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O contador e a ética profissional aula 6

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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O profissional contábil e a ética profissional 
Aula 6 
 
 
Professores Edicreia Andrade dos Santos e 
Clécio Steinthaler 
 
 
 
 
 
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Conversa Inicial 
Ao longo das últimas décadas, o contexto empresarial sofreu mutações 
rápidas e marcantes, por meio principalmente da globalização e das inovações 
tecnológicas, o que tornou a competitividade global e incrementou o risco da 
tomada de decisão na gestão das organizações. Neste sentido, a avaliação do 
desempenho financeiro e da criação de valor representa uma das áreas mais 
importantes no meio empresarial. 
Isso posto, o objetivo dessa aula é explanar os aspectos vinculados à 
avaliação empresarial, sobretudo com relação aos indicadores aplicados nos 
demonstrativos contábeis. 
Antes de começar, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Clécio. 
Contextualizando 
A economia mundial está passando há alguns anos por significativas 
transformações. A dinâmica da informação, através dos meios de comunicação 
e de transmissão de dados, aliada à disputa para se conseguir produzir bens e 
serviços com o menor preço e qualidade está cada vez mais evidenciando que 
empresas tradicionais podem quebrar “em um piscar de olhos”. Assim, o lucro 
ou prejuízo de uma empresa passou a ser assunto constante para um público 
que normalmente é considerado leigo, pois essas informações estão 
disponíveis em todos os tipos de meios de comunicação. 
No entanto, diversos profissionais, como empresários e administradores, 
ainda não perceberam que sua empresa ou mesmo seu trabalho precisa de 
uma análise econômico-financeira. Os mais diversos stakeholders acabam 
assumindo diversos riscos (legais e econômicos) por desconhecerem a real 
situação da empresa. 
Nesta perspectiva, a técnica de análise econômico-financeira ou 
avaliação de desempenho é uma ferramenta que pode auxiliar nesta situação. 
 
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Trata-se de um exame minucioso dos dados econômicos e financeiros de 
qualquer empresa, pois essas informações servem de canal para se buscar os 
dados necessários para uma avaliação que posteriormente permitirá que seja 
tomada uma decisão. 
Todo empresário deveria ver as suas demonstrações financeiras como a 
vitrine do seu negócio. Isso porque é sabido que para um banco ou um 
fornecedor determinar crédito para um cliente que necessita de um fornecedor 
estratégico para a compra de ações na bolsa de valores, por exemplo, a base é 
sempre a análise econômico-financeira. 
Assim, é possível se extrair diversos relatórios de informações das 
demonstrações contábeis, como Relatório de Análise Vertical; Relatório de 
Análise Horizontal; Relatório de Índices de Liquidez; Relatório de Estrutura de 
Capital e Relatório dos Índices de Rentabilidade. Cada um deles será 
trabalhado com detalhes nos temas dessa aula. Acompanhe! 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Clécio com 
mais informações sobre a contextualização dos assuntos desse encontro. 
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Tema 1 – Relatório de Análise Vertical 
As demonstrações financeiras reúnem informações apuradas pela 
contabilidade que, em conjunto, são capazes de retratar a situação econômico-
financeira de uma empresa durante um ou mais exercícios sociais. No Brasil, 
por exemplo, o exercício social coincide com o ano civil. 
De acordo com o artigo 176 da Lei n. 6.404/76, ao final de cada 
exercício social, as entidades são obrigadas a elaborar e divulgar: 
I. Balanço Patrimonial; 
II. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; 
III. Demonstração do Resultado do Exercício; 
IV. Demonstração dos Fluxos de Caixa; e 
V. Demonstração do Valor Adicionado, caso seja uma 
companhia de capital aberto (BRASIL, 1976). 
 
