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Estratégias de Tecnologia da Informação - Ebook 4

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ESTRATÉGIAS DE 
TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO
Érika Madeira
E-book 4
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3
EMPREENDEDORISMO E NOVAS 
OPORTUNIDADES NA INTERNET �����������������������4
Empreendedorismo �������������������������������������������������������������������4
Design Thinking �����������������������������������������������������������������30
Startup �������������������������������������������������������������������������������������36
CONSIDERAÇÕES FINAIS ������������������������������������41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS �������������������������������������������������������42
2
INTRODUÇÃO
Os empreendedores falham, em média, 
3,8 vezes antes do sucesso final.
O que separa os bem-sucedidos
dos outros é a persistência
Lisa M. Amos. 
A sociedade é mutável; logo, suas necessidades 
também são� Nesse sentido, pode-se observar que 
as pessoas clamam por serviços e produtos que fa-
cilitem suas vidas e ofereçam novas possibilidades 
de lidar com o dia a dia�
Neste módulo, verificaremos como transformar as ne-
cessidades humanas em um negócio bem-sucedido, 
seja por meio da internet, desenvolvendo a criativida-
de ou conhecendo técnicas de empreendedorismo, 
somos capazes de inovar dentro da empresa ou de 
nos tornarmos nosso próprio patrão�
3
EMPREENDEDORISMO E 
NOVAS OPORTUNIDADES 
NA INTERNET
Empreendedorismo
A cultura de um país é algo que pode mudar com 
o tempo, conforme a sociedade avança em todos 
os aspectos, por exemplo, ético, moral, tecnológico, 
social, emocional etc� Assim, os valores mudam, e 
o que antes era comum pode passar a ser simples-
mente inconcebível�
Nesse sentido, o caso da escravidão é um exemplo� 
Por muito tempo, foi comum possuir pessoas escra-
vizadas em casa� Não eram uma ou dez famílias que 
tinham, mas sim inúmeras famílias por todo o mundo, 
sob condições desumanas, alguém que, sem ganhar 
nada por isso, fazia todo o trabalho que ninguém 
mais queria fazer�
E hoje? Você se imagina com um escravizado dentro 
de casa? Você se imagina sendo escravizado por 
alguém? É algo tão absurdo que é difícil até de ima-
ginar, certo? Mas, no Brasil, essa foi a realidade de 
milhões de pessoas até 1888, quando se extinguiu 
oficialmente a escravidão no país.
Da mesma forma, podemos citar a cultura de exe-
cução em praça pública� Você já deve ter assistido 
a algum filme ou ter lido em algum livro em que era 
comum queimar, enforcar ou decepar a cabeça de 
4
alguém em plena manhã de domingo em uma praça 
pública�
As pessoas ficavam lá, assistindo, como quem hoje 
se amontoa no centro de uma cidade para assistir a 
um artista de rua se apresentar� Era normal� Lembre-
se de Tiradentes, que, em 21 de abril de 1792, foi en-
forcado, esquartejado e suas partes foram expostas 
pela cidade do Rio de janeiro, a fim de desencorajar 
outras tentativas de rebelião� À época, tudo isso era 
normal�
O fato é que, embora nossa sensação de insatisfa-
ção com o ser humano ainda seja grande, as coisas 
estão evoluindo� Já vivemos tempos de barbárie e, 
como a cultura demora a se solidificar, às vezes não 
percebemos a enorme diferença de valores entre 
gerações�
No dia a dia, essa diferença fica muito clara quan-
do observamos um diálogo entre netos e avós, por 
exemplo� Coisas que são essenciais para uns, sim-
plesmente são absurdas ou não fazem a menor falta 
para outros� Você já deve ter ouvido falar de Geração 
Y, ou os Millennials�
Há uma série de estudos dividindo e classificando as 
gerações conforme a data de nascimento� Pessoas 
nascidas em uma determinada época foram expostas 
a um conjunto de elementos sociais, políticos, eco-
nômicos, tecnológicos e emocionais, que ajudou a 
formar sua personalidade, seu ser� Quem nunca ouviu 
a máxima “somos frutos do meio em que vivemos”? 
