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Apostila lIBRAS BÃ_SICO CASA 2020 2

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Prévia do material em texto

1 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
 
“Suas mãos na comunicação com os Surdos” 
 
 
Teresina-PI 
2020.2 
BÁSICO 
2 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
 
 
 
Ronaldo José Amorim Campos 
Réitor 
Ní véa Maria Ribéiro Rocha da Cunha 
Pro -Réitora dé Ensino 
Isabél Cristina Cavalcanté Carvalho Moréira 
Pro -Réitor dé Pésquisa, Po s-Graduaça o é Inovaça o 
Gardé nia Alvés da Rocha 
Supérvisora CASA 
Maria Bérénicé da Silva 
Oriéntadora Educacional 
Karléth Costa Spindola Rodrigués 
Psico loga CASA 
Elisabété Marqués Cardozo dé Sousa 
Proféssora dé Libras 
Elaboraça o da Apostila 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
Quém Somos 
 
 O UniFacid iniciou suas atividades acadêmicas, em Teresina, no ano de 2001. 
Com um projeto inovador, nos tornamos referência no Ensino Superior do Estado do 
Piauí. Oferecemos graduação (presencial e EAd) nas áreas de Administração, Ciências 
Contábeis, Direito, Engenharia, Tecnologia da Informação, Comércio Exterior, 
Gastronomia. Curso nas áreas de Saúde, incluindo Medicina, Odontologia dentre outros. 
 O UniFacid conta com dois campi situados na zona leste da capital. O campus I, 
localizado na Rua Veterinário Bugyja Brito, 1354, é dividido em três prédios e 
concentra laboratórios de Eletromorfoterapia, Psicologia Experimental, Semiologia 
Cardiológica e o Centro de Empreendedorismo e Internacionalização - CEI. 
 Além disso, comporta a Unidade I do Centro de Aprendizagem e Serviços 
Integrados (CASI) que oferece atendimento ao público em diversas áreas da saúde. O 
campus II, fica na Rua Vereador Joel Loureiro, 6918, e abriga o CASI II que funciona 
como um posto avançado do SUS e conta com um centro cirúrgico para pequenas 
intervenções. Dispõe de farmácia-escola, laboratório-escola e Núcleo de Práticas 
Jurídicas. Visite-nos! 
 Oferecemos cursos de Graduação e Pós-Graduação nas modalidades presencial, 
semipresencial e à distância e Mestrado Profissional em Biotecnologia e Atenção Básica 
de Saúde. Conheça nossa instituição e venha viver experiências que ampliam seu 
mundo. 
 
 
 
 
4 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
SUMA RIO 
 
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5 
2. CONSELHOS ÚTEIS ................................................................................................. 7 
3. COMUNICANDO COM O SURDO.........................................................................9 
 4. LEI DE LIBRAS.......................................................................................................10 
5. LIBRAS, QUE LÍNGUA É ESSA............................................................................12 
6. NOMECLATURAS...................................................................................................14 
7. ALFABETO MANUAL ........................................................................................... 16 
8. NUMERAIS .............................................................................................................. 17 
8.1. Números Cardinais ................................................................................................... 17 
8.2. Números Ordinais ..................................................................................................... 17 
8.3. Números Quantitativos ............................................................................................. 17 
9. HORAS ....................................................................................................................... 19 
10. CUMPRIMENTO, SAUDAÇÕES E AGRADECIMENTOS ............................. 21 
11. PARÂMETROS DA LIBRAS ................................................................................ 22 
11.1 Configuração da Mão .............................................................................................. 22 
11.2. Ponto de Articulação .............................................................................................. 23 
11.3. Movimento ............................................................................................................. 23 
11.4. Orientação ............................................................................................................... 25 
11.5 Expressões Não-manuais ......................................................................................... 25 
12. PRONOMES ............................................................................................................ 27 
12.1. Pronomes Pessoais .................................................................................................. 27 
12.2. Pronomes Possessivos ............................................................................................ 27 
12.3. Pronomes Demonstrativos ..................................................................................... 27 
12.4. Pronomes Interrogativos ......................................................................................... 27 
13. ADVÉRBIOS .......................................................................................................... 28 
14. CORES ..................................................................................................................... 29 
5 
 
15. CALENDÁRIO ........................................................................................................ 31 
15.1. Dias da Semana ...................................................................................................... 31 
15.2. Meses do Ano ......................................................................................................... 32 
16. ESTADOS BRASILEIROS .................................................................................... 34 
17. FAMÍLIA ................................................................................................................. 37 
18. MEIOS DE TRANSPORTES ................................................................................ 39 
19. MEIOS DE COMUNICAÇÃO .............................................................................. 41 
20. DISCIPLINAS ......................................................................................................... 43 
21. MATERIAIS ESCOLARES .................................................................................. 44 
22. GRAUS DE INSTRUÇÃO ..................................................................................... 45 
23. ANTÔNIMOS .......................................................................................................... 46 
24. VOCABULÁRIO COMPLEMENTAR ...............................................................52 
 24.1. Alimentos...............................................................................................................52 
 24.2. Vestuário................................................................................................................53 
 24.3. Sinais relacionados à saúde...................................................................................55 
25. TEXTOS COMPLEMENTARES .......................................................................... 60 
25.1. Educação de Surdos...............................................................................................60 
25.2. O Intérprete de Língua de Sinais...........................................................................62 
25.3. O Sujeito Surdo: aceitação e desenvolvimento......................................................64 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
1-APRESENTAÇA O 
 
