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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 O Contador e a Ética Profissional Aula 1 Prof. Edicreia Andrade dos Santos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa inicial Durante muito tempo, a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, mas atualmente, com o mercado altamente competitivo, ela também é vista como um instrumento gerencial que auxilia os gestores no processo de gestão, planejamento, execução e controle, bem como no processo de tomada de decisão. Desse modo, o profissional contábil passou a ter mais destaque e importância dentro das organizações e, por consequência, na sociedade. A partir desta constatação, iremos apresentar nesta aula, alguns tópicos como: A contabilidade e o contador; A contabilidade como profissão; A contribuição do contador em outras profissões; A relevância da informação contábil para a sociedade Os ramos de atuação do contador. Pronto para começar seus estudos? No material online, a professora Edicreia Andrade dos Santos apresenta uma introdução sobre os temas que serão abordados nesta rota. Não perca! Contextualizando A crescente exigência no mercado de trabalho por indivíduos que buscam constantemente aprimorar sua formação tem fomentado debates acerca das futuras perspectivas profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento. Os profissionais da área contábil são exemplos dos que precisam estar sempre atualizados em sua profissão, uma vez que a contabilidade, na condição de ciência social, sofre alterações na medida em que o ambiente no qual ela atua se modifica. Neste entendimento, sabe-se que as mudanças políticas, econômicas e sociais alteram o comportamento da sociedade, que reflete sobre CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 a contabilidade, a qual deve responder adequada e tempestivamente às demandas advindas destas transformações. Os fatores relacionados à globalização e às inovações em Tecnologia da Informação tem influenciado diretamente a atuação do contador e o seu mercado de trabalho. Desta forma, os profissionais interessados em sobreviver no mercado precisam aprimorar constantemente suas competências e adquirir novas habilidades e conhecimentos. Veja quais características precisam ser buscadas pelo profissional contábil atual. Habilidades de comunicação; Habilidades computacionais; Habilidades analíticas; Habilidades intelectuais; Habilidades multidisciplinares e interdisciplinares; Conhecimentos de assuntos globais; Qualidades pessoais; Pensamento crítico. Ainda nesta perspectiva, diversos estudos têm demonstrado que o profissional contábil atual deve auxiliar na gestão da organização, não apenas processando informações que serão utilizadas pelos gestores, mas também as analisando e participando do processo decisório. Acerca desse novo perfil requerido pelo mercado, há evidências de que as atividades tradicionais ligadas à contabilidade financeira e fiscal predominam, sendo assim, as habilidades e atitudes relacionadas ao desempenho de funções voltadas ao atendimento das exigências legais ainda são as mais requeridas pelas organizações. Agora é com a professora Edicreia Andrade dos Santos. Veja o que ela tem a dizer sobre esse assunto no material online. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 Tema 1: A Contabilidade e o Contador A contabilidade é uma ciência social que tem como objeto o patrimônio das entidades, quer sejam estas lucrativas ou não. Seu objetivo consiste em controlar o conjunto de bens, direitos e obrigações mediante orientação e registro da administração econômica, de modo a atingir sua finalidade, qual seja de fornecer informações íntegras e tempestivas aos usuários da organização (I CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILISTAS - RJ - 1924). O pronunciamento do Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) aprovado pela deliberação nº 29/1986 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) traz uma definição completa da ciência contábil: contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. (IBRACON) Assim, podemos considerar que o objeto (matéria) e o objetivo (meio) são os “degraus” para alcançar a finalidade (fim) da contabilidade. Observe a figura a seguir. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 O campo de aplicação da ciência contábil são as aziendas (termo italiano que significa “fazenda”), isto é, entidades que possuem patrimônio sob o controle de uma administração. Essas unidades econômico-administrativas podem apresentar-se por duas figuras: pessoas físicas e pessoa jurídica. Pessoas físicas, em que uma pessoa natural é considerada, individualmente, passível de direitos e obrigações; Pessoa jurídica, onde uma organização humana com exercício efetivo de suas atividades possui um patrimônio próprio e, de igual modo, está sujeita a direitos e obrigações. Em essência, há duas funções exercidas pela contabilidade: a função administrativa e a função econômica. A primeira incumbe-se de controlar o patrimônio da entidade, sob dois prismas, verificar a situação patrimonial em determinado momento (estático) e registrar as alterações patrimoniais de ordem qualitativa e quantitativa (dinâmico). Já a função econômica é direcionada à apuração do resultado do exercício (rédito) e, por efeito, contempla aferição de lucros ou prejuízos em dado período (FERRARI, 2012). Como dito, os usuários da informação contábil servem-se dos relatórios dela originados para tomar decisões. Tais usuários podem ser internos (detentores de vínculos com a organização) ou externos (pessoas interessadas na posição financeira e nas projeções de fluxos de caixa futuros, a fim de subsidiar suas decisões de investir, financiar, emprestar). Em vista disso, as demonstrações financeiras geradas pela contabilidade destinam-se à necessidade de informação dos usuários externos (CPC, 2011), ou seja, investidores, governo, bancos e instituições financeiras. Estes devem possuir um bom nível de conhecimento da terminologia contábil para que a informação seja compreensível. De outra forma, os usuários internos, representados por administradores, diretores, executivos, etc., utilizam a informação contábil-financeira contida em relatórios claros e concisos, visto a necessidade de detalhamentos constantes com vistas ao planejamento e CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 controle. No tocante às técnicas contábeis, também denominadas ramos de atuação do contador, há quatro bifurcações: escrituração, demonstrações financeiras, auditoria e análise das demonstrações contábeis. Mais adiante, cada uma delas serão explicadas detalhadamente. Nesse cenário, emerge a figura do contador cujo papel é de suma relevância para as entidades enquanto responsável pelos registros das mutações patrimoniais. Por determinação do Art. 1179 do Código Civil, no Brasil, “o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”. O referido comando legal ainda preconiza a escrituração comocompetência de um contabilista legalmente habilitado - bacharéis em Ciências Contábeis registrados no conselho de classe regional (DECRETO-LEI nº 9.295/1946). O contador pode desempenhar suas atividades em sociedades anônimas ou sociedades limitadas. Entenda melhor cada uma delas. As sociedades anônimas têm o capital composto por ações cujos proprietários são denominados acionistas, com responsabilidade limitada ao valor subscrito. Essa sociedade empresária tem como principal documento e legislação regulatória o estatuto social e a Lei nº 6.404/1976 (Lei das SA’s). As sociedades limitadas são as sociedades compostas por quotas e, em virtude disso, têm sócios quotistas. Nesse caso, o contrato social é o documento regente das operações da entidade, assim como os pressupostos contidos do Código Comercial Brasileiro. Cabe ressaltar que todas as informações emitidas pelo contador têm fé- pública. Sendo assim, o compromisso desse profissional é fornecer informações úteis, que estão obrigatoriamente vinculadas às características qualitativas fundamentais e de melhoria da informação contábil-financeira. Nessas CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 condições, o contador deve cuidar para que as informações sejam relevantes, isto é, capazes de fazer diferença no processo de decisão pelos usuários, além de representarem com fidedignidade o que se dispõe a representar. A utilidade da informação pode ser ampliada quando esta: Permite a comparação entre períodos e/ou empresas diferentes; Viabiliza o consenso entre diferenciados observadores da realidade retratada; Quando é disponibilizada em tempo hábil à tomada de decisão; Quando é apresentada com clareza e objetividade, de forma a garantir sua compreensibilidade (CPC, 2011). Dada é a importância da atuação do contador, que em caso de infração do exercício legal da profissão, este estará sujeito a penalidades ético- disciplinares previstas no Decreto-Lei nº 9.295/1946, as quais estão relacionadas no link a seguir. http://ccdd.uninter.com/dev/designer/michel/ccdd_grad/cienciasContabei s/contadorEticaProf/a1/includes/pdf/penalidades.pdf A professora Edicreia Andrade dos Santos aborda os principais aspectos da contabilidade e do contador no material online. Confira! Tema 2: A Contabilidade como Profissão Panorama geral Desde antes do surgimento do capitalismo, a contabilidade passou por inúmeras modificações e o contador passou a ter um papel fundamental na economia e nas finanças das mais diversas áreas. No Brasil, mesmo antes de serem organizadas as primeiras escolas técnicas comerciais, já se praticava a contabilidade por meio do profissional denominado "guarda-livros", conforme definido no Código Comercial de 1850, CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 que era responsável por registrar as transações dos estabelecimentos comerciais da época. Porém, somente a partir da aprovação do Decreto- lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado. Com a definição das atribuições dos contadores, técnicos de contabilidade e guarda-livros inicia o desenvolvimento da profissão contábil. Nesse período, evidenciou-se dois fatos: a expansão da profissão e os problemas com o nivelamento do "guarda-livros" (praticante de contabilidade sem