5
Em matéria de 2017 para a revista Exame, pode-se 
encontrar um excelente apanhado da classificação 
das gerações e como o contexto histórico influen-
ciou cada uma no comportamento e na forma de 
consumir� Observe a Tabela 1:
Baby Boomers 
(1940 a 1959)
Geração X 
(1960 a 1979)
Geração Y ou 
Millennials 
(1980 a 1994)
Geração Z 
(1995 a 2010)
Contexto Contexto Contexto Contexto
Pós-Guerra�
No Brasil, ditadu-
ra e pressão�
Transição polí-
tica, hegemonia 
do capitalismo e 
meritocracia�
Globalização, 
estabilidade 
econômica e 
surgimento da 
internet
Mobilidade 
e múltiplas 
realidades, redes 
sociais e nativos 
digitais
Comportamento Comportamento Comportamento Comportamento
Idealista, revo-
lucionários e 
coletivos
Materialistas, 
competitivos e 
individualistas
Abstratos, 
questionadores e 
globais
Identidade fluída, 
realistas e ativis-
tas ponderados
Consumo Consumo Consumo Consumo
Ideológico, vinil, 
cinema e música
Consumo do 
status, marcas, 
carros e artigos 
de luxo
Preferem experi-
ências, festivais, 
viagens
Consumo da 
verdade, singu-
laridade, acesso 
e ética
Tabela 1: Gerações e suas características� Fonte: Adaptado 
de Kojikovski (2017)�
Com isso, podemos compreender que a percepção de 
mundo é muito diferente entre pessoas de gerações 
distintas� Isso se aplica, também, ao mercado de 
trabalho� Compartilhando uma experiência pessoal 
para elucidar esta reflexão, eu venho de uma criação 
em que as duas figuras ativas eram minha mãe e 
meu avô, uma e duas gerações anteriores à minha, 
respectivamente� No caso da minha mãe, o foco era 
o dinheiro� A cada emprego que eu arrumava, o pri-
meiro (e único) questionamento dela era: “E nesse, 
quanto você vai ganhar?”
6
No caso do meu avô, nem com o salário havia preo-
cupação, só de eu estar trabalhando já era bom� Isso 
porque, na época dele, ter emprego era uma bênção 
tão grande que dispensava qualquer objeção�
Não que eu queira diminuir a importância do trabalho� 
De maneira alguma! Com a crise vivida hoje, realmen-
te estar empregado é uma boa notícia� No entanto, 
os valores da minha geração (Millennials) são outros, 
e há uma forte preocupação com outros aspectos, 
como condições de trabalho e qualidade de vida�
Não me importa se a empresa é uma multinacional 
que me proporciona status ou se o salário é de dei-
xar meus colegas de faculdade mortos de inveja, 
se eu tiver que agir de forma antiética, trabalhar em 
condições abusivas ou não me sentir reconhecida 
emocionalmente, esse trabalho simplesmente não 
serve para mim� E por mais que eu não chute o balde 
na primeira decepção, com certeza eu farei de tudo 
para sair dali, e encontrar um trabalho de acordo com 
as minhas convicções�
Atualmente, essa postura é bastante comum� Por 
que você acha que muitas empresas passaram a 
oferecer salas de videogame, mesa de sinuca, espa-
ço soneca e afins nas suas dependências? Por que 
dar flexibilidade de horário e possibilidade de home 
office? Principalmente para reter talentos.
Uma experiência agradável de trabalho já é item cru-
cial para muitos de nós� A qualidade de vida engloba 
uma série de fatores, entre eles o trabalho, com o 
qual passamos a maior parte do nosso tempo� Por 
7
isso, embora a concorrência seja acirrada, estar em 
um ambiente ruim ou praticando uma atividade que 
não faz bem deixou de ser uma possibilidade para 
muitos jovens da Geração Y�
Apesar de o Brasil ser um país jovem e imaturo 
quanto a muitas coisas, tendo uma sociedade que, 
em grande parte, é passiva e não acostumada a se 
defender, muitos talentos jamais se candidatariam 
a vagas com descrições como:
Pré-requisitos:
 ● Conhecimentos em linguagens como R, Python 
e/ou SQL;
 ● Não ter medo do trabalho;
 ● Fazer muito com nada�
Em outras palavras, não vamos dar recursos, mas 
esperamos resultados, e como avisamos das más 
condições de trabalho já na descrição da vaga, de-
pois não adianta vir reclamar� É uma afronta ao co-
laborador, que é visto uma fonte de lucros e não um 
ser humano�
Ser convidado a atuar como sócio, mas receben-
do como funcionário, é um dos fatores que levou 
muitos profissionais a empreender. A buscapela 
flexibilização das relações profissionais, dos horá-
rios e locais de trabalho, a procura por um trabalho 
plural e a compreensão da internet como parte da 
carreira também são fatores que ajudam a abrir um 
leque de possibilidade de novos trabalhos, de novas 
8
formas de vender ou prestar serviços, que antes nem 
imaginávamos�
Leal e Salles (2014) mostram que características-
-chave como otimismo e uma relação próxima com 
a tecnologia fazem da Geração Y a mais propensa 