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Há também outro demonstrativo exigido pelo Pronunciamento nº 26 do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): a Demonstração do Resultado 
Abrangente, criada para equacionar a questão de itens que podem afetar 
futuramente o resultado (lucro) do período. 
A “Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro”, emitida pelo CPC, declara que as demonstrações são 
elaboradas e apresentadas para atender, essencialmente, às necessidades 
dos usuários externos, sendo estes representados por governos, órgãos 
reguladores, investidores, credores, fornecedores etc. 
Segundo a mesma norma, o objetivo é fornecer informações úteis aos 
usuários em geral, sem atenção específica a qualquer um dos grupos 
mencionados. Entre as decisões econômicas suportadas pelos relatórios 
oriundos da contabilidade o CPC 00 cita: 
(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos 
patrimoniais; (b) avaliar a administração da entidade quanto à 
responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à 
qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; 
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados 
e proporcionar-lhes outros benefícios; (d) avaliar a segurança 
quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à 
entidade; (e) determinar políticas tributárias; (f) determinar a 
distribuição de lucros e dividendos; (g) elaborar e usar 
estatísticas da renda nacional; ou (h) regulamentar as 
atividades das entidades (CPC, 2011). 
Assim, para o analista externo, a análise das demonstrações contábeis 
abrange aspectos mais específicos, como capacidade de pagamento, liquidez, 
retorno do investimento e criação de valor. É de se assinalar que a análise das 
demonstrações financeiras alcança, também, demandas gerenciais (usuários 
internos), na medida em que viabiliza a construção de índices imprescindíveis 
para a avaliação da performance organizacional. 
Isso é realizado mediante a análise de resultados históricos e das 
projeções, os quais facilitam a tomada de decisão financeira da empresa. 
Portanto, a análise das demonstrações financeiras pode ser conceituada como 
o estudo do desempenho econômico-financeiro, com vistas ao diagnóstico da 
 
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posição presente para a identificação de tendências futuras (ASSAF NETO; 
LIMA, 2011). Essa explicação é resumida na imagem a seguir: 
Figura 1 – Sequência do Processo Contábil. 
 
 
Fonte: ABBprev (2015). 
 
Apesar de existirem outras técnicas para avaliar a situação de uma 
entidade, o uso de índices ainda é o método mais corriqueiro e de relativa 
simplicidade para o entendimento. Cabe frisar que a interpretação dos índices 
deve ser realizada dentro de um contexto de informações, pois não seria 
possível fazer afirmações categóricas sobre a estrutura patrimonial, liquidez ou 
rentabilidade de uma empresa por meio de um índice separado. Dessa forma, 
é interessante para uma análise mais completa: 
 Comparação temporal, pela apuração dos índices em vários períodos de 
tempo; 
 Comparação setorial, mediante o exame do desempenho dos 
concorrentes de mercado. 
A comparação setorial utiliza como parâmetros índices setoriais 
disponibilizados, como Melhores e Maiores, Estudos Setoriais Serasa, Lista 
Platinum/Forbes, Instituto Assaf, Conjuntura Econômica, Associação Brasileira 
de Fundição (ABIFA), Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio 
Vargas (IBRE) etc. 
 
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Entre as análises econômico-financeiras possíveis, pode-se reportar à 
Análise Vertical (AV), que possibilita o acompanhamento da evolução de 
apenas um item da demonstração financeira. Um exemplo desse tipo de 
análise é a apuração do percentual do ativo total aplicado no estoque ou 
mesmo quando o Passivo Total se refere a dívidas com fornecedores. 
Basicamente, a análise busca demonstrar a estrutura da proporção dosativos e passivos e dos resultados de modo geral. No caso da Demonstração 
do Resultado do Exercício, poder-se-ia levantar a participação da receita 
financeira na receita total da empresa ou ainda a porcentagem de despesas 
com salários e pessoal em relação ao total de despesas. Essa última situação 
é útil, inclusive, para posicionamentos relativos a cortes de pessoal (mão de 
obra) nas organizações. 
O Gráfico 1 ilustra um exemplo semelhante ao discorrido sobre Análise 
Vertical. 
Gráfico 1 – Gráfico de Análise Vertical. 
 
 
Fonte: Site Doutor Excel (2012). 
 
