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Anatomia Sistema Esquelético - Bloco Locomotor - Transcrição da aula - Patricia Garcez

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Prévia do material em texto

Transcrição	aula	de	Anatomia	–	Patrícia	Garcez.	
E-mail:	ppgarcez@gmail.com	
Site	indicado:	www.pubmed.gov	
	
Bloco de Locomotor 
 
•	Sistema Esquelético 
	
Nós	iremos	falar	sobre:	
	
1. Função	do	esqueleto	
2. Componentes	
3. Classificação	dos	ossos	
4. Estrutura	dos	ossos	
5. Principais	ossos	axiais	
6. Principais	ossos	apendiculares	
7. Patologia	
	
Começando	com	a	Função	do	esqueleto,	primeiramente	os	ossos	não	são	como	nós	
imaginamos.	O	osso	é	um	tecido	vivo.	Apesar	dele	ter	uma	forma	rígida,	ele	é	formado	
de	tecido	conjuntivo	e	ele	é	vivo	e	remodelado	a	todo	momento.		
Qual	é	a	principal	função	do	nosso	esqueleto?	
Primeiro,	a	principal	função	é	a	sustentação	do	corpo,	mas	existem	outras	funções.		
Função	de	proteção.	O	osso	protegendo	os	nossos	sistemas	vitais,	por	exemplo	os	ossos	
da	caixa	craniana,	os	ossos	do	tórax	–	da	caixa	 torácica,	estão	protegendo	os	nossos	
órgãos	vitais	e	isso	é	muito	importante.	Além	disso	os	ossos	são	muito	importantes	para	
sustentar	 o	 corpo,	 para	
fazer	 uma	 base	
mecânica	para	os	nossos	
movimentos	 junto	 com	
o	tecido	muscular	e	uma	
função	 também	 muito	
importante	 e	 pouco	
lembrada	 é	 a	 produção	
das	 células	 sanguíneas.	
Então	 no	 interior	 dos	
nossos	 órgãos	 longos	 a	
gente	 tem	 a	 medula	
óssea	 vermelha	 que	
produz	as	nossas	células	
sanguíneas,	 então	 fica	
na	 extremidade	 dos	 nossos	 ossos	 longos.	 Além	 disso,	 os	 ossos	 são	 fontes	 de	
armazenamento	de	mineira,	como	por	exemplo,	o	cálcio.	Então,	o	cálcio	que	é	o	mineral	
mais	abundante	no	nosso	corpo	está	nos	nossos	ossos	nos	quais	armazenam	mais	de	
90%	do	cálcio	do	nosso	corpo.		
Exemplificação:	
	
Exemplo	1	 -	A	caixa	craniana	que	é	como	se	 fosse	um	capacete	protegendo	o	nosso	
sistema	nervoso	central	–	mais	a	parte	do	encéfalo	–	e	que	é	muito	importante,	pois	a	
gente	sabe	que	esse	tecido	do	sistema	nervoso	central	não	se	regenera.		
Exemplo	2	-		é	a	caixa	torácica	numa	vista	anterior,	costelas,	o	manúbrio	e	dentro	temos	
órgãos	 vitais	 como	os	pulmões	e	protege	outros	órgãos	que	não	 são	vitais,	mas	 são	
importantes,	principalmente	na	parte	posterior.	
	
	
Para	exemplificar	a	sustentação	do	nosso	corpo	e	a	base	mecânica	que	só	seria	possível	
tendo	os	ossos	como	uma	alavanca,	no	interior	dos	ossos	longos	a	gente	tem	a	medula	
óssea	 formando	
as	 nossas	 células	
sanguíneas.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Quais	são	os	componentes	do	sistema	esquelético?	
	
Então	a	gente	tem	ossos	e	articulações	que	são	chamados	do	esqueleto	axial	que	estão	
no	 eixo	 axial	 e	 nós	 temos	 ossos	 que	 ficam	 fazendo	 uma	 conexão	 com	 os	 nossos	
membros	superior	 (escapula	e	a	clavícula	fazendo	a	 junção	do	esqueleto	apendicular	
com	o	esqueleto	axial)	e	a	gente	tem	também	a	cintura	pélvica	que	também	faz	parte	
do	nosso	esqueleto	apendicular	conectando	o	nosso	esqueleto	axial	com	o	esqueleto	
apendicular.	Então	a	cintura	pélvica	que	é	 formada	pelos	ossos	do	quadril	que	estão	
conectando	os	 nossos	ossos	 dos	membros	 inferiores	 com	o	 esqueleto	 axial.	 Então	 a	
gente	pode	ver	muito	bem	com	a	diferença	de	cores	um	esqueleto	axial	representado	
em	roxo	–	os	ossos	do	crânio,	da	coluna	vertebral	e	os	ossos	do	arcabouço	costal	que	
são	as	costelas	e	o	externo	–	e	em	rosa	nós	temos	os	ossos	do	esqueleto	apendicular	
que	formam	então	os	nossos	membros	superiores	e	os	nossos	membros	inferiores	com	
as	cinturas,	pélvica	e	escapular.		
	
