Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O concreto com resistência mínima de 20 MPa com pedrisco ou brita zero (agregados maiores impedem a estampagem). 3- Aplicação do endurecedor, 1° pigmentação e queima da superfície Pigmento endurecedor (composto por óxidos de ferro, polímeros, cristais de quartzo e cimento) é aspergido criando uma película superficial colorida que é incorporada ao concreto pelo processo de queima. 4- Aplicação de desmoldante envelhecedor e 2° cor Desmoldante em pó é aspergido sobre a superfície impedindo a aderência das estampas ao concreto e confere um aspecto envelhecido à cor do pavimento. 5- Estampagem O processo de estampagem pode ser promovido de diversos modos, sendo o pressionamento de estampas sobre o concreto fresco o mais utilizado. Já o processo de estampagem promovido por meio do pressionamento de rolo com estampas sobre o concreto fresco é recente no mercado apresenta maior produtividade (em torno de cinco vezes). 6- Endurecimento e execução das juntas de controle Após a estampagem o concreto deve permanecer isolado por 48h antes de se iniciar a execução das juntas de controle. O corte das juntas de controle, que podem ser seladas, serve para o controle das fissuras de retração e expansão. 7- Aplicação da camada seladora Lavagem com água para retirar o desmoldante da superfície para a aplicação da camada seladora que impede a formação de possíveis infiltrações. 8- Piso acabado Piso executado apresentando bom acabamento e baixo custo. Tanto para as áreas internas, quanto para as externas, é necessária a lavagem periódica. E, a cada dois anos, indica-se a reaplicação de selante, para realçar a coloração. Nos ambientes internos cera líquida pode ser passada após o selante. • Laje racionalizada ▪ Nivelada Confecção de gabaritos de níveis. Nivelamento do concreto com réguas seguindo os gabaritos. Acabamento superficial manual com rodo de madeira. ▪ Nivelada e acabada (piso zero) Definição Ícone de racionalização, utilizada para diminuir custos e reduzir etapas construtivas. Apresenta substrato pronto para receber o revestimento, dispensando o uso de contrapiso. Objetivos • Redução de cargas; • Incremento na produtividade de execução de revestimento e de vedações; • Lajes com precisão geométrica • Nivelamento executado com precisão; • Planicidade e rugosidade superficial que: ▪ Dispensa camadas de acabamento; ▪ Permite a aplicação direta de revestimentos. Revestimentos • Projeto específico • Critérios de controle bem definidos • Tolerâncias de execução rigorosas • Logística precisa Vantagens • Eliminação total do contrapiso; • Ganho na altura do pé-direito; • Economia de material; • Redução do transporte de materiais; • Ganho de velocidade no cronograma; • Redução da carga total; • Simplifica o processo de execução da alvenaria, sendo a 1° fiada assentada diretamente sobre a laje. • Rapidez na montagem escoramentos e nivelamento das fôrmas do próximo pavimento. • Necessidade de ferramentas e equipamentos específicos para acabamento superficial. Aplicações • Pisos de alta resistência • Pisos industriais • Estacionamentos • Pisos internos de edificações • Quadras esportivas 1- Especificação do concreto • Resistência mecânica: fck 25 a 35 Mpa • Fator água/cimento < 0,55 • Abatimento 12 a 16 cm • Consumo de cimento de 320 a 380 kg/m³ • Consumo de água: 175 litros/m³ • Teor de argamassa entre 52 e 55% • Φ max do agregado 19mm • Cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de pega • Adições ▪ Aspersão de agregados duros (minerais ou metálicos) 2- Lançamento do concreto • Preferencialmente bombeável • O espalhamento é executado manualmente. 3ª – adensamento com água Imediatamente seguido ao espalhamento é promovido o adensamento com réguas vibratórias que já promovem o nivelamento. O nivelamento é verificado com nível a laser giratório e marcadores automáticos montados em réguas. Deve-se tomar cuidado com a quantidade de concreto deixado à frente da régua vibratória. Quando o volume de concreto for grande para melhorar o desempenho da régua vibratória proceder vibração por imersão (vibrador de agulha). 3b – adensamento com laser screed Obras de grande porte utilizam máquinas niveladoras do tipo “laser screed”. O adensamento e o nivelamento podem ser executados simultaneamente utilizando máquinas pavimentadoras tipo super screed correndo sobre guias metálicas niveladas. 4a – Rodo float Objetiva a subida da argamassa do concreto e a descida da brita, para que seja viável o acabamento do piso. 4b – rodo de acabamento ou de corte Régua metálica fixada a um cabo com dispositivo que permite a mudança de ângulo, fazendo com que o “rodo” possa cortar o concreto quando vai e volta, ou apenas alisá-lo quando está plano. Dever ser aplicado no sentido transversal da concretagem, algum tempo após a aplicação, quando o material está um mais rígido. Seu uso irá reduzir consideravelmente as ondas que a régua vibratória e o sarrafeamento deixaram. 5 – Aspersão de agregados Em casos de necessidade de alta resistência a abrasão, a aspersão de agregados minerais de alta dureza é utilizada para melhorar a resistência da superfície do concreto. 