 
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Como se nota, a Análise Vertical permite verificar quanto de recurso é 
aplicado em determinado item. O exemplo demonstra que a maior parte da 
receita está concentrada na cobertura de gastos com mão de obra. Altas 
despesas com viagens, que subtraem do lucro 17%, podem sinalizar a 
necessidade de contenção de gastos nesse quesito, caso a empresa não 
pertença a um segmento em que tal dispêndio seja fundamental para apuração 
de resultados. 
Verifica-se, assim, que para o administrador a Análise Vertical é uma 
ferramenta para identificação dos limitadores do desempenho da empresa. 
Para a melhor compreensão de como funciona a aplicação da técnica de 
Análise Vertical, em termos numéricos, serão utilizados alguns exemplos 
práticos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício: 
Figura 2 – Análise Vertical do Balanço Patrimonial. 
 
Fonte: Cotrisal (2014). 
 
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A interpretação dos índices apresentados na Figura 2 é bastante 
simples. Partindo do ativo total em cada período, percebem-se alterações 
positivas e negativas (participação relativa) dos investimentos de curto prazo 
(ativo circulante), sendo que passaram de 63,42 em 2012 para 66,22% em 
2013 e 60,84% em 2014. 
Por outro lado, as aplicações de longo prazo (realizável a longo prazo e 
imobilizado) se elevaram de 2012 a 2014, o que foi compensado pela redução 
dos investimentos no mesmo período. Observa-se, ainda, maior volume de 
financiamento por meio do dinheiro em caixa, situação que impacta 
consequentemente nos indicadores de liquidez imediata. 
A AV é complementada pela Análise Horizontal, a qual será apresentada 
no próximo tópico. 
Para mais informações sobre o Relatório de Análise Vertical, acesse o 
material on-line e confira a videoaula do professor Clécio. 
Tema 2 – Relatório de Análise Horizontal 
A Análise Horizontal consiste no processo comparativo entre vários itens 
das demonstrações contábeis que permite avaliar sua evolução ao longo do 
tempo. Essa técnica é viabilizada pelos números-índices, em que se relaciona 
cada item obtido em um dado período com o apurado no período anterior, 
entendido como data-base. Feito isso, multiplica-se o valor (quociente) 
verificado por 100. 
A grande dificuldade na interpretação por meio dessa análise repousa 
nas situações onde a base de comparação é negativa e o valor seguinte é 
positivo ou quando a base de comparação é positiva e o valor posterior é 
negativo. O Quadro 1 exemplifica melhor a questão. 
 
 
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Quadro 1 – Exemplos de valores negativos na Análise Horizontal. 
 31-12-X5 
($000) 
AH 
(número-
índice) 
31-12-X6 
($ 000) 
AH 
(número-
índice) 
31-12-X7 
($ 000) 
AH 
(número-
índice) 
Resultado 
Líquido 
-$ 30 100,0 
(Base) 
$ 60 [60/-30]x 100= 
-200,0 
-$ 90 [-90/-30]x 
100=300,0 
Fonte: Leite (1994). 
Para o período X6, o exemplo aponta uma redução do prejuízo líquido 
(-$ 30), sendo que o resultado líquido foi positivo ($60), calculado assim: 
[- $30 x (-200/100) = $ -30 x (-2) = $60] 
 
Já para X7, apesar do número-índice positivo, não se deve interpretar 
que houve um aumento de 300% no resultado líquido do exercício. De fato, o 
que ocorre é um aumento do prejuízo de X5 para X7, de -$ 30,0 para -$ 90,0: 
[-$ 30 x (300/100) = -$ 30 x (3) = -$ 90] 
Dessa forma, a autora recomenda a utilização, dado o valor base 
negativo, de um número-índice na base igual a -100,0, para facilitar a 
interpretação do efetivo crescimento apurado. 
Outro entrave na aplicação da Análise Horizontal é a inflação. Segundo 
Assaf Neto e Lima (2011), a solução é encontrada pelo emprego de 
deflacionamento, correção monetária para retirar o efeito inflacionário dos 
valores. Para tanto, escolhe-se qualquer índice de preços como indexador 
(IPCA, INPC, ICV etc.). 
Para demonstrar, em termos práticos, como funciona a técnica aqui 
discutida, será apresentado um exemplo de Análise Horizontal do Balanço 
Social, da forma como se evidencia na Figura 3. 
 