 
 Seja bem-vindo ao Curso de Libras Básico pensado pela CASA- Coordenadoria 
de Apoioe Suporte ao Aluno do Centro Universitário Unifacid, desde 2018, com o 
objetivo de oferecer ao aluno da IES o aprendizado gratuito da língua de sinais e 
promover a acessibilidade e inclusão. 
 Vamos aprender a Libras, aprender o que são mitos e verdades; o alfabeto 
manual, números e uma conversação básica para a comunicação com a pessoa surda. 
 Os temas escolhidos são muitos interessantes e instigantes e irão fazer com que 
você queira desvendar cada mistério do mundo dos surdos. Sabemos que você vai 
explorar cada assunto aproveitando para aplicar cada aprendizado em sala de aula, 
grupos de estudos e atividades realizadas. 
 Mais uma vez, contamos com sua disponibilidade e interesse para que este 
processo de ensino-aprendizado seja engrandecedor a todos. 
 Esperamos que você aproveite bem o Curso de Libras Básico: “Suas Mãos na 
comunicação com os Surdos”; mas não pare por ai, aprofunde seus conhecimentos e 
inicie novas práticas, assim, vai poder perceber cada vez mais a importância da Língua 
Brasileira de Sinais para a pessoa surda e também ouvintes sejam em sua vida escolar, 
familiar, social e profissional e você contribuirá pra uma sociedade mais justa. 
 Agradecemos sua participação e esperamos que continuem com o mesmo 
interesse no decorrer do curso. 
 
 Bons estudos! 
 
 
 
 
7 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
2- CONSELHOS U TEIS NO APRENDIZADO E USO DA 
LIBRAS 
 
 
 Estude o material recebido, sempre que possível, com a presença de uma pessoa 
surda. 
 Para que um sinal seja produzido corretamente, é necessário observar: 
a) configuração de mão, 
b) ponto de articulação, 
c) movimento e expressão. 
 Focalize o rosto do usuário da LIBRAS, não as mãos. Como usuário da LIBRAS, 
você aprenderá a ampliar seu campo visual. 
 Caso não encontre um sinal para uma determinada palavra, lembre-se de que somente 
a comunidade surda poderá criá-lo. 
 Certifique-se de que haja claridade suficiente no momento da conversa em LIBRAS. 
 Não tenha receio de sinalizar e errar. O erro faz parte do processo de aprendizagem. 
 Pode ser que em sua cidade, devido ao regionalismo, os surdos utilizem alguns sinais 
diferentes para a mesma palavra. Caso isto ocorra, busque conhecê-los também com o 
próprio surdo. 
 Nem sempre você encontrará um sinal que signifique exatamente a palavra que 
deseja empregar. Caso isso ocorra, procure um sinal que mais se aproxime. EX.: 
CONFECCIONAR (FAZER - sinal em LIBRAS). 
 Os termos técnicos, possivelmente, não terão sinais específicos que os represente 
exatamente. Portanto, é recomendável digitá-lo para o surdo e tentar "interpretá-lo", até 
que ele, entendendo o contexto, crie o sinal correspondente. 
 Informe aos surdos sobre o que acontece ao seu redor. 
 Procure dar ao surdo o máximo de informações visuais. 
8 
 
 Ex.: campainha luminosa para início e término de qualquer atividade. 
 Se você quiser chamar a atenção de um surdo, procure tocá-lo no ombro se estiver 
próximo, ou acene com os braços se estiver distante. 
 O contato com a comunidade surda é fundamental nesse processo de aprendizado da 
língua, pois além do grande exercício que se pode fazer, é uma preciosa oportunidade de 
se conhecer também a cultura dessa comunidade. 
 Sugerimos aos participantes que desejem aprofundar-se no estudo da LIBRAS que 
entrem em contato com as associações e federações de surdos locais e regionais, cujos 
contatos poderão ser obtidos na FENEIS - Federação Nacional de Educação e 
Integração dos Surdos no seguinte endereço eletrônico: feneis@ruralrj.com.br. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
3- COMUNICANDO COM O SURDO? 
 
 
 
Ao encontrar um surdo, se você não sabe a Língua de Sinais, observe: 
• Não gritar; 
• Posicionar-se na frente da pessoa; 
• Para chamar sua atenção abane as mãos no campo visual do surdo e/ou toque a pessoa 
gentilmente; 
• Feito o contato visual, olhos nos olhos, fale calmamente em tom de voz normal, 
articulando bem as palavras, sem exagerar; 
 
Utilize a comunicação visual, se você sabe, mesmo que poucos sinais, use-os. Não se 
envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar. 
 
(Extraido de www.feneis.com.br) 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
4- LEI DE LIBRAS 
 
Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002. 
Dispõe sobre a LÍNGUA BRASILERA DE SINAIS -LIBRAS e dá outras providências. 
Eu o presidente da república faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 
a seguinte Lei. 
Art. 1 -É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a LÍNGUA 
BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados. 
Parágrafo Único. entende-se como LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS a 
forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-
motora. Com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de 
transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. 
Art. 2 -Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas 
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e 
difusão da LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS como meio de comunicação 
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. 
Art 3 -As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de 
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores 
de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. 
Art. 4 -O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais 
e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de educação 
especial, de fonoaudióloga e de magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino 
11 
 
da língua brasileira de sinais -libras, como parte integrante dos parâmetros curriculares 
nacionais -PCNS. Conforme legislação vigente. 
Parágrafo Único. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS não poderá 
substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa. 
Art. 5 -Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
 Brasília, 24 de abril de 2002; 1810 da Independência e 1140 da República. 
 Fernando Henrique Cardoso 
 Paulo Renato Souza 
 Texto Publicado no D.O.U. de 25.4.2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
5- LIBRAS, QUE LI NGUA E ESSA? ? 
 
Quais são os termos corretos? 
➢ Linguagem de sinais? 
➢ Linguagem Brasileira de Sinais? 
 