e aberta ao empreendedorismo. Aliás, o perfil pro-
fissão dos Millennials inclui em letras garrafais o tal 
do empreendedorismo�
A partir dessa geração, podemos observar jovens 
cada vez mais preocupados em não só melhorar 
a própria experiência de vida, mas em melhorar o 
mundo, e não é de se espantar que tenham começa-
do a empreender em buscar de uma vida com mais 
sentido�
Figura 1: Planejamento� Fonte: Pixabay�
Segundo estudo do Pombo (s. d.), em seu O que é 
ser empreendedor, o sistema capitalista tem como 
9
https://pixabay.com/pt/photos/pessoas-de-discuss%C3%A3o-reuni%C3%A3o-5069845/
característica inerente uma força que o economista 
austríaco Joseph A� Schumpeter denomina de “pro-
cesso de destruição criativa”, fundamentando-se no 
princípio do desenvolvimento de novos produtos, 
métodos de produção e mercados� Em síntese, trata-
-se de destruir o velho para criar o novo�
Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse 
processo de destruição criativa está na figura do que 
se denominou de empreendedor� Em uma visão mais 
simplista, podemos entender como empreendedor 
aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém 
vê, enfim, que realiza antes, sai da área do sonho, do 
desejo, e parte para a ação�
FIQUE ATENTO 
Segundo Maria Inês Felippe (1996), empreendedor 
é aquele capaz de deixar os integrantes da empre-
sa surpreendidos, sempre prontos para trazer e 
gerir novas ideias, produtos ou mudar tudo o que 
já existe� É um otimista que vive no futuro, transfor-
mando crises em oportunidades e influenciando as 
pessoas para guiá-las em direção às suas ideias. É 
aquele que cria algo novo ou inova o que já existe 
e está sempre pesquisando� É o que busca novos 
negócios e oportunidades com a preocupação 
na melhoria dos produtos e serviços� Suas ações 
baseiam-se nas necessidades do mercado�
10
Ninguém nasce empreendedor� O contato com famí-
lia, escola, amigos, trabalho e sociedade favorece o 
desenvolvimento de alguns talentos e características 
de personalidade, bem como bloqueia ou enfraquece 
outros� Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes 
ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas� 
Assim, o empreendedor é um ser social, ou seja, é 
fruto da relação constante entre os talentos e carac-
terísticas individuais e o meio em que vive�
Maria Inês Felippe (1996) explica esse caso da 
seguinte forma: “a profissão empreendedor não é 
fruto do nascimento ou de herança genética, mas 
resultado de trabalho, talento e reserva econômica� 
É própria de uma sociedade capitalista liberal e de 
sua ideologia de sucesso individual”�
Além do que temos comentado a despeito das gera-
ções que buscam um trabalho de impacto na socie-
dade, o Sebrae traz outros motivos que se unem a 
essa ideologia, levando pessoas a abrirem o próprio 
negócio:
Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio 
negócio são movidas pela ambição de ganhar muito di-
nheiro e ser independentes. A simples ideia de estarem 
subordinadas a alguém as apavora. Algumas pessoas 
são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos 
que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais 
situações abrangem exemplos de profissionais que 
saíram de grandes organizações com recursos eco-
nômicos significativos e que resolveram montar o seu 
próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos 
para se tornarem empresários e aqueles que, sem a 
11
maior pretensão, herdaram algum negócio da família 
(POMBO [s.d.]).
Foi o caso de Antônio A� Saraiva, cuja história mos-
tra um empreendedorismo empurrado por força do 
destino, uma vez que teve de assumir os negócios 
do pai após ele ser assassinado na própria padaria�
O portal Endeavor (2014) traça um pouco dessa traje-
tória, contando que Antônio Saraiva, apesar de dividir 
seu tempo entre a empresa e os estudos de medicina, 
conseguiu em determinado momento enxergar um 
investimento que traria muito lucro a um custo popu-
lar� Na contramão dos tradicionais fast-food, sempre 
associados à cultura norte-americana, A. Saraiva 
visualizou um especializado em comida árabe�
Fundado em 1988, o Habib’s unia preços bastan-
te acessíveis com um cardápio diferenciado, que 
incluía esfirras, quibes e beirutes unidos às tradi-
cionais comidas de fast-food como batatas fritas, 
pastéis e pizzas� Genuinamente brasileiro, o Habib’s 
conta com mais de 400 estabelecimentos espalha-
dos pelo Brasil�
O empresário caracterizou-se pela visão avançada de 
oportunidades de negócio; enxergou o espaço para 
espalhar a culinária pouco conhecida pelo povo bra-
sileiro até então, com um custo mínimo de produção, 