 
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Figura 3 – Análise Horizontal do Balanço Social. 
 
 
Fonte: Igarashi et al. (2010). 
Nota-se que a organização do setor elétrico analisada por Igarashi et al. 
(2010) aumentou 52% dos investimentos de 2004 a 2006. Tal valor foi dividido 
entre três modalidades de indicadores de sustentabilidade — sociais internos, 
sociais externos e de meio ambiente. 
No período de 2004 foram aplicados 67% do montante em indicadores 
sociais internos, sendo que estes evoluíram 68% do exercício-base para 2006. 
Entre os indicadores sociais internos de maior aplicação estão os encargos 
compulsórios, a previdência privada e a saúde, em que se verificou um 
acréscimo de 18% para 22%, de 16% para 35% e de 12% para 136%. 
 
 
 
 
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Sintetizando... 
As análises das demonstrações contábeis, em geral, podem ser 
efetuadas por: 
 Comparação temporal: apuração dos índices em vários períodos de 
tempo; 
 Comparação setorial: é o exame do desempenho dos concorrentes de 
mercado e utiliza como índices: Melhores e Maiores, Estudos Setoriais 
Serasa, Lista Platinum/Forbes, Instituto Assaf, Conjuntura Econômica, 
Associação Brasileira de Fundição (ABIFA), Instituto Brasileiro de 
Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE) etc. 
 Análise Vertical: possibilita o acompanhamento da evolução de apenas 
um item da demonstração financeira, de modo a identificar a 
participação relativa da conta. 
 Análise Horizontal: processo comparativo entre vários itens das 
demonstrações contábeis que permite avaliar sua evolução ao longo do 
tempo. Essa técnica é viabilizada pelos números-índices, em que se 
relaciona cada item obtido em um dado período com o apurado no 
período anterior. 
Para mais informações sobre o Relatório de Análise Horizontal, acesse o 
material on-line e confira o vídeo do professor Clécio. 
Tema 3: Relatório de Índices de Liquidez 
Entende-se como liquidez a facilidade de conversão de um ativo em 
dinheiro. Nesse sentido, os indicadores de liquidez buscam mensurar a 
capacidade de uma entidade de pagar e honrar compromissos futuros 
assumidos. Outro conceito muito confundido com a liquidez é a solvência que, 
a Figura 4 diferencia em termos de objetivo, finalidade e prazo: 
 
 
 
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Figura 4 – Liquidez versus Solvência. 
 
Fonte: ANS (2006). 
Portanto, a liquidez é o dinheiro em caixa e a solvência é a capacidade 
de honrar compromissos futuros, no sentido de que caso sejam vendidos os 
ativos da empresa será possível liquidar todos os passivos com excedente de 
caixa. 
Assaf Neto e Lima (2011) consideram como maior limitação dessa 
técnica de análise a geração de índices estáticos, visto que não são capazes 
de refletir amplamente a época das entradas e saídas de recursos. Por isso, os 
valores apurados podem se distanciar um pouco da realidade, considerando-se 
a rapidez natural das negociações empresariais. 
Quatro indicadores enquadram-se nessa categoria: liquidez corrente; 
liquidez seca; liquidez imediata e liquidez geral. Vamos cada um a seguir:CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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Liquidez corrente 
Calcula a relação entre o ativo e o passivo circulante, ou seja, quanto 
das aplicações de curto prazo cobre a dívida de curto prazo. Logo, o índice de 
liquidez é equacionado assim: 
 
