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Trajetória Acadêmica de Karina Lopes dos Santos

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA - CAMPUS ALEGRETE 
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
	
MEMORIAL DESCRITIVO
 
KARINA LOPES DOS SANTOS
 
 
 
Professoras:Calinca Jordânia Pergher e Márcia Viaro Flores 
Disciplina:Práticas de Ensino como Componente Curricular- VIII
 
 ALEGRETE
2020
MEMORIAL DESCRITIVO
Este memorial tem como objetivo descrever minha trajetória escolar desde a infância até o Ensino Superior, destacando os aspectos que foram importantes na minha formação acadêmica, os quais contribuíram para minha escolha profissional.
	Nasci no município de Alegrete (RS) no dia 11 de março de 1990, onde resido até hoje, meu pai não concluiu o ensino fundamental, estudou até a sexta série, mas isso nunca foi um obstáculo, pois ele sempre foi e é um homem trabalhador, minha mãe concluiu o ensino médio, ela fez a Educação de jovens e adultos (EJA), eu e meus três irmãos concluímos também, minha mãe sempre quis que nós continuássemos a estudar, que todos entrassem para a faculdade, porém meus irmãos não quiseram continuar os estudos. Nesse sentido, sempre tive o apoio da minha família para que eu concluísse meus estudos e assim conseguisse melhores condições de vida, pois em minha família são poucos que tem o ensino superior. Hoje em dia meus pais são separados, mas a cumplicidade e a amizade permanecerão para sempre.
Meu percurso escolar começou aos seis anos de idade, estudava no polo do Angico, que ficava no interior de Alegrete, era uma pequena escola do campo no qual tinha apenas uma casinha, que contava apenas com duas professoras. Com o passar do tempo foram surgindo mais alunos, filhos do pessoal que trabalhava nas granjas, e com isso o polo teve que ser expandido. Meu pai na época entrou como presidente do Círculo de Pais e Mestres (CPM) juntamente com minha tia Olívia que hoje já não está mais entre nós, a qual foi uma pessoa inigualável e muito importante na minha vida, agregando ensinamentos e valores que sempre levarei comigo.
Nessa época, eles entraram para a diretoria do CPM que existia naquela época, onde foi construído posteriormente o polo do Angico juntamente com toda a comunidade. Tia Olívia ficou dez anos como diretora do polo, ajudando o mesmo a ser constituído e estruturado, ajudando toda a comunidade. 
Na quinta série, eu tive uma professora de matemática, a Cristiane que me identifiquei muito e a partir daí já começou a minha paixão pelos números, eu estudei no polo até a oitava série. Seguidamente viemos para a cidade onde fiz o ensino médio na escola Emílio Zuneda em Alegrete, gostava muito dos meus colegas e meus professores.
Segundo Saltini (2008, p.98) “O educador sensível é aquele questiona suas ações baseando-se na abordagem que a criança faz da realidade, verbalizando uma realidade vista a seu modo (criança), com as suas capacidades estruturais, funcionais e afetivas”. O educador que tem um olhar sensível, é o que em sua prática pedagógica, avalia seus alunos e trabalha com eles de forma atenciosa, é capaz de compreender, contextualizando seus valores, em cima da realidade dos alunos para melhor aprendizagem.
Após concluir o Ensino Médio eu fiz vestibular para Matemática na A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC) em Uruguaiana, onde me mudei para lá um mês antes de começar as aulas, nesse tempo arrumei um emprego como fiscal de caixa em um supermercado, entretanto, não fechou a turma para Matemática, pois não teve alunos inscritos o suficiente.
Diante disso, como eu já estava morando em Uruguaiana eu tive que optar por outro curso, foi aí que migrei para o curso de Administração onde eu fiz dois semestres, mas não era um curso que me chamava muito a atenção pois não me identifiquei com o mesmo.