escolaridade formal em Ciências Contábeis), e do técnico de contabilidade (técnico de nível médio formado pelas escolas técnicas comerciais) com o profissional de formação universitária (contador com escolaridade formal em Ciências Contábeis) gerou uma perda de prestígio em relação às outras profissões de nível superior (Direito, Economia etc.), fazendo com que os jovens que ingressavam nas faculdades não tivessem interesse em abraçar a carreira contábil, pelo fato dela não conceder o mesmo status das outras profissões. Esta situação ocasionou sérios prejuízos para o desenvolvimento da profissão, pois se deixou de receber um grande contingente de jovens talentosos na área que, por certo, teriam ajudado a mudar aquela visão puramente escritural da contabilidade de então, para uma mais criativa e superior. Alguns anos mais tarde, a partir da década de 60, uma série de acontecimentos impulsionou uma mudança radical no modus operandi dos profissionais contábeis, cabendo referência, entre outros: À Lei Orçamentária (Lei nº 4.320); À Lei de Reforma Bancária (Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964); À Lei do Mercado de Capitais (Lei nº 4.728, de julho de 1965); À Reforma Administrativa (Decreto-lei nº 200, de 1967). Essas leis implicaram maiores controles fiscais e contábeis, tanto para os órgãos públicos como para as empresas particulares. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Em 1972 ocorre a regulamentação da auditoria por meio da Resolução nº 220 e das Circulares nº178 e nº179, todas do Banco Central do Brasil, que, além de estabelecerem normas e princípios de auditoria e contabilidade, também padronizaram os demonstrativos das empresas de capital aberto, com exigência de demonstrativos certificados por auditores independentes. Quatro anos mais tarde (1976) foi aprovada a nova Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76) e criada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que substituiu o Banco Central no que diz respeito à emissão de parte da legislação contábil e ao controle do mercado de capitais no Brasil. Recentemente, no ano de 2007, frente às necessidades da sociedade brasileira e mundial, foi publicada a Lei nº 11.638/07, introduzindo mudanças significativas no contexto da contabilidade empresarial e legalizando o processo de convergência aos padrões contábeis internacionais. Essa lei trouxe diversas mudanças que alteraram a Lei 6.404/76, dentre elas aquelas com foco nas estruturas das demonstrações contábeis, como Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos (DOAR), suprimida pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); Demonstração do Valor Adicionado (DVA); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração e Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Essas recentes alterações, adicionadas à realidade econômica implicam uma atualização constante do profissional contábil. Formação do Profissional Contábil Nas últimas décadas diversos estudos internacionais têm revelado a ocorrência de um declínio considerável no número de estudantes de contabilidade em várias partes do mundo, como: Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia e Japão. Devido a essas constatações, muitas campanhas têm sido realizadas pelos principais Órgãos reguladores e empresas a nível mundial para tentar modificar tal situação, tais como: American CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 Accounting Association (AAA), American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), Canadian Institute of Chartered Accountants (CICA), European Accounting Association (EAA), Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW), Institute of Management Accountants (IMA), Japanese Institute of Certified Public Accountants (JICPA) e as quatro maiores empresas de auditoria (PricewaterhouseCoopers, Deloitte Touche Tohmatsu, KPMG e Ernst & Young), dentre outros organismos profissionais. Apesar desse panorama internacional, em âmbito brasileiro a situação é diferente, pois nas últimas décadas houve significativa expansão no ensino superior favorecendo o ingresso dos jovens nos cursos universitários, em especial, em CiênciasContábeis. Esta expansão teve seu marco inicial, em meados da década de 1990 com o redirecionamento educacional dado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (1996). Nessa época existiam 262 cursos de graduação em Ciências Contábeis que ofereciam 97.223 vagas. Como você pode observar no gráfico a seguir, houve um significativo crescimento desses dados anos subsequentes. Fonte: Adaptado de www.portal.inep.gov.br O gráfico demonstra a evolução dos cursos presenciais em Ciências Contábeis após a década de 1990, destacando a rápida expansão no número de cursos a partir do ano de 1996. Analisando por períodos de 5 em 5 anos, verifica- se que de 1991 a 1996 foram criados 122 novos cursos, de 1996 a 2001 esse CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 número cresce para 194, de 2001 a 2006 o crescimento eleva-se para 332, e de 2006 a 2011 foi o menor da série, 94 novos cursos. O último dado é do ano de 2013, que conforme o Censo da