	
Quais	 são	 os	 componentes	 dessa	 morfologia	 do	 osso?	 Quais	 são	 os	 aspectos	
histológicos?	
	
Se	a	gente	for	pensar	na	morfologia	óssea	a	gente	tem	uma	camada	de	externa	do	osso	
que	é	chamada	de	periósteo	e	o	periósteo	protege	os	ossos,	essa	camada	externa	de	
conjuntivo	e	temos	também	a	infiltração	dos	vasos	sanguíneos,	também	como	as	fibras	
nervosas	 e	 ele	 se	 prende	 ao	 osso	 pelas	 fibras	 de	 sharpey’s	 que	 são	 compostas	 por	
colágeno.	Então,	essa	é	a	camada	mais	externa	do	osso	que	tem	esse	conjuntivo	fibroso.	
E	a	gente	tem	na	camada	mais	interna	do	osso	as	células	que	compõem	o	tecido	ósseo	
–	 osteoblastos,	 osteoclastos	 –	 também	 temos	 as	 ligações	 com	 os	 tendões	 que	 são	
pontos	de	ancoragem	e	agente	tem	nessa	parte	mais	interna	o	endosteo.	O	endosteo	
está	protegendo	também	essa	superfície	mais	interna	do	osso,	recobre	essa	superfície	
que	também	é	feito	de	tecido	conjuntivo.	E	o	miolo	do	osso	é	a	medula	óssea	que	pode	
ser	 amarela	 na	 maior	 parte	 dos	 ossos	 ou	 vermelha	 quando	 tem	 uma	 capacidade	
hematopoiética	de	produzir	as	células	sanguíneas.		
	
Se	a	gente	olhar	para	o	osso	fazendo	uma	corte	a	gente	observa	algumas	estruturas.	A	
gente	 tem	duas	epífises	que	 são	 chamadas	de	epífise	proximal	 e	epífise	distal	 e	nós	
temos	uma	região,	na	parte	mais	expandida,	mais	tubular	que	é	a	diáfise.	Então	a	diáfise	
é	composta	de	osso	compacto	que	é	um	osso	que	é	mais	resistente	também	preenchido	
por	essa	cavidade	medular	e	por	fora	nós	temos	o	periósteo	e	revestindo	essa	camada	
medular	a	gente	tem	o	endosteo.		
Nas	epífises	–	proximal	e	distal	–	são	as	partes	mais	extremas	do	osso	e	também	são	
recobertas	por	cartilagem.	
E	 a	 gente	 tem	uma	
linha	 chamada	 de	
linha	 epifisária.	 A	
linha	 epifisária	
marca	 o	 encontro	
da	 epífise	 com	 a	
diáfise	 e	 a	 nela	 é	 o	
onde	 osso	 vai	
crescendo	e	quando	
ele	 para	 de	 crescer	
forma	 essa	 cicatriz	
que	 é	 a	 linha	
epifisária.	
Falando	 um	 pouco	mais	 da	 classificação	 dos	 ossos,	 a	 gente	 pode	 ter	 ossos	 do	 tipo	
compacto	e	ossos	do	 tipo	esponjoso.	Essa	morfologia	dos	dois	 tipos	de	ossos	é	bem	
diferente.	Osso	do	tipo	esponjoso	tem	varias	trabéculas	e	o	do	tipo	compacto	é	bem	
mais	compacto.		
E	porque	algumas	regiões	têm	uma	região	mais	compacta	e	outras	mais	esponjosas?	
A	 região	mais	 esponjosa	 geralmente	 fica	 nas	 extremidades	 por	 conta	 de	 uma	maior	
capacidade	de	sofrer	remodelamento,	então	na	seleção	natural	foi	selecionado	que	essa	
região	teria	uma	composição	mais	esponjosa	justamente	por	conseguir	absorver	mais	
impacto	e	também	se	remodelar.	Dessa	maneira	ele	consegue	resistir	aos	impactos	do	
dia	a	dia.		
Nós	temos	abaixo	a	representação	de	um	osso	chato	da	caixa	craniana	e	nós	podemos	
ver	uma	lamina	de	osso	compacto	por	fora,	uma	outra	lamina	de	osso	compacto	e	por	
dentro	nós	vemos	o	osso	esponjoso.	
	