Após, eu retornei a Alegrete onde transferi a faculdade e fiz mais dois semestres na Universidade da Região da Campanha (Urcamp), nessa mesma época meu irmão mais velho morava em Caxias (RS), onde eu sempre gostava de passar minhas férias, nesse período surgiu uma oportunidade de estudar o curso de Moda, no qual eu fiz até o sétimo semestre e meio, trabalhando e estudando em Caxias do Sul. 
Minha avó que morava em São Francisco de Assis (RS) foi diagnosticada com câncer, e era minha mãe que cuidava dela, eu morando em Caxias estava indecisa se iria embora ou me formava, diante do fato da minha avó estar doente eu decidi por ir embora para ficar mais perto e auxiliar minha mãe nos seus cuidados com ela.
Foi nesse momento que eu voltei para Alegrete onde, retornei ao curso de Administração no qual eu fiz até o sétimo semestre, foi nesse instante que caiu a ficha de que não era isso que eu queria e acabei largando o curso. 
Nessa época, uma amiga minha estava cursando o Magistério e me convidou para fazer, minha avó já estava com o quadro de saúde mais estável e continuava fazendo tratamento e transcorrendo tudo bem, foi aí que fiz dois anos de Magistério aqui em Alegrete, pois o Magistério sempre me chamou a atenção já que gosto bastante de trabalhar com crianças onde meu maior prazer é o reconhecimento e o carinho dos alunos, já que é muito gratificante fazer algo bom por alguém e o trabalho do professor proporciona isso. Hoje minha avó não vive mais entre nós, mas tenho certeza de que está me observando, auxiliando e cuidando dos meus passos. Por isso, agradeço a ela por todo carinho, cuidado e atenção, uma vez que seus ensinamentos, suas sábias palavras para sempre farão eco na minha consciência.
Foi a partir daí que ingressei no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) Campus Alegrete, para fazer o curso de Matemática, que conciliei com o Magistério, onde sempre foi o sonho da minha mãe que eu me tornasse professora, pois ela acha e é, uma profissão muito digna, já que a mesma exige muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo e dedicação, bem como o compromisso e comprometimento com o outro, diante disso eu acabei entrando para o curso de Matemática no Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete pois eu me identifico muito com o mundo dos números sem falar que acho a profissão de professor muito gratificante, é compartilhar o conhecimento, propagar informação, fazer o outro crescer o que exige muita dedicação e amor.
Nessa época eu fiz os meus estágios do Magistério durante o dia na Escola Municipal Manoel Estivalet, no município de Alegrete (RS), no qual consegui um contrato com a prefeitura de Alegrete para dar aula para o nível A de Educação Infantil, meu contrato durou um pouco mais de um ano, são experiências e aprendizados que levarei para sempre comigo, pois contribuiu muito para meu crescimento como pessoa, pois trabalhar com crianças me fez compreender que ser professor é saber conduzir seus alunos, mas, acima de tudo, respeitar o tempo de cada um, compreendendo que o desenvolvimento humano é constante e contínuo e cada um tem o seu ritmo.
No segundo semestre de Matemática eu tranquei a faculdade, fui morar para o meio rural no interior, perto de Quaraí (RS) com meu ex noivo João Vitor. Nessa época, nos casamos, e tive o grande amor da minha vida, a Anitta, nascida no dia onze de junho de 2018, que veio para alegrar meus dias, após algum tempo eu e o pai dela acabamos nos separando.
Após, a Anitta nascer eu retornei ao curso de Matemática, pois comecei o curso e logo fiquei grávida e minha filha nasceu com uma doença genética, necessitando de muitos cuidados e tratamentos, impossibilitando a minha frequência assídua nas aulas. Nesse período o professor Ismael foi de suma importância na minha caminhada acadêmica, enviando-me os materiais para que eu conseguisse realizar as atividades em casa e assim acompanhar as aulas, nesse percurso de retornar ao curso de Matemática eu sofri muito preconceito da minha sogra e de meu marido, pois os mesmos achavam que era bobagem eu querer voltar a estudar, mas eu fui contra a eles e voltei ao curso o qual estou cursando até hoje.