A língua de sinais, para início de conversa, é uma língua e não de uma linguagem. Por isso, 
não devemos utilizar os termos “linguagem de sinais” e sim “Língua Brasileira de Sinais”. 
Língua define um povo, como o povo brasileiro. Linguagem pode ter vários sentidos: 
linguagem visual, dos animais, corporal, musical, etc... 
Desmistificando a Língua Brasileira de Sinais 
Diversos autores, através de suas pesquisas na área, vêm mostrando claramente que as 
Línguas de Sinais podem ser comparadas em termos de complexidade e expressividade a 
quaisquer línguas orais, mesmo se pertence a uma modalidade diferente, são visual-
espaciais, ou seja, são estabelecidas pelo canal visual (visão) e utilizam o espaço para 
estabelecer a comunicação entre os seus interlocutores. 
As pessoas usuárias da Libras, sejam surdas ou ouvintes, podem estabelecer discussões 
sobre diferentes temas como: filosofia,política, esportes, literatura e da mesma forma, 
utilizá-la com função estética para recitar poesias, fazer teatro, historias, humor entre outras. 
A diferença da modalidade das línguas de sinais determina o uso de mecanismos sintáticos 
específicos diferentes dos utilizados nas línguas oral-auditivas, por exemplo, na língua 
portuguesa. 
Um dos mitos mais famosos com relação às línguas de sinais é o de que são Universais, 
visto que a universalidade ancora-se na ideia de ser esta língua um código que os surdos 
utilizam para se comunicar e, muitas vezes transmitir fatos da língua portuguesa, podendo 
até comunicar-se em qualquer lugar do mundo. Esse mito não é verídico, visto que do 
13 
 
mesmo modo que as pessoas falam diferentes línguas orais no mundo, também as pessoas 
surdas em qualquer parte do mundo falam diferentes línguas de sinais. 
Na verdade até pouco tempo, as línguas de sinais não possuíam escrita, mas a ideia de 
representá-la graficamente surgiu em 1974, por Valerie Sutton, uma coreógrafa americana 
que fez uma espécie de transcrição dos sinais para utilizá-los com os passos de dança, isto 
de imediato chamou a atenção da comunidade científica dinamarquesa das línguas de sinais. 
Iniciam-se, então, pesquisas na área e, a partir desde momento, acontece o primeiro 
encontro de pesquisadores, nos EUA organizado por Judy Shepard-Kegel, e dele um grupo 
de surdos adultos aprendem a escrever os sinais do Sign Writing, a escrita dos sinais. 
No Brasil o sistema ainda é um experimento e foi, a partir de 1996, que um grupo de 
pesquisadores, liderado por Antônio Carlos da Rocha Costa, na Pontifícia Universidade 
Católica - PUC de Porto Alegre, começou sua caminhada para o desenvolvimento da escrita 
da língua de sinais brasileira e futuro reconhecimento legal. 
A Libras possibilita o desenvolvimento linguístico, social e intelectual daquele 
que a utiliza, favorecendo seu acesso ao conhecimento e a integração no grupo social ao 
qual pertence. É através da Língua de Sinais que a comunicação das pessoas surdas 
acontece com mais rapidez e eficiência entre as pessoas que dela fazem uso. 
As línguas de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de 
país para país e diferem até mesmo de região para região de um mesmo país, 
dependendo da cultura daquele determinado local para construir suas expressões ou 
regionalismos. 
Para determinar o seu significado, os sinais possuem alguns parâmetros para a 
sua formação, como por exemplo a localização das mãos em relação ao corpo, a 
expressão facial, a movimentação que se faz ou não na hora de produzir o sinal, etc. 
Há algumas particularidades simples, que facilitam o entendimento da língua, 
como o fato de os verbos aparecerem todos no infinitivo e os pronomes pessoais não 
serem representados, sendo necessário apontar a pessoa de quem se fala para ser 
entendido. Há ainda algumas palavras que não tem sinal correspondente, como é o caso 
dos nomes próprios. Nessa situação, as letras são sinalizadas uma a uma para expressar 
tal palavra. 
 
 
http://www.infoescola.com/portugues/pronomes-pessoais/
14 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
6- NOMENCLATURAS 
 
A pessoa que tem surdez... 
➢ Surda? Pessoa surda? Deficiente auditiva? 
➢ Pessoa com deficiência auditiva? Pessoa com baixa audição? 
➢ Portadora de deficiência auditiva? 
➢ Pessoa portadora de deficiência auditiva? 
➢ Portadora de surdez? Pessoa portadora de surdez? 
 
Primeiramente não devemos nos reportar ao termo PORTADOR(A) para nos referir a esta 
pessoa como substantivo ou adjetivo de portar alguma coisa. Ter uma deficiência não 
significa que ela a porte. Tanto o substantivo portador quanto o verbo portar não se aplicam 
à condição inata ou adquirida da pessoa surda. O termo adequado e considerado pela 
comunidade surda é “Surdo” ou “Pessoa Surda”. 
O QUE É SURDEZ? 
Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa 
vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência 
auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os 
sons mais fracos ou até mesmo não ouvir som algum. 
SURDO – pessoa que não escuta. Embora associado ao termo “mudo”, muitas vezes é 
usado no senso-comum para designar os surdos que têm a habilidade da fala oral. Não é 
utilizado para designar pessoas que são surdas somente de um ouvido. 
SURDO-MUDO – Há muitos séculos aplicados aos surdos, é um termo controverso, pois 
está relacionado ao estigma social que o surdo suscita ao não usar a comunicação oral. No 
15 
 
entanto, deveria ser utilizado para se referir ás pessoas que têm algum impedimento 
orgânico no aparelho fonoarticulatório. 
MUDO – Segundo Aurélio (2001:475) mudo implica ser privado do uso da palavra por 
defeito orgânico, ou causa psíquica. 
Deficiente Auditivo – Pessoa que possui a deficiência em um ou ambos ouvidos, podendo 
dispor em grau de perda, desde a surdez leve até a profunda. Termo comum no vocabulário 
médico e científico. 
O termo Surdo-Mudo é repudiado na comunidade surda porque os surdos entendem 
que a expressão da LIBRAS é uma forma legítima da “Fala”, ainda que não seja oral, é a 
forma de comunicação utilizada pelos surdos, é sua língua ,materna. 
 
