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DECLARAÇÃO DE NAIROBI - Cartas Patrimoniais f

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Declaração de Nairobi - 1986
Cartas Patrimoniais 
ANTECEDENTES
• Noção de Patrimônio – Conservação e Restauro
Viollec-le-Duc
John Ruskin
Camillo Boito
• Séc. XIX
Encontros Internacionais
As cartas patrimoniais são documentos conclusivos de
encontros entre especialistas da área de conservação e
restauro.
Elas estabelecem procedimentos a serem assumidos nos
trabalhos de documentação, preservação, planos de
conservação e diretrizes para intervenções de restauração e
manutenção do patrimônio cultural.
Em resumo, balizam o que pode e o que não pode ser
feito no patrimônio. Atualmente, existem 40 cartas. Elas
podem ser complementadas ou podem ser criadas novas,
dependendo da demanda.
2
Declaração de Nairóbi 1982
3
O QUE FOI?
Foi uma conferência do décimo aniversário da
Conferência das Nações Unidas, sobre o Meio
Ambiente, no qual todas as diretrizes do plano de
ação baseiam-se na Declaração de Estocolmo.
QUANDO ACONTECEU?
A declaração de Nairóbi foi elaborada no encontro
da Assembleia Mundial dos Estados, no Quênia entre
os dias 10 à 18 de Maio de 1982, pela Organização
das Nações para o meio Ambiente (UNEP).
O OBJETIVO DA CONFERÊNCIA:
Consolidar um plano de ação voltado ao meio ambiente,
intensificando esforços globais para assim conscientizar a
sociedade quanto à fragilidade do meio ambiente.
CONTEXTO
Atividades descontroladas e não programadas levando a
degradação crescente do meio ambiente.
PRINCIPAL DIRETRIZ
Levantamento e manejo das complexas conexões entre o
meio ambiente, desenvolvimento, população e recursos
naturais.
Décimo Aniversário da 
Conferência das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente. 
Conferência das Nações 
Unidas sobre o Meio Ambiente
Em comemoração ao décimo aniversário da Conferencia das
Nação Unidas (United Nations Environment Programme -
UNEP) sobre o Ambiente Humano, que ocorreu em
Estocolmo, a assembléia Mundial dos Estados se reuniu em
Nairóbi, Quênia do dia 10 a 18 de maio de 1982, para
recapitular medidas tomadas para implementar o plano de
ação adotados naquela conferencia, deixando claro sua
preocupação com o atual estado do meio ambiente em nível
mundial e reconhecendo a urgência de intensificar esforços,
globais, nacionais e regionais para melhorá-lo e protege-lo.
.
5
1982 “Estocolmo 10” Conferencia em Nairóbi. Dr. Mostafa
Tolba (esquerda), Diretor Executivo da UNEP com Mobutu
Sese Seko, Presidente de Zaire (atualmente República
Democrática do Congo) .
Programa das Nações Unidas 
para o Meio Ambiente (PNUMA)
6
A força da conferencia de Estocolmo trouxe uma
consciência e compreensão públicas quanto a fragilidade
do meio ambiente e nos anos seguintes registraram
progressos significativos das ciências ambientais como
países adotarem legislação ambiental, inicio do
programa ambiental das Nações Unidas e implantação de
organizações governamentais e não-governamentais.
A previsão dos benefícios a longo prazo da proteção
do meio ambiente não asseguram disponibilidade e
distribuição equitativa dos recursos naturais, e o plano de
ação, por ser mais instrumental, não obteve resultados
satisfatórios e atividades humanas descontroladas e não
programadas determinaram a degradação crescente do
ambiente.
É a principal autoridade ambiental global que
determina a agenda internacional sobre o meio
ambiente.
“Dr. Tolba desempenhou um papel
fundamental no desenvolvimento da agenda
ambiental global e da arquitetura que continua
sendo a base para a governança e diplomacia
ambiental hoje. Disse o atual Diretor Executivo do
PNUMA, Achim Steiner.“
Fonte: UNEP
Teoria
Declaração de Estocolmo
Resumo – CONTEXTO (ESTOCOLMO + NAIRÓBI)
Com a preocupação internacional sobreo meio
ambiente começou a surgir diversos eventos para
discutir a questão e estabelecer tratados que
regulamentassem as ações de diferentes países.
A primeira conferência foi realizada em Estocolmo, na
Suécia, no ano de 1972 como resultado das demandas,
sobretudo dos países nórdicos, da condição de poluição
gerada pelo modelo produtivo internacional (indústrias).
Este é um momento de destaque para o Brasil, que aos
olhos de diversos países recebia uma certa atenção por
suas diversas reservas ambientais, mas se lançou na
conferencia. Este evento teve a participação de 113
países e apresenta como principais resultados a
‘Declaração sobre o Ambiente Humano ‘, conhecida
como Declaração de Estocolmo e o PNUMA – Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Dez anos após a Declaração de Estocolmo, em 1982,
foi realizada uma segunda conferência, desta vez na
África, para avaliar os avanços das decisões tomadas. Na
capital do Quênia, Nairobi, foi elaborada a ‘Declaração
de Nairobi’ e estabelecida a cede do PNUMA.
8
O que foi?
Foi quando A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS
sobre o MEIO AMBIENTE HUMANO se reuniu em
Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972 para falar sobre
a necessidade de UM CRITÉRIO E DE PRINCÍPIOS
comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração
e guia para preservar e melhorar o meio ambiente
humano.