A liquidez corrente é do tipo “quanto maior, melhor” e pode ser assim 
interpretada: 
 Liquidez corrente > 1,0: existência de capital de giro positivo; 
 Liquidez corrente = 1,0: inexistência de capital de giro; 
 Liquidez corrente < 1,0: assume-se capital de giro líquido negativo, ou 
seja, os ativos de curto prazo não são capazes de quitar as dívidas 
circulantes. 
Liquidez seca 
Considera-se que, embora o estoque componha o grupo de circulantes, 
este apresenta capacidade de transformação em dinheiro diferente de outros 
itens de curto prazo. Outro valor reduzido no cálculo da liquidez seca se refere 
às despesas pagas antecipadamente, pois tais montantes não representam 
valores a receber, mas o direito à utilização de serviços ou benefícios no futuro. 
Dessa forma, o referido indicador é calculado da seguinte forma: 
 
 Trata-se de um índice “quanto maior, melhor”. Dessa forma, se a liquidez 
seca é 1,10 assume-se que para cada $1,00 de dívidas de curto prazo existem 
$1,10 ativos circulantes mais líquidos para saldá-los. 
 
 
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Liquidez imediata 
Consiste na relação entre o disponível — composto pelo Caixa, pelo 
Banco e pelas Aplicações de Liquidez Imediata — e o passivo circulante. O 
objetivo desse índice é demonstrar o percentual de dívidas que podem ser 
quitadas pelas fontes disponíveis imediatamente pela empresa. 
 
Esse indicador expressa a parte das dívidas de curto prazo que podem 
ser sanadas com apenas as disponibilidades de caixa. Quanto maior esse 
índice, maior a quantidade de recursos disponíveis pela empresa. No entanto, 
em certas proporções, se tal índice for muito alto pode implicar “dinheiro 
parado”, o que não redundaria na expectativa de que benefícios econômicos 
futuros fluam para a entidade. 
Em vista disso, os analistas de mercado consideram os indicadores de 
liquidez imediata de pouco proveito nas análises econômico-financeiras. 
Liquidez geral 
Reflete a saúde financeira circulante e não circulante da empresa, pois 
exprime quanto de seus ativos totais podem ser utilizados para quitar os 
passivos totais. A interpretação desse índice pode ser dificultada pelos 
diferentes prazos assumidos para a realização dos ativos e para a liquidação 
dos passivos. Determina-se a liquidez geral por meio da seguinte fórmula: 
 
O exemplo prático de análise de liquidez foi extraído da obra publicada 
por Villa e Espejo (2011), as quais buscaram identificar a situação econômico-
financeira das duas maiores empresas de transporte aéreo brasileiro (TAM e 
GOL) entre 2007 e 2009. 
 
 
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Quadro 2 – Índices de liquidez das companhias aéreas TAM e GOL. 
 
Obs.: Exígivel a Longo Prazo é igual a Passivo Não Circulante 
Fonte: Villa e Espejo (2011). 
Nota-se, todavia, que a análise de liquidez não pode ser efetuada 
isoladamente, mas deve ser suportada por outras técnicas analíticas das 
demonstrações financeiras, com vistas à obtenção de informações que 
retratem de fato a realidade, no que tange à folga de orçamento. 
Sintetizando... 
Há quatro tipos de índices de liquidez: 
 Liquidez corrente: calcula a relação entre o ativo e o passivo circulante, 
ou seja, quanto das aplicações de curto prazo cobre a dívida de curto 
prazo. 
 Liquidez seca: considerada que embora o estoque componha o grupo 
de circulantes, este apresenta capacidade de transformação em dinheiro 
diferente de outros itens de curto prazo, além de deduzir os montantes 
relativos a despesas antecipadas. 
 Liquidez imediata: relação entre o disponível — composto pelo Caixa, 
pelo Banco e pelas Aplicações de Liquidez imediata — e passivo 
circulante. O objetivo desse índice é demonstrar o percentual de dívidas 
que podem ser quitadas pelas fontes disponíveis imediatamente pela 
 
