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Sistema Nervoso - Parte 2

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REGIÕES ENCEFÁLICAS 
 O encéfalo é protegido pelo crânio e pelas 
meninges encefálicas 
 
TELENCÉFALO (CÉREBRO) 
 
 
O telencéfalo é composto na região cortical pela 
substancia cinzenta e uma região mais interna de 
substancia branca com núcleos de substancia 
cinzenta, mais profundamente 
Corpo caloso: conecta os hemisférios direito e 
esquerdo e é constituído por substância branca, 
axônios que se estendem entre os hemisférios 
Lobos 
 Lobo frontal: é responsável pelos 
movimentos (motricidade), pensamento, 
planejamento, raciocínio, comportamento 
(emoções), memória e linguagem 
(expressão) 
 Lobo parietal, é responsável pela 
sonestesia, ou seja, ele que recebe 
informações sobre as sensações do corpo e 
faz o processamento sensorial do organismo, 
localização espacial, compreende as 
 
Roberta Louise Rodrigues 
relações espaciais como o reconhecimento 
de formatos, pessoas, objetos e é 
responsável pela leitura 
 Lobo temporal, é responsável pela 
linguagem (compreensão), comportamento, 
memória, audição e habilidades 
matemáticas; 
 Lobo ociptal, responsável pela visão e o 
equilíbrio; 
 Lobo insular: se localiza no sulco cerebral 
lateral, por isso não pode ser visto na 
superfície do encéfalo 
Integra algumas informações sensoriais e 
visceras 
Sulcos 
 
 
 
O sulco central divide dois giros: 
 O giro pré-central, também chamado de área 
motora, ou córtex motor primário ou M1, 
controla as contrações voluntárias de 
músculos específicos localizados no lado 
oposto 
 O giro pós-central, também chamado de área 
sensorial primária, área sonestesia primaria 
ou S1, recebem impulsos nervosos de tato, 
dor, temperatura, propriocepção (posição 
muscular e articular), prurido e cócegas, nos 
permitindo localizar exatamente os locais do 
corpo em que essas sensações se originam. 
A área de broca: esta localizada no lobo frontal 
próximo ao sulco cérebro lateral. Os impulsos 
nervos vão da área da fala de broca para as regiões 
pré-motoras que coordenam a contração dos 
músculos necessários para a fala e a contração dos 
músculos respiratórios, para regular a passagem do 
fluxo de ar pelas pregam vocais 
Área de Wernicke, também chamada de "área de 
fala de Wernicke", também está ligada à fala. Está 
relacionada ao conhecimento, interpretação e 
associação de informações, mais especificamente a 
compreensão da linguagem escrita e falada. 
 
– O sulco lateral que delimita o lóbulo parietofrontal 
do tempotal; 
Núcleos da base 
 Estão localizados profundamente dentro de 
cada hemisfério cerebral três núcleos (núcleo 
da base): blobo pálido, o putame e o núcleo 
caudado. 
 Sua função é auxiliar o inicio e o termino dos 
mivimentos, ajudam a regular o tônus 
muscular, a controlar as contrações 
subconscientes (automática) dos músculos 
esqueléticos, como o balanço do braço 
durante a deambulação 
 Lesão dos núcleos da base resulta em tremor 
incontrolável, rigidez muscular e 
movimentos musculares involuntários. 
DIENCÉFALO 
Tálamo 
 
Consiste em massas pares e ovais de substancia 
cinzenta, organizadas em núcleos, com tratos de 
substancia branca intercalados 
Os núcleos do tálamo transmitem impulsos 
sensitivos provenientes da medula espinal, tronco 
encefálico, cerebelo, núcleos da base e de outras 
partes do telencéfalo ate o córtex cerebral 
Possui também um papel na manutenção da 
consciência e na aquisição do conhecimento 
(cognição) 
Auxilia na regulação das atividades autônomas 
Hipotálamo 
Se localiza abaixo do tálamo e acima da hipófise 
Controla varias atividades relacionadas a 
homeostase: 
Controle do sistema nervoso autônomo: controla e 
integra as atividades do sistema nervoso autônomo, 
que regula a contração dos músculos liso e cardíaco 
e as sensações de muitas glândulas. Ajuda a regular 
o ritmo cardíaco, o movimento dos alimentos pelo 
trato gastrintestinal e a contração da bexiga urinaria. 
Controle da hipófise: controla a liberação de 
muitos hormônios da hipófise 
Regula padrões emocionais e comportamentais: 
juntamente com o sistema límbico o hipotálamo 
regula os sentimentos de raiva, agressividade, dor e 
prazer, além dos padrões comportamentais 
relacionados à excitação sexual 
Regulação do comer e beber: regula a ingestão de 
alimentos e contem um centro da sede. Quando 
certas células do hipotálamo são estimuladas pelo 
aumento da pressão osmótico do liquido intersticial 
causam a sensação de sede. O ato de beber, restaura 
a pressão osmótica normal, removendo a 
estimulação e aliviando a sede 
Controla a temperatura corporal: se a temperatura 
do sangue que flui através do hipotálamo estiver alta 
ele orienta o sistema nervoso autônomo para 
estimular atividades que promovam a perda de calor. 
Se a temperatura estiver abaixo do normal, o 
hipotálamo gera impulsos que promovam a 
produção e retenção de calor. 
Regula os ritmos circadianos e estados de 
consciência: estabelece padrões de vigilância e sono 
que ocorrem em um horário circadiano (diário) 
Subtálamo 
Epitálamo - Glândula pineal 
É muito pequena 
Secreta o hormônio melatonina, por isso faz parte 
das glândulas endócrinas; 
A melatonina estimula a sonolência e contribui para 
o estabelecimento do relógio biológico corporal. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
 É continuo com a medula espinal 
 Localizado entre o diencéfalo e a medula 
espinal 
Formação reticular 
 