possibilitando preços acessíveis aos mais variados 
bolsos� Saraiva é presidente, além do Habib’s, de 
redes que incluem Ragazzo, Arabian Bread, Ice Lips, 
Promilat, Vox Line e Centrais de Produção em terri-
tório nacional�
12
Figura 2: Antônio Alberto Saraiva, empresário luso-brasileiro, 
fundador do Habib´s� Fonte: www.sunoresearch.com.br
Na realidade, ser o próprio patrão implica estar ex-
posto a constantes mudanças, assumir responsabi-
lidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos 
governamentais e dos empregados�
A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: 
muitas vezes, trabalha-se mais de 8 horas por dia, 
sem um salário fixo, garantido no final do mês e sem 
férias integrais�
A seguir, elencamos algumas características que 
formam o perfil do empreendedor de sucesso:
13
https://www.sunoresearch.com.br/tudo-sobre/antonio-alberto-saraiva/
 ● É motivado pelo desejo de realizar;
 ● Corre riscos viáveis, possíveis;
 ● Tem capacidade de análise;
 ● Precisa de liberdade para agir e para definir suas 
metas e os caminhos para atingi-las;
 ● Sabe aonde quer chegar;
 ● Confia em si mesmo;
 ● Não depende dos outros para agir, porém, sabe 
agir em conjunto;
 ● É tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;
 ● É otimista, sem perder o contato com a realidade;
 ● É flexível sempre que preciso;
 ● Administra suas necessidades e frustrações, sem 
por elas se deixar dominar;
 ● É corajoso, porém, não é temerário;
 ● Sabe postergar a satisfação de suas necessidades;
 ● Mantém a automotivação, mesmo em situações 
difíceis;
 ● Aceita e aprende com seus erros e com os erros 
dos outros;
 ● É capaz de recomeçar, se necessário;
 ● Mantém a autoestima, mesmo em situações de 
fracasso;
 ● Tem facilidade e habilidade para as relações 
interpessoais;
 ● É capaz de exercer liderança, de motivar e de orien-
tar outras pessoas com relação ao trabalho;
 ● É criativo na solução de problemas;
 ● É capaz de delegar;
14
 ● É capaz de dirigir sua agressividade para a con-
quista de metas, a solução de problemas e o enfren-
tamento de dificuldades;
 ● Usa a própria intuição e a de outras pessoas para 
escolher os melhores caminhos, corrigir a sua atua-
ção, descobrir lacunas a serem preenchidas no mer-
cado, avaliar a tendência e a variação dos negócios, 
e para escolher pessoas, sejam elas sócios, forne-
cedores ou empregados;
 ● Procura sempre qualidade;
 ● Acredita no trabalho com participação e contri-
buição social;
 ● Tem prazer em realizar o trabalho e em observar 
o seu próprio crescimento empresarial;
 ● É capaz de administrar bem o tempo;
 ● Não busca, exclusivamente, posição ou reconhe-
cimento social;
 ● É independente, seguro e confiante na execução 
de sua atividade profissional;
 ● É capaz de desenvolver os recursos de que neces-
sita e de conseguir as informações de que precisa;
 ● Te m d e s e j o d e p o d e r, c o n s c i e n t e o u 
inconscientemente�Ou seja, o “[���] empreendedor bem-sucedido é uma 
pessoa com características de personalidade e talen-
to que preenchem um padrão determinado, o que leva 
a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os 
sonhos e atinge os objetivos” (POMBO, [s. d.], p� 2-3)�
15
Neste ponto, devemos ficar atentos a uma confusão 
recorrente entre os termos empreendedor e empre-
sário, que não são sinônimos� Segundo Demétrio 
(2017), empreendedor e empresário têm papéis dis-
tintos e, por isso, exigem competências diferentes� 
Nem todo empreendedor é empresário, assim como 
nem todo empresário é um empreendedor�
A confusão ocorre, porque muitos desconhecem 
as características de um e de outro� Para muitos, 
empreendedor e empresário são quem abre um ne-
gócio, mas não é bem assim� Você pode, por exem-
plo, empreender dentro de uma empresa que não é 
sua� Algumas pessoas, inclusive, usam a expressão 
“empreender no CNPJ de outro”� Referem-se a inovar 
e tirar ideias do papel independentemente de quem 
é o dono do negócio�
Já o empresário tem competências voltadas à per-
petuação do negócio ou da empresa� Empresários 
podem abrir suas empresas, mas muitos compram 
ou herdam os negócios prontos� Desse modo, optam 
por administrá-los sem grandes inovações, seguindo 
à risca a forma como eram gerenciados.
Ao contrário do empreendedor, o empresário não 
é um realizador de novas ideias, somando criativi-
dade e imaginação. Ele dificilmente corre os riscos 
de um empreendedor� Importa ter uma visão mais 
concreta, com expertise de mercado, manter uma 
rotina financeira, gerenciar equipes ou aumentar as 
vendas� Dito com outras palavras, empreendedor é 
paixão; empresário é profissão.