Educação Superior, o curso de Ciências Contábeis foi ofertado na modalidade presencial por 1.168 instituições de ensino em todo o território nacional, sendo que foi quarto curso mais procurado. Na modalidade de Educação a Distância (EaD), o curso de Ciências Contábeis foi disponibilizado por 39 instituições e é o quinto no ranking de maior interesse em território nacional conforme é evidenciado no gráfico a seguir. Fonte: Adaptado de www.portal.inep.gov.br Destaca-se que a abertura dos cursos de Ciências Contábeis na modalidade à distância no Brasil teve início em meados da década de 2000. Contudo, o surgimento da EaD em âmbito nacional tem um longo histórico, pois foi marcado pelos cursos por correspondência no início do século XX. A fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1922, e a criação do Instituto Universal Brasileiro (IUB), em 1941, expandiram a EaD por várias regiões do país. Mas, foi na década de 1970 que ocorreu seu avanço, com o desenvolvimento de projetos como Telecurso, Projeto Minerva e Projeto Saci e da primeira experiência no ensino superior pela Universidade de Brasília (UnB). A Educação Aberta e à distância encontra-se normatizada no Brasil pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996); pelo Decreto n.º 2.494, CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 de 10 de fevereiro de 1998; pelo Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998 e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998. E assim se iniciou o credenciamento de várias Universidades para oferecerem cursos à distância. Junto ao crescimento do ensino superior nacional, em especial o aumento de vagas nos cursos de contabilidade, observou-se que o mercado de trabalho para o profissional contábil também se alterou devido ao ambiente de negócios altamente dinâmico no qual a contabilidade está inserida. Tais mudanças têm estimulado um repensar da atuação deste profissional nos seus diferentes papéis e responsabilidades. Nesse contexto, dispõe-se que a procura pela profissão contábil por parte dos alunos é fortemente influenciada pela percepção de seu mercado de trabalho, que atualmente é muito bom. Sabe-se que a prática profissional da contabilidade no Brasil foi regulamentada com a edição do Decreto-Lei 9.295 de 27 de maio de 1946. O referido decreto foi à base legal para a constituição dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade com o objetivo de fiscalizar e orientar o exercício da profissão. Ao longo dos anos, foram ocorrendo mudanças nos marcos regulatórios, de modo a abordar diversos aspectos, dentre eles a definição do atual perfil dos contabilistas. São considerados contadores somente os graduados em curso superior de Ciências Contábeis, já os formados em nível médio, escolas técnicas ou comerciais, pertencem à categoria de técnicos em contabilidade. Evidentemente, os privilégios e possibilidades de atuação profissionais são muito mais amplos para os graduados em Ciências Contábeis, ficando os técnicos em contabilidade com um campo limitado de atuação. Em relação ao técnico em contabilidade, que é o indivíduo que possui escolaridade de nível técnico e que já possui seu registro junto ao CRC, de acordo com a Lei nº 12.249/2010 em seu artigo 12, continuará o exercício da profissão. Entretanto, em conformidade com esta Lei, aquele que ainda não solicitou seu registro até o dia 1º de junho de 2015 após aprovação no Exame de Suficiência, não pode mais solicitar. Após esta data, só CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 pode efetuar o cadastro e exercer a profissão aquele que, concluir o curso superior em Ciências Contábeis e for aprovado no Exame de Suficiência. Portanto, a profissão contábil tem um mercado de trabalho que precisa de profissionais altamente gabaritados e muito bem formados para injetar qualidade em praticamente todas as áreas envolvidas. Dentre as diversas carreiras voltadas ao mercado de contabilidade na atualidade, as que tem maior destaque são as seguintes: auditor, contador, analista financeiro, perícia contábil, consultor contábil (e financeiro), entre outras. No entanto, apesar da existência dessas carreiras, o mercado de contabilidade se mostra ainda capaz de abrir muitas perspectivas para o futuro, com mais condições de crescimento. Dentre alguns exemplos, podemos destacar: a auditoria ambiental, a contabilidade estratégica, a contabilidade ecológica e o investigador de fraudes contábeis. Saiba mais sobre a profissão da contabilidade assistindo à explicação da professora Edicreia Andrade dos Santos no material online. Confira! Tema 3: A Contribuição do Contador para Outras Profissões Para o desempenho efetivo de seu papel, o contador moderno deve dominar várias áreas de conhecimento, já que este profissional exerce grande influência em outras profissões, beneficiando a realização de suas respectivas atividades. No ramo da Administração, a Ciência Contábil ajuda a interpretar eventos econômicos, na medida em que fornece informações imprescindíveis à construção de relatórios de gestão. Além disso, o contador contribui para Administração Financeira, visto que a