 É uma região em que as substancias cinzenta 
e branca se misturam 
 Recebe esse nome e devido à disposição em 
forma de rede das substancias 
 Seus neurônios tem funções ascendentes 
(sensitivas) e descendentes (motoras) 
 A parte ascendente é denominada sistema de 
ativação reticular (SAR), que consiste em 
axônios sensitivos que se projetam para o 
córtex cerebral. 
 Quando estimulado resulta em um estado de 
vigilância. É ativo durante o despertador do 
sono e a inativação do SAR produz sono. 
 A parte descendente tem a função de ajudar a 
regular o tônus muscular (leve grau de 
contração dos músculos normais em 
repouso) 
Mesenséfalo 
 
Conecta a ponte ao diencéfalo 
A parte anterior do mesencéfalo consiste em um par 
de tratos (é a mesma coisa que nervos) grandes, 
chamados pedúnculos cerebrais que contem axônios 
de neurônios motores que conduzem os impulsos 
nervosos do telencéfalo (cérebro) para a medula 
espinal, o bulbo e a ponte, bem como axônios de 
neurônios sensitivos que se estendem do bulbo ao 
tálamo 
Os núcleos do mesencéfalo incluem a substância 
negra 
Núcleo rubro: tem aparência avermelhada devido 
ao seu rico suprimento sanguíneo e a um pigmento 
nos seus corpos celulares dos neurônios que contem 
ferro 
Os axônios do cerebelo e do córtex cerebral 
formam sinapses no núcleo rubro que funcionam 
juntamente como o cerebelo na coordenação dos 
movimentos musculares 
A perda desses neurônios esta associada à doença de 
Parkinson 
Outros núcleos estão associados aos nervos 
cranianos III (oculomotor) e IV (troclear) 
Os colículos superiores são por onde passam 
diversos arco reflexos, como os do movimento de 
acompanhamento e perscrutação dos olhos, o 
reflexo pupilar (que ajusta o tamanho da pupila), o 
reflexo de acomodação (que ajusta a forma da 
lente) e os reflexos que comandam os movimentos 
dos olhos, da cabeça, e do pescoço, em resposta a 
estímulos visuais 
Os colículos inferiores fazem parte da via auditiva, 
transmitindo os impulsos nervosos dos receptores da 
audição ate o tálamo. São também os centros de 
reflexo de sobressalto, movimentos repentinos da 
cabeça e do corpo que ocorrem quando você é 
surpreendido por um barulho alto. 
Ponte 
Localiza-se acima do bulbo e à frente do cerebelo 
Consiste em núcleos (corpos de neurônios) e tratos 
(axônios de neurônios) 
Alguns núcleos são sítios de transmissão para os 
movimentos voluntários, que se originam no córtex 
cerebral, e vão para o cerebelo.Outros ajudam a 
controlara a respiração. Existem também núcleos 
associados aos nervos cranianos V (trigêmeo), VI 
(abducente), VII (facial) e VIII (vestibulococlear) 
Conecta o encéfalo entre si, por meio de conexões 
formadas por feixes de axônios 
Alguns axônios da ponte conectam os lados direito e 
esquerdo do cerebelo, outros constituem parte dos 
tratos sensitivos ascendente e dos tratos motores 
descendentes 
Bulbo 
É uma continuação da medula espinal 
No interior da substancia branca do bulbo estão 
todos os tratos sensitivos (ascendentes) e motores 
(descendentes) 
Contem núcleos onde ocorrem sinapses 
Núcleos principais são: 
Centro cardiovascular: regula o ritmo e a força 
dos batimentos cardíacos e o diâmetro dos vasos 
sanguíneos 
Centro respiratório bulbar de ritmicidade: regula 
o ritmo básico (frequência) da respiração 
Núcleos associados a sensações de toque, pressão 
e vibração 
Núcleos que coordenam reflexos da deglutição, 
vomito, tosse e espirro 
Núcleos que recebem a informação sensitiva ou 
fornecem resposta motora aos nervos: VII 
(vestibulococlear), IX (glossofaríngeo), X(vago), XI 
( acessório) e XII (hipoglosso) 
Um golpe forte na parte posterior da cabeça ou 
acima do pescoço possa ser fatal. A lesão ao centro 
respiratório bulbar é grave e pode levar a morte. Os 
sintomas de um dano não fatal ao bulbo podem 
incluir paralisia ou perda da sensibilidade no lado 
oposto do corpo e irregularidades na respiração ou 
na frequência cardíaca 
CEREBELO 
Localizado atrás do tronco encefálico 
É dividido em dois hemisférios 
É constituído pelo córtex cerebeler e substancia 
branca onde há massas de sustância cinzenta 
(núcleos do cerebelo) 
O cerebelo esta conectado ao tronco encefalio por 
feixe de axônios, denominados penduculos 
cerebelares 
O cerebelo compara os movimentos aprendidos, 
programados pelo córtex, com o que estão 
realmente ocorrendo 
Recebe impulsos sensitivos de músculos, tendões, 
articulações, vestíbulo e visão 
Auxilia a uniformizar e coordenar as sequencias 
complexas de contrações dos músculos esqueléticos, 
regula a postura e o equilíbrio, e é essencial para 
todas as atividades motoras habilidosas 
A lesão do cerebelo por trauma ou doença perturba a 
coordenação muscular ataxial 
O álcool inibe a atividade cerebelar, por isso 
indivíduos que consomem álcool em demasia 
mostram sinais de ataxia 
 