Em 2019 comecei minha Pós na área da Inclusão, na qual sou apaixonada, pois, desde o tempo que eufiz os estágios do Magistério eu tive alunos com alguns impedimentos, onde despertou minha vontade pela educação inclusiva.
Andrada (2003) destaca inúmeras respostas para as dificuldades de aprendizagem e que para compreende-las precisamos perceber o problema observando todas as partes.
São várias as possíveis respostas, várias as possíveis construções de significado acerca dos termos, sem que uma seja a mais verdadeira que outra. Assim, não podemos previamente acreditar que alunos são problemas ou que famílias são desajustadas, ou que professores são autoritários. Precisamos ver um “quebra cabeça”, as partes e o todo (ANDRADA 2003, p.47)
Assim isso significa que cada educando é único e que seus problemas e dificuldades devem ser compreendidos em sua singularidade no qual há uma complexa rede de significados que se cruzam e entrecruzam.
 Nesse momento eu percebi a importância da mesma nas escolas, pois as crianças especiais necessitam de um tratamento adequado e essa área sempre me chamou a atenção, já que de alguma forma eu gostaria de dar mais assistência a meus alunos e consequentemente me ajudar a ser alguém melhor, pois na medida em que aprendi a importância da ética para conduzir a vida acadêmica e pessoal, com retidão e seriedade, estes que fazem toda diferença para uma educação de qualidade, o que contribui muito na minha constituição como docente.
Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art. 59, inciso III da LDB, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44).
Após me formar no Ensino Médio no ano de 2007 eu retornei ao curso de Matemática 10 anos depois, no começo eu tive muita dificuldade já que fazia muito tempo que eu tinha saído do Ensino Médio e naquela época não tinha tanto conteúdo como se tem hoje.
Ao longo do curso fui me identificando com algumas disciplinas. Gostei muito da PeCC 6 que eu fiz no sexto semestre, para mim ela foi magnífica, pois tratava das inclusões, onde trabalhamos com a confecção de jogos e os professores foram maravilhosos e muito criativos, onde agradeço a oportunidade, o aprendizado, a dedicação, a orientação e a confiança, o que ajudou muito na minha evolução acadêmica. 
Ao longo das aulas fui despertando maior interesse pela Matemática, onde me identifiquei muito pela Estatística e Matemática Financeira, já que as mesmas fazem parte do nosso cotidiano, e isso me ajudou muito na minha evolução, sem falar nos professores que são pessoas muito competentes e dedicadas aos seus ensinamentos, contribuindo para o meu processo de aprendizagem.
Os meus estágios não realizei ainda devido a minha gravidez eu não pude realizá-los e após a Anitta nascer por causa da sua doença genética, tive que ir e continuo indo a Santa Maria para continuar o tratamento. Hoje em dia eu vou uma vez por mês, e graças a Deus hoje ela está melhor, pois quando ela nasceu foi diagnosticada com pé congênito e os médicos falavam que ela não ia andar antes dos quatro anos de idade, graças a meu pai que me deu todo apoio e sou infinitamente grata a ele começamos a fazer o tratamento da Anitta cedo logo após ela nascer, pois o pai dela, logo após ela nascer com apenas um mês de vida, acabamos nos separando e ele não quis saber da Anitta, rejeitou a própria filha, por ter nascido com essa doença.
Enfim, meu pai me deu e me dá até hoje todo o apoio e a Anitta começou a dar seus primeiros passos aos dez meses de idade, graças ao seu tratamento, lembro como se fosse hoje e me emociono, quando eu tirei a botinha ortopédica, ela começou a engatinhar e quando eu vi ela iniciou seus primeiros passos, acho que de tanta vontade que ela tinha de andar ela conseguiu rapidamente, hoje ela apenas dorme com a botinha.
