é a partir dela que se desenvolve as jogadas ofensivas. Hoje em dia equipes de alto nível apresentam um índice de 90 % de aproveitamento.
Descrição Técnica:
1) Entrada na bola:
· Antecipação da chegada da bola é importante manter o corpo atrás da mesma;
· As pernas semiflexionadas, afastadas lateralmente e um pé ligeiramente a frente do outro;
· Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo. 
· Os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os polegares estendidos possam se tocar paralelamente.
2) Contato com a bola:
· O impacto da bola se dá no antebraço e isso será facilitado se os punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo;
· Para amortecer a bola, os ombros e os braços devem se projetar mais à frente cedendo a medida que houver necessidade, de acordo com a distância do objetivo de envio da bola e a velocidade que vier a mesma; 
· Para conseguir o resultado inverso do anterior, devemos colocar os ombros mais para trás sem desfazer os braços e as mãos e levá-los para encontrar a bola mais à frente;
· As pernas terão uma participação fundamental para o êxito do fundamento, poderão auxiliar tanto no amortecimento como na impulsão à bola, harmonizando o movimento e não deixando que os braços o executem isoladamente.
3) Término do movimento:
· O corpo deve terminar direcionado para onde foi jogada a bola.
· Os braços deverão permanecer estendidos, a extensão ou flexão das pernas, irá depender das características do envio da bola.
· 
Erros mais comuns:
1- Flexionar os braços;
2- Não flexionar as pernas;
3- Tocar as mãos na bola;
4- Flexionar o tronco e não os joelhos;
5- Não coordenar os movimentos de braços com os de pernas.
LEVANTAMENTO
Seja qual for o sistema de ataque de uma equipe, deve haver um critério na distribuição dos levantamentos. O número de levantamentos não deve ser igualmente dividido entre os atacantes.
TOQUE DE BOLA POR CIMA:
O toque de bola por cima é o gesto técnico (fundamento) mais característico do jogo de voleibol e é responsável, na maioria das vezes, pela preparação do ataque, ou seja, pelo levantamento. Hoje muito utilizado também na recepção, principalmente nas categorias inferiores, aonde o saque ainda não apresenta uma potência muito grande e também utilizado pelas categorias adultas em situações de recepção à saques curtos (geralmente nos jogadores de meio) e saques longos com pouca potência.
Descrição Técnica:
1 - Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os braços devem estar semiflexionados, com a bola acima da cabeça. As pernas, além de semiflexionadas, devem estar com um afastamento lateral da largura aproximada dos ombros e um pé ligeiramente à frente do outro. O tronco deve estar levemente inclinado para frente. O cotovelo deve estar um pouco acima da altura dos ombros. As mãos devem estar com os dedos quase que totalmente estendidos, mas de uma forma arredondada para melhor acomodar a curvatura da bola.
2 – Execução: quando for dado o toque na bola, todo o corpo participa. O contato será sutil, com a parte interna dos dedos e uma pequena flexão dos punhos. Braços e pernas deverão se estender, provocando uma transferência do peso do corpo sobre a perna de trás para a frente.
3 – Término do movimento: o corpo terminará todo estendido. O direcionamento e trajetória da bola são resultantes do ângulo final da extensão dos braços.
Erros mais comuns:
· Não se colocar sob a bola;
· Não coordenar o movimento de braços e pernas;
· Posicionamento incorreto das mãos;
· Posicionamento incorreto dos cotovelos;
· Falta de força para enviar a bola.
Tipos de Levantamentos: 
· Bolas de segurança,
· Primeira bola (china, tempo à frente e atrás, chutada no meio)
· Segunda Bola(beetwen, dismico, escada
· Fundo
· Largada ou atacada pelo levantador. (surpreender a equipe adversária)
Modos: (pra frente, para trás, lateral)
Trajetória (Altura: baixa, media, alta Distância: curta, média e longas, Ângulo, paralelo e diagonal)
 ATAQUE OU CORTADA.
È é o ato de golpear a bola para quadra adversária na tentativa de vencer o bloqueio e a defesa adversária. A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa enviar, por meio de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro ao solo da quadra adversária.