E	como	podemos	classificar	os	ossos?	
	
A	gente	pode	classificar	em:	
	 •	Longos	
	 •	Chatos	
	 •	Curtos		
•	Irregulares	
•	Sesamóides	
		
Porque	chamamos	os	ossos	longos	de	longos?	
Porque	o	seu	comprimento	é	maior	do	que	a	largura	e	a	espessura.	Exemplo:	Fêmur.	
E	o	osso	chato?	
O	comprimento	e	a	largura	são	maiores	que	a	espessura.	Exemplo:	ossos	do	crânio.	
O	 osso	 curto	 nós	 temos	 o	 comprimento,	 a	 largura	 e	 a	 espessura	 muito	 parecidos.	
Exemplo:	carpo.	
Os	ossos	sesamóides,	por	exemplo	o	osso	da	patela,	 tem	o	 formado	de	gergelim,	de	
semente	de	sésamo.	São	ossos	que	ficam	presentes	em	tendões	e	ligamentos	como	é	o	
caso	da	patela.	
Os	ossos	irregulares,	como	é	o	caso	dos	ossos	das	vertebras,	eles	apresentam	uma	forma	
variada.		
	
Principais	Ossos	Axiais	
	
A	 gente	 tem	os	 ossos	 da	
caixa	 craniana	 que	 são	
divididos	 em	 ossos	
craniais	e	os	ossos	faciais	
e	 iremos	 falar	 primeiro	
dos	ossos	craniais.	
Basicamente	 os	 ossos	
craniais	são	os	ossos	que	
compõem	o	nosso	crânio	
e	 nós	 temos	 1	 osso	
frontal,	2	ossos	parietais,	
1	osso	occipital	e	2	ossos	
temporais.	 Temos	 os	
ossos	esfenoides	e	o	osso	
etmoide.		
	
E	na	face	nós	temos	14	ossos.	Nós	temos	os	ossos	nasais	que	compõem	o	nosso	nariz.	
Nós	temos	o	osso	palatino,	o	osso	zigomático,	o	vômer	que	separa	a	nossa	cavidade	
respiratória,	a	gente	tem	os	ossos	da	concha	inferior	nasal,	a	gente	os	ossos	maxila	que	
também	 são	
divididos	em	dois	–	o	
direito	e	o	esquerdo	
–	e	uma	mandíbula.	
	
É	 muito	 importante	
que	na	anatomia	nós	
tenhamos	 uma	
noção	3D	do	crânio	e	
de	 qualquer	 outra	
peça.		
	
	
	
	
	
Em	maior	aumento,	o	osso	maxila	que	é	um	osso	par	–	tem	direito	e	esquerdo	–	e	então	
podemos	 vê-lo	 em	 umavista	 lateral	 e	 o	 osso	 maxila	 é	 muito	 importante	 para	 a	
sustentação	da	arcada	dentada	superior	e	como	pode-se	ver	a	gente	tem	o	corpo	do	
osso	maxila,	o	processo	frontal	que	participa	da	composição	do	nosso	nariz	juntamente	
com	os	ossos	nasais,	a	gente	tem	o	processo	palatino,	o	processo	alveolar	que	está	mais	
relacionado	com	a	nossa	arcaria	dentaria,	o	processo	zigomático	que	está	justaposto	ao	
osso	zigomático	e	o	forame	infra	orbital	que	está	abaixo	dos	olhos.		
	
Ao	lado	o	maior	aumento	do	osso	da	mandíbula	que	é	único.	Então	nós	temos	o	corpo	
da	mandíbula,	 o	 ângulo	 da	mandíbula,	 o	 ramo	 da	mandíbula,	 um	 processo	 que	 é	 o	
processo	
coronóide	 e	 o	
processo	
condilar.	
Abaixo	 nós	
conseguimos	
ver	 a	
mandíbula	
nessa	 vista	
lateral.	
	