A Anitta é um ser de luz que veio iluminar minha vida, o pai dela nunca mais viu ela, o último contato foi aos três meses de idade, e meu último contato com ele foi na separação que foi concretizada no final do ano passado, hoje ela está com dois anos, mas quem perde é ele, pois ela é uma criança muito esperta cheia de energia, e graças ao meu curso de Matemática eu ensino muita coisa a ela, relaciono o troco com ela, porque a Anitta comprar as coisinhas dela, ela já sabe contar perfeitamente até dez, eu procuro trabalhar muito a Matemática com ela e o curso tem me ajudado bastante nessa parte.
Eu agradeço imensamente a minha família por todo apoio que tive e tenho, pois não é fácil criar uma filha sozinha, mas hoje posso dizer que sou a mulher mais realizada do mundo, uma vez que eu tenho uma família maravilhosa e a Anitta é minha maior inspiração, onde eu luto todos os dias com muita força, coragem e amor.
Lembro como se fosse hoje, houve um dia que teve uma prova de cálculo com o professor Clebes e nessa data minha mãe estava em São Francisco de Assis cuidando de meu avô, onde eu não tinha ninguém para deixar a Anitta, nessa época ela estava com seis meses, e eu acabei ligando para o professor que era muito querido e compreensível um ser humano maravilhoso, no qual expliquei a situação, e ele não pensou duas vezes e me falou para eu vir fazer a prova que ele cuidava da Anitta enquanto eu fazia a prova.
Nesse dia foi muito engraçado, pois ele ficou cuidando dela, nesse tempo ela gostava de assistir a galinha pintadinha, ele abriu o note e colocou para ela assistir, ele ficou toda a prova assistindo com ela e para completar a Anitta fez xixi no professor Clebes, que ainda brincou comigo que se eu tirasse menos um era por causa do xixi. São esses pequenos gestos que fazem a gente dá mais valor ao ser o humano, pois não existe nada mais bonito e emocionante o ato da empatia e ser professor é isso é saber se colocar no lugar do outro.
 Hoje estou no oitavo semestre, mas me formarei apenas ano que vem, considerando minha trajetória acadêmica, percebo que evoluí muito em minha vida pessoal e profissional, pois quando olho para trás percebo o longo caminho que trilhei e continuarei a trilhar, sou muito grata aos meus professores por serem sempre compreensíveis comigo e aos meus colegas pela parceria no qual sempre me ajudaram, sou eternamente agradecida a todos vocês e os levarei para sempre comigo em meu coração.
Após me formar pretendo fazer uma Pós Graduação na Área de Ensino em Matemática, pois é uma área que eu gosto muito e pretendo me aperfeiçoar já que acredito que os professores desempenham um papel fundamental na construção de escolas para todos e, para realizarem sua função social como educadores devem adquirir habilidades ou seja estarem sempre atualizados para refletir sobre as práticas de ensino em sala de aula visando detectar e solucionar problemas de aprendizagem a fim de contribuir na construção de abordagens educacionais dinâmicas e inclusivas.
Pretendo também fazer concursos para a área de Matemática e tentar lecionar em alguma escola, mas minha prioridade é a Anitta,o grande amor da minha vida pois, quero me dedicar a ela, ver ela crescer com saúde no qual, minha filha é o meu mundo, o meu sorriso e o meu alicerce. Não posso me sentir mais abençoada por tê-la como filha, sou muito orgulhosa de cuidar e proteger minha pequena.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Cyrce, MARQUES, Francisco. Brinquedos e Brincadeiras: o fio da infância na trama do conhecimento. ,In.NICOLAU, M..l. Machado, DIAS, M. M. Dias (orgas). Oficinas de Sonho e Realidade na Formação do Educador da Infância, Campinas, SP: Papirus, 2003 (Coleção Papirus Educação)
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, CORDE, 1994.
SALTINI, Claudio J. P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak. 2008.