A cortada em forma de ataque começou a ser utilizada na Europa na década de 20. Nos anos 40, todo o bloco socialista atacava com a mão aberta, os demais ainda o faziam com a mão fechada. Até meados da década de 50 a maioria dos ataques eram efetuados pela posição 3 em bolas altas e meia-bola. A partir daí as jogadas de ataque tornaram-se mais velozes e variadas, sobretudo nas equipes femininas. Foi a partir de 1972, com os japoneses que atuaram nos Jogos Olímpicos de Munique, que o voleibol assumiu a feição ofensiva atual. A criação do ataque de fundo veio logo em seguida, em 1976 apresentado pela Polônia. Devido a estas variações, que provocaram diferenças biomecânicas, houve a necessidade de se especializar os atacantes.
Nós como professores devemos ter um cuidado especial com este fundamento, pois é o mais atraente aos olhos do praticante e entre todos, é o que mais provoca lesões devido a sobrecarga que é exposto o aluno, também é o fundamento que mais possui distorções à serem corrigidas no processo deaprendizagem, pois é utilizado pelos alunos mesmo antes de passar pelo processo pedagógico, utilizando-o em brincadeiras e jogos recreativos.
Descrição Técnica:
Fase de solo : Utilizaremos 3 passadas para a execução do ataque. Dá-se uma passada na direção da bola (passada de orientação) em seguida, uma segunda (ajuste), finalizando com uma terceira de maior amplitude. Esta última proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, deixando-os paralelos, antepostos e em boa base. Neste momento que antecede o salto, os joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente, e braços estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão que golpeará a bola.
Fase aérea: Inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para cima. Quanto mais rápido acontecer maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se com os pés e joelhos estendidos, quadris ligeiramente à frente, tronco ereto e braços estendidos paralelamente acima da cabeça (o corpo fica arqueado), as mãos ficam espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente do corpo do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á através da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso.
Fase de apoio: Ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo com a ponta, plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira inclinação do tronco à frente.
Erros mais comuns:
1- Não coordenar as passadas, de acordo com o tipo de levantamento, entrando para o efetuar o ataque no tempo incorreto;
2- Fazer a última passada muito próxima da rede;
3- Não flexionar o suficiente as pernas para realizar o salto;
4- Não estender os braços para trás no momento que antecede o salto;
5- Não elevar os braços pela frente do corpo na armada dos braços para cortar;
6- Não aramar o cotovelo do braço de ataque atrás da linha do ombro, utilizando toda a amplitude escápulo-umeral;
7- Atacar com braço flexionado;
8- Não realizar o movimento de flexão e extensão do corpo durante o salto (fase aérea);
9- Apoio direto da ponta dos pés durante o trabalho de salto (não utilizando a entrada com os calcanhares), provocando um desequilíbrio acentuado do corpo para frente.
RECOMENDAÇÕES AOS CORTADORES
· Dominar cortadas no corredor, diagonais e outras técnicas.
· Levantamento nas pontas usar o corredor, para os curtos usar as diagonais.
· Evitar sempre a mesma forma de atacar.
· Utilizar o bloqueio nas pontas (explorar o bloqueio)
· Saber largar
 BLOQUEIO
È a tentativa de interceptar a bola vinda da quadra adversária, atacada sobre a rede por um ou mais jogadores de ataque. A função do bloqueio é interceptar os ataques adversários protegendo uma área de sua quadra, as bolas que passarem por ele são de responsabilidade da defesa. 
Descrição Técnica:
Fase Preparatória: em posição de expectativa, o jogador deverá estar com as pernas semiflexionadas, pernas em afastamento lateral aproximadamente da largura do ombro, os braços estarão semiflexionados, com as mãos na altura e a frente dos ombros (quando for para marcação de bolas curtas e de velocidade os braços deverão estar estendidos), o corpo deve estar ereto e o bloqueador não deverá perder de vista nem a bola nem o adversário.
Execução: após fazer a análise do tipo de levantamento e características do atacante o bloqueador deverá executar o salto, estendendo as pernas e os braços simultaneamente em direção a bola, durante o salto o jogador deverá projetar o quadril um pouco para trás, por questões de equilíbrio (não deve se acentuar este movimento, senão o bloqueador perderá alcance).
Queda: a queda deve ser feita de forma equilibrada e sobre as duas pernas, neste momento acontecerá o amortecimento com a flexão das mesmas, a seguir o jogador deverá efetuar um giro para o lado em que a bola se dirigiu quando ela não foi retida, para que o mesmo não perca a atenção e possa dar continuidade a seqüência do jogo.