6 – Acabamento de superfície Executado por meio da utilização de equipamentos mecânicos de acabamento do tipo floating e troweling. O acabamento da superfície do piso influencia a resistência ao desgaste por abrasão. 6a – Acabamento de superfície – Floating O desempenho mecânico (floating) é executado com a finalidade de embeber as partículas dos agregados na pasta de cimento, de remover protuberâncias e vales além de promover o adensamento superficial do concreto. Empregam-se acabadores com diâmetro entre 90 a 120cm, com 4 pás de largura de 25cm. O desempenho deve ser executado ortogonalmente à direção da régua vibratória. Cada passada deve sobrepor em 30% a passada anterior. A superfície deverá estar suficientemente rígida (suportando o peso de uma pessoa) e livre da água superficial de exsudação. 6b – Acabamento de superfície – Trowling O desempenho mecânico fino (troweling) ou alisamento superficial é executado após o desempeno, para produzir uma superfície densa, lisa e dura. O equipamento deve ser o mesmo empregado no desempeno mecânico, com a diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 15cm de largura ou com disco rígido. São necessárias várias operações para garantir o resultado final, dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecer-se. Para aumentar a plasticidade superficial recomenda-se utilizar plastificantes de superfície próprios para pisos. 7 – Corte de juntas (quando necessário) O corte exige que o concreto esteja semi-endurecido com idade entre 6 e 12 horas. Deverá ser feito o mais cedo possível, no momento em que não ocorra o esboroamento das bordas da junta. Deverá ser feito o mais cedo possível, no momento em que não ocorra o esboroamento das bordas da junta. 8 – Etapa de cura Procedimento para evitar a evaporação da água de amassamento da argamassa podendo ser do tipo úmida ou química. Cura úmida – colocação de tecidos saturados de água sobre o concreto endurecido sendo frequentemente molhados. Cura química – aplicação de agentes químicos de cura sobre o concreto ainda fresco, utilizando plataformas especiais para acesso. Importante proceder a cura do concreto pelo menos durante 7 dias ou até que este tenha alcançado 75% da sua resistência final. 9 – Acabamento “Vassourado” Acabamento áspero para melhor aderência aos pneus de veículos. 10 – Selagem e polimento Processo de lapidação e selagem a seco, com máquina de polimento utilizando carbeto de tungstênio. A própria máquina que faz o polimento aspira o pó. 11 – Verificação da planeza e nivelamentoA especificação e medição da planicidade e do nivelamento dos pisos industriais é feita por meio do F-Number system (ACI 117-90). FF para planicidade (flatness), definido pela máxima curvatura no piso em 600mm. FL para nivelamento (levelness), definido pela conformidade da superfície com um plano de referência medido a cada 3m. Indicações normativas Requisitos NBR 15575 – Desempenho de Edifícios. FP (FF) do piso. Dificuldades • Logística complexa • Concreto especial • Profissionais especializados • Equipamentos específicos ▪ Máquinas de acabamento ▪ Réguas vibratórias ▪ Níveis a laser e de mangueira • Dependência do clima (pisos a céu aberto) ▪ Chuvas nas primeiras 24 horas danificará o acabamento ▪ Sol muito forte causará retração ▪ Em áreas sombreadas o processo de pega será mais lento • Tempo de execução ▪ Concretagem iniciando cedo indo até a noite Armaduras contra retração A armadura de retração deve ser constituída por telas soldadas de aço CA-60, fornecidas em painel (NBR 7481). Tela soldada nervurada Q-196 (mínimo) malha quadrada fios de 5mm cada 10x10cm posicionada a 2/3 de altura da base. As emendas devem ser feitas pela superposição de pelo menos duas malhas de tela soldada. Fibras contra retração Fibras de aço e orgânicas podem ser usadas para absorver os esforços de retração, flexão e aumentar a tenacidade dos pisos. Informações complementares A laje deve ter, no mínimo, 10cm de espessura, de forma atender os níveis de ruído por impacto e aéreos estabelecidos pela NBR 15575. Os imóveis de padrão popular construídos com lajes nível zero de 8cm ou 9cm de espessura não atendem a norma, provocando grande desconforto aos usuários (ruídos de percussão). Necessário utilizar isolantes acústicos tais como: contrapiso flutuante, manta acústica, outros. Estruturas de concreto protendido Histórico Final do séc. XIX – surgem patentes e ensaios de métodos de protensão – sem êxito. A protensão se perdia devido à retração e a deformação com o tempo sob tensão (fluência do concreto). • 1928: Freyssinet publica o resultado de suas pesquisas sobre as perdas de protensão; • Reconhecimento do efeito duradouro da protensão por meio da utilização de elevadas tensões no aço; • Inventou e patenteou: ▪ Métodos construtivos; ▪ Aços; ▪ Concretos especiais; ▪ Equipamentos Na execução de lajes racionalizadas do tipo piso "zero" podem ser utilizadas fibras de aço e orgânicas para absorver os esforços de retração, flexão e aumentar a tenacidade dos pisos. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Laje racionalizada do tipo piso "zero" proporciona a eliminação apenas parcial do contrapiso. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Em lajes racionalizadas do tipo piso "zero" o processo de lapidação e selagem é feito com máquina de polimento utilizando carbeto de tungstênio. A própria máquina que faz o polimento aspira o pó. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Em lajes racionalizadas do tipo piso "zero" nos casos de necessidade de alta resistência a abrasão, a aspersão de agregados minerais de alta dureza pode ser utilizada para melhorar a resistência da superfície do concreto. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA A logística simples e o tempo reduzido de execução são algumas das vantagens na execução de lajes racionalizadas do tipo piso "zero". CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Em lajes racionalizadas do tipo piso "zero" o desempeno mecânico fino (trowling) é executado após o desempeno, para produzir uma superfície densa e lisa. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Em lajes racionalizadas do tipo piso "zero" para aumentar a plasticidade superficial recomenda- se utilizar plastificantes de superfície próprios para pisos. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Na execução de lajes racionalizadas do tipo piso "zero" a utilização do rodo float objetiva a subida da argamassa do concreto e a descida da brita. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA Na execução de lajes racionalizadas do tipo piso "zero" o desempeno mecânico (floating) deve ser executado ortogonalmente à direção da régua vibratória, devendo cada passada sobrepor em 10% a passada anterior. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA De acordo com a Norma de desempenho NBR 15575 sob ação de um impactador padronizado, atuando sob a laje, a máxima intensidade sonora registrada no ambiente sob a laje não deve ultrapassar 80 Db, o que equivale a uma laje de maciça de 12 cm de espessura. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA A laje zero necessita de grande controle de execução e em alguns casos é necessário induzir alguma rugosidade na superfície, para que possam ser aplicados os revestimentos de piso. CERTO ERRADO SEM RESPOSTA A laje nível zero pode ser empregada com sucesso em pisos industriais assentados diretamente sobre o solo e em ambientes que utilizam piso elevado, carpetes, pisos vinílicos ou revestimento epoxídico e poliuretano . CERTO ERRADO SEM RESPOSTA As lajes racionalizadas se encaixam como um sistema de construção racionalizada. Elas possuem projetos para produção e critérios de controle a partir de tolerâncias bem definidas. Também podem ser definidas como aquelas que eliminam, parcialmente ou totalmente, o contrapiso, por possuírem uma superfície nivelada e com boa textura para a execução direta de revestimento (NOVAES, 1997). As lajes racionalizadas são conhecidas por excluírem do seu processo de execução a camada de contrapiso, diminuindo os custos e os prazos da obra, e ainda mantendo a qualidade. As metodologias de racionalização ajudam também a reduzir os problemas construtivos, aumentando a eficiência do serviço. 4.3.2 Laje Racionalizada As Lajes Racionalizadas são definidas por Freitas e Pamplona (1999) como aquelas que indicam que deve ser eliminado o contrapiso, e na ocasião da concretagem, a laje deve ser deixada pronta, com todos os caimentos corretos e em condições de receber posteriormente o revestimento especificado no projeto. Novaes (1997) define laje racionalizada as que possuem superfície nivelada e com textura apropriada para a execução de revestimentos, que pode proporcionar reduções no consumo de tempo e materiais e no emprego de recursos humanos, pela possibilidade de eliminação, total ou parcial, de contrapisos, ou mesmo, pela diminuição de sua espessura. O sistema construtivo de laje racionalizada determina que seja feito um nivelamento perfeito da superfície de concreto, para que assim o revestimento seja assentado diretamente sobre ela, dispensando o uso do contrapiso, a camada regularizadora utilizada no sistema construtivo tradicional (laje tradicional) (ALLGAYER, 2010). O objetivo da laje racionalizada é realizar uma laje de concreto com qualidade de acabamento e precisão, sendo necessário estabelecer critérios bem definidos para o seu controle. Para a realização da laje racionalizada devem ser utilizados equipamentos específicos para a obtenção de uma rugosidade superficial da laje especificada em projeto (SOUZA; MELHADO, 1996). Conforme Souza e Melhado (1998) para que a laje seja racionalizada, ela deve ter um projeto para produção e critérios de controle a partir de tolerâncias adequadas e definidas. As lajes racionalizadas se dividem quanto ao padrão de acabamento em nivelada ou acabada. Nas lajes niveladas há um controle do seu nivelamento, de maneira que a camada de contrapiso passe a ser aplicada com uma espessura mínima, não dispensando, apesar disso, essa última. Já as lajes acabadas, além dos aspectos de nivelamento, devem ser levadas em consideração a planeza e a rugosidade superficial. Nesse caso a camadade contrapiso é totalmente dispensável, a laje estrutural passa a assumir as funções de contrapiso, pois irá receber diretamente o revestimento (SOUZA; MELHADO, 1996).
Compartilhar