 
Diencéfalo 
Tálamo Retransmite todos 
os impulsos 
sensitivos ao 
córtex cerebral 
Fornece percepção crua 
(grosseira, indefinida) 
do tato, da pressão, da 
dor e da temperatura 
Funciona na 
cognição e na 
consciência 
 
Hipotálamo Controla e integra 
as atividades do 
sistema nervoso 
autônomo e da 
hipofise 
Regula os padrões 
emocionais e 
comportamentais, com 
como os ritimos 
circadianos 
Controla a 
temperatura corporal 
e regula o 
comportamento da 
ingestão de alimento 
e bebida 
Auxilia o estado 
de vigilância e 
estabelece 
padrões de sono 
Glândula pineal Segreta o 
hormônio 
melatonina 
 
Cerebelo Compara os 
movimentos 
pretendidos com o 
que está 
realmente 
ocorrendo, para 
coordenar os 
movimentos 
complexos e 
habilidosos 
Regula a postura e o 
equilibrio 
 
Telencéfalo As áreas 
sensitivas 
interpretam os 
impulsos 
sensitivos, as 
áreas motoras 
controlam o 
movimento 
muscular e as 
áreas de 
associação atuam 
em processos 
emocionais e 
intelectuais 
Os núcleos da base 
coordenam os 
movimentios 
musculares automáticos 
e ajudam a regular o 
tônus muscular 
O sistema límbico 
funciona em 
aspectos emocionais 
do comportamento 
relacionado a 
sobrevivencia 
 
 
NERVOS CRANIANOS 
12 pares de nervos cranianos 
 I: sai córtex cerebral (telencéfalo) 
 II: sai núcleo do tálamo (diencéfalo) 
 III-XII: saem núcleos internos do tronco 
encefálico 
Nervo V trigêmeo 
 
Nervo misto 
Capta todas as informações de sensibilidade 
somática e visceral geral da cabeça e comanda 
músculos da mastigação 
Origem real: 4 núcleos internamente na ponte, 
sendo 3 sensitivos e 1 motor: 
 núcleo motor: constituído de neurônios 
multipolares; 
controla os músculos mastigadores 
 núcleo trato mesencefálico do trigêmeo: 
recebe estímulos de propriocepção dos 
núcleos mastigadores 
 núcleo sensitivo principal do trigêmeo: 
recebe estímulos de tato protopático 
(grosseiro), pressão mecânica, temperatura 
 núcleo espinal do nervo trigêmeo; 
Origem aparente: 
 
Emergência craniana 
Ramo oftálmico: fissura orbital superior 
Ramo maxilar: forame redondo 
Rama mandibular: forame oval 
 
Inervação 
 
Raiz sensitiva - Partem do gânglio trigeminal três 
nervos: 
 Olfitálmico; Leva informação até o tronco 
encefálico de sensibilidade geral da cavidade 
orbital, dura-máter, pele da face e fronte 
 Maxilar; Leva informação até o tronco 
encefálico de sensibilidade do nariz, seios 
para nasais, lábio superior e dentes 
superiores 
 Mandibular; Leva informação até o tronco 
encefálico de sensibilidade dos dentes 
inferiores e uma parte do pavilhão auricular 
Trajeto 
 