SURDO E DEFICIENTE AUDITIVO 
De acordo com o Decreto 5.626/05: 
Surdo: é aquela pessoa que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o 
mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo 
uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. 
Deficiente auditivo: é o indivíduo que tem perda bilateral, parcial ou total, de quarenta 
e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 
 
SINAL DE BATISMO 
Na comunidade surda o sinal é a identificação visual da pessoa. Por esse motivo, 
cabe à própria comunidade a criação desse sinal de acordo com as características físicas 
da mesma. Após esse batismo, você será identificada dentro da comunidade surda pelo 
sinal e não pelo nome. 
 
 Ronaldinho Silvio Santos Xuxa 
 
 
16 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
7- ALFABETO MANUAL 
Em Libras o alfabeto manual ou datilologia é produzido por diferentes formatos 
das mãos que representam as letras do alfabeto escrito e é utilizado para “escrever” no 
ar, ou melhor, soletrar no espaço neutro, o nome de pessoas, lugares e outras palavras 
que ainda não possuem sinal. 
 
 
17 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
8- NUMERAIS 
 
Em Libras existem três formas diferentes de representar os numerais: 
 
• Números Cardinais: Utilizados como código representativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: número do telefone, número da caixa postal, número da casa, número da 
conta no banco,... etc. 
 
• Números Ordinais: Indicam ordem e são sinalizados com movimentos. Do 1° ao 5° 
o movimento é vertical, do 6° ao 9° o movimento é horizontal. 
 
Exemplos: Primeiro da fila, terceiro lugar, sexto colocado em um campeonato,... etc. 
 
• Números Quantitativos: Utilizados para indicar quantidades. Somente os numerais 
de 1 ao 4 terão modificações quanto a configuração de mão, já os demais números 
continuarão com a mesma configuração que os cardinais e ordinais. 
 
18 
 
 
 
Exemplos: Quantidades de pessoas, quantidades de mesas, quantidade de casa, ... etc. 
 
 
ATIVIDADE 
 
Escreva as frases abaixo: 
_______________________________________ 
_______________________________________ 
_______________________________________ 
 
Relacione as colunas: 
 
(1) CACHORRO 
(2) PAPEL 
(3) LIVRO 
(4) EMANUEL 
(5) XEROX 
(6) COMPUTADOR 
(7) BISCOITO 
(8) FELICIDADE 
(9) SAUDADE 
(10) VITÓRIA 
 
Resolva as continhas: 
 
 = ___ =____ =___ 
 = _____ ÷ = _______ =_____ 
 
Leia as perguntas a seguir, eclassifique-as em numerais cardinais, ordinais ou 
quantitativos. Depois as responda em Libras. 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
19 
 
a) Você mora em um apartamento. Em qual andar você mora? 
b) Qual o número da sua casa? 
c) Quantas pessoas moram com você? 
d) Quantos anos você tem? 
e) Quantos vizinhos você tem? 
f) Qual o preço do aluguel que você paga? 
g) Você está em uma fila e tem duas pessoas na sua frente. Qual a sua posição? 
 
9- HORAS 
 
Em Libras, há dois sinais para se referir a hora: um para se referir ao horário 
cronológico e o outro para a duração. 
 
• HORA-CRONOLÓGICO: É sinalizado por um apontar para o pulso. Quando 
utilizado em frases interrogativas, usa-se a expressão interrogativa “QUE-HORA?”. 
Com relação às horas do dia, usa-se a configuração dos numerais para quantidade, de 1 
hora às 12 horas, acrescentando o sinal de manhã, tarde, noite ou madrugada quando 
necessário. 
Exemplo: 
QUE-HORA? 
AULA COMEÇAR QUE-HORA AQUI? 
VOCÊ TRABALHO COMEÇAR QUE-HORA? 
VOCÊ ACORDA QUE-HORA? 
 
 
 
 
• HORA-DURAÇÃO: É sinalizado por um círculo ao redor do rosto. Quando 
utilizado em frase interrogativa, usa-se a expressão interrogativa “QUANTAS-
HORAS?”. 
Esse sinal pode-se incorporar os quantificadores: 1, 2, 3 e 4, mas, 
 a partir da quinta hora, já não há mais essa incorporação. 
Exemplo: 
VIAJAR PIAUI QUANTAS-HORAS? 
TRABALHAR ESCOLA QUANTAS-HORAS? 
 
 
 
20 
 
 
 1 HORA 2 HORAS 3 HORAS 4 HORAS 5 HORAS MEIA- HORA 
 
 
 
Enumere as perguntas feitas em LIBRAS pelo Instrutor e depois as responda em 
LIBRAS: 
( ) VOCÊ DORMIR QUANTA-HORA? 
( ) VOCÊ ESTUDAR QUANTA-HORA? 
( ) AULA DE LIBRAS COMEÇAR QUE-HORA? 
( ) VIAGEM CARRO ATÉ PARNAÍBA QUANTA-HORA? 
( ) VOCÊ DORMIR QUE-HORA? 
( ) AULA DE LIBRAS TERMINAR QUE-HORA? 
( ) AULA DE LIBRAS QUANTA-HORA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
10- CUMPRIMENTOS, SAUDAÇO ES E 
AGRADECIMENTOS 
 
BOM DIA 
 
BOA TARDE 
 
BOA NOITE 
BOA SORTE 
 
 
OI 
 
TCHAU 
 
COM LICENÇA 
 
POR FAVOR 
 
OBRIGADO 
 
 
DESCULPA 
 
NOME 
 
PRAZER EM CONHECER 
22 
 
11- PARA METROS DA LIBRAS 
 
Nas línguas de sinais podem ser encontrados os parâmetros primários: 
configuração de mão (CM), o ponto de articulação (PA) e o movimento (M) e os 
secundários: orientação de mão (O) e expressões não-manuais (ENM). 
 