Erros mais comuns:
· Uma grande abertura entre os braços;
· Sobrepasso antes do salto;
· Falta de equilíbrio;
· Abaixar o tronco no momento do salto;
· Palmas das mãos voltadas uma para outra;
· Saltar para depois invadir (sobre a rede);
· Primeira passada do deslocamento feita para trás. 
São finalidades do bloqueio:
· Deter e amortecer a bola vinda do adversário
· Reduzir as áreas de ataque
· Dificultar a ação do atacante.
Tipos de Bloqueios:
· Bloqueio Defensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance inferior ao do atacante, as palmas das mãos são voltadas para cima e não invadem a quadra adversária e tem como principal função amortecer o ataque adversário, facilitando assim a recuperação da bola pela sua equipe.
· Bloqueio Ofensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance superior ao do ataque adversário, as palmas das mãos direcionadas para baixo invadem a quadra adversária e tem como principal função interceptar e enviar a bola ao solo da equipe oponente.
Quanto ao número de participantes:
· Individual ou simples (um jogador);
· Duplo (dois jogadores);
· Triplo (três jogadores).
Quanto a movimentação (tipos de passadas):
· Passada lateral deve ser utilizada em deslocamentos curtos;
· Passada cruzada deve ser utilizada em deslocamentos longos, neste caso o grau de dificuldade é bem maior, pois o jogador terá que efetuar um giro no momento do salto para efetuar a marcação de frente para o ataque adversário;
· Passada mista, o jogador efetua o primeiro passo cruzando a passada e o segundo utilizando a passada lateral, desta forma facilitará ao jogador quanto à entrada de frente para a marcação do ataque adversário, deve ser utilizada em deslocamentos longos.
DEFESA
È a ação de recuperar as bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o bloqueio e criar condições para o contra-ataque.
Tipos de defesa:
· De manchete (parado ou em movimento, com quedas)
· Com um dos braços (com ou sem quedas)
· Com os pés ou outra parte do corpo
Aplicações das defesas:
· Em defesas de ataques
· Nas coberturas de bloqueio
· Nas proteções ao ataque
· Nas recepções de saques fortes (saque viagem)
Técnica de defesa:
· Postura fundamental de expectativa;
· Deslocamentos e colocação;
· Execução (contato com a bola).
PROCESSOS PEDAGÓGICOS DO VOLEIBOL:
Ensinando voleibol:
PROFESSOR TEORIA PRÁTICA ALUNO
· Todo professor deve trabalhar o conteúdo em questão, em cima de dados com suporte e justificativa científica. Desta maneira o professor terá segurança em sua abordagem prática, sabendo que existe uma fundamentação teórica, indo de encontro às necessidades e anseios do personagem principal do processo, o aluno.
Com referência aos Processos Pedagógicos do Voleibol, explique essa sequência :
INSTRUMENTOS DE APRENDIZAGEM FUNDAMENTOS
OBEJTIVO PRINCIPAL DO APRENDIZADO JOGAR VOLEIBOL
· Quando iniciamos um trabalho de aprendizagem no voleibol, é necessário ter a consciência de que vamos ensinar os fundamentos com o objetivo principal de jogar voleibol. O aprendizado de um fundamento não é o fim, mas um instrumento do voleibol.
ANDAR, CORRER, SALTAR HABILIDADES MOTORAS NATURAIS
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL HABILIDADES MOTORAS ESPECÍFICAS
· Os fundamentos do voleibol são habilidades motoras específicas (são movimentos musculares realizados com objetivos definidos).
· Para encontrarmos um rumo em nosso processo pedagógico, somos levados a ir de encontro a um processo metodológico que nos assegure uma melhora constante no aprendizado dosnossos alunos.
PROCESSO METODOLÓGICO: (composto por 05 etapas)
1. Apresentação da habilidade motora;
2. Sequência pedagógica;
3. Exercícios educativos e/ou formativos;
4. Automatização;
5. Aplicação.
1. APRESENTAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA:
Primeiro contato do aluno com o fundamento que ele irá aprender;
O Professor deverá mostrar o fundamento que será ensinado, a técnica de execução, qual a sua utilidade dentro do jogo e, principalmente, por que é importante aprender a executar com perfeição. 
2. SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA:
É uma estratégia metodológica, que privilegia as vantagens das “partes” (detalhes).
De acordo com Stallings (1973): “a cada estágio sucessivo da habilidade motora, a nova habilidade é construída sobre as aprendizagens anteriores”.
É o aprendizado das habilidades motoras através dos seus fragmentos, até que a soma dos fragmentos defina a habilidade motora por completa. (Ex. Corrente, A FORÇA DE UMA CORRENTE NÃO ESTÁ NO ELO MAIS FORTE, MAS SIM NO MAIS FRACO, POR ISSO PRECISAMOS FAZER COM QUE AS PARTES SEJAM TODAS MUITO BEM DESENVOLVIDAS)
3. EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E /OU FORMATIVOS:
Exercícios educativos visam à correção do gesto técnico (erro da mecânica do movimento);
Exercícios formativos visam à correção do gesto técnico, causada pela inadequada formação física ou das qualidades físicas do executante.
4. AUTOMATIZAÇÃO:
Por mais complexa que seja a estruturação da mecânica de um movimento, uma vez retida, ela passa a ser natural para essa pessoa, que conseguirá uma execução automatizada, harmoniosa e com uma perfeita sinergia funcional.
Para se atingir a automatização, o professor deverá escolher exercícios no qual a repetição possa ser feita o mais próximo o possível do comportamento esperado.
5. APLICAÇÃO: 
5.1 - Exercícios em forma de jogo: exercícios que se aproximem das situações de jogo. Poderá ser realizado em pequenos ou grandes grupos;
5.2 - Jogo adaptado: exercícios que simulam uma situação real de jogo;
5.3 - Jogo: Os alunos deverão jogar com a mecânica normal do esporte e com as regras que forem possíveis. (Na realização destes jogos, utilizam-se apenas os fundamentos adquiridos. A associação progressiva dos fundamentos é que fará com que a criança se adapte a mecânica de jogo, de forma motivadora e alegre.
Esta etapa fará com que a criança jogue, que é seu objetivo, desde a fase de aprendizagem.
Ainda dentro dos processos pedagógicos do voleibol, nós podemos destacar a ordem dos ensinamentos dos fundamentos.
A ORDENAÇÃO DO ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL:
Existem várias maneiras de se iniciar o ensino dos fundamentos, cabe ao professor optar por aquela que lhe dê maior segurança.
Apresentação de uma ordenação do ensino dos fundamentos do voleibol:
Sequência das habilidades motoras (fundamentos) :
	1 – Posição Básica
	2- Movimentação
	3- Toque
	4- Manchete
	5- Saques por Baixo
	GRUPO - 1
	6 – Saques por Cima
	7- Cortada
	8- Bloqueio
	GRUPO - 2
	9- Defesas em pé 
	10- Mergulho
	11- Rolamento
	GRUPO - 3
ENSINAMENTO DOS SISTEMAS DE JOGO:
Estratégias de Ensino:
· Jogos Reduzidos: (1x1, 2x2, 3x3, 4x4)
· Jogos 6x6, utilizando desde o sistema mais simples, até o mais complexo 5x1.
· Respeitar a idade e as habilidades dos alunos;
· Neste momento, deverá ser desenvolvido o aprendizado das regras do voleibol.
VOLEIBOL NA ESCOLA
Na década de 60, F. Mahlo (Ex. – RDA) apontava importantes deficiências no ensino esportivo, tais como:
· Insuficiência de motricidade esportiva.
· Subestimação dos esforços suportáveis por criança.
· Aparecimento de graves lacunas por ocasião da passagem para o ensino esportivo.
· Falta de unidade de ensino.
· Insuficiência de formação de professores por não serem especialista esportivos.
Par reparar essas falhas constatadas defende Mahlo, métodos científicos a serem utilizados.
Os pequenos jogos podem auxiliar o ensino esportivo na execução de suas missões instrutivas e educativas pela força atrativa, e sua complexidade psicomotora.
Criava-se assim, a ideia de um método que pudesse, na maior parte de suas ações, utilizar os pequenos jogos como fator de motivação e de TRANSFER POSITIVO, onde as crianças aproveitam experiências anteriores como base para aquisição de novas habilidades.
