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Tecnologia das 
Construções II
PROF. ME. RENAN BORELLI GALVÃO
Sistemas 
construtivos de 
isolamento 
térmico
2
3
Contextualização
Conforto 
térmico
Conforto 
acústico
Conforto 
lumínico
NBR 15.575/2013 – Edificações 
Habitacionais – Desempenho
4
Conforto térmico
Bem-estar 
dentro da 
edificação
Sistema 
complementar –
ar condicionado
Problema: gasto 
de energia
5
Consumo de energia
2009 → Relatório da Procel já sinalizava uma grande 
participação do condicionamento de ar no consumo de 
energia nas residências – 20% de todo o gasto com 
aparelhos;
No setor comercial esse valor é ainda maior: 48%.
6
NBR 15.575 – Edificações habitacionais -
Desempenho
Requisitos gerais;
 Sistemas estruturais;
Pisos;
Vedações verticais internas e externas;
Coberturas e sistemas hidrossanitários.
Item 11 parte 1: 
Desempenho 
térmico das 
construções
7
Como o desempenho de uma edificação é medido?
 Simulações computacionais;
 Medições em protótipos ou em construções existentes.
O que se busca?
 Temperaturas internas iguais ou melhores que o ambiente 
externo no verão e temperaturas de pelo menos 3°C a 
mais do que o ambiente externo no inverno.
8
Avaliação em fase de projeto
 Fase de projeto → deve-se avaliar a unidade habitacional isolada 
como um todo;
 Caso de conjuntos habitacionais → uma unidade representativa 
com maior número de paredes expostas;
 Edifícios → unidade do último andar;
 Todos os recintos devem ser simulados, bem como suas trocas 
térmicas com o ambiente, outros recintos e outras edificações.
9
Interação
O que o projetista pode 
fazer para melhorar o 
desempenho da 
edificação?
10
O papel do arquiteto 
 Conhecimento de materiais, sistemas e técnicas capazes de 
atender essas demandas, com menor gasto de energia;
 Planejar, de acordo com a posição do sol, os cômodos da 
residência dentro do terreno;
 Aproveitar ao máximo a ventilação cruzada;
 Projetar aberturas (janelas) que contribuam para a 
iluminação natural.
11
Radiação solar
 Composta por ondas curtas, que são facilmente absorvidas 
por alguns materiais;
 Em seguida, são refletidas com um comprimento de onda 
maior, o que, consequentemente, dificulta sua passagem de 
volta para o ambiente externo através das superfícies;
 Definição dos materiais – importante para o conforto do 
usuário, a fim de se evitar esse efeito estufa no interior dos 
ambientes.
12
Transferência de calor nas edificações
Fonte: Projeteee (2020)
 Condução, convecção 
e radiação.
Maior 
temperatura
Menor 
temperatura
13
Transferência de calor nas edificações
Fonte: adaptado de Akutsu
(2003 apud PERALTA, 2006)
14
Transferência de calor nas edificações
 Condução pode acontecer na transferência do calor da face externa 
da telha para sua face interna, aproveitando o gradiente que se 
estabelece no material;
 Convecção se processa na medida em que o ar quente se expande, 
troca calor com a superfície da telha, esfria e diminui de volume. Esse 
movimento de volume faz com que o ar circule e transporte o calor 
para diferentes espaços;
 Radiação pode ser percebida tanto no calor que chega do sol, como 
naquele que se transporta da face interna da telha e aquece o 
ambiente interno sem o contato com outro corpo.
15
Conforto térmico
 Levantar as piores situações climáticas e humanas;
 Dependendo da região, pode ser de muito frio ou muito quente, 
ou ainda ambas as situações em diferentes épocas do ano;
 Quantas pessoas irão utilizar aquela edificação? É comercial ou 
residencial?
 No ambiente terá um ou vários computadores? 
 Aspectos construtivos e arquitetônicos.
16
Parâmetros físicos dos materiais empregados 
nas construções
Fonte: ABNT (2003)
17
Interação
Comparando o gesso ao 
concreto, qual deles 
apresenta maior 
isolamento térmico?
18
Certificações
 Certificação americana LEED (Leadership in 
Energy and Environmental Design);
 Trata-se de uma série de requisitos de 
sustentabilidade a serem cumpridos pelas 
edificações a fim de se obter a certificação;
 LEED considera conforto ambiental, aspectos 
socioeconômicos e ecológicos na avaliação do 
empreendimento para sua classificação.
19
Certificações
 Através de simulação computacional –
edificações novas devem apresentar 10% de 
redução de consumo energético, já as em 
reforma, 5%;
 Estudos demonstraram uma redução de 28 a 
39% no consumo de energia das construções 
com essa certificação.
20
Dúvidas?
Intervalo 20 min.
21
22
Formas de melhorar o conforto térmico: 
Ventilação natural
Fonte: Souza e Rodrigues (2012)
23
Formas de melhorar o conforto térmico: 
Planejamento da forma da edificação
Fonte: https://www.todamateria.com.br/arquitetura-contemporanea/
24
Formas de melhorar o conforto térmico: Escolha 
do revestimento
Fonte: Moura (2009)
Fonte: Vieira (2014)
25
Formas de melhorar o conforto térmico: Adição 
de materiais com melhores características
 Em drywall, steel e wood framing utilizam-se entre 
os perfis de fechamento materiais isolantes 
térmicos e acústicos, como lã de rocha, lã de vidro, 
fibra de plástico, poliestireno expandido ou 
poliuretano expandido.
26
Formas de melhorar o conforto térmico: 
Cuidados na escolha do telhado
 Cor das telhas;
 Telhas térmicas, tipo sanduíche.
