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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA LUANA CALDEIRA DE SOUZA RAMOS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM MONTES CLAROS - MG 2021 LUANA CALDEIRA DE SOUZA RAMOS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM Resumo das "Técnicas de Amostragem", trabalho da disciplina de Métodos Quantitativos, do curso Tecnologia em Gestão Pública na Universidade Federal de Montes Claros. Professor: Hugo Costa 1. TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM As técnicas de amostragem são utilizadas nas pesquisas científicas e pesquisas de opinião para coletar informações e características de certa população. Um exemplo comum no nosso dia a dia são as pesquisas de satisfação e apps como o Voceopina, que por meio de algoritmos, seleciona e paga alguns usuários para responder certas pesquisas. É de extrema importância escolher uma técnica de amostragem compatível com a pesquisa que está sendo feita, pois isso define a qualidade da mesma. Dentro das técnicas de amostragem temos duas separações, as Técnicas de amostragem probabilística, que se refere a todas as técnicas onde todas as pessoas pertencentes a uma população tem a mesma chance de participar, sendo o conjunto mais utilizados pois as técnicas presentes nele evitam o fenômeno de tendências em pesquisas. Também temos as não probabilísticas onde a escolha de participantes é feita seguindo algum critério. 1.1. Amostragem aleatória simples: É a técnica mais utilizada pois garante que a amostra representa a população. Corresponde ao processo em que indivíduos dentro de uma população são escolhidos sem nenhum critério, normalmente por meio de sorteios. 1.2. Amostragem aleatória sistemática: Como o nome já diz, é aplicada de forma sistemática. Sua principal característica é a facilidade de acesso ao sistema de referência, como ficha de cadastro de usuários de apps, assinantes de revistas, cadastro de funcionário e etc. Nesse sistema o propósito é cobrir a população em toda sua extensão, para isso é ordenado os indivíduos da população e determinado intervalo seleção, em seguida é sorteado o primeiro indivíduo e a partir daí somamos intervalo e prosseguimos. 1.4. Amostragem aleatória estratificada: Durante uma pesquisa é possível que a característica observada varie muito de indivíduo para indivíduo, nesse caso é necessário subdividir a população de forma homogênea e retirar amostras de cada sub divisão. Uma amostra aleatória simples não seria representativa ao todo pois retiraria a mesma quantidade de indivíduos de cada estrado, já a amostragem estratificada proporcional retiraria as amostras de cada estrado na mesma proporção que a população dos mesmos. 1.5. Amostragem aleatória por conglomerado: Nesse caso, os indivíduos da população são agrupados por uma mesma característica que representa o todo no que se quer medir. O elemento focal não são os indivíduos e sim os grupos, o que torna uma técnica de menor custo mas de menor precisão, pois em alguns casos há uma grande falta de heterogeneidade dentro de cada agrupamento. 1.6. Amostragem por cotas ou acidental: É muito utilizado em pesquisas de opinião e estudos nas áreas clínicas, é pré definido a quantidade de pessoas e uma característica necessária, as primeiras pessoas que cumprirem todos os requisitos são selecionadas como amostra. Seus pontos positivos são a maior facilidade operacional e baixo custo, porém tem uma enorme falta de representatividade da população. 1.7. Amostragem intencional: A amostra é selecionada a partir de um determinado critério que é estabelecido segundo os objetivos da pesquisa, assim garantindo a representatividade da amostra. 2. BIBLIOGRAFIA JUNIOR– Guanis de Barros Viela– Estatistica: Tecnicas de Amostragem – http://www.cpaqv.org/estatistica/tecnicas_amostragem.pdf – acesso em: 15/03/2021 http://www.cpaqv.org/estatistica/tecnicas_amostragem.pdf
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