A informação se origina nas estruturas periféricas da 
cabeça por esses nervos e se comunicam com 
outros neurônios do gânglio trigeminal, os quais 
levam a informação desses nervos ate os núcleos 
sensitivos do tronco encefálico; 
Dilatação gânglio trigeminal: possui neurônios 
responsáveis pela sensibilidade esteroceptiva, ou 
seja, captam informações sensitivas que vem de 
estruturas periféricas da cabeça, como dor 
(nocicepção), temperatura (termocepção), tato 
(epcrítico e protopático – grosseiro), pressão 
mecânica, propriocepção, vibração (palestesia) 
Raiz sensitiva segue a fossa craniana média, sobre 
porção petrosa forma gânglio terminal, protegido 
pelas meninges 
Raiz motora vem direto do tronco (núcleo motor do 
trigêmeo) e se une ao ramo mandibular; e seguem 
para os músculos mastigadores 
Essas extensas áreas do nervo trigêmeo faz com que 
ele tenha uma importância nos diagnósticos precoce 
de doenças da face. As dores provenientes dos 
dentes, seios da face (seios paranasais, frontal, 
maxilar, da cavidade nasal..) e em estruturas da 
cabeça geralmente se manifestam de maneira intensa 
Neuralgias 
 São inflamações no nervo trigêmeo que 
podem acometer os três ramos ou somente 
um dos três ramos, mas geralmente afetam o 
ramo maxilar (ramo médio). Ex: Todos os 
ramos que se originam do nervo maxilar vão 
ser afetados por essa inflamação. Ela é 
caracterizada por dores lancinantes (em 
pontadas) e intensas, agudas e de duração 
variável. 
 Podem se manifestar pelo toque, em pontos 
gatinhos 
 Sem origem conhecida 
Ramo oftálmico 
Origem aparente: emerge (sai) do crânio pela fissura 
orbital superior na cavidade orbitaria 
1. Nervo frontal 
1.1 Supraorbital (mais lateral): inerva a 
fronte até próximos dos ossos parietais 
1.2 Supratroclear (mais mediano): inerva a 
fronte até próximo dos ossos parietais 
2. Nasociliar : parede medial da cavidade 
orbital 
Ramos etmoidais para o seio frontal, 
esfenoidal e etmoidal 
Inerva as mucosas dos seios paranasais 
(frontal, esfenoidal e etmoidal), pele do 
dorso do nariz externo 
Termina como nervo infratroclear saindo da 
cavidade orbital 
3. Lacrimal: percorre a parede lateral da 
cavidade orbital até glândula lacrimal 
Recebe fibras parassimpáticas do gânglio 
piterigopalatino que vem através do nervo 
zigomático do maxilar 
Inerva a glândula lacrimal – estimulando a 
secreção 
O ramo oftálmico inerva toda a cavidade 
orbital, dura-máter, nariz externo e septo 
nasal, cavidade nasal, seio paranasal (frontal, 
esfenoidal e etmoidal), pele do dorso do 
nariz externo, pálpebra superior e a pele da 
fronte 
Ramo maxilar 
É o segundo nervo 
Emerge pelo forame redondo até a fossa 
pterigopalatina, saindo pela fissura pterigomaxilar, 
saindo pela fissura pterigomaxilar até afossa 
infratemporal 
Ramo terminal entra na cavidade orbital pela fissura 
orbital inferior – infraorbital 
Nevo zigomático 
Parede lateral da cavidade, penetra no osso 
zigomático pelo forma zigomático orbital 
Ramo co municante: fibras parassimpáticas para 
glandul lacrimal 
 Zigomático facial (2 e 1): emerge no forame 
zigomáticofacial inervando a pele sobre o 
osso zigomático 
 Zigomáticotemporal: emerge no forame 
zigomaticotemporal inervando a pele sobre o 
osso temporal do couro cabeludo 
Nervo ptérigopalatino 
Da fossa piterigopalatina descem passando o 
glanglio pterigopalatino 
 Nervo palatino: canal palatino maior – 
nervopalatino maior e menor 
Palatino maior: forame palatino maior, 
trajeto anterior no sulco palatino ate o 
canino. Inerva mucoperiósteo palatal, 
glândulas salivares do palato e gengiva 
lingual ate região canina 
Palatino menor: forame palatino menor 
inervam o palato mole 
 Nervos nasais posteriores superiores: parte 
posterior da cavidade nasal e septonasal. 
Inervam mucosa ca cavidade nasal e do 
palato 
Nasopalatino: desce pelo septo nasal 
inervando sua mucosa, chega no assoalho da 
fossa nasal, penetra o canal incisivo e sai no 
forame incisivo. Inerva o mucoperiosteo 
palatal, gengiva lingual de canino a canino 
Alveolar superior posterior 
 Origem do nervo maxilar com trajeto inferior 
na face posterior da maxila 
 Penetram nos forames alveolares, passam 
pelo seio maxilar em direção aos dentes 
 Inervam o osso e mucosa do seio maxilar 
 Dentes molares superiores – remos dentais 
(exceto raiz mesiovestibular do 1 molar 
superior) 
 Periodonto dos molares – ramos periodontais 
 Gengiva vestibular dos molares – ramo 
gengival 
Infraorbital 
Trajeto horizontal anterior penetrando na cavidade 
orbital pela fissura orbital inferior – sulco e canal 
infraorbital 
Ramos alveolar superior médio e anterior – descem 
pelo seio maxilar aos dentes 
Osso e mucosa do seio maxilar 
Alveolar superior médio (70%) – pré-molares e raiz 
mesiovestibular do 1 molar superior e periodontos 
Alveolar superior anterior – caninos e incisivos e 
periodonto 
Plexo nervoso dental superior 
OBS: alveolar superior médio as vezes ausentes (ao 
posteriores e anteriores suprem os dentes e 
periodontos desse nervo) 
Emergem pelo forame infraorbital – pálpebra 
inferior, asa do nariz externo, lábio superior e 
gengiva vestibular dos dentes anteriores e pré-
molares 
 