Fonte: Pizzinatto (2015 apud ANDRADE, 2016, p. 55).
27
Formas de melhorar o conforto térmico: Brises
 São dispositivos que se 
projetam para além das 
janelas na fachada, reduzem 
a incidência dos raios solares 
e sua geometria é função do 
ângulo entre os raios e a 
superfície externa.
Fonte: iStock.
28
Formas de melhorar o conforto térmico
 Forros de gesso acartonado abaixo da laje que separa a 
cobertura (ou telhado) do último pavimento;
 Blocos cerâmicos de maior espessura nas alvenarias externas;
 Janelas com vidros fotoativos, diminuindo a absorção térmica;
 Telhados verdes;
 Correto cálculo da demanda por ar condicionado.
29
Interação
O que fazer para 
melhorar o desempenho 
térmico em casos de 
reforma?
30
Situação-Problema 01
Seu escritório foi contratado para 
elaborar um projeto de um edifício 
comercial de alto padrão em um local 
de clima predominantemente quente.
O edifício se destinara a abrigar salas 
comerciais para empresas que 
desejam implantar seus escritórios, 
salas de reunião, call
centers, etc.
Quais sistemas estão disponíveis no 
mercado? Quais as desvantagens da 
fachada de vidro? Quanto a escolha de 
materiais, quais são suas preocupações 
como projetista?
31
Opções para a fachada da edificação
 Fachada aerada;
Fonte: Abirochas (2009)
32
Opções para a fachada da edificação
 Brises;
Fonte : Arco projeto design.
Fonte : iStock.
33
Opções para a cobertura
 Laje impermeabilizada;
Grande incidência solar;
Prever juntas de dilatação;
Prever sistema de conforto térmico, com lajes 
rebaixadas de gesso, utilização de lã de vidro 
ou de rocha, ou ainda com enchimento com 
PU, EPS, entre outros.
34
Situação-Problema 02 - Parâmetros físicos dos 
materiais empregados na construção civil
Os diferentes materiais 
apresentam comportamento 
característico frente ao calor 
em função de parâmetros 
físicos.
A Tabela do próximo slide contém 
os valores de densidade de massa 
aparente, condutividade térmica 
e calor específico de alguns 
materiais empregados na 
Construção Civil.
35
Como se interpreta essa tabela? Qual 
material é mais indicado para o conforto 
térmico, quando comparado aos demais?
Fonte: ABNT (2003)
36
Zoneamento Bioclimático Brasileiro
37
Zoneamento Bioclimático Brasileiro
 Zona 1 – as recomendações construtivas são o uso de aberturas com dimensões 
médias, sombreamento nas aberturas de forma a permitir o sol do inverno. As 
paredes e coberturas com materiais de inércia térmica leve, utilizar isolamento 
térmico nas coberturas. As estratégias bioclimáticas são o uso de aquecimento 
solar, com materiais degrande inercia térmica nas vedações internas. A norma 
adverte que apenas o condicionamento passivo não será suficiente nos períodos 
mais frios do ano.
 Zona 2 – recebe as mesmas recomendações construtivas da zona 1, incluindo a 
necessidade de ventilação cruzada no verão. Como ocorre na Zona 1, a norma 
adverte que apenas o condicionamento passivo não será suficiente nos períodos 
mais frios do ano.
 Zona 3 – recebe as mesmas recomendações construtivas da zona 2, incluindo o uso 
de paredes externas leves e refletoras a radiação solar.
38
Zoneamento Bioclimático Brasileiro
 Zona 4 – recomendações construtivas são o uso de aberturas médias, sombreamento nas 
aberturas durante todo o ano, paredes pesadas e coberturas leve com isolamento térmico. 
As estratégias bioclimáticas são o resfriamento evaporativo, a inércia térmica para o 
resfriamento, a ventilação seletiva no verão, o aquecimento solar e grande inércia térmica 
nas vedações internas para o período de frio.
 Zona 5 – recomendações construtivas são para janelas de tamanho médio com 
sombreamento, paredes leves e refletoras e coberturas leves isoladas termicamente. Como 
estratégias bioclimáticas recomenda-se o uso de ventilação cruzada no verão e de vedações 
internas pesadas, com grande inércia térmica no inverno.
 Zona 6 – recomendações construtivas são o uso de aberturas médias sombreadas, paredes 
pesadas, coberturas leves com isolamento térmico. As estratégias bioclimáticas são de 
resfriamento evaporativo e ventilação seletiva no verão, e vedações internas pesadas no 
inverno.
39
Zoneamento Bioclimático Brasileiro
 Zona 7 – recomendações construtivas são para aberturas pequenas e sombreadas o 
ano todo, o uso de paredes e de coberturas pesadas. As estratégias bioclimáticas 
são de resfriamento evaporativo e ventilação seletiva no verão.
 Zona 8 – recomendações construtivas são para aberturas grandes e totalmente 
sombreadas, o uso de paredes e coberturas leves e refletoras. A estratégia 
bioclimática recomendada é o uso de ventilação cruzada o ano todo. A norma 
adverte que apenas o condicionamento passivo não será suficiente durante as horas 
mais quentes.
40
Dúvidas?
41
Recapitulando...
Conforto 
térmico
Conforto 
acústico
Conforto 
lumínico
NBR 15.575/2013 – Edificações 
Habitacionais – Desempenho
42
Recapitulando...
Conforto térmico, 
acústico e 
luminoso
Só é atingido a partir do 
respeito às normas, controle 
na qualidade dos materiais 
e controle de execução

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