contabilidade se constitui um insumo substancial para realizar as análises horizontal e vertical, geradoras de índices que permitem verificar a situação econômico-financeira da empresa. O registro de fatos econômicos com posterior divulgação por meio de demonstrações financeiras também auxilia o crescimento da economia, uma vez CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 que a gestão contábil correta possibilita uma perspectiva sólida do futuro das entidades. Já para as Ciências Atuariais, o contador colabora na provisão de informações necessárias para o atuário analisar riscos no segmento de seguros, conforme exigências de órgãos reguladores. Uma exemplificação disso é a análise de solvência e das provisões técnicas. Confira a função do profissional atuário de acordo com a Lei nº 806/69: [...] d) a assinatura, como responsável técnico dos balanços das empresas de seguros e de capitalização, das carteiras dessas especialidades mantidas por instituições de previdência social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e dos balanços técnicos das mutuarias de pecúlios ou sorteios, quando publicados. Lei nº 806/69, art. 5º,”d”. Sendo assim, para que a cooperação da contabilidade com as ciências atuariais ocorra de fato, o contador deve ter conhecimento das peculiaridades do setor de seguros, a fim de facilitar os cálculos complexos dos prêmios. Em Direito, o contador contribui para a formulação de quesitos dasperícias judiciais, nos quais são atribuídos valores para uma questão em litígio. Dessa forma, para os advogados o conhecimento da contabilidade torna-se benéfico para entender o funcionamento dos cálculos do laudo pericial. Ademais, a contabilidade é primordial para estabelecer o regime de tributação, a fim de garantir melhores resultados financeiros. Nota-se, assim, que a contabilidade e o Direito complementam-se, de forma a tornar eficaz o trabalho de ambos. O que será que a professora Edicreia Andrade dos Santos tem a dizer sobre a contribuição do contador para as outras profissões? Acesse o material online e confira! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 Tema 4: Relevância da Informação Contábil para a Sociedade A relevância é uma característica fundamental para que a informação contábil seja capaz de afetar as decisões dos usuários, de modo a reduzir incertezas (SALOTTI; YAMAMOTO, 2006). Nesse sentido, a relevância torna-se produto da materialidade, convenção que restringe a aplicação do princípio contábil da oportunidade, que impõe o registro imediatamente à ocorrência do fato contábil. De acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a informação é considerada material “se sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica (...)”. O referido pronunciamento enfatiza também que esse aspecto da relevância pode decorrer da natureza, da magnitude dos itens associados à informação, ou mesmo, de ambos. Em algumas economias consideradas mais fechadas, o conhecimento da informação contábil-financeira restringe-se ao atendimento das necessidades do governo. Divergentemente, em cenários econômicos abertos, como por exemplo, no Brasil, essa informação busca abranger toda a sociedade. Desse modo, a informação contábil tem sido tratada como “bem de domínio público” e que pode interferir na percepção não apenas das entidades governamentais, como também de outros que dela se servem (órgãos reguladores, acionistas, clientes, fornecedores e credores, investidores, empregados). Em relação à importância para a sociedade, nota-se que a divulgação da informação contábil deve exceder exigências apontadas pela legislação, a fim de que diversos grupos de interesse possam ser providos. Atualmente, observa-se grande ascensão de informações contábeis socioambientais, no sentido de demonstrar transparência e responsabilidade das organizações com o meio ambiente e com os aspectos sociais. Tais divulgações têm, geralmente, forte contribuição para a visibilidade das empresas no mercado. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 São exemplos desse tipo de divulgação: Relatórios de Sustentabilidade ou Balanço Social; Relato Integrado; Demonstração do Valor Adicionado, etc. O Balanço Social (BS) apresenta um rol de informações que evidenciam o compromisso da entidade com a sociedade, de forma a divulgar sua gestão econômico-social. Tal relatório visa demonstrar à comunidade que o compromisso final da organização não é apenas com aferição de lucros, mas também com o desempenho social. A figura a seguir apresenta as três dimensões inerentes ao Relatório de Sustentabilidade. Observe: Indicadores extraídos desse mecanismo de divulgação podem auxiliar no planejamento e na execução de metas que repercutem benefícios ao meio ambiente, aos empregados e à comunidade na qual está inserida a empresa. Dessa forma, os indicadores sociais ampliam a eficiência da mão de obra, o CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 marketing social da organização e, consequentemente, aumenta sua participação no mercado. Outro instrumento veiculado pelas empresas que demonstra a relevância da informação contábil para a