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO PARAO ENSINO DE MATEMÁTICA
1. INTRODUÇÃO 
	A Educação Inclusiva, vem sendo abordada muito atualmente dentro do contexto escolar, porém ela ainda causa algumas incertezas e dúvidas, pois há muitas dificuldades em desenvolver práticas inclusivas que contemple a todos, no qual como aborda a Política Nacional de Educação Especial na concepção da Educação Inclusiva (BRASIL, 2007).
Assim a Declaração de Salamanca é vista como um documento essencial que assegura a inclusão social. A declaração a seguir engloba todo os alunos com deficiência, tendo como foco principal a qualificação das escolas para receber esses alunos excluídos da sociedade e incluídos dessa forma na educação, esta defende que: inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao desfrutamento e exercício dos direitos humanos. 
Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a equalização de oportunidades (...) Ao mesmo tempo em que as escolas inclusivas provêem um ambiente favorável à aquisição da igualdade de oportunidades e participação total, o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais na escola, mas também por parte dos colegas, pais, família, voluntários’’. (UNESCO, 1994, p. 5).
Todos os seres humanos são dignos de seus direitos como cidadãos tendo o direito à liberdade, ao trabalho à educação, independente de raça, sexo, religião ou qualquer outra condição. Esses direitos foram garantidos na Declaração Dos Direitos Humanos de 1948, onde destaca que todos os seres humanos têm seus direitos assegurados nessa lei.
Paulo Freire, destaca em sua obra que a educação deveria enfatizar a formação completa do ser humano, nomeada por ele como preparação para a vida, com a formação de valores, ligado a uma proposta política de uma pedagogia libertadora, onde é primordial para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.
 Não é possível atuar em favor da igualdade, do respeito ao direito à voz, à participação, à reinvenção do mundo, num regime que negue a liberdade de trabalhar, de comer, de falar, de criticar, de ler, de discordar, de ir e vir, a liberdade de ser. (FREIRE, 2002, p.193).
2. JUSTIFICATIVA
Esse trabalho justifica-se por salientar: A importância da inclusão no ensino de matemática. Assim a Matemática tem, como um dos propósitos principais atuar no processo de ensino e raciocínio dos indivíduos através do processo de reflexão e produção de conhecimentos, colaborando para a melhoria no sistema educacional e contribuindo para a formação humana. 
A matemática é um conhecimento organizado ao longo do desenvolvimento da humanidade, e todo o conhecimento matemático surge para satisfazer alguma necessidade do homem. Nesse sentido, se a matemática integra o mundo do aluno, deve-se priorizar sua aprendizagem como parte do ―seu equipamento cultural, para
 que possa intervir com instrumentos capazes de auxiliá-lo na construção da sua vida‖ (MOURA, 2007, p. 60).
 Nesse sentido, a formação do professor que ensina matemática no contexto de inclusão engloba os conhecimentos construídos antes do ingresso no espaço acadêmico da universidade e prossegue durante a vida profissional. Engloba um movimento de constituição influenciado pela trajetória de vida, pelas experiências consideradas significativas.
Assim a Matemática, como todas as outras disciplinas devem contribuir para a formação integral do indivíduo, o qual permite que o educando desenvolva uma atitude ativa e reflexiva perante suas aprendizagens. Portanto pretende-se com essa pesquisa trabalhar com a realidade do contexto escolar, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem para auxiliar futuros docentes na Educação Básica, bem como a aptidão de professores para tornar o ensino e aprendizagem da Matemática acessível a todos alunos.
3. OBJETIVOS: 
Objetivos gerais: 
O objetivo desse estudo é verificar a percepção dos estudantes do curso de Licenciatura em Matemática sobre a temática da inclusão a partir da elaboração de questionários, tendo como finalidade buscar a sensibilização dos acadêmicos para um melhor aprendizado e interação com o meio em que vivem.