Para poder guiar e inspirar a preservação do meio
ambiente e até mesmo melhorar foram elaborados 23
princípios, tendo alguns como:
◉ PRINCÍPIO 1
“O homem tem o direito fundamental à liberdade, à
igualdade e ao desfrute de condições de vida
adequadas em um meio ambiente de qualidade tal
que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-
estar, tendo a solene obrigação de proteger e
melhorar o meio ambiente para as gerações presentes
e futuras. A este respeito, as políticas que promovem
ou perpetuam o apartheid, a segregação racial, a
discriminação, a opressão colonial e outras formas de
opressão e de dominação estrangeira são condenadas
e devem ser eliminadas.”
9
O que foi?
◉ PRINCÍPIO 2
Os recursos naturais da terra incluídos o ar, a
água, a terra, a flora e a fauna e especialmente
amostras representativas dos ecossistemas naturais
devem ser preservados em benefício das gerações
presentes e futuras, mediante uma cuidadosa
planificação ou ordenamento.
◉ PRINCÍPIO 3
Deve-se manter, e sempre que possível, restaurar
ou melhorar a capacidade da terra em produzir
recursos vitais renováveis.
◉ PRINCÍPIO 8
O desenvolvimento econômico e social é
indispensável para assegurar ao homem um ambiente
de vida e trabalho favorável e para criar na terra as
condições necessárias de melhoria da qualidade de
vida.
Foi uma das primeiras reuniões que foi realizada para
se discutir sobre o meio ambiente.
10
11
Objetivo da Carta de Nairóbi
A carta de Nairóbi teve como objetivos a preservação
e diminuição de agressões no:
Solo;
Camada de Ozônio;
Água;
Fontes de Energia tradicionais;
Ambiente Humano;
Recursos Naturais;
Espécies Animais;
Espécies Vegetais;
Preocupação com Impacto em áreas urbanas devido aumento da
população;
Consumismo e desperdício abusivos;
Recuperação de danos já causados;
Miséria;
Reverter a agressão ambiental causada;
Aumentar a disponibilidade de recursos naturais;
Estabelecer conscientização nacionais e cooperação internacional.
Conscientização Pública e Política sobre o meio ambiente,
“Seria extremamente benéfico, para o ambiente humano, o estabelecimento de uma atmosfera internacional de paz e de
segurança, que permita ao homem viver livre da ameaça da guerra (especialmente de uma guerra nuclear), e do desperdício de
recursos intelectuais e naturais absorvidos pelos programas armamentistas. Livre, também do apartheid,, da segregação racial e
de todas as formas de discriminação, de colonialismo, de opressão e de domínio estrangeiro.”
Criação de unidades de conservação e a recuperação de 
áreas degradadas.
Impactos e influências 
da Declaração de Nairóbi
Relatório Brundtland de 1987
Um impacto da Declaração de Nairóbi foi a
Comissão Mundial de Meio ambiente e
desenvolvimento (1983), com resultado no relatório
“nosso futuro comum”, conhecido também como
Relatório Brundtland de 1987, presidido por Gro
Harlem Brundtland, na época primeira-ministrada
Noruega e Mansour Khalid.
13
1987. Primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland. 
Disponível em: 
<http://www.ecobrasil.eco.br/site_content/30-categoria-
conceitos/1003-nosso-futuro-comum-relatorio-brundtland>
“Não haverá paz global sem direitos humanos,
desenvolvimento sustentável e redução das distâncias
entre os ricos e os pobres. Nosso Futuro Comum
depende do entendimento e do senso de
responsabilidade em relação ao direito de
oportunidade para todos“.
- Gro Harlem Brundtland
14
O relatório defendia o desenvolvimento sustentável, o
qual deveria ser cumprido com apoio de um conjunto de
políticas, a fim de garantir:
• Aumento da renda nacional;
• Acesso a direitos sociais básicos (segurança
econômica, acesso a saúde e educação);
• Redução do impacto do aumento da produção e do
consumo sobre o meio ambiente;
• Satisfazer as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de
suprir suas próprias necessidades.
Enfatizou problemas ambientais, como:
• Aquecimento global e a destruição da camada de
ozônio;
• Preocupação ao fato de a velocidade das mudanças
estar excedendo a capacidade das disciplinas
científicas e de nossas habilidades de avaliar e
propor soluções.
Soluções
Metas
 Atendimento das necessidades básicas (saúde, escola,
moradia);
 Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
 Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de
tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;
 Aumento da produção industrial nos países não-
industrializados com base em tecnologias ecologicamente
adaptadas;
 Controle da urbanização desordenada e integração entre
campo e cidades menores.
 Banimento das guerras;
 Proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a
Antártica, oceanos pela comunidade internacional;
 Implantação de um programa de desenvolvimento
sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU);
 Adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável
pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e
instituições internacionais de financiamento).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• https://home.unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2018/
• https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142012000100006
• https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/conferencias-ambientais/
• http://www2.ib.unicamp.br/profs/cjoly/0%20-
%20NE441%20%202013/1a%20AULA/Hist%F3rico%20Confer%EAncias%20ONU.pdf
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Relatório_Brundtland
• http://www.ecobrasil.eco.br/site_content/30-categoria-conceitos/1003-nosso-futuro-comum-relatorio-brundtland
• http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/relatorio-brundtland-nosso-futuro-comum/
15
https://home.unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2018/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relatório_Brundtland
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relatório_Brundtland
http://www.ecobrasil.eco.br/site_content/30-categoria-conceitos/1003-nosso-futuro-comum-relatorio-brundtland

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