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empresa. 
 Liquidez geral: reflete a saúde financeira circulante e não circulante da 
empresa, pois exprime quanto de seus ativos totais podem ser utilizados 
para quitar os passivos totais. 
Para mais informações sobre o Relatório de Índices de Liquidez, acesse 
o material on-line e confira a videoaula do professor Clécio. 
Tema 4 – Relatório de Estrutura de Capital 
O Relatório de Estrutura de Capital é composto de indicadores que 
visam determinar a composição das origens (passivos) da entidade. Sendo 
assim, os índices apurados por essa análise exprimem o quanto de fontes 
próprias e de terceiros estão aplicadas no financiamento de ativos. Além disso, 
tais indicadores fornecem subsídios para analisar o nível de comprometimento 
financeiro com seus credores e a capacidade de honrar compromissos futuros. 
As principais medidas de estrutura de capital são participação de capital 
próprio; participação de capital de terceiros; composição do endividamento de 
curto prazo e composição do endividamento de longo prazo. Vamos conhecer 
cada uma na sequência. 
Participação de Capital Próprio (PCP) 
Demonstra quanto do patrimônio dos sócios da empresa estão aplicados 
para financiar seus ativos. Esse índice é calculado a partir da seguinte fórmula: 
𝑃𝐶𝑃 =
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
Participação de Capital de Terceiros (PCT) 
Retrata o montante de fontes de financiamento externo (de curto e longo 
prazo) acionado pela entidade para aquisição de ativos. A apuração desse 
índice ocorre por: 
𝑃𝐶𝑇 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
 
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Convêm demonstrar as diferenças entre essas duas fontes de 
financiamento dos recursos. Assim, a Figura 5 traz com simplicidade as 
definições de capital próprio e de capital de terceiros: 
Figura 5 – Capital Próprio versus Capital de Terceiros. 
 
 
Fonte: Blog Direito Empresarial (2006). 
Composição do Endividamento de Curto Prazo (ENDCP) 
 Expressa a participação das dívidas circulantes em relação às 
obrigações totais da empresa. O índice é mensurado por meio da seguinte 
fórmula: 
𝐸𝑁𝐷𝐶𝑃 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
 
 
Composição do Endividamento de Longo Prazo (ENDLP) 
Mede a participação relativa das obrigações de longo prazo em relação 
às dívidas totais da organização. A identidade de cálculo do ENDLP é: 
 
𝐸𝑁𝐷𝐿𝑃 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
 
 
A técnica de análise baseada na estrutura de capital não apresenta 
grandes complexidades, porém Assaf Neto e Lima (2011) ressaltam que o 
 
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custo da dívida (ou custo do capital de terceiros) deve ser analisado em 
comparação com o retorno derivado das aplicações de recursos no ativo. 
Assim, para uma análise mais eficaz, deve-se observar se a liquidez da 
empresa pode suportar altos endividamentos, assim como as taxas de risco do 
mercado, as quais podem impactar o nível de juros cobrados pelos 
financiadores de recursos. 
Para mais informações sobre o Relatório de Estrutura de Capital, acesse 
o material on-line e confira a videoaula do professor Clécio. 
Tema 5 – Relatório dos Índices de Rentabilidade 
Os indicadores de rentabilidade objetivam avaliar os resultados 
apurados pela empresa em relação a outras referências que melhor retratem 
suas dimensões (ASSAF NETO; LIMA, 2011). 
Para Assaf Neto (2003), o indicador do Retorno sobreo Ativo revela o 
retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em 
seus ativos. Uma melhor relação deste índice dará maior remuneração dos 
seus investimentos aplicados no Ativo. No cálculo deste indicador, é utilizado o 
Lucro Operacional. Para se calcular o ROA, utiliza-se a fórmula demonstrada a 
seguir: 
𝑅𝑂𝐴 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 (𝑙í𝑞. 𝐼𝑅)
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀é𝑑𝑖𝑜
 