Foi criado no ano de 1975 o minivoleibol, que consiste em um método simplificado e adaptado às capacidades e necessidades das crianças de 8 a 14 anos, para a aprendizagem do voleibol.
OBJETIVOS DO MINIVOLEIBOL
· Familiarizar as crianças e fazer com que elas gostem do voleibol, pois a dedicação ao esporte na infância, se mantém pelo resto da vida.
· Aumentar o numero de jogadores assim como o de expectadores.
· Criar táticas e Técnicas básicas, de acordo com a idade. Atletas jovens aprendem habilidades motoras e de jogo mais rapidamente do que os adultos.
· Introduzir o voleibol em crianças de 8 a 14 anos
· Reconhecer o talento precoce par o futuro aproveitamento nas equipes de alto nível.
METODOLOGIA PARA O ENSINO DO MINIVOLEIBOL (ETAPAS)
BASE PARA O MINIVOLEIBOL ( 8 a 10 anos)
Primeiro familiarizar a criança com a bola, a quadra e a rede, ensinando as posturas básicas e movimentação em quadra; segurando, arremessando e rolando diferentes tipos de bolas (vôlei, basquete, futebol, borracha, praticando diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e reação).
PREPARAÇÃO PARA O MINE VOLEIBOL ( 9 a 11 anos)
Desenvolver o passe em situações de ataque e defesa e após movimentos na quadra. Introdução a manchete e do saque por baixo, permitindo um jogo de voleibol simples: MVB 2X2. São ensinados os primeiros princípios táticos, como formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e posicionamento em quadra. 
INTRODUÇÃO AO MINEVOLEIBOL (10 a 12 anos)
Introdução ao saque tipo tênis e do ataque para melhoria do sistema ofensivo. Melhora da manchete para a recepção de saque e da defesa para a melhoria do sistema defensivo. Na preparação física, introdução do mergulho e dos saltos com corridas. Introdução e pratica frequente do MVB 3X3, utilizando regras apropriadas, sistemas básicos e táticos de ataque e defesa.
APERFEIÇOAMENTO DO MINEVOLEIBOL (11 a 13 anos)
Introdução do bloqueio e melhora dos fundamentos e habilidades técnicas e táticas. Ensino de diferentes variações de ataque e melhora do levantamento e das habilidades de defesa como queda, rolamento e mergulho. Contínua preparação física, com desenvolvimento da resistência. Formação da equipe e de sistemas básicos de ataque e de defesa são introduzidos com a transição do MVB 4X4.
TRANSIÇÃO PARA O VOLEIBOL NORMAL (12 aos 14 anos)
Todos os elementos básicos do voleibol estão disponíveis depois de aprendidas as quatro etapas iniciais do MVB. O voleibol normal 6X6, agora pode ser jogado.
PRINCIPAIS SISTEMAS TÁTICOS OFENSIVOS
Sistema 4 x 2
Características Principais:
· Sempre dois atacantes na rede
· Jogadores de mesmas características em sentidos opostos;
· Sempre um levantador na rede;
· Carga aproximada igual para os levantadores;
· Não se utiliza a infiltração.
Sistema 5 x 1
Características Principais
· É o mais utilizado em alto nível
· Grande vantagem pela centralização
· O levantador é o principal jogador
· Em três das seis posições terá somente dois Atacantes na rede
Sistema 6X2
Características Principais
· Sempre três atacantes na rede
· Sempre utiliza a infiltração
· Serve como transição entre o 4 x 2 e o 5 x 1
· Cargas aproximadamente iguais para os levantadores
OBSERVAÇÕES:
1. A equipe está equilibrada quando nas seis possíveis posições de quadra, as ações de ataque e defesa se equilibram.
2. Na iniciação, sempre definimos três funções básicas para seus alunos: dois (2) Levantadores, dois (2) Centrais dois (2) Ponteiros.
3. Em todas essas passagens de rede sempre terá: um Levantador um Central e um Ponteiro na zona de ataque e na zona de defesa
4. Recomenda-se a colocar jogadores de características iguais em sentidos opostos.
5. Após o saque, com as trocas os Levantadoresocupam as posições 1 e 2, os Centrais as posições 3 e 6, e os Ponteiros as posições 4 e 5.
4x2
 
 
6x2
 
 
5x1

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