sociedade é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA). O objetivo desse demonstrativo financeiro, também chamado de Demonstração do Valor Agregado, consiste, segundo FERRARI (2012, p. 916) em “evidenciar a riqueza criada por uma empresa ao longo do exercício social e a forma como essa riqueza foi distribuída”. A distribuição da riqueza econômica abrange os seguintes itens: Empregados; Bancos e outras instituições financeiras; Governo; sócios; Reservas de lucros (parcela retida para novos investimentos). Legalmente, a DVA é obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto (Inciso V, Art. 176, Lei nº 6.404/76). Entretanto, companhias fechadas podem, facultativamente, divulgá-la, conforme o parágrafo 6º do artigo 177 da mesma normativa. O gráfico a seguir apresenta a distribuição de riqueza em uma companhia do setor elétrico. Observe: Fonte: CELESC (2010) CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 Já o Relato Integrado consiste em um processo fundamentado no “pensamento integrado”, que culmina em um relatório periódico acerca da geração de valor ao longo do tempo, abrangendo curto, médio e longo prazo. A grande ênfase desse instrumento de divulgação da informação é adequar organizações ao modelo de sustentabilidade vigente. A figura a seguir traz um trecho do Relato Integrado do Banco Itaú. Fonte: Itaú-Unibanco (2014). Face ao exposto, nota-se que a contabilidade enquanto banco de dados que demonstra as origens e aplicações dos recursos pelas organizações, carrega consigo a confiabilidade que garante a ela um papel notável na evidenciação de informações relevantes à sociedade. Quer saber mais sobre a relevância da informação contábil para a sociedade? Acesse o material online. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 Tema 5: Ramos de Atuação do Contador A contabilidade tem um campo de atuação notadamente amplo. A profissão contábil foi regulamentada em âmbito nacional pelo Decreto Lei nº 9295/46 e as alterações realizadas pela Lei nº 12.249/2010 resultante da MP nº 472/2009, estabelece que o profissional da área somente pode exercer algumas carreiras da profissão após concluir o curso de Ciências Contábeis, devidamente reconhecido pelo MEC, e com a aprovação no Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) a que estiver sujeito. Assim sendo, a ausência do registro do diploma no CRC, além do impedimento do exercício da profissão, não confere o título de contador, sendo considerado somente o título de bacharel em Ciências Contábeis. No âmbito de atuação, a profissão contábil possui várias alternativas de carreiras, pois a contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades. Conforme Resolução do CFC nº 560/83 alterada pela Resolução CFC nº 898/01, são várias as carreiras que podem ser exercidas pelo profissional contábil, dentre elas pode-se citar: analista, assessor, auditor (interno ou externo), conselheiro consultor, controller, professor, perito, pesquisador. MARION (2003) relata algumas oportunidades para o profissional de contabilidade, separando-as nas seguintes áreas: empresa, autônomo, ensino e órgãos públicos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 Áreas de atuação do profissional contábil Na Empresa Autônomo No Ensino Órgão Público Contador Geral Contador de Custos Contador Gerencial Analista Financeiro Planejador Tributário Cargos Administrativos Atuário Auditor InternoAuditor independente Consultor Empresário de Contabilidade Perito contábil Investigador de fraudes Professor Pesquisador Escritor Parecerista Conferencista Contador Público Agente Fiscal Tribunal de Contas Oficial Contador Concursos públicos Fonte: Adaptado de MARION (2003). Na área empresarial, o profissional contábil pode ser contador geral, contador de custos, contador gerencial, analista financeiro, planejador tributário, cargo administrativo, atuário e auditor interno. Entenda melhor cada uma dessas funções: O contador geral possui várias alternativas de exercício da contabilidade como: a rural, a hospitalar, a fiscal, a imobiliária, a hoteleira, a industrial, a securitária, a de condomínios, a comercial, a de empresas, a de transportadoras, a bancária, a pública, a de empresas sem fins lucrativos, a de empresas de turismo, a de empresas mineradoras, a de cooperativas, entre outras. Em relação à área do contador de custos, destaca-se: custos de empresas prestadoras de serviços, custos industriais, análises de custos, orçamentos, e custos do serviço público. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 Os contadores na função gerencial podem executar atividades em áreas como: controladoria, contabilidade internacional, contabilidade ambiental, contabilidade estratégica, controladoria estratégica, balanço social e accountability. No campo do analista financeiro, o contador pode optar nas áreas de: analista de crédito, analista de desempenho, analista de mercado de capitais, analista de investimentos, analista de custos. Como planejador tributário, o profissional desempenhará orientações em processos tributários, ICMS, IPI e outros, além de auxiliar em projetos de fusões, incorporações e cisões. Nas funções inerentemente administrativas, o contador pode exercer cargos nas áreas de: financeiro, comércio exterior, executivo logística, CIO (Chef Information Officer), entre outras. No que diz respeito ao atuário, o profissional pode ser especialista em funções específicas das Ciências Atuariais: previdência privada, previdência pública, e seguros. O auditor interno pode atuar em: auditoria de sistemas, auditoria de gestão e controle interno. Em nível de profissional autônomo, o mesmo pode exercer funções de auditor independente, consultor, empresário de contabilidade, perito contábil e investigador de fraude. Entenda melhor cada uma dessas funções a seguir. Na função de auditoria independente, o profissional pode realizar auditorias em especialização de sistemas, em especialização de custos, em especialização de tributos, etc. Como consultor o profissional poderá prestar serviços para vários tipos de avaliação como: de empresas, de tributos, de informática, de CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 sistemas, de custos, de controladoria, de qualidade total, de planejamento estratégico e de orçamento. Como empresário de contabilidade, constituído como pessoa jurídica, o mesmo pode atuar como: despachante, proprietário de escritório de contabilidade e de centros de treinamentos. Na função de perito contábil, o contador pode atuar nas áreas de perícia contábil, perícia judicial, perícia extrajudicial, perícia fiscal, etc. O investigador de fraude pode desempenhar as seguintes funções: analista de fraudes operacionais e financeiras contra empresa e contra terceiros, analista de fraudes fiscais e operacionais contra o fisco, analista de fraudes em operações de fomento comercial e arrendamento mercantil, e analista de fraudes em operações no sistema financeiro nacional e internacional. No campo educacional, o profissional contábil pode atuar como professor, pesquisador, escritor, parecerista e como conferencista. Entenda melhor cada uma dessas funções a seguir. Como professor o profissional da área contábil pode exercer seu trabalho: em cursos técnicos, em cursos especiais (In company, concursos públicos), na carreira acadêmica (mestre, doutor). Em relação às pesquisas pode trabalhar em: pesquisa autônoma (recursos FAPESP, CNPQ e empresas privadas), fundação de pesquisa (FIPECAFI, FIA, FIPE), pesquisas de sindicatos, pesquisas de instituições de ensino, pesquisas em órgãos de classe, entre outras. Como escritor o profissional pode escrever artigos e boletins para revistas da área contábil e afins, escrever livros didáticos e técnicos, articulista contábil, articulista financeiro e articulista tributário para jornais e revisão de livros. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 Como parecerista o mesmo pode emitir pareceres atuando nas áreas de docência e pesquisa, poder judiciário (laudo pericial, causas judiciais envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis, perícias) e em análise de teses contábeis. Como conferencista o profissional pode realizar palestras e/ou participar em apresentações, palestras em universidades, palestras em convenções, palestras em empresas e palestras em congressos. Em órgãos públicos o profissional contábil poderá trabalhar como: contador público, agente fiscal, trabalhar em diversos concursos públicos, no Tribunal de Contas e como oficial contador. Entenda melhor cada uma dessas funções a seguir. Como contador público o indivíduo poderá desenvolver várias atividades relacionadas ao gerenciamento das finanças dos órgãos públicos. Na carreira de agente fiscal, o profissional poderá ocupar os cargos de fiscalização nas esferas municipal, estadual e federal. Em opções de concursos públicos o profissional poderá trabalhar como: controlador de arrecadação, contador do Ministério Público da União, fiscal do Ministério do Trabalho, fiscal do Banco Central, analista de finanças e controle. No órgão do Tribunal de Contas, o profissional pode trabalhar nas seguintes áreas: controladoria, fiscalização, análise contábil, auditoria pública e contabilidade orçamentária. Como oficial contador, o profissional pode participar de algum corpo militar exercendo atividades específicas de contabilidade, contador e auditor com a patente de general de divisão, entre outras. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 24 Face ao contexto, percebe-se que as áreas de trabalho são bem diversificadas e oferecem diversas oportunidades para os profissionais e futuros profissionais, que vai desde abrir o próprio escritório, como trabalhar em uma grande empresa ou, até mesmo, prestar um concurso público. Ademais, ressalta-se que uma das áreas que mais emprega e a que melhor paga na contabilidade é a auditoria. Aprofunde os seus conhecimentos sobre os ramos de atuação do contador assistindo à explicação da professora Edicreia Andrade dos Santos, no material online. Na Prática Quais fatores estão presentes no dia a dia do profissional de contabilidade? Quais são as características necessárias para que esse profissional se destaque no mercado e obtenha uma boa remuneração pelo seu trabalho? Acesse