 
Segundo Grapelli (1998), o índice do Retorno sobre o Patrimônio Líquido 
(ROE) mede a taxa de retorno para os acionistas. Os analistas de mercado de 
capitais, tanto quanto os acionistas, estão especialmente interessados neste 
índice. Em geral, quanto maior o retorno, mais atrativa é a ação. 
Dessa forma, o ROE representa o retorno obtido sobre o valor investido 
pelos sócios no empreendimento, ou seja, quanto os acionistas auferem de 
Lucro para cada unidade monetária de recursos próprios (PL). O papel deste 
índice é mostrar qual a taxa de rendimento do capital próprio, inclusive com o 
objetivo de comparar com a taxa de retorno de outros investimentos no 
 
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mercado. 
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido está relacionado a três tópicos 
importantes para acelerar ou desacelerar uma empresa: lucratividade, 
administração de ativos e alavancagem financeira. Compreendendo que o ROE 
é uma composição destes três pontos à disposição da administração da 
empresa, os investidores podem ter uma visão mais concreta a respeito do tipo 
de rentabilidade que se espera e da capacidade da empresa de administrá-la. 
Usa-se a seguinte fórmula; 
𝑅𝑂𝐸 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑜
 
O Retorno sobre o Investimento (ROI), alternativo ao ROA, é empregado 
para avaliar o retorno produzido pelo total dos recursos aplicados pelos 
investidores e credores. O cálculo do ROI é expresso por: 
𝑅𝑂𝐼 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 (𝑙í𝑞. 𝐼𝑅)
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑜
 
O investimento médio constante na equação matemática acima tem 
duas opções de cálculo: 
 Na primeira, deduz-se do ativo total o montante referente aos passivos 
não onerosos, que são normalmente livres de encargos financeiros; 
 Na segunda, soma-se o passivo de funcionamento com o patrimônio 
líquido da empresa. 
Sintetizando... 
Há três tipos de índices de rentabilidade: 
 ROA: revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por 
uma empresa em seus ativos. 
 ROE: mede a taxa de retorno para os acionistas, na medida em que 
relaciona três tópicos importantes para acelerar ou desacelerar uma 
empresa: lucratividade, administração de ativos e alavancagem 
financeira. 
 
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 ROI: avalia o retorno produzido pelo total dos recursos aplicados pelos 
investidores e credores. 
Por fim, a lucratividade (rentabilidade) das vendas busca medir a 
eficiência da empresa na produção de resultados. A depender do parâmetro de 
eficiência utilizado — Lucro Bruto, Operacional ou Líquido —, pode-se obter 
três indicadores: a margem bruta, a margem operacional e a margem líquida. 
A margem bruta é calculada assim: 
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
 
A margem operacional, por conseguinte, é apurada da seguinte forma: 
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
 
O Gráfico 2 apresenta a margem bruta da Companhia Hidroelétrica do 
São Francisco (CHESF), sociedade anônima que atua na geração e 
transmissão de energia elétrica da Bacia do Rio São Francisco. 
Gráfico 2 – Margem Operacional Bruta. 
 
Fonte: CHESF (2014). 
 
 
 
 
 
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Por fim, a margem líquida se expressa matematicamente por: 
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
 
A Figura 6 evidencia a margem líquida da Companhia Paranaense de 
Energia Elétrica (COPEL), em termos gráficos e numéricos: 
Figura 6 – Margem Líquida nos períodos de 2013 e 2014. 
 
Fonte: Copel (2014). 
 
 
 