Nervo facial (VII par craniano) 
 
Nervo misto recebe informações de sensibilidade da 
cabeça e comanda todos os músculos da face 
Origem real: sai do núcleo facial próprio, no 
tronco encefálico, e termina nos músculos da face 
Origem aparente: no sulco bulbopontino maior 
Raiz motora (eferente) é exclusiva dos músculos 
da facie, também chamados de mímicos ou 
cutâneos, inerva todos os músculos faciais, 
músculos do couro cabeludo e alguns supra-hioides 
 Músculos mímicos (visceral especial - são 
aqueles responsáveis pela inervação dos 
músculos estriados bronquioméricos) 
 Gld. Submandibular, sublingual e lacrial 
(visceral geral - são aqueles que inervam 
músculo liso, o músculo cardíaco e as 
glândulas) 
Raiz sensitiva e visceral – nervo intermediário 
Raiz sensitiva (aferente) com fibras secretoras de 
glândulas da mucosa nasal e palatina 
 Gustação 2/3 anterior língua (núcleo trato 
solitário) – visceral especial 
 Posterior das fossas nasais e superior do 
palato mole (núcleo trato espinal do 
trigêmeo) – visceral geral 
 Pavilhão auditivo e MAE (núcleo trato 
espinal do trigêmeo) – somático geral 
 
VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA 
Um sexto do débito cardíaco e um quinto do O2 do 
corporal é destinado ao encéfalo 
Se o fluxo sanguíneo for interrompido, mesmo que 
brevemente, pode ocorre perda de consciência 
A glicose é a principal fonte de energia para as 
células encefálicas; a mesma não é armazenada no 
encéfalo o qual necessita de um suprimento 
sanguíneo continuo. Caso o sangue tiver um baixo 
nível de glicose pode ocorre confusão mental, 
tontura, convulsões e perda de consciência 
A barreira hematoencefálica não impede a passagem 
de substancias lipossolúveis, como o oxigênio, 
dióxido de carbono, álcool e a maioria dos 
anestésicos 
Os neurônios tem uma demanda muito alta de 
síntese proteica dai a necessidade de nós termos uma 
distribuição vascular especial 
 Nosso encéfalo é irrigado por dois sistemas 
de irrigação: 
Sistema carotídeo de irrigação (artéria carótida 
interna) 
Sistema vertebral de irrigação (veias cerebrais e 
cerebelares), que drenam o sangue venoso para os 
seios venosos durais adjacentes 
Os seios venosos também são importantes nesse 
processo, pois são eles que retiram os restos 
metabólicos 
Sistema carotídeo 
 
– A artéria aorta vai dar origem tanto da artéria 
carótida quanto do artéria vertebral; 
– A artéria carótida comum se dirige para trás da 
mandíbula; nesse nível ela bifurcar em: artéria 
carótida interna e externa 
– A área de bifurcação da artéria carotídea é muito 
perigosa, pois costumeiramente encontramos placas 
de ateroma; 
– Na base do crânio temos vários ossos, e neles 
forames, importantes para entrada e saída de nervos, 
artérias e veias; 
– O canal carotídeo é a via de entrada da artéria 
carótida interna; 
– A artéria carótida interna se divide em duas 
artérias cerebrais, interna e média ; 
– O forame magno é a via de entrada da artérias 
vertebrais; 
– As duas artérias vertebrais se unem na base do 
crânio formando a artéria basilar, que se divide em 
artérias cerebrais posteriores; 
 
– O polígono de willis é uma grande anastomose 
(junção de vasos sanguíneos). 
– Várias artérias acabam por se juntar, e colaboram 
para uma melhor vascularização arterial do encéfalo; 
– Essa anastomose dá oportunidade para desviar o 
sangue caso ocorra alguma obstrução ou alterações 
vasculares e ajuda na diminuição da pressão arterial 
entre os vasos do encéfalo; 
– Artéria anterior, média e posterior, além da 
artéria comunicante anterior e posterior, 
compõem esse polígono; 
Obs: nossos vasos tem a capacidade de criar outros 
pequenos vasos (circulação colateral) que ajudam a 
suprir determinas regiões que podem estar sem o 
suprimento adequado. 
 