• Configuração da mão (CM): são as diversas formas que uma ou as duas mãos 
tomam na realização do sinal. Podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras 
formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros), ou pelas duas mãos 
do emissor. 
 
 
 
23 
 
Exemplos: 
 
 CM em “S” CM em “Y” CM em “F” CM em “A” 
 
 LARANJA DESCULPA FAMÍLIA ARROZ 
 
• Ponto de Articulação (P.A): é o espaço em frente ao corpo ou uma região do corpo, 
onde os sinais são articulados. Os sinais articulados no espaço são de dois tipos: os que 
se articulam no espaço neutro ou tocam alguma parte do corpo. 
 
 
 
Exemplos: 
 
Testa: PESSOA, ESQUECER; Ombro: RESPONSABILIDADE 
Orelha: APARELHO AUDITIVO; Boca: VERMELHO; 
Bochecha: PROVAR; Braço: ALUNO; 
Antebraço: TREINAR; Mão: dorso: DOENTE. 
Cabeça: (atrás) estado do PARÁ; (em cima) PARANA; 
 
• Movimento (M): os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais RIR, 
CHORAR E CONHECER tem movimento, como os sinais AJOELHAR, EM-PÉ, 
SENTAR não tem movimento. 
 
http://2.bp.blogspot.com/_Dt6SgmrbJgk/TE9VfeeD0hI/AAAAAAAAATM/BVJJ_etii9U/s1600/PA.png
24 
 
 
 
Existem sinais que mudam o seu significado quando lhes é acrescido movimento. 
 
 Ex: CADEIRA SENTAR 
 
 
Tipos de movimentos: 
a) Movimento retilíneo: Ex: Deficiente b) Movimento helicoidal: Ex: Importante 
 
 
b) Movimento circular: Ex: Brincar d) Movimento semicircular: Ex: Professor 
 
 
e) Movimento sinuoso: Ex: Brasil 
 
 
http://4.bp.blogspot.com/_Dt6SgmrbJgk/TE9WtH8K1uI/AAAAAAAAATU/tN2KNypki-k/s1600/M.png
25 
 
• Orientação (O): é a direção para a qual a palma da mão aponta na produção do 
sinal. Ex: para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a direita ou para a 
esquerda, os sinais podem ter uma direção e a inversão desta pode significar ideia de 
oposição QUERER E QUERER-NÃO; IR e VIR. 
 
 
 
• Expressões Não-manuais (ENM): muitos sinais, além dos quatro parâmetros 
mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador também a 
expressão facial e/ou corporal, como os sinais ALEGRE e TRISTE. 
 
 
26 
 
ATIVIDADE 
 
1) Conforme estudos sobre as configurações de mãos, exemplifique sinais que são 
realizados com a CM abaixo: 
 _________________________ ________________________ 
__________________________ ________________________ 
 
 
2) Conforme os Parâmetros estudados, preencha a tabela abaixo. 
 
 
 
CM: 
 
 
CM: 
M: 
 
M: 
PA: 
 
PA: 
O: 
 
O: 
 
 
 
 
 
CM: 
 
 
CM: 
M: 
 
M: 
PA: 
 
PA: 
O: 
 
O: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
12- PRONOMES 
 
 
PRONOMES INTERROGATIVOS: Os pronomes interrogativos QUE e QUEM 
geralmente são usados no início da frase, mas o pronome interrogativo ONDE e o 
pronome QUEM, quando está sendo usado com o sentido de"quem é" ou "de quem é" 
são mais usados no final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
✓ POR QUÊ?/ PORQUE: Ex.: VOCÊ FALTAR AULA ONTEM POR QUÊ? Ex.: 
PORQUE EU DOENTE. 
✓ PARA-QUE? Ex.: VOCÊ APRENDER LIBRAS PARA-QUÊ? 
✓ QUAL? Ex.: VOCÊ GOSTAR COMER QUAL? 
✓ COMO?Ex.: VOCÊ APRENDER LIBRAS COMO? 
✓ QUANDO? (FUTURO/PASSADO): Ex.: VOCÊ VAI VIAJAR QUANDO? 
(FUTURO) Ex.:VOCÊ JÁ IR CASA QUANDO? (PASSADO) 
✓ ONDE/ LUGAR/ AONDE: Ex.: VOCÊ MORAR ONDE? 
✓ QUE?/ O-QUE?/ QUEM? Ex.: VOCÊ FAZER O-QUE? Ex.: AQUEL@ QUEM? 
 
28 
 
13- ADVE RBIOS 
 
Na Língua Brasileira de Sinais (Libras), os advérbios também expressam 
circunstâncias como: tempo, lugar, modo, quantidade, afirmação, negação e 
interrogação. 
Na Libras não há marca de tempo nas formas 
verbais. Os verbos ficam sempre no infinitivo. O tempo é marcado 
sintaticamente através dos advérbios de tempo que indicam se a ação está 
ocorrendo no presente: HOJE, AGORA; se ocorreu no passado: ONTEM, 
ANTEONTEM; ou se irá ocorrer no futuro: AMANHÃ. Por isso, os advérbios 
geralmente vêm no começo da frase, mas podem ser usados também no final. 
 
 
 
 
 
 
SEMPRE 
 
 
 
ONTEM 
 
ANTEONTEM 
 
PASSSADO 
 
FUTURO 
 
 
29 
 
14- CORES 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
CLARO 
 
 
 
 
 
31 
 
15- CALENDA RIO 
15.1-SEMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
15.2- MESES DO ANO 
 
 
 
 
 
 
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO 
ABRIL MAIO JUNHO 
JULHO AGOSTO SETEMBRO 
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
33 
 
ATIVIDADE 
 
Leia as perguntas abaixo e responda em libras. 
 
