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Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO I - SIMULADO AV1 1 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado: impessoalidade; imperatividade; publicidade; preponderação da indisponibilidade. supremacia do interesse público; 2 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Correlação entre meios e fins¿ é expressão que costuma ser diretamente associada ao seguinte princípio: moralidade. autotutela; eficiência; proporcionalidade; modicidade; 3 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 A figura do desvio de finalidade: considera-se caracterizada, quando o agente administrativo, servindo-se de uma competência que, em abstrato possui, tenha visado, com o ato praticado, atender a urna finalidade considerada como de interesse público, a qual, entretanto, não é aquela própria. é legalmente equiparada, no Brasil, ao ato praticado por agente incompetente; não foi acolhida pelo direito positivo brasileiro; requer, como condição indispensável para a sua caracterização, que o agente administrativo, servindo-se de urna competência que, em abstrato, possui, tenha visado, com o ato praticado, a perseguir terceiro, a beneficiá-lo, ou mesmo, a beneficiar a si próprio; 4 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Por decorrência do poder hierárquico da Administração Pública, surge o instituto da delegação de competências. Assinale, entre as atividades abaixo, aquela que não pode ser delegada. Decisão de recursos administrativos. Matéria de competência concorrente de órgão ou entidade. Homologação de processo licitatório. Aplicação de pena disciplinar a servidor. Edição de atos de nomeação de servidores. 5 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 (OAB) O princípio da motivação permite afirmar que: os Atos Ordinários, por não possuir cunho decisório, não precisam de motivação obrigatoriamente. não há dispensabilidade de motivação pela própria dicção constitucional. no Direito Administrativo pátrio prevalece, sem contestação, a desnecessidade de motivação nos atos discricionários. o Poder Público está obrigado a motivar todos os seus atos, sem distinção. 6 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (Adaptação/OAB) Prescreve o caput do artigo 37 da Constituição Federal que a Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos poderes da União, dos listados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa incorreta. Segundo a doutrina majoritária e decisão hodierna do STF, o rol de princípios pre¬vistos no artigo 37, caput. do texto constitucional é taxativo, ou seja, a Administração Pública, em razão da legalidade e taxatividade não poderá nortear-se por outros princípios que não os previamente estabelecidos no referido dispositivo. O STF reiteradamente tem proclamado o dever de submissão da Administração Pública ao principio da moralidade. Corno exemplo, cita-se o julgado em que o Pretório Excelso entendeu pela vedação ao nepotismo na Administração, não se exigindo edição de lei formal a esse respeito, por decorrer diretamente de princípios constitucionais estabelecidos, sobretudo o da moralidade da Administração. O princípio da eficiência foi inserido positivamente na Constituição Federal via emenda constitucional. O princípio da legalidade significa estar a Administração Pública, em toda a sua atividade, adstrita aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidação do ato. Assim, se a lei nada dispuser, não poderá a Administração agir, salvo em situações excepcionais. Ainda que se trate de ato discricionário, há de se observar o referido princípio. A Constituição Federal de 1988 no artigo 37, § l, dispõe sobre a forma de como deve ser feita a publicidade dos atos estatais estabelecendo que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 7 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 .(OAB/RS) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribu¬nais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pêlos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único: Recebidas as indicações, o tribunal forma¬rá lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação", Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Pre¬sidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a ina¬dequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle juris¬dicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo; todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é pas¬sível de amplo e irrestrito controle jurisdicional; por se tratar de exercício do poder discricionário da Administra¬ção, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional; 8 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 (OAB) No sistema brasileiro, o controle judicial dos atos administrativos: Não comporta o exame do mérito, ainda que quanto à sua conformação aos motivos e à finalidade. Só é admissível após esgotadas as vias administrativas. Segue o princípio da jurisdição única. Só é admitido, se houver prévia garantia de instância. 9 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 O ato de remoção de servidor público, de ofício, como forma de punição do mesmo, confronta o seguinte princípio da Administração Pública: razoabilidade; publicidade; finalidade; legalidade; ampla defesa. 10 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/FGV) - O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinalea opção correta acerca do controle dos atos administrativos e de sua anulação e revogação. A impugnação judicial do ato em tela submete-se à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição. A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120 dias, a contar da data da interdição. A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido estabelecimento, com fundamento no interesse público. A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração, no prazo decadencial de 5 anos, salvo má-fé, se fossem aplicáveis á espécie as mesmas regras da lei geral do processo administrativo da União.
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