– Esse polígono tem bastante variação anatômica, 
tem gente que não nasce com ele, mas isso não 
interfere no fluxo sanguíneo; 
– Há variações anatômicas de pessoas para pessoas, 
principalmente da comunicante posterior, que pode 
se ligar diretamente a carótida interna ou a artéria 
cerebral media; 
Irrigação 
Artéria cerebral anterior → faces medial e 
superior do encéfalo e o polo frontal 
Artéria cerebral média → face lateral do encéfalo 
e o polo temporal 
Artéria cerebral posterior → irrigam a face 
inferior do encéfalo e o polo occipital 
Drenagem vonosa 
– São maiores e mais calibrosas que as artérias 
– A drenagem venosa é importante para levar o 
sangue para o coração, tirar o sangue venoso, todos 
os metabolitos, excessos de íons, de CO2, de lactato; 
– Veia pequenas coletam o sangue venoso, e vão 
trazendo para veias maiores; 
– As paredes das veias encefálicas são muito finas 
– A circulação venosa é muito mais lenta. 
– As veias drenam para os seios da dura-máter, que 
são dobras da dura-máter no crânio, de onde o 
sangue converge para as veias jugulares internas, as 
quais recebem praticamente todo o sangue venoso 
encefálico. 
 
Sistema venoso superficial é constituído por veias 
que drenam o córtex e a substância branca 
subjacente, anastomosam-se amplamente na 
superficie do cérebro, onde formam as veias 
cerebrais superficiais, que desembocam nos seios da 
dura-máter. 
As veias cerebrais superficiais superiores provêm da 
face medial e da metade superior da face 
dorsolateral de cada hemisfério, desembocando no 
seio sagital superior. 
As veias cerebrais superficiais inferiores provêmda 
metade interior da face dorsolateral de cada 
hemisfério e de sua face inferior, terminando nos 
seios da base (petroso superior e cavernoso) e no 
seio transverso. 
O sistema venoso superficial e o sistema venoso 
profundo são unidos por numerosas anastomoses. 
– Seios venosos 
 
Seios da abóbada 
seio sagital superior - ímpar e mediano; termina 
próximo à protuberância occipital interna, na 
chamada confluência dos seios, formada pela 
confluência dos seios sagital superior, reto e 
occipital e pelo início dos seios transversos esquerdo 
e direito 
seio sagital inferior - situa-se na margem livre da 
foice do cérebro, terminando no seio reto 
seio reto - Recebe, em sua extremidade anterior, o 
seio sagital inferior e a veia cerebral magna, 
terminando na confluência dos seios; 
seio transverso - é par e dispõe-se de cada lado ao 
longo da inserção da tenda do cerebelo no osso 
occipital, desde a confluência dos seios até a parte 
petrosa do osso temporal, onde passa a ser 
denominado seio sigmoide; 
seio sigmoide - em forma de S, é uma continuação 
do seio transverso até o forame jugular, onde 
continua diretamente com a veia jugular interna. O 
seio sigmoide drena a quase totalidade do sangue 
venoso da cavidade craniana; 
seio occipital - muito pequeno e irregular. 
Os seios venosos da base 
 
a) seio cavernoso - é uma cavidade bastante grande e 
irregular, situada de cada lado do corpo do esfenoide 
e da sela tórcica. Ele drena os seios paranasais e da 
região da hipofise; 
Drena através dos seios petroso superior e petroso 
inferior, além de comunicar-se com o seio cavernoso 
do lado oposto, através do seio intercavernoso. 
b) seios intercavernosos - unem os dois seios 
cavernosos; 
c) seio esfenoparietal - percorre a face interior da 
pequena asa do esfenoide e desemboca no seio 
cavernoso; 
d) seio petroso superior - dispõe-se de cada lado, ao 
longo da inserção da tenda do cerebelo, na porção 
petrosa do osso temporal. Drena o sangue do seio 
cavernoso para o seio sigmoide, terminando 
próximo à continuação deste com a veia jugular 
interna. 
e) seio petroso inferior - percorre o sulco petroso 
inferior, onde termina lançando-se na veia jugular 
interna; 
– Os Seios petrosos, drenam parte do sistema 
cerebelar 
f) plexo basilar - ímpar, ocupa a porção basilar do 
occipital. Comunica-se com os seios petroso inferior 
e cavernoso, liga-se ao plexo do forame occipital e, 
através deste, ao plexo venoso vertebral interno. 
Sistema Glinfático 
– O encéfalo não tem drenagem linfática, com os 
outros órgãos, ele tem o sistema glinfático, é 
mediado pelas células da glia: astrócitos e células 
ependimárias 
– Os astrócitos, fazem uma espécie de rede nos os 
vasos sanguíneos; 
– O astrócito, tem uma importância no equilíbrio 
iônico, metabólico, coleta os excessos dos 
neurotransmissores e faz parte da barreira 
hematoencefálica; 
– O astrócito tem a responsabilidade de coletar, 
através da barreira hematocefálica (controla a 
passagem de substância) as substancias vindas do 
sangue 
– O astrócito auxilia na drenagem venosa; ele retira 
o metabolito e leva para o espaço meníngeo que é 
levado para a drenagem venosa através dos seios 
– Células da leptomeninge ou células 
leptomeningiais são células ependimárias 
modificadas, responsáveis pela produção e 
renovação do LCR; 
– Nessa região meningial vamos ter algumas 
estruturas chamadas de granulações aracnoides, 
onde se formam uma espécie de balsa na tentativa de 
trocar liquido com a região dos seios venosos; 
HOMÚNCULO 
Mapa motor somatotópico: É o mapeamento de 
todas as regiões 
– Quanto maior a representatividade no mapa, mais 
complexo será a movimentação dele. 
Se ocorrer um AVE na artéria cerebral media as 
sequelas serão predominantemente na face e no 
membro superior 
Se ocorrer um AVE isquêmico na artéria cerebral 
anterior as sequelas serão predominantemente no 
membro inferior 
– Geralmente em traumas é que há perda de massa 
encefálica e a regeneração é muito difícil; 
– Área de Brocá: área do planejamento da palavra. 
– O hipocampo está relacionado a memoria e 
emoções 
VIAS DESCENDENTES 
Trajeto do trato corticoespinal 
 