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Atenção! A grande relevância desses índices se refere às explicações 
sequenciais sobre o desempenho da empresa (diagrama de índices de 
desempenho) que podem ser apuradas por meio deles. 
Para aprender mais sobre os indicadores, acesse o link a seguir: 
http://aulasprofscarpin.blogspot.com.br/p/analise-de-demonstracoes-
contabeis.html 
Para mais informações sobre o Relatório dos Índices de Rentabilidade, 
acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Clécio. 
Trocando Ideias 
Ficou com alguma dúvida em relação aos conteúdos trabalhados ou tem 
algum material interessante para compartilhar? Então entre no fórum! Aproveite 
e veja o que seus colegas têm a dizer, esse é o momento de trocar 
informações, não deixe de participar! 
Na Prática 
Para aprender como realizar a Análise Vertical e Horizontal no software 
Microsoft Excel® acesse o link a seguir e assista a um tutorial: 
https://www.youtube.com/watch?v=Dmytm01Ilng 
Síntese 
A avaliação de desempenho de uma organização por meio das 
demonstrações contábeis e com a aplicação das técnicas de análise permite 
aos gestores das organizações um maior conhecimento dos resultados 
possíveis a serem alcançados. 
Possibilitam também enxergar tendências positivas e negativas dentro 
de um cenário organizacional. Assim, o objetivo desta aula foi evidenciar a 
importância dos indicadores que se extraem das demonstrações contábeis que 
servem como apoio às tomadas de decisões dos gestores das organizações. 
http://aulasprofscarpin.blogspot.com.br/p/analise-de-demonstracoes-contabeis.html
http://aulasprofscarpin.blogspot.com.br/p/analise-de-demonstracoes-contabeis.html
https://www.youtube.com/watch?v=Dmytm01Ilng
 
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Referências 
ANS - AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE COMPLEMENTAR. Finanças 
corporativas: uma visão da saúde suplementar. 2006. Disponível em: 
<http://slideplayer.com.br/slide/2263908/>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de Administração Financeira. 2 ed. 
São Paulo: Atlas, 2011. 
BLOG DIREITO EMPRESARIAL. Disponível em: 
<http://www.blogdireitoempresarial.com.br/2011/04/juros-sobre-capital-proprio-
entenda-o.html>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
BRASIL. Lei das Sociedades Anônimas. 15 de dezembro de 1976. Dispõe 
sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF, 1976. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 20 
jun. 2016. 
CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pronunciamento 
Técnico CPC 00 (R1): Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de 
Relatório Contábil-Financeiro (2011). Disponível em: <www.cpc.org.br>. 
Acesso em: 20 jun. 2016. 
CHESF - Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Resultado do serviço 
de energia elétrica e margem operacional. Disponível em: 
<https://sustentabilidade.chesf.gov.br/desempenho-economico-
financeiro/resultado-do-servico-de-energia>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
COPEL - Companhia Paranaense de Energia Elétrica. Copel cresce receita, 
mas perde margem líquida. Disponível em: 
<http://www.fundamentalista.com.br/copel-cresce-receita-mas-perde-margem-
liquida/>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
COTRISAL. Balanço Patrimonial e Social 2014. Disponível em: 
<http://www.cotrisal.com.br/balanco/notas_explicativas>. Acesso em: 20 jul. 
2015. 
DOUTOR Excel. Gráfico waterfall (em cascata) na análise de resultados – 
horizontal e vertical. Disponível em: 
<https://doutorexcel.wordpress.com/2012/09/29/grafico-waterfall-em-cascata-
na-analise-de-resultados-horizontal-e-vertical/>.Acesso em: 20 jun. 2016 
IGARASHI, D. C. C. et al. O uso da análise horizontal e vertical para apoiar a 
evidenciação do alinhamento entre o Balanço Social e o Relatório de 
Sustentabilidade: um estudo em uma empresa geradora de energia elétrica. 
Gestão & Regionalidade, v. 26, n. 77, mai/ago, p. 4-17, 2010. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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LEITE, H. P. Introdução à administração financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 
1994. 
PLANO DE PREVIDÊNCIA DA ABB. Sequência do processo contábil. 
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/325900/modulo-5-analise-das-
demonstracoes-contabeis>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
VILLA, P.; ESPEJO, M. TAM e Gol: Casos representativos da aviação brasileira 
em tempos de crise. Rev. Portuguesa e Brasileira de Gestão, Lisboa, v. 10, 
n. 4, 2011. 
 
http://pt.slideshare.net/325900/modulo-5-analise-das-demonstracoes-contabeis
http://pt.slideshare.net/325900/modulo-5-analise-das-demonstracoes-contabeis

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