1- Que dia da semana é hoje? 
2- Em que mês você nasceu? 
3- Quais os dias que você trabalha? 
4- Quais os dias que você descansa? 
5- Qual o ano do seu nascimento? 
6- Qual dia, mês e ano que você começou aprender libras? 
7- Que dia da semana você mais gosta? 
8- Quantos meses têm um ano? 
9- Qual mês você fica de férias? 
10- Uma semana tem quantos dias? 
11- Qual o primeiro dia da semana? 
12- Qual oúltimo dia da semana? 
13- Qual o terceiro dia da semana? 
 
 Complete as frases, substituindo as gravuras por palavras: 
a) iremos ao circo: ____________________________ 
b) Meu irmão casou no mês de : ____________________ 
c) Na próxima irei viajar para Parnaíba: _________________ 
d) Eu nasci do dia 17 de : ______________________ 
34 
 
16- ESTADOS BRASILEIROS 
 
 
 
ESTADOS ACRE 
 
 
ALAGOAS AMAPÁ 
 
AMAZONAS BAHIA 
 
BRASÍLIA CEARÁ 
35 
 
 
 
ESPIRITO SANTO GOIAS 
 
MARANHÃO MINAS GERAIS 
 
MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL 
 
PARÁ PERNAMBUCO 
 
PIAUÍ PARANÁ 
 
36 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 
 
RIO GRANDE DO NORTE 
 
 
RIO GRANDE DO SUL 
 
 
RONDÔNIA 
 
 
RORAIMA 
 
 
SANTA CATARINA 
 
 
TOCANTINS 
 
 
 
37 
 
17- FAMI LIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
18- MEIOS DE TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com 
 
http://www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com/
41 
 
19- MEIOS DE COMUNICAÇA O 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
20-DISCIPLINAS 
 
 
DISCIPLINAS 
 
GEOGRAFIA 
 
ARTES 
 
HISTÓRIA 
 
PORTUGUÊS 
 
QUÍMICA 
 
INGLÊS 
 
GRAMÁTICA 
 
LITERATURA 
 
CIÊNCIAS 
 
FÍSICA 
 
FILOSOFIA 
 
44 
 
21- MATERIAIS ESCOLARES 
 
 
CADERNO 
 
BORRACHA 
 
REGUA 
 
GRAMPEADOR 
 
MOCHILA 
 
MESA 
CADEIRA 
 
QUADRO 
 
COLA 
 
PAPEL 
 
APONTADOR LIVRO 
 
TESOURA 
 
CANETA 
 
LÁPIS 
45 
 
22- GRAUS DE INSTRUÇA O 
 
 
ENSINO FUNDAMENTAL 1 
 
ENSINO FUNDAMENTAL 2 
 
ENSINO MÉDIO 
 
GRADUAÇÃO 
 
PÓS- GRADUAÇÃO 
 
MESTRADO 
 
DOUTORADO 
 
FACULDADE 
 
UNIVERSIDADE 
 
ESCOLA 
46 
 
23-ANTO NIMOS 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com 
 
 
http://www.trabalhandocomsurdos.blogstop.com/
52 
 
24-VOCABULA RIO COMPLEMENTAR 
24.1. Alimentos (fotos: http://trabalhandocomsurdos.blogspot) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
24.2. Vestuário: (imagens: http://danianepereira.blogspot.com) 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
24.3. Sinais relacionados à saúde 
 (Imagens: https://www.youtube.com/watch?v=3Tep1RvixL4) 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
1-Educaça o dé Surdos 
 
Desde a Antiguidade os surdos eram vistos como incapazes e houve uma época 
em que estes sujeitos não podiam se casar, receber herança ou serem educados, pois 
eram omitidos da sociedade por suas famílias e viviam em um mundo à parte. 
Como vimos no item anterior várias foram as discussões em torno do modo 
eficiente para se educar os surdos. Neste momento vamos ver cada um dos métodos 
adotados ao longo da história e ao final deste item convido você a refletir sobre os 
mesmos e a se posicionar sobre cada um deles de maneira que sua reflexão o leve a 
compreender a experiência vivenciada pelos surdos ao longo de sua trajetória dentro 
do sistema de ensino. 
Após o Congresso de Milão (1880), a Língua de Sinais foi abolida na Educação 
dos Surdos por quase um século e o método enfatizado passou a ser o oralista, 
Comunicação total, Bilinguismo. Conheceremos a seguir cada um deles. 
 
Método Oralista 
 
Por meio deste método busca-se treinar o surdo para que o mesmo adquira a 
capacidade de verbalizar, estimulando-se os resíduos auditivos e trabalhando a 
concepção da comunicação verbal e da leitura labial. A leitura labial só apresenta 
eficiência se a pessoa que está falando posicionar-se de frente para o surdo e falar 
devagar para que o mesmo possa compreender a mensagem. Mesmo assim estudiosos 
61 
 
afirmam que o surdo só acaba por compreender 20% do que lhe foi transmitido. Após 
este longo período aplicando-se somente o método oralista, surge o método da 
comunicação total. 
 
Método de Comunicação Total 
 
O método de comunicação total que associava o oralismo com o uso da Língua 
de Sinais, sendo este método bastante criticado por entender-se que a mistura de duas 
línguas com estrutura própria pode levar a um uso errôneo da Língua de Sinais, também 
conhecido por português sinalizado. E finalmente, após as tentativas efetuadas surge o 
método Bilinguismo. 
 