16
Existem empreendedores que falham justamente 
por não serem empresários, isto é, até têm ideias, 
abrem um negócio, mas lhes faltam competências 
necessárias para consolidar aquilo que foi criou�
Agregar conhecimento sobre gestão pode ajudar a 
dar conta de levar o negócio adiante� O empresário, 
por sua vez, se lhe falta a capacidade de criar e ino-
var, ainda assim pode procurar desenvolver caracte-
rísticas empreendedoras ou contratar alguém que o 
ajude nesse processo de inovação�
FIQUE ATENTO
Empreendedor e Empresário são figuras distintas, 
embora possam ter características comuns entre 
si. Empreender está ligado à criatividade e inova-
ção, com vistas a solucionar as necessidades de 
mercado; já o empresariar diz respeito a manter 
próspero um negócio�
Empreendedorismo e internet
A chegada da internet revolucionou o modo com que 
lidamos com o mundo, mudando também a maneira 
de fazer negócios� Vivendo em um mundo conectado 
em que o celular está sempre à mão, é muito natural 
para as novas gerações considerar o empreendedo-
rismo usando a internet�
Hoje, a rede passou a ser uma extensão obrigató-
ria das empresas físicas, mas muitos empreendi-
mentos já nascem no “www” e por lá permanecem� 
17
Comumente me deparo com a seguinte situação: 
busco um produto, encontro-o em um site com outros 
produtos de meu interesse e, dado meu imediatismo, 
quero comprar e ir retirar na loja, quero as coisas para 
já� Só que, ao vasculhar o site, cadê o endereço? Eles 
não têm loja física� É pagar o frete e esperar�
Com isso, empreender na internet tem basicamente 
duas vertentes: os que empreendem lá, porque é 
mais fácil, e os que precisam empreender na internet� 
Vamos analisar essas duas situações�
Abrir um negócio virtual implica uma série de vanta-
gens, a começar pelo menor risco� Muitas pessoas, 
que estão sem trabalho, podem começar a vender 
pela internet sem ter o custo de alugar um espaço, 
tornar o espaço apresentável, ter estoque, criar uma 
boa fachada e imediatamente se formalizar, o que 
também implica um custo�
Pode-se, por exemplo, começar a vender joias sim-
plesmente usando uma conta no Instagram� Se não 
der certo — opção inexistente a um empreendedor 
—, distribui-se o pequeno estoque pelo próprio corpo 
e repensa outras formas de negócio� Então, o risco 
de abrir um negócio físico, ainda mais no cenário 
pandêmico e de crise econômica em que o Brasil se 
encontra, é maior e tudo fica mais complexo.
Além disso, as pessoas têm ideias interessantes e 
usam a internet para dar asas à imaginação, pelo 
simples motivo da facilidade� Basta se sentar em 
frente ao computador e começar�
18
Também existem outros benefícios, como o fato de, 
no ambiente virtual, poder “trabalhar 24h/dia”, en-
quanto em uma loja física apenas as grandes redes 
conseguiriam operar. Está tudo ali, à disposição do 
cliente sem nunca fechar� Aliás, você já pensou no 
frisson que foi o 24h? Era supermercado 24h, posto 
24h, tem até o Banco 24h que, quando surgiu, era 
simplesmente demais�
Com o passar do tempo e a adoção da internet nos 
negócios, fomos nos acostumando a ter muita coisa 
24h e, agora, correr porque tal coisa fecha às 17:00 
é simplesmente atrasado demais�
Há casos em que a internet não é só a opção mais 
fácil, é a mais barata ou a de menor risco� Aliás, não 
é uma opção, é o coração do negócio� Há ideias que, 
sem internet, o negócio não existe� Por exemplo, o 
Babbel é um aplicativo de aprendizado de idiomas� 
Aprender uma língua requer tempo, paciência e de-
dicação, mas principalmente tempo�
Tempo para você se locomover até a escola de idio-
mas, tempo para estar lá presencialmente durante 
as aulas, tempo para revisar/treinar o conteúdo entre 
uma aula e outras, bem como tempo e muita força 
de vontade para continuar praticando eternamen-
te o idioma pós-curso ou você esquece tudo que 
aprendeu�
Acontece que o tempo que temos disponível é muito 
fragmentado� Você até dispõe de tempo, mas em pe-
quenas frações insuficientes para assumir um com-
promisso de três horas consecutivas, por exemplo�
19
A questão é que ninguém dispõe dessas três horas, 
sobretudo quem mora em grandes centros urbanos� 
Contudo, intervalos de 15 minutos que inutilmente 
usamos checando as redes sociais todo mundo tem�
Com isso e uma boa dose de autodisciplina, pode-
mos estudar bem mais de duas horas de italiano 
por semana� Essa é a sacada do Babbel� Não é só 
sobre evitar seu deslocamento até o curso, mas so-
bre aproveitar a fragmentação de tempo, comum na 
sociedade atual� É sobre aprender no seu ritmo e não 
no da sua turma� É sobre poder trancar e retomar o 
curso sem burocracia� É sobre abraçar essa tendên-
cia autodidata que se desenvolve nesse mundo cheio 
de informação disponível�
Diferentemente de alguns negócios, a Babbel não usa 
a tecnologia apenas como facilitador, sua metodo-
logia de ensino requer funcionalidades tecnológicas 
para que o estudante aprenda� Não se trata de uma 
mera videoconferência entre aluno e professor� Além 
disso, a empresa pode ser resumida no aplicativo em 
si, ou seja, não complementa nada�
Portanto, esse é um caso de empreendedorismo nas-
cido na web, focado em mobile e 100% digital� Quer 
modelo de negócio mais atual? É um tipo de serviço 
que só faz sentido na internet, com tecnologia� Fora 
desse contexto, a ideia não existe�
Outro caso clássico é o Facebook� Mark Zuckerberg 
empreendeu criando um negócio que só faz sentido 
na internet� Note como a empresa expandiu passan-
do de conectar pessoas a distribuidor de entreteni-
20
mento e, finalmente, operando em B2B, conectando 
empresas a clientes, por meio de publicidade e ma-
peamento de dados de usuários�
Assim, perceba que usar a internet para facilitar parte 
do processo de venda convencional pode ser uma 
boa opção para seu negócio� Aliás, a porta de entra-
da para o empreendedorismo digital no país ainda 
tende a ser o comércio eletrônico� Tente expandir 
sua mente para ofertar produtos e serviços 100% 
digitais� A verdadeira inovação pode estar aí�
REFLITA
Muitas pessoas ainda são reticentes quanto à ado-
ção de tecnologia em alguns cenários� É comum, 
por exemplo, ouvirmos expressões de miseração 
quando do olhar do mais velho para com o mais 
novo, em observância à sua dependência da in-
ternet e sua desconexãodo que é físico� “No meu 
tempo que era bom� A gente empinava pipa e corria 
na rua. Agora essa criançada só fica no celular. 