	
Os	 outros	
ossos	 do	
nosso	
esqueleto	
axial	 são	 os	
ossos	 da	
coluna	vertebral.		
Notem	que	a	nossa	coluna	vertebral	tem	curvaturas	e	a	gente	adquire	essas	curvaturas	
ao	longo	do	desenvolvimento.	Então	nós	temos	uma	curvatura	cervical	que	chamamos	
de	 lordose,	 uma	 curvatura	 na	 parte	 toraxica	 chamada	 de	 cifose,	 nós	 temos	 uma	
curvatura	na	parte	
lombar	 que	 é	
outra	 lordose	 e	
temos	 uma	 outra	
cifose	 na	 parte	
sacral.	
Nós	chamamos	de	
curvaturas	
primarias	 as	
cifoses,	 pois	 elas	
aparecem	
primeiro	 ao	 longo	
do	
desenvolvimento	
e	 depois	 são	
chamadas	 de	
curvaturas	
secundárias	 as	 lordoses	 que	 aparecem	ao	 longo	do	desenvolvimento.	 Então	 a	 gente	
pode	subdividir	a	nossa	coluna	vertebral	em	alguns	blocos	e	esses	blocos	serão	muito	
importantes	para	a	nossa	aula	de	neuroanatomia,	pois	assim	como	os	nossos	ossos	do	
crânio	irão	dar	os	nomes	do	nosso	sistema	nervoso	da	parte	do	crânio	–	do	encéfalo	–	
dos	lobos	do	cérebro,	a	gente	também	se	baseia	a	partir	dessas	subdivisões	da	coluna	
para	chamarmos	a	nossa	medula	espinhal	que	fica	protegida	na	coluna	vertebral.	
Então	a	primeira	divisão	é	a	divisão	cervical	no	qual	teremos	7	vertebras	cervicais.		
O	Atlas	que	chamada	a	vertebra	numero	1,	o	áxis	que	é	a	vertebra	numero	2	e	depois	
nós	vamos	numerando.	Somente	essas	duas	primeiras	que	tem	esse	nome	especial	além	
do	coccígeno	que	é	representada	em	quatro	vertebras.		
A	gente	 tem	a	primeira	subdivisão	que	é	a	cervical,	depois	 teremos	a	 toraxica	que	é	
composta	por	12	vertebras,	seguida	da	lombar	que	é	composta	por	5	vertebras,	depois	
a	região	sacral	que	são	os	nossos	ossos	do	sacro	e	o	cóccix	que	são	divididos	em	4	ossos.	
Uma	 particularidade	 nas	
nossas	curvaturas	é	que	a	
gente	primeiro	apresenta	
as	curvaturas	primarias,	a	
gente	já	nasce	com	elas	e	
ao	 longo	 do	
desenvolvimento	 quando	
o	bebê	começa	a	firmar	a	
cabeça	 e	 começa	 a	 ter	
esses	 músculos	 mais	
firmes,	ocorre	o	aparecimento	da	curvatura	cervical	e	depois	quando	a	gente	começa	a	
firmar	e	andar,	a	gente	pode	ver	o	aparecimento	da	curvatura	lombar.	Por	isso	que	elas	
são	chamadas	de	curvaturas	primarias	ou	secundarias.	
	
Vamos	olhar	e	dissecar	as	vertebras.	
Se	a	gente	pegar	as	vertebras	que	são	ossos	irregulares,	o	que	elas	têm	de	componente?	
Como	seria	uma	vertebra	típica?	
Uma	 vertebra	 típica	 é	
composta	 de	 corpo,	
processos	articulares,	são	
compostas	 também	 de	
processos	 transversos,	
um	 arco	 vertebral	 e	 um	
processo	 espinhoso.	
Reparem	 que	 o	 processo	
espinhoso	 está	 sempre	
voltado	 para	 a	 região	
dorsal,	 ou	 seja,	 mais	
posterior.		
É	 muito	 importante	 a	
colocação	 das	 peças	 no	
contexto	de	eixos	antro	posteriores.	
	