Método Bilinguismo 
 
Neste método a concepção aborda que as crianças surdas devem primeiramente 
aprender a Língua de Sinais por meio do convívio com adultos 
surdos, seja na família, em comunidades e associações de surdos ou ainda por 
intermédio de professores surdos. 
Na proposta do Bilinguismo a Língua de Sinais é respeitada como a língua 
natural do surdo e somente a partir desta constatação é que se inicia o desenvolvimento 
da aprendizagem da língua oral e escrita. Resumidamente você pôde perceber que os 
três métodos utilizados na Educação de Surdos iniciam-se com um radicalismo total, 
desrespeitando a vontade e a naturalidade de comunicação do surdo. 
Depois de uma tentativa sem muito parâmetro de junção das duas formas de 
comunicação oral e sinais que de certa forma atrapalha a construção da linguagem pelo 
sujeito surdo. 
Atualmente uma proposta de resgate pela valorização da cultura surda, que 
tem por base a Língua de Sinais e que oferece a possibilidade do sujeito surdo adquirir a 
língua oral como sua segunda língua, mas que ainda não está totalmente estruturada 
para ser implantada de maneira efetiva. Mais uma vez estão os surdos frente ao impasse 
de serem conduzidos pelas decisões ouvintes sobre seu modo de se comunicar e ser 
educados, com o diferencial de que na atualidade é crescente o movimento surdo que 
questiona e começa a se posicionar de fato diante das questões aqui apresentadas. 
62 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
2- O Inté rprété dé Lí ngua dé Sinais 
 
Com certeza em algum momento você já ouviu falar dele, então quem é este 
personagem? Qual é a sua relação com o sujeito surdo? Portanto, fique atento (a) a cada 
detalhe a seguir! 
 
O Intérprete de Língua de Sinais é geralmente uma pessoa ouvinte, fluente na 
Língua de Sinais que atua como se fosse uma ponte de comunicação entre o surdo e o 
mundo ouvinte. 
Para ser Intérprete não basta conhecer os sinais ou mesmo ter fluência na Língua do 
surdo, é preciso ter conhecimento de procedimentos éticos que permeiam esta profissão 
recentemente reconhecida por lei. 
O Intérprete de Língua de Sinais pode atuar em escolas, instituições públicas, 
hospitais ou outros locais onde se faça necessária a comunicação 
com pessoas surdas, usuárias da Língua de Sinais. 
 O profissional Intérprete também atua em eventos e palestras fazendo a tradução 
simultânea (aquela que é feita ao mesmo tempo) ou consecutiva (feita logo em 
seguida) da Língua Oral para a Língua de Sinais e vice-versa. 
Ser Intérprete, principalmente nas escolas requer um preparo para lidar em um 
primeiro momento com a resistência por parte da comunidade escolar e até mesmo com 
a resistência do aluno surdo e de sua família, pois embora esse seja um direito adquirido 
pelos surdos, esta é uma realidade muito recente, o convívio inicial requer adaptações. 
De acordo com o código de ética que orienta a profissão, o Intérprete deve ser 
imparcial em sua interpretação, traduzindo a mensagem que é transmitida de maneira 
63 
 
responsável e literal. Portanto, este profissional não pode influenciarcom nenhum tipo 
de posicionamento e ou comentário, explicações, acrescentando ou omitindo 
informações que possam interferir na compreensão da mensagem transmitida. 
O trabalho desenvolvido pelo Intérprete junto ao aluno surdo em sala de aula é de 
extrema importância para que o processo de aprendizagem deste aluno se dê de 
maneira a alcançar o máximo de desempenho possível. Pois a maior barreira para o 
desenvolvimento e a aquisição do conhecimento do surdo é a comunicação. 
Com a presença do Intérprete a falta de comunicação é quase que inexistente desde 
que o surdo conheça a Língua de Sinais. Esta é uma questão importante, pois muitos 
surdos (principalmente os nascidos em famílias ouvintes) não têm o conhecimento 
pleno da língua e encontram enorme dificuldade tanto nos sinais quanto na língua 
falada e escrita. 
Este é um desafio que precisa ser vencido com a participação de toda a sociedade, 
pois pouco adianta dizer que temos uma política de inclusão, que todos os alunos 
devem frequentar as escolas regulares se na realidade estas escolas não estiverem de 
fato preparadas para acolher tais alunos. 
 
Atenção! 
 
A política de inclusão neste caso não diz respeito apenas à construção de rampas e 
banheiros adaptados ou mesmo à presença do Intérprete em sala de aula, e sim salas de 
recursos e novas tecnologias que possam auxiliar o acesso e permanência na escola. 
No caso da surdez em especial, é necessária a conscientização de todos os envolvidos 
no processo, desde os professores, os alunos ouvintes, a família do surdo e o próprio aluno 
surdo de que o profissional Intérprete é um reforço no processo, mas todos devem colaborar 
para que de fato a integração/inclusão aconteça. 
 
 
 
64 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFacid 
 
 
 
 
3- O Sujéito Surdo: acéitaça o é désénvolviménto 
 
Agora falaremos do sujeito Surdo que de acordo com Felipe (2001) são aqueles que 
participam de comunidades, associações, na sua própria cidade ou entre outras 
localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas o uso da Língua 
de Sinais, os esportes e interações sociais. 
As pessoas que se aceitam enquanto surdas e que buscam adaptar-se ao mundo 
ouvinte à sua maneira, sem abrir mão de construir o conhecimento, de expressar suas 
opiniões, que querem estar ativas diante de questões simples ou mais complexas como 
a participação política, fazem questão de assumir a sua identidade surda. 
Agora que você já compreendeu melhor as diferenças entre as identidades surdas 
vamos dar continuidade ao nosso estudo falando um pouco mais da cultura surda. 
Ao falarmos de cultura logo nos remetemos a costumes, valores, ações coletivas de 
um determinado grupo que se organiza, expondo suas opiniões, reivindicando seus 
direitos, demonstrando suas habilidades, repassando seu conhecimento e sua história 
para as gerações futuras. 
A Profª Nídia de Sá destaca em um texto extraído de seu livro Cultura, Poder e 
Educação de Surdos do ano (2002), que a cultura surda está ligada aos códigos 
utilizados pelos surdos, a maneira como eles se organizam, como expressam sua 
solidariedade, a sua linguagem, seus valores e sua arte. Então, a necessidade de uma 
cultura própria não significa em si uma segregação, não significa que os surdos querem 
se isolar. É preciso ficar claro que como em qualquer outro grupo unido por uma 
cultura, existem também diferenças e questões que surgem no convívio e acabam 
remetendo à exclusão dos próprios membros, seja por não identificação ou por 
divergência de opiniões. 
O importante na existência dessa cultura surda é a capacidade de autoaceitação, do 
posicionamento frente à outra cultura, a cultura ouvinte, a cultura da maioria que é 
65 
 