Objetivos específicos:
· Investigar quais metodologias são utilizadas pelos docentes para trabalhar a inclusão em sala de aula 
· Desenvolver a intervenção pedagógica através de atividades sobre a inclusão com os acadêmicos da Licenciatura em Matemática 
4. REFERENCIAL TEÓRICO
 
5. A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO AFETIVA DO PROFESSOR COM O ALUNO
De fato, o afeto é uma importante ferramenta no auxílio do professor, o afeto sendo desenvolvido em sala de aula para alcançar a atenção do aluno, certamente pode provocar por parte do aluno uma boa receptiva do mesmo, em querer aprender e ao mesmo tempo tornar-se participativo. O afeto tem mesmo esse poder de derrubar muralhas emocionais, de romper bloqueios psicológicos e também de promover um bem-estar no aluno. Saltini (2008, p.12) diz que:
“Inicialmente, educar seria, então, conduzir ou criar condições para que, na interação, na adaptação da criança de zero até seis anos, fosse possível desenvolver as estruturas da inteligência necessárias ao estabelecimento de uma relação lógico-afetivo com o mundo.”
 Segundo Saltini (2008, p.98) “O educador sensível é aquele questiona suas ações baseando-se na abordagem que a criança faz da realidade, verbalizando uma realidade vista a seu modo (criança), com as suas capacidades estruturais, funcionais e afetivas”. O educador que tem um olhar sensível, é o que em sua prática pedagógica, avalia seus alunos e trabalha com eles de forma atenciosa, é capaz de compreender, contextualizando seus valores, em cima da realidade dos alunos para melhor aprendizagem.
 	Nisso Saltini (2008) relata que é através da interação afetiva, do aluno com o professor e com seus colegas de classe, que ocorre a troca de informações através do diálogo, em que o aluno vai se desenvolver intelectualmente na interação das atividades.
 	A escola juntamente com os professores deve proporcionar um ambiente agradável e de confiança, desde o início das aulas, na formação de turmas e no convívio da rotina escolar, para melhor desenvolvimento da aprendizagem do educando Saltini (2008 p. 69) diz que:
O educador não pode ser aquele que fala horas a fio a seus alunos, mas aquele que estabelece uma relação e um diálogo íntimo com ele, bem como uma afetividade que busca mobilizar sua energia interna. É aquele que acredita que o aluno tem essa capacidade de gerar ideias e colocá-las ao serviço de sua própria vida.
 O professor atento ao aprendizado do seu aluno se sente movido a estabelecer metas, desafios procurando estimulá-los direcionando o seu aprendizado de forma significativa. Neste processo de atenção por parte do professor o processo de avaliação que acontece constantemente reforça no professor a necessidade de inovar sua prática, auxiliando o aprendizado do aluno neste processo de ensino/aprendizagem. Saltini (2008, p.102) fala também que:
Seria ótimo manter um diálogo com a criança, em que se possa perceber o que está acontecendo, usando tanto o silêncio quanto o corpo, abraçando-a quando ela assim o permitir, compartilhar com os demais da classe os sentimentos que estão sendo evidenciados nesse instante é um trabalho quase terapêutico. {...} Dar oportunidade para a criança colocar seus sentimentos na escola, não apenas sua inteligência ou sua capacidade de aprender.
Diante disso todo desenvolvimento de aprendizagem na sociedade a relação social é muito significativa para seu desenvolvimento pessoal, e no ambiente escolar não é diferente, a escola hoje é uma área onde se estabelece a construção das relações e interações entre professor e aluno, essas que são de grande significado no processo de ensino e aprendizagem fazendo com que obtenha muito sucesso. Nas obras de Paulo Freire, nota-se essa argumentação sobre o diálogo: 
[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitosendereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de idéias a serem consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 2005, p. 91).
 	Dessa forma quanto mais o educador perceber a grande influência do diálogo como porte necessário em suas aulas, com certeza estará criando um vínculo satisfatório em relação a seus educandos, assim eles se sentiram mais entusiasmados e motivados para o ambiente escolar.
