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PETIÇÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO

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6 - Excelentíssimo (a), Senhor(a) Doutor(a) Desembargador(a) Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Processo Nº 0000000-00.0000.0.00.0000
‘’A’’ (qualificação), por seu (a) advogado (a) que esta subscreve, nos autos da presente ação de Obrigação de não fazer, sob o número de Processo supracitado, que move em face da emissora de televisão ‘’D+TV’’ (qualificação), vem, respeitosamente, à ilustre presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 1.015 a 1.020 do Código de Processo Civil, interpor recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO, por não se conformar com a r. decisão interlocutória de fls.___, expondo e requerendo o que segue:
RESUMO DOS FATOS
‘’A’’, autor da ação, teve como provocação para a propositura da mesma, um comunicado recebido no dia 25 de Junho de 2020, onde a parte agravada, ‘’D+TV’’, o notificara sobre uma reportagem, na qual seis mulheres relatariam terem sofrido supostos abusos sexuais cometidos pelo médico, durante atendimentos em sua clínica. Naturalmente, tal narrativa foi recebida pelo autor com espanto e enorme indignação, pois se trata de acusações inverídicas e sem qualquer fundamento probatório.
Diante disso, o agravante ingressou com ação de obrigação de não fazer em face da emissora, pleiteando a coibição da exposição de tal descabida e irresponsável reportagem, requestando ainda a concessão de tutela de urgência de natureza antecipada, motivada pela curta dilatância de prazo entre a notificação feita pela emissora e o dia em que a notícia viria a público, qual seja, no dia 28 de Junho de 2020.
Contudo, o juiz de primeiro grau, indeferiu a tutela de urgência requerida, com o fundamento de que a imprensa possui amplo direito à liberdade de informação e expressão. ‘’A’’, contudo, não se conforma com o indeferimento da aludida medida judicial, conforme razões que se expõem a seguir.
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO
De acordo com o já enunciado pelo requerente à petição inicial, evidenciando a falta de provas que a reportagem apresenta, se baseando apertada e unicamente em relatos apresentados, e considerando ainda, os danos que a mesma poderá vir a causar ao autor, em proporções intangíveis e irreversíveis.
Outrossim, a r. decisão, muito bem ilustrada e embasada em princípios constitucionais de liberdade de expressão e informação, encontra divergência com os fatos, pois, a circunstância em questão, ampara erroneamente veículo midiático que não possui finalidade informar, mas sim, constituir essencialmente através do jornalismo sensacionalista, maior numero de audiência em benefício exclusivamente próprio, não mantendo cautela mínima com a imagem pessoal e profissional do autor da ação.
 Logo, se torna notório que o indeferimento da tutela de urgência ora requerida, se exibe como insustentável, na medida em que a agravada usa de seu direito a publicidade para violar princípios pétreos do requerente, protegidos e amparados pela Constituição Federal, tal como, a Dignidade da Pessoa Humana, qual seja:
‘’art. 5º CF, inciso X, dispondo que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.’’
Como já salientado na inicial, o fumus boni iuris resta devidamente demonstrado, pelo direito pleno de preservação de imagem, pretendendo ser protegido por meio desta em benefício de ‘’A’’, que teme um dano imensurável provocado por tal difusão desonrante, arguida sem qualquer prova substancial, bem como, o periculun in mora, visto que, caso não deferida a tutela de urgência, a reputação social e profissional do agravante, será permanentemente prejudicada, tendo ele construído índole íntegra e adquirido admiração, respeito e confiança ao longo de anos de trabalho e convivência civil, que por sua vez possibilitou êxito em seu meio de subsistência através de seus (as) clientes, meio de sustento este, que pode vir a ser seriamente comprometido com a permanência do indeferimento da tutela de urgência ora rogada.
NOME E ENDEREÇO COMPLETO DOS ADVOGADOS
Pelos agravantes:
Nome do advogado – OAB/SP ___________ - Endereço ____________________________________________________________
Pela agravada:
Nome do advogado – OAB/SP ___________ - Endereço ____________________________________________________________
DO EFEITO SUSPENSIVO ATIVO
Se mostra necessário o deferimento do efeito suspensivo ativo pelo Eminente Desembargador Relator, deferindo-se a antecipação de tutela recursal, para conceder em grau de recurso a tutela de urgência solicitada, a fim de o agravante não ficar em prejuízo moral, que poderá beirar a extinção de sua credibilidade profissional e pessoal, tornando os danos a ele irreversíveis.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, requer:
a) Digne-se o Eminente Desembargador Relator atribuir efeito suspensivo ativo ao recurso, deferindo-se a antecipação de tutela recursal, para conceder a tutela de urgência solicitada;
b) Determine a intimação do agravado para que ofereça resposta ao presente recurso, no prazo legal;
c) Ao final, seja dado provimento ao agravo, para reformar a r. decisão interlocutória agravada.
 Termos em que,
 Pede deferimento.
 Local, data, assinatura e nº da OAB
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