 Tem origem no giro pré-central – córtex 
motor 
 Desce a capsula interna 
 Base do pedúnculo cerebral - mesencéfalo 
 Base da ponte 
 Pirâmide bulbar onde ocorre a decussasão 
das pirâmides, 75-95% dessas fibras cruzam 
para o outro lado, elas recebem o nome de 
trato corticoespinal lateral. 
 Enquanto que 10-25% das fibras que 
permanecem do mesmo lado recebem o 
nome de trato corticoespinal anterior 
 
O trato corticoespinal lateral desce a medula no 
funículo lateral ate um seguimento da medula onde 
ele encontra um segundo neurônio (neurônio motor 
inferior ) no corno anterior, na substancia cinzenta. 
A função do corticoespinal lateral é a motricidade 
voluntária da musculatura distal 
O corticoespinal anterior desce a medula no funículo 
anterior e decussa no seguimento da medula onde 
ele encontra um segundo neurônio (neurônio motor 
inferior ) no corno anterior, na substancia cinzenta 
A função do corticoespinal anterior é a motricidade 
voluntaria da musculatura axial e proximal dos 
membros superiores 
 
Todas as vias motoras somáticas que controlam o 
movimento partem dos neurônios motores inferiores 
Os neurônios motores inferiores recebem suas 
instruções a partir de outros neurônios, no encéfalo e 
na medula espinal 
Os axônios dos neurônios motores inferiores 
estendem-se do tronco encefélico e da medula 
espinal pra estimular os músculos esqueléticos 
respectivamente na cabeça e no corpo 
Os interneuronios locais e os neurônios motores 
inferiores recebem a informação de neurônios 
motores superiores, planejem, iniciam e direcionam 
as sequencias de movimentos voluntários 
Os interneurônios locais ajudam a coordenar a 
atividade rítmica em grupos musculares específicos, 
como alternância de flexão e extensão dos membros 
durante a caminhada. 
 
Os núcleos da base comunicam-se com as áreas 
motoras do córtex cerebral, o tálamo e a substancia 
cinzenta. Essas conexões ajudam a iniciar e terminar 
os movimentos, suprirem movimentos indesejados e 
estabelecerem um nível normal de tônus muscular 
Os neurônios conectam o cerebelo com as áreas 
motoras do córtex cerebral e com o tronco 
encefálico. O cerebelo coordena os movimentos 
corporais e auxilia a manter postura e equilíbrio 
normais 
 
AVC HEMORRAGICO 
O acidente vascular cerebral hemorrágico é o 
rompimento de um vaso sanguíneo 
Quando a lesão ocorre do lado direito do cérebro o 
deficite motor ocorre do lado esquerdo e vice vessa 
– Um aneurisma é uma má formação arterial, que 
por algum motivo, a parede da artéria é mais fina. 
Logo, o sangue pode empurrar essa parede até ela 
virar um “saco”, pode ser que nada aconteça, mas há 
fatores de risco que podem estourar esse “saco” 
causando uma hemorragia – AVC hemorrágico; 
Causas: 
 Tabagismo 
 Consumo de álcool 
 Taxa de colesterol alta 
 Sedentarismo 
 Hipertensão arterial 
 Diabetes 
 Obesidade 
 Estresse 
Sintomas: 
 Fraqueza 
 Hemiparesia 
 Alterações visuais 
 Disfagia 
 Disartria 
 Cefaleia 
Equipe de reabilitação: 
 Fonoaudiólogo (sequelas na fala) 
 Fisioterapia (sequelas na motricidade de 
corpo) 
 Enfermagem 
 Terapia ocupacional (sequelas na 
motricidade fina da mão) 
 Psicoterapia 
 Serviço social 
AVC ISQUEMICO 
Conhecido popularmente como derrame cerebral 
O acidente vascular cerebral isquêmico é a 
obstrução de uma artéria no cérebro, que ocorre 
quando falta sangue em uma artéria do cérebro 
causando isquemia 
Quando a lesão ocorre do lado direito do cérebro o 
deficte motor ocorre do lado esquedo e vice vessa 
– Quando temos uma bifurcação arterial temos um 
fluxo turbulento, isso favorece a formação da placade ateroma, formação patológica composta de 
macrófagos, células musculares lisas, gordura e 
tecidos fibrosos... 
– A placa de ateroma é mais comum em regiões de 
fluxo turbulento; 
– pedaços dessa placa de ateroma pode se destacar e 
ir para regiões de artérias menos calibrosas, podendo 
causar uma isquemia – AVE isquêmico; 
Causas: 
 Tabagismo 
 Taxa de colesterol e triglicerídeos altos 
 Sedentarismo 
 Hipertensão arterial 
 Arritmias cardíacas 
 Diabetes 
Sintomas: 
 Fraqueza 
 Hemiparesia 
 Alterações visuais 
 Disfagia 
 Disartria 
 Ataxia de marcha 
Tratamento: 
tratamento alteplase (antitrombótico) 
Teste do SAMU 
Sorisso: peça para a pessoa sorrir e repare se a boca 
fica torta 
Abraço: peça uma abraço e verifique se a pessoa 
consegue levantar os dois braços 
Musica: atente para a voz embolada ou arrastada 
Urgência: se identificar um ou mais sinais, ligue 
para 192 e solicite um atendimento de urgência 
 