5.1 O CONTEXTO DA INCLUSÃO E O ENSINO DA MATEMÁTICA
A construção do conhecimento no ensino básico é sempre permeada de inúmeros desafios. As ações de ler e escrever são construídas por meio de processos variados, os quais levam em conta o fator intrínseco, o meio social e as emoções dos educandos.
Para que se consiga sanar as deficiências na aprendizagem da Matemática é primordial que se consiga detectar as causas que dificultam o processo de aprendizagem do aluno. Identificando-as o professor poderá interferir e “proporcionar um ensino partindo do momento em que o aluno está precisando considerar os pré-requisitos cognitivos matemáticos referentes ao assunto a ser aprendido pelo aluno” (LORENZATO, 2008, p.27). Pois, “ensinar, na perspectiva inclusiva, significa ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis” (MANTOAN, 2006, p. 54).
 Assim isso significa que cada educando é único e que seus problemas e dificuldades devem ser compreendidos em sua singularidade no qual há uma complexa rede de significados que se cruzam e entrecruzam.
A escola é um espaço onde ocorre a socialização de valores e atitudes através da reflexão das nossas ações. “É aqui que entra uma visão de Educação Matemática que trata com a diferença e também trata dela, não de modo a corrigi-la, mas de modo a promover reflexão sobre ela de uma forma dificilmente atingível com outros assuntos” (LINS, 2005, p.118). A Matemática do dia a dia é diferente da matemática do matemático e esta diferença dentro da Educação Matemática pode nos proporcionar situações que são essenciais para que possamos trabalhar com as diferenças. Sendo assim, “[...] a Educação Matemática é o melhor lugar que temos, dentro desta escola disciplinar historicamente construída, para discutir a diferença, discutir estes dois processos, a exclusão pelo outro e a minha própria recusa em ser de certo modo” (LINS, 2005, p. 118)
o entender de Mantoan (2006, p.24), a inclusão requer uma mudança na perspectiva educacional, pois deve atingir a todos os alunos, e não somente os alunos com deficiência ou os que apresentam dificuldades de aprendizagem. Cada aluno possui a sua especificidade, pois possui diferenças individuais decorrentes da sua vivência.
 Os problemas enfrentados ao lidar com alunos com deficiências também podem ser observados em alunos sem deficiência, mas que também não conseguem se alfabetizar no tempo desejado pela escola, tampouco compreender conceitos da maneira como os professores se esforçam para ensinar (MIRALHA; SCHULÜNZEN, 2007, p.87).
Nas convicções de Carneiro, Martinelli e Sisto (2003, p. 153), eles trazem que as vivências escolares tendem a auxiliar o educando no seu processo de aprendizagem, motivação bem e auto-estima bem como promover o seu fracasso e dificuldade. Destacando ainda:
O fracasso escolar pode ocorrer devido a situações e/ou condições externas ao indivíduo e que indiretamente o afetam e/ou por condições internas ao mesmo. Dentre as situações externas podemos citar as causas de ordem socioeconômica das famílias dos estudantes, as causas de ordem sócio-institucional, que vão desde as condições da estrutura física da escola quanto às questões administrativas, pedagógicas passando também pela formação do professor. Dentre os fatores de ordem interna ao indivíduo, destacam-se os relacionados ao desenvolvimento cognitivo.
Nesse sentido, é dever da escola enquanto instituição voltada à construção do conhecimento possibilitar aos professores uma reflexão sobre sua prática pedagógica, proporcionando meios para os docentes adaptar seus métodos de ensino de acordo com as necessidades e inclusão de seus alunos, visando a melhor compreensão dos conteúdos propostos.
5.2 ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA EM UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Definido o método que seria utilizado, pensou-se sobre os procedimentos que seriam necessários para que fossem desenvolvidas as ações em sala de aula de forma alcançar os objetivos pré-estabelecidos. “Tais procedimentos dizem respeito às estratégias de ação com as quais o professor espera chegar aos objetivos implícitos na opção metodológica” (PAIS, 2006, p. 26).