os vídeos indicados a seguir e fique por dentro da prática profissional do contador. https://www.youtube.com/watch?v=ZHJ_N_ZkcQ0 https://www.youtube.com/watch?v=nspg2VvoP8g Síntese O mundo vem passando por diversas transformações, tanto na área econômica como na tecnológica e social. Deste modo, é preciso que o profissional contábil acompanhe essa evolução para que produza ciência e subsídios úteis em sua área de atuação, aprimorando suas relações sociais, e contribuindo nas relações entreempresas e sociedade. No Brasil, até a década de 1960, este profissional era chamado de "guarda-livros", todavia com o milagre econômico na década de 1970, essa expressão desapareceu e surgiu um excelente e valorizado mercado de trabalho para os contabilistas. Atualmente, o mercado contábil cria oportunidades de fundamental importância para o contador como fornecedor das reais informações contábeis e CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 25 financeiras de uma empresa. Porém, todos os profissionais da contabilidade devem procurar mudanças no seu desempenho por meio da educação, buscando permanentemente novos saberes para desempenhar seu trabalho com competência, habilidade e atitude. Isto porque a contabilidade, como qualquer outra ciência oferece subsídios necessários para a tomada de decisões, e por isso deve acompanhar a grande velocidade dos avanços tecnológicos. Nesse sentido, seu curso de graduação, por si só, não garante o seu sucesso profissional. Muito pelo contrário, você está no início de uma longa caminhada, que tem como pressuposto básico a educação continuada. Afinal, as organizações estão procurando profissionais cada vez mais especializados e com uma visão generalista de várias áreas de conhecimento. Também é preciso mostrar o valor do seu serviço e da profissão, pois por muito tempo o profissional da contabilidade foi visto como um funcionário indireto do fisco e do governo, incumbido apenas de cálculos e preenchimento de guias e formulários. Mas, na nova tendência mundial de internacionalização, o contador tem a obrigação de mostrar que a contabilidade e as informações prestadas por ela são de uma importância inquestionável, não apenas para as empresas, mas para a sociedade como um todo, pois por meio dessas informações é possível analisar e julgar a real importância de uma determinada empresa ou setor, tanto nos aspectos econômicos como sociais. Assista às considerações finais da professora Edicreia Andrade dos Santos sobre os temas abordados no material online. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 26 Referências BRASIL. Decreto-Lei nº 9.295. 27 de maio de 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-Livros, e dá outras providências. Rio de Janeiro, RJ, 1946. BRASIL. Decreto-Lei nº 806. 04 de setembro de 1969. Dispõe sobre a Profissão de Atuário e dá outras providências. Brasília, DF: 1969. BRASIL. Lei das Sociedades Anônimas. 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF, 1976. BRASIL. Novo Código Civil. Lei nº 10.403 de 10 de janeiro de 2002. Aprova o novo código civil brasileiro. Brasília, DF, 2002. BRASIL. Lei n° 556, de 25 de Junho de 1850. Código Comercial do Império do Brasil. Coleção de Leis do Império do Brasil - 1850, Página 57, Vol. 1. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L0556-1850.htmCompilado.htm > Acesso em: 18 set. 2015. BRASIL. Decreto-lei n.° 9.295, de 27 de maio de 1946. Dispõe a criação do Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do profissional contábil, e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - 29/5/1946, Página 7889. Presidência da República Federativa. Disponível em <http://www.presidencia.gov.br >. Acesso em: 18 set. 2015. BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Publicado em 17 de dezembro de 1976. Disponível em: Acesso em 18 set. 2015. BRASIL. Lei n°9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Revogando a Lei n°4.024/61. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm > Acesso em: 18 set. 2015. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 27 BRASIL. Decreto N.º 2.494, DE 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei n.º 9.394/96). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf>. Acesso em: 26 set. 2015. BRASIL. Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces10_04.pdf >. Acesso em: 26 set. 2015. BRASIL. Lei nº 12.249 de 11 de junho de 2010. Altera os decretos-leis nº 9.295, de 27 de maio de 1946, 1.040, de 21 de outubro de 1969. Disponível em: <http://www.cfc.org.uparq/lei12249.pdf >. Acesso em: 18 set. 2015. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Pronunciamento do Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON): Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade. Aprovado pela Deliberação nº 29 (1986). Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/legislacao/deli/deli029.html > Acesso em: 22 out. 2015. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1): Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (2011). Disponível em: <www.cpc.org.br> Acesso em: 22 out. 2015. 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