Coitados”�
Com base no que temos estudado sobre as dife-
renças entre gerações, você acredita que as neces-
sidades socioemocionais possam efetivamente 
mudar o ser humano, de modo que se substitua o 
face a face por recursos tecnológicos não repre-
sente uma perda real?
21
Empreendedorismo e inovação
Em conformidade com a definição de empreende-
dorismo que estudamos no início, podemos dizer 
que empreender e inovar são duas faces da mesma 
moeda� Não dá para falar de um sem falar do outro� 
No entanto, chamaremos a atenção para os tipos de 
inovação que podem acontecer�
Um leigo tende a tomar por inovação a criação de 
um novo produto ou serviço� Quando a diretoria pede 
algo inovador para alavancar a empresa, muitos fi-
cam tentando tirar um coelho da cartola e podem 
sentir que não há mais o que inventar� Contudo, a 
realidade é que uma simples mudança de olhar so-
bre um produto já existente pode ser a tal inovação 
que falta� Inovar na proposta única de valor é um 
bom exemplo que pode trazer uma reviravolta na 
organização�
Vamos analisar o caso das Havaianas� Muitos se 
lembrarão que os chinelos nem sempre foram con-
siderados fashion� Tudo começou com a empresa 
Alpargatas, cuja trajetória se iniciou com a produção 
de calçados especiais para os trabalhadores da la-
voura de café�
As Alpargatas Roda eram feitas de tecido similar ao 
jeans na parte superior e solado de corda, modelo 
que aliás voltou à moda recentemente em um estilo 
hippie-chique. Esses calçados fizeram muito sucesso 
principalmente por seu preço bem acessível às clas-
ses mais baixas, que de fato trabalhavam no campo�
22
Só algum tempo depois é que vieram, inspirados em 
um modelo japonês, os chinelos Havaianas� Devido 
à sua simplicidade, esse produto foi copiado por 
muitas outras empresas, dando origem ao slogan 
“Havaianas, recuse imitações”� Com muita concorrên-
cia e ainda abraçando somente a classe C, a empresa 
se encontrou em crise, por isso, precisava de ideias�
Foi então que uma pesquisa de mercado pontuou 
que os clientes optavam por usar o produto apenas 
em casa, fato que levou a empresa a ter uma ideia� 
A marca investiu em novas cores de chinelos e em 
propagandas que reforçassem o uso do produto na 
praia� Investiu em modelos estampados e começou a 
bater forte na mensagem de produto 100% nacional, 
o que gera a sensação de pertencimento�
A empresa convidou artistas plásticos para suas 
campanhas publicitárias, o que elevou o padrão es-
tético da marca� Os chinelos foram do branco com 
tiras azuis a modernas edições especiais atreladas 
a grandes eventos, como Copa do Mundo ou lança-
mento de filmes.
Não demorou para usarem a técnica de Product 
Placement, em que famosos apareciam usando 
Havaianas nas mais diversas situações� A mensa-
gem? Havaianas, todo mundo usa�
Foi assim que a organização saiu da limitação da 
classe C e começou a vender para todas as classes� 
Em outras palavras, foi uma estratégia de inovação 
que não criou outro produto ou uma nova forma de 
vender, mas mudou a percepção da marca� Era uma 
23
nova proposta de valor, passando do confortável e 
barato para o 100% nacional e acessório da moda�
As havaianas chegaram a ser lançadas, em parceria 
com a H�Stern, em um modelo exclusivo com aca-
bamento em ouro 18k e diamantes, com preço de 
quase R$ 60 mil� De R$ 25 a R$ 60 mil, eles inovaram 
na proposta de valor�
Figura 3: Chinelos Havaianas� Fonte: Pixabay.