imposta ao surdo em seu meio social sem a preocupação com as diferenças 
linguísticas, exigindo do surdo um esforço único no sentido de se adaptar diante de 
todas as barreiras, sejam elas linguísticas ou não. 
Perlin, autora surda, resume a questão da cultura surda nas seguintes palavras: 
“Precisamos realizar a experiência de sermos surdos, sermos o que somos: povo surdo, 
onde ser povo determina a esperança e a certeza de que não somos exterminados, que 
não nos fechamos na deficiência, que partimos para as ações interculturais com outros 
povos”. 
Fazer parte da comunidade surda, seja enquanto surdo ou ouvinte frequentador, é 
conforme afirma Sá (2002) bem mais do que utilizar a língua de sinais, é de certa 
maneira optar por conhecer e compreender a problemática da surdez por meio de sua 
própria experiência ou do convívio com uma pessoa surda. A autora reforça ainda que o 
surdo pode e deve ter acesso a todos os bens culturais, não somente de forma regional, 
mas universal, e que esta apropriação da cultura deve se dar por meio da compreensão 
de si mesmo em conjunto com seus pares, de acordo com a sua leitura cultural do 
mundo. 
Cabe ressaltar neste momento a importância do convívio da criança surda com 
adultos surdos integrantes das comunidades surdas, seja em associações ou outros 
locais onde a criança surda possa aprender e adquirir fluência na Língua de Sinais, 
língua natural do surdo que posteriormente a ajudará a ter mais facilidade em adquirir o 
conhecimento sobre a língua oral e escrita. 
Cabe destacar que a aceitação é o primeiro e principal passo para o 
desenvolvimento do sujeito surdo, o apoio dos familiares, o incentivo e a motivação 
para que estas pessoas busquem ultrapassar qualquer que sejam suas limitações, 
principalmente em relação à comunicação, é o equilíbrio necessário para que o surdo 
se sinta em condições de ser parte da sociedade. 
Como cidadão de direito, o surdo pode demonstrar sua força diante dos obstáculos 
ainda resistentes na falta de informação e no preconceito de algumas pessoas. 
A convivência com o surdo seja em nossos lares, na vizinhança, na escola ou em 
outros locais que frequentamos como o trabalho ou os pontos de lazer pode nos 
ensinar muito. 
Diante do que estudamos até agora, devemos nos preocupar em entendê-los e 
permitir que se expressem à sua maneira, seja por meio da escrita, dos gestos ou 
66 
 
mímicas e por intermédio da Língua de Sinais, pois o mais importante é diminuir as 
barreiras de comunicação existentes entre ouvintes e surdos. 
 FONTE: INTERNET-2019 
 
Bibliografia: QUADROS, Ronice Muller de. Aquisição de Linguagem por Crianças 
Surdas. 
Fonte: Brasil Escola - https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/aquisicao-
linguagem-por-criancas-surdas.htm. 
 
E você o que está pensando sobre todas estas informações apresentadas 
até o momento? 
Você sabe se na sua cidade tem uma Associação de Surdos? 
Já frequentou alguma reunião? Se houver, esta é uma ótima oportunidade de você se 
familiarizar com a questão dos costumes surdos e a Língua de Sinais Brasileira. 
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REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS 
 
BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação 
linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. 
BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de LIBRAS. São Paulo: Global, 2011. 
BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de Sinas. Rio de Janeiro: Tempo 
Brasileiro, 1995. 
CAPOVILLA, Fernando C.; RAPHAEL, Walkiria D. (editores) Dicionário 
Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua Brasileira de Sinais. Vol II: sinais de 
M a Z. 2ª Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do 
Estado, 2001. 
FELIPE, Tanya A. O Signo Gestual-Visual e sua Estrutura Frasal na Língua dos 
Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros. Dissertação (Mestrado) - Universidade 
Federal de Pernambuco, Recife, 1988. 
FELIPE. Tanya A. LIBRAS em Contexto. Brasília: LIBREGRAF, 2004. 
FINGER, I.; QUADROS, R. M. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis. 
ED. da UFSC, 2008. 
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de 
sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 
QUADROS, R. M; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos 
linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
________. Introdução à Gramática da LIBRAS. In: BRASIL. Educação Especial 
Deficiência Auditiva: Série Atualidades Pedagógicas. Brasília: MEC/SEESP, 1997. 
________. Os Processos de Formação de Palavra na Libras. ETD – Educação 
Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.200-217, jun. 2006. 
70 
 
Elisabete Marques Cardozo de Sousa 
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí (1996). 
Graduanda em Letras Libras pela Uniasselvi, polo em Teresina-PI (2017). 
Especialista em Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS pelo Instituto Federal de 
Educação-IFPI (2009). 
Especialista em Administração, Orientação e Supervisão pela FACINTER (2007). 
Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estadual do Piauí-
UESPI (2001). 
Professora de LIBRAS no Centro Universitário UniFacidWyden. 
Professora de Educação Básica concursada pela Secretaria da Educação do Piauí-
SEDUC. 
Professora de Surdos na Escola Profa. Consuelo Pinheiro -APAE de Teresina-PI. 
Sócia efetiva da APILSPI- Ass. de Intérpretes de Libras do Piauí- 2020. 
 Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC 
https://ifrs.edu.br/caxias/abertas-inscricoes-para-curso-de-libras-basico/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/

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