As	primeiras	vertebras	cervicais	tem	nomes	específicos.		
A	C-1	é	o	Atlas	e	a	C-2	é	chamada	de	Áxis,	então	nós	temos	abaixo	a	representação	delas	
em	uma	vista	superior	
do	 atlas	 e	 uma	 vista	
inferior	 e	 uma	 vista	
anterior	do	áxis	e	uma	
vista	superior	do	áxis.	
Depois	 as	 vertebras	
adquirem	umas	certas	
características,	 por	
exemplo,	de	C-3	a	C-7	
a	 gente	 tem	 esse	
processo	 espinhoso	
que	 geralmente	 fica	
voltado	 para	 a	 parte	
posterior	 é	 bífido,	 ou	
seja,	ele	se	bifurca	e	a	
gente	tem	um	forame	
no	 processo	
transverso	 que	
significa	 um	 espaço,	
como	 se	 fosse	 um	
buraco.		
Observe	 a	 imagem	
abaixo.	
	
Depois	nós	temos	as	vértebras	toraxicas	e	o	mais	interessante,	uma	das	características	
mais	marcantes	das	vertebras	toraxicas	é	o	processo	espinhoso	que	é	bastante	longo	e	
não	é	bifurcado.	
	
	
	
	
	
	
Na	 imagem	 acima	 nós	 estamos	 vendo	 numa	 vista	 superior	 e	 na	 parte	 posterior	 da	
vértebra	 podemos	 observar	 o	 processo	 espinhoso.	 Na	 vista	 lateral	 nós	 podemos	
observar	o	quão	longo	é	esse	processo	espinhoso	de	uma	vértebra	típica	toraxica.	
	
Já	 as	 vértebras	 lombares	 nós	 iremos	observar	 que	 ela	 é	 um	pouco	maior	 e	 tem	um	
forame	bastante	pronunciado.		
E	abaixo	podemos	observar	as	vértebras	sacro-cocígenas,	as	quatro	vértebras.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Quais	são	os	outros	ossos	do	nosso	esqueleto	axial?	
	
A	gente	tem	também	formando	além	dos	nossos	ossos	craniais,	faciais	e	a	nossa	coluna	
vertebral,	a	gente	tem	o	arcabouço	toraxico.	
	
E	a	gente	divide	e	classifica	essas	costelas	que	formam	o	nosso	arcabouço	toraxico	em	
costelas	verdadeiras,	falsas	e	flutuantes.	
O	 que	 é	 isso	 de	 costela	 verdadeira,	 falsa	 e	 flutuante?		
Reparem,	 nós	 temos	 o	 externo	
conectado	às	nossas	costelas	em	
azul,	 a	 representação	 da	
cartilagem.	 Alguns	 ossos	 são	
diretamente	 ligados	 ao	 osso	 do	
externo	e	essas	são	chamadas	de	
costelas	 verdadeiras,	 na	 face	
anterior	 é	 possível	 vê-las	 muito	
bem.	Depois	nós	 teremos	o	que	
chamamos	 de	 costelas	 falsas,	
pois	 elas	não	estão	diretamente	
ligadas	 ao	 externo,	 mas	 elas	
estão	 ligadas	 indiretamente	
através	 das	 cartilagens	 e	 nós	
temos	as	costelas	flutuantes	que	
são	duas	e	não	estão	ligadas	ao	externo	nem	indireta	nem	diretamente.	
	
	
	
O	externo	é	subdivido	em	três	partes:	a	parte	superior	é	chamada	de	manúbrio,	a	parte	
do	meio	de	corpo,	e	a	parte	inferior	de	processo	xifoide.	Na	imagem	acima	podemos	
vê-lo	por	duas	vistas:	anterior	e	latera.	Reparem	que	nós	temos	marcado	em	azul	onde	
fica	posicionado	a	cartilagem	que	liga	o	externo	às	costelas.	
	
E	quais	são	os	principais	ossos	apendiculares?	
	
São	compostos	as	cinturas	–	escapulares	e	quadril	–	e	os	ossos	dos	membros	superiores	
e	inferiores.	Esses	são	os	ossos	apendiculares.		
Então	nós	teremos	na	imagem	acima	a	clavícula	que	nós	iremos	destrinchar	muito	bem	
no	 estudo	 dirigido	 que	 são	 ossos	 muito	 importantes	 da	 cintura	 escapular	 e	 que	
conectam	 o	 esqueleto	 axial	 com	 o	 esqueleto	 apendicular.		
A	cintura	escapular	é	formada	pela	clavícula	e	pela	escápula.		
Nós	temos	o	úmero,	o	rádio	que	fica	na	porção	mais	lateral	e	nós	temos	a	ulna	que	fica	
na	porção	mais	medial.	Nós	temos	os	ossos	do	carpo,	metacarpo	e	as	falanges	que	serão	
falados	com	mais	detalhe	na	monitoria.	E	temos	também	as	articulações	que	são	as	da	
clavícula,	do	ombro,	do	cotovelo	e	do	punho.		
Na	imagem	abaixo	você	pode	ver	uma	outra	apresentação	da	clavícula	e	da	escapula	
que	veremos	com	muito	mais	detalhes	na	monitoria	e	no	estudo	dirigido.		
	