Cabe dizer que, às vezes, a inovação é necessária não 
por uma questão de expansão dos negócios ou para 
desviar da concorrência, mas por uma necessidade 
de adaptação� O negócio pode estar indo bem, mas 
de repente o mercado muda e, mantendo sua forma 
de operar, pode não ter como acompanhar as novas 
tendências�
24
https://pixabay.com/pt/photos/sand%C3%A1lias-de-dedo-ver%C3%A3o-f%C3%A9rias-673794/
Marcelo Tibau (2015) aborda um bom exemplo 
para análise: a Bycast, uma empresa com sede em 
Vancouver, tinha como foco de atuação, até meados 
dos anos 2000, o envio de vídeo e conteúdo de áudio 
em forma comprimida através da Internet� Com a 
popularização do YouTube e do streaming, esse mer-
cado desapareceu quase que “da noite para o dia”� 
A empresa precisava encontrar um novo mercado, o 
tempo estava se esgotando e o nosso capital estava 
sendo queimado no processo de busca�
A solução veio de uma fonte improvável, a institui-
ção médica canadense The British Columbia Cancer 
Agency� Com uma “biblioteca” de CDs com imagens 
médicas que enchiam salas e mais salas, a institui-
ção tinha cada vez mais dificuldades em mantê-los 
organizados e disponíveis aos médicos e pessoal 
autorizado das suas instalações de saúde�
Ao notar essa necessidade, a Bycast desenvolveu um 
software que auxiliava a gerenciar uma quantidade 
massiva de dados em diferentes localidades geográ-
ficas. Isso levou à descoberta de um segmento de 
mercado em torno de imagem médica e compartilha-
mento de dados em vários locais� Quando a Bycast 
foi adquirida pela NetApp, em 2010, a sua base de 
dados incluía alguns dos maiores repositórios de 
conteúdo digital do mundo�
A inovação surge de maneira inusitada, mas uma das 
características essenciais do processo é a flexibilida-
de, que permite que não nos agarremos a soluções 
costumeiras e nos adaptemos�
25
Alan Chiu, ex-diretor da Bycast, virou um dos sócios 
da Xseed Capital, uma empresa que atua como inves-
tidor-anjo em novos negócios� Nessa posição, tem 
ajudado jovens empreendedores financeiramente, 
bem como ao compartilhar seu conhecimento em 
negócios�
Essa experiência o levou a ser convidado pela 
Universidade de Stanford, da qual é ex-aluno, a contar 
um pouco da sua experiência e dar dicas de melho-
res práticas para empreendedorismo� Um de seus 
conselhos transcende o mundo corporativo e pode 
ser aplicado em nossa própria vida: “Seja intelec-
tualmente honesto e adaptável”� Empreendedores 
tendem a ser pessoas naturalmente otimistas, mas 
não convém manter um otimismo cego� Temos que 
inovar e nos adaptar” (TIBAU, 2015)�
FIQUE ATENTO
O termo investidor-anjo surgiu na década de 1920, 
nos teatros da Broadway, Nova York (EUA)� Nessa 
época, alguns empresários bancavam os altos cus-
tos das produções teatrais, apoiavam a execução 
da peça e participavam de seu retorno financeiro. 
Começaram a ser conhecidos como “anjos”� Hoje, 
o investidor-anjo é conhecido não só por ajudar fi-
nanceiramente a empresa, mas também por trazer 
experiência e conhecimento� São pessoas físicas 
que aplicam de 5% a 10% do próprio patrimônio em 
empresas de alto potencial de retorno� Além de aju-
dar financeiramente a startup, trazem experiência 
26
e rede de contatos para auxiliar os negócios� Esse 
tipo de assistência também é conhecido como 
Smart Money (CÂMARA, 2018)�
No período pandêmico de 2020, presenciamos uma 
série de empresas passando pela mesma situação� 
Tudo ia bem até que, sem aviso prévio, o Covid-19 
chegou� Em um momento que só se falava em mobi-
lidade, de repente, ninguém mais podia sair de casa� 
Em situações assim, adaptabilidade é tudo� Ter a ca-
pacidade de enxergar uma maneira de continuar em 
vez de esperar a pandemia passar para “voltar tudo 
como era antes” requer um espírito de empreendedor�
Note que, dentro da mesma vertical, empresas se 
comportam diferentemente� Vamos tornar exemplos 
os restaurantes: para alguns, como o China In Box, 
nada mudou, pois já operavam de forma adequada 
aos moldes pandêmicos, focados em delivery e com 
sistema satisfatório (e próprio) de entrega�
Outros, porém, como o Outback, que ofereciam além 
dos pratos uma experiência durante a refeição, tive-
ram sua rotina totalmente alterada, o que os obrigou 
a recorrer ao iFood para viabilizar sua existência�
Outros, por fim, fecharam as portas. Portanto, inovar 
pode não ser um ponto extra no jogo, mas a pontu-
ação necessária para manter a empresajogando�
27
A boa notícia é que a veia empreendedora pode ser 
desenvolvida aos poucos� Embora muitos nasçam 
com “tino para os negócios”, engana-se quem acha 
que só dá para ser empreendedor se nascer um� 
Inclusive, no quesito inovação, há coisas que você 
pode praticar no dia a dia visando a se tornar mais 
flexível e criativo.