Desta forma, é necessário compreender que para ensinar Matemática em uma perspectiva inclusiva, o professor deve considerar as diferentes formas de ensinar e aprender, considerando as especificidades de cada estudante. D´AMBRÓSIO (1989, p. 15) explica que “a típica aula de matemática ... ainda é uma aula expositiva, em que o professor passa no quadro negro aquilo que ele julga importante. O aluno ... cópia da lousa para o seu caderno e em seguida procura fazer exercícios de aplicação(...)” nessa vertente, destaca-se a ideia de Fiorentini (1994, p.38) em relação ao modo particular de ensinar. O autor afirma que
 [...] por trás de cada modo de ensinar, esconde-se uma particular concepção de aprendizagem, de ensino e de educação. O modo de ensinar depende também da concepção que o professor tem do saber matemático, das finalidades que atribui ao ensino de matemáticas, da forma como concebe a relação professor-aluno e, além disso, da visão que tem de mundo, de sociedade e de homem
De acordo com a teoria de Ausubel (1982), um indivíduo aprende quando sua estrutura cognitiva é modificada e esse processo de transformação é facilitado quando conceitos apreendidos são ressignificados à medida que novas informações são transmitidas para o estudante e este as compreende, aprendendo de forma significativa. Ou seja, o professor que objetiva propor uma aula de modo que cada estudante aprenda significativamente deve conhecer os fatos, símbolos, conceitos, objetos, princípios, imagens e ideias que fazem sentido para a turma, com base no que já sabem (SMOLE, et. al., 2000) Ao entrarem em contato com novas informações, que para o estudante fazem sentido com base no que já sabem, sua estrutura cognitiva será modificada, ou seja, haverá aprendizado.
METODOLOGIA 
Como caminho para a execução do nosso objetivo de salientar A importância da inclusão no Ensino de Matemática para auxiliar futuros docentes na aprendizagem das séries finais do Ensino Fundamental, este estudo utiliza-se de uma abordagem qualitativa do tipo estudo de caso.
Segundo Silva e Menezes (2000, p.20), a pesquisa qualitativa é vista como uma relação dinâmica entre a realidade e o sujeito do objeto analisado na qual estuda suas particularidades e experiências individuais, isto é, um elo inseparável entre o mundo objetivo e a parcialidade do sujeito na qual não pode ser retratado em números.
Para coleta de dados serão utilizados observações participativas das atividades realizadas nos encontros que acontecerão juntamente com as entrevistas, ocasião que os futuros docentes participaram do projeto no qual irão expor as suas percepções tanto da preparação das atividades bem como dos anseios juntamente com o oferecimento de oficinas para que os mesmos se sintam mais preparados para o ambiente escolar.
	O presente trabalho será realizado no município de Alegrete no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), com acadêmicos de Licenciatura em Matemática.
ETAPA 1: Visita aos alunos e visita ao campus Alegrete, a fim de observar os locais que e a infraestrutura que auxiliam no processo de inclusão. 
ETAPA 2: Intervenção pedagógica, momento este no qual acontecerá a observação de 3 aulas e a constatação se a temática inclusão está sendo utilizada de fato pelosdocentes através da observação das mesmas e também com a implementação de atividades referentes a esse assunto. 
ETAPA 3: Será realizado um questionário com perguntas objetivas sobre a importância da inclusão escolar com acadêmicos da Licenciatura em Matemática.
ETAPA 4: Serão realizadas oficinas para acadêmicos da Licenciatura em Matemática sobre a inclusão com o intuito de auxiliar futuros docentes a desenvolver uma atitude ativa e reflexiva perante suas aprendizagens e anseios. Portanto pretende-se com esse projeto trabalhar com a realidade do contexto escolar, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem para acadêmicos de Licenciatura em Matemática, bem como a aptidão dos mesmos para detecção de alunos com alguma dificuldade em aprendizagem.
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