 
 
NEUROPLASTICIDADE 
É a capacidade de adaptação do sistema nervos as 
mudanças nas condições do ambiente, que ocorrem 
no dia a dia da vida dos indivíduos 
A plasticidade é um mecanismo intrínseco e que 
ocorre o tempo inteiro 
Flexibilidade e maleabilidade dos neurônios e 
circuitos neurais para alterar esses circuitos de uma 
forma estruturalmente ou funcionalmente, em 
resposta a uma experiência 
É a capacidade do sistema nervoso em modificar sua 
organização, a partir de numerosas e complexas 
etapas tempo-dependentes que ocorrem desde o 
nível molecular, sináptico, eletrofísico e estrutural 
É a capacidade das células nervosas em formar 
conexões novas e/ou tentar refazer conexões 
perdidas 
A neuroplasticidade é um conceito amplo que se 
estende desde respostas a lesões traumáticas 
destrutivas ate sutis alterações resultantes de 
processos de aprendizado e memoria. É uma 
característica marcante e constante da função neural 
e varia de acordo com a idade. 
Plasticidade dendritica 
Em adultos, a plasticidade estrutural que se pode 
observar nos dendritos, restringi-se as espinhas 
dendríticas e não aos troncos dendriticos 
Plasticidade somática 
É a possibilidade de alteração da capacidade 
proliferativa ou da morte de uma população de 
neurônios, em resposta a interferências do mundo 
exterior 
Entretanto tanto o controle da proliferação como o 
da morte celular, ambos exercidos durante o 
desenvolvimento embrionário, tem um forte 
componente genético e estão submetidos a 
influencias apenas do microambiente neural 
O mundo exterior não interfere sobre esses 
mecanismos 
Entretanto pesquisas recentes reúnem evidencias de 
que algumas populações neuronais tem capacidade 
proliferativa (células tronco) e são capazes de se 
proliferar e diferenciar-se em diferentes tipos 
celulares, sejam gliócitos ou neurônios. 
Esse fenômeno já foi mostrado em epitélios 
sensoriais, como o olfativo, auditivo e atolítico, 
além de regiões situadas em torno dos ventrículos 
laterais, que geram neurônios para o hipocampo e 
outras regiões encefálicas, como hipotálamo, retina, 
substancia negra e amígdala 
Plasticidade axônica 
Princípios da neuro plasticidade: 
 Use ou perca: os circuitos neurais que não 
participam ativamente do desempanho da 
tarefa por um longo período de tempo 
começam a se degradar 
AVE – paralisia facial 
 Use e melhore: o treinamento que conduz 
uma função cerebral especifica pode levar a 
um aprimoramento dessa função 
 Especificidade: a natureza da experiência de 
treinamento determina a natureza da 
plasticidade 
 Repetição importa: a indução da 
plasticidade requer repetição suficiente; a 
repetição de um comportamento recém 
aprendido ou reaprendido pode ser 
necessário para induzir mudanças neurais 
duradouras 
 intensidade importa: a indução de 
plasticidade requer intensidade de 
treinamento suficiente 
 Tempo importa: diferentes formas de 
plasticidade ocorrem em momentos 
diferentes durante o treinamento; 
Se a terapia promove a reestruturação neural, 
deve funcionar a qualquer momento, mas 
pode haver janela de tempo em que seja 
particularmente eficas no direcionamento da 
plasticidade reativa induzida pela lesão 
Pacientes na fase aguda e na aguda precose 
do AVE a neuroplasticidade é aumentada 
 Relevância: a experiência de treinamento 
deve ser suficientemente relevante para 
induzir a plasticidade 
Relevância gera motivação 
 Idade: a plasticidade induzida pelo 
treinamento ocorre mais rapidamente nos 
cérebros mais jovens 
 Transferência: a plasticidade em reposta a 
uma experiência de treinamento pode 
melhorar a aquisição de comportamentos 
semelhante 
EX: subir um estep e subir uma escada 
 Interferência: plasticidade dentro de um 
determinado circuito neural impede a impede 
a indução de outro; isso por sua vez pode 
prejudicar o aprendizado

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