Jogue o jogo proposto pelo Instituto Ayrton Senna 
a seguir:
JOGO DA IMPROVISAÇÃO
Objetivo Exercitar novas maneiras de pensar e agir por meio da experimentação�
Duração 
prevista
15 minutos�
Competências 
socioemocionais 
em foco
Imaginação criativa e curiosidade para aprender�
Recursos e 
providências
4 ou 5 objetos de seu cotidiano e um suporte de registro 
(seja ele um caderno, seu diário de bordo, celular ou 
computador)�
Figura 4: Jogo da Improvisação� Fonte: Adaptado de Intituto 
Ayrton Senna�
28
Para jogar, realize o passo a passo:
Passo 1
Selecione, sem pensar muito, 4 ou 5 objetos de seu cotidiano 
e os coloque em cima de uma superfície, enfileirados�
Passo 3
Preparado? Inicie com o primeiro objeto da fileira� Você terá 40 
segundos para imaginar o maior número de funcionabilidades 
para o objeto até o cronômetro apitar�
Passo 2
Prepare um cronômetro para apitar de 40 em 40 segundos� Seguindo 
a ordem da fileira, você irá interagir com esse objeto por esse tempo�
Quando o cronômetro sinalizar, passe para o próximo e siga 
improvisando funcionalidades até que tenha jogado com todos os 
objetos�
Passo 4
- Como foi a experiência? Que sentimentos, sensações e comportamentos foram 
experimentados durante a atividade?
- Como você percebeu o exercício de sua imaginação criativa?
- O que, no seu cotidiano de trabalho, pode ser reinventado criativamente?
Depois de realizar o jogo, reflita e registre:
Figura 5: Passo a passo� Fonte: Adaptado de Intituto Ayrton 
Senna�
Por exemplo: ao selecionar um garfo, sabe-se que 
ele normalmente serve como talher� No jogo, pode-se 
imaginá-lo com uma pipoca na ponta e anunciar a 
sua nova funcionalidade: “uma catapulta para acertar 
pipocas na boca”� Pode-se selecionar uma caneca, 
29
colocar sobre a cabeça e propor “esse é um boné 
para quem quer bronzear o nariz”�
Além de tentar desenvolver o espírito inovador, 
pode procurar práticas que aflorem: iniciativa, pen-
samento estratégico, autoconfiança, otimismo, re-
siliência e o manejo de ansiedade e riscos� Essas 
características vão se tornar hábitos saudáveis de 
um empreendedor�
Vamos agora adentrar algumas técnicas amplamente 
utilizadas no mercado de trabalho, que você precisa 
estar a par, tanto para se posicionar bem em uma 
entrevista de emprego quanto para botar a mão na 
massa em um negócio próprio�
Design Thinking
Design Thinking é uma metodologia de superação 
de desafios em que se faz imersão no universo do 
público-alvo, com a finalidade de proporcionar solu-
ções adequadas às suas necessidades. Ou seja, é um 
modelo de pensamento que vai além da necessidade 
de criar um produto ou serviço� A ideia é entrar na 
vida do consumidor e procurar ditar comportamentos 
e necessidades futuras�
Em artigo, o Sebrae (s. d.) nos traz o bê-á-bá e as 
bases dessa metodologia:
 ● Empatia: significa se colocar no lugar do outro 
para entender melhor seus sentimentos, comporta-
mento e desejos� Com isso, é possível traduzir tais 
30
observações em insights, as quais podem melhorar 
a vida das pessoas�
 ● Experimentação: é importante experimentar ideias 
e arriscar, pois se aprende muito com os erros, per-
mitindo a descoberta de caminhos inusitados� De 
acordo com Linus Pauling, ganhador do Prêmio Nobel 
de Química e da Paz: “Para ter uma boa ideia, você 
antes precisa ter muitas ideias”� A tarefa é ter, cola-
borativamente, o maior número de ideias e, depois, 
prototipar as melhores�
 ● Prototipação: significa criar modelos do que será o 
serviço ou o produto, para avaliar se é viável, desejá-
vel e praticável� Trata-se de concretizar as ideias, para 
que outras pessoas tenham condições de verificar, 
criticar e contribuir�
O design thinking é centrado no ser humano, alta-
mente colaborativo, experimental, otimista e visu-
al� Assim, é preciso acreditar que se pode fazer a 
diferença ao desenvolver um processo intencional 
para chegar até o novo, impactar positivamente as 
pessoas e criar soluções de negócio inovadoras� 
Prototipar é, portanto, usar a criatividade para trans-
formar desafios em oportunidades.
O processo de design viabiliza o design thinking, visto 
que pode ocorrer por meio de uma abordagem es-
truturada para gerar e aprimorar ideias� É realizado 
em quatro fases, da identificação do desafio até a 
solução do problema:
 ● Imersão (insights)
31
 ● Ideação
 ● Prototipação
 ● Realização
Figura 6: Design Thinking como processo� Fonte: www.se-
brae.com.br�
Repare que essas fases podem se repetir ao longo 
do processo, já que pode ser necessário refinar as 
ideias ou partir de outro ponto de vista� O design