	
Para	fazer	a	primeira	introdução	da	escápula,	na	imagem	abaixo	nós	conseguimos	vê-la	
em	diferentes	faces.	Conseguimos	ver	na	face	posterior,	anterior	e	lateral	ou	de	perfil.		
E	 o	 que	 podemos	 notar	 de	 bem	 pronunciado	 na	 face	 anterior?		
Podemos	 notar	 o	 processo	 coracóide.		
Quando	a	gente	vira	a	escápula	e	vemos	ela	na	face	posterior,	a	gente	tem	o	acrômio.	E	
de	perfil	a	gente	consegue	ver	o	acrômio	e	o	processo	coracóide.	
	
	
	
No	úmero	para	lembrarmos,	ele	é	um	osso	longo	e	as	epífises	são	as	extremidades	do	
osso.	Nós	 temos	duas	extremidades:	 a	distal	 e	a	proximal.	Na	extremidade	distal	do	
úmero	nós	podemos	ver	na	visão	anterior	o	capítulo	e	a	tróclea	e	na	visão	posterior	e	
anterior	 nós	 observamos	 o	 epicôndilo	 medial.	 Na	 epífise	 proximal	 nós	 podemos	
observar	o	tubérculo	maior,	a	goteira	intertubercular,	a	cabeça,	o	tubérculo	menor	e	
o	 colo	 anatômico.	 Ainda	 na	 epífise	 distal	 nós	 teremosmais	 duas	 vistas:	 anterior	 e	
posterior.	Na	vista	posterior	nós	podemos	observar	a	fossa	do	olecrano	e	o	epicôndilo	
lateral	 e	 na	 vista	 anterior	 nós	 podemos	 observar	 a	 fossa	 coronóide	 e	 também	 o	
epicôndilo	lateral.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Então	nós	podemos	observar	o	úmero	e	temos	também	a	ulna	e	o	rádio.		
Eles	 serão	 vistos	 mais	 detalhadamente	 na	 monitoria,	 mas	 abaixo	 pode	 ser	 visto	 a	
imagem	deles.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Agora	nós	iremos	falar	da	cintura	pélvica.	
Nela	nós	temos	os	ossos	do	quadril	que	são	formados	por	três	ossos	que	é	o	íleo,	o	púbis	
e	o	ísquio).	
Na	imagem	abaixo	nós	podemos	é	o	íleo	em	amarelo,	o	púbis	em	vermelho	e	o	ísquio	
em	azul.		
	
	
	
	
Nos	membros	inferiores	nós	temos	o	fêmur	e	na	epífise	proximal	do	fêmur	nós	podemos	
ver	a	cabeça	do	fêmur	e	outras	partes	que	serão	melhores	vistas	na	monitoria	e	abaixo	
dele	temos	a	tíbia	que	também	será	vista	detalhadamente	na	monitoria.	
	
	
	
	
Patologias	ósseas	
	
Para	o	curso	de	farmácia	é	muito	interessante	falar	da	formação	do	osso	e	como	que	
essa	formação	se	da	ao	longo	da	vida	do	individuo,	então	a	osteogênese	é	a	geração	do	
osso,	então	como	que	se	dá?	
Ao	 longo	 do	 desenvolvimento	 embrionário	 nós	 temos	 uma	 osteogênese	 muito	
pronunciada,	 mas	
também	 durante	 o	
nosso	crescimento,	pois	
como	 já	 foi	 falado,	 nós	
temos	isso	se	formando	
basicamente	 na	 região	
da	 linha	 epifisária,	mas	
a	 gente	 também	 tem	
osteogênese	 quando	
fraturamos	 um	 osso,	
um	 osso	 consegue	 se	
regenerar.	Não	é	 como	
o	 sistema	 nervoso	
central	 que	 não	
consegue	 se	 regenerar.	
Logo,	existe	um	reparo.		
Então	se	nós	formos	pensar	em	uma	gangorra,	na	imagem	ao	lado	em	azul	é	a	formação	
do	osso	e	em	laranja	é	a	destruição	do	osso,	pois	para	formar	osso	nós	precisamos	de	
um	 certo	 tipo	 de	 célula	 que	 são	 os	 osteoblastos	 e	 para	 destruir	 nós	 temos	 os	
osteoclastos	e	eles	vão	se	revezando.	A	atividade	deles	será	mais	pronunciada	durante	
o	desenvolvimento,	no	caso	de	maior	formação,	de	maior	atividade	dos	osteoblastos,	a	
gangorra	fica	mais	pesada	para	o	lado	da	formação,	da	ossificação.	Já	quando	adulto	nós	
temos	 um	 equilíbrio	 de	 osteoblastos	 e	 osteoclastos	 trabalhando	 em	 equilibro	 e	 só	
remodelando	os	ossos	de	acordo	como	nós	sentamos,	nossa	marcha,	nossa	atividade	
física,	 nossa	 postura,	 os	 nossos	 ossos	 vão	 se	 moldando	 a	 isso.	 E,	 na	 nossa	 fase	 de	
envelhecimento,	 a	 gente	 sabe	 que	 existe	 uma	maior	 atividade	 dos	 osteoclastos	 por	
conta	da	nossa	regulação	hormonal,	logo	é	por	isso	que	muitas	mulheres	tem	uma	perda	
óssea	 muito	 pronunciada	 após	 a	 menopausa,	 pois	 temos	 uma	 maior	 atividade	 dos	
osteoclastos.		
E	 essa	 degeneração	 óssea	 pode	 se	 tornar	 um	 problema,	 como	 por	 exemplo	 na	
osteoporose	em	que	os	ossos	ficam	mais	frágeis,	então	a	composição	deles	fica	mais	
frágil	 e	 isso	 porque	 a	 regulação	 hormonal	 faz	 com	 que	 haja	 maior	 atividade	 dos	
osteoclastos,	então	se	a	gente	for	pensar	também	em	regeneração,	o	idoso	ele	tem	uma	
maior	 atividade	 de	 osteoclastos,	 por	 tanto,	 uma	menor	 capacidade	 de	 formação	 de	
ossos	e	isso	pode	ser	sim	um	problema	quando	ocorrem	as	fraturas.	Já	foi	visto	que	os	
idosos	tem	um	maior	tempo	de	recuperação,	eles	ficam	mais	tempo	para	regenerar	os	
ossos	 e	 a	 partir	 disso	 surgem	 pesquisas	 para	 tentar	 minimizar	 esses	 danos,	 essas	
questões	do	envelhecimento,	como	por	exemplo,	a	formação	de	biomateriais	e	cirurgia	
que	 envolvem	 um	 conceito	 que	 está	 relacionando	 com	 as	 células	 osteogênicas,	 as	
células	que	formam	o	osso	e	também	está	relacionado	com	um	arcabouço	condutor	de	
ossos,	esse	arcabouço	é	muito	importante,	pois	o	osso	cresce	quando	tem	pressão	então	
é	preciso	um	ambiente	mecânico	e	os	fatores	tróficos	que	são	muito	importantes	para	
esse	 tecido	ósseo.	 Então	por	exemplo,	 se	a	 gente	pensa	em	 terapias	 celulares,	 já	 se	
encontram	muitas	 pesquisas	 relacionadas	 as	 células-tronco	 que	 são	 encontradas	 na	
medula	óssea	e	elas	podem	ser	retiradas	dos	ossos	longos,	elas	podem	ser	concentradas	
e	reimplantadas	no	local	da	fratura	juntamente	com	biomateriais.		
A	 gente	 pode	 fazer	 o	 cultivo	 dessas	 células	 para	 amplificar	 e	 tentar	 acelerar	 a	
regeneração	óssea.	Então	isso	se	dá	em	laboratório,	eles	tiram	uma	amostra	de	medula	
óssea,	amplifica	as	células-tronco,	cultiva	elas	em	laboratórios	e	depois	juntamente	com	
os	biomateriais	para	formar	o	arcabouço,	reimplanta	no	local	da	fratura.		
	
A	gente	também	tem	doenças	genéticas,	como	por	exemplo,	bebês	que	nascem	com	
defeitos	 em	 genes	muito	 importantes	 para	 o	 deposito	 de	 colágeno,	 por	 exemplo	 a	
Síndrome	Osteogênesis	Imperfecta,	onde	a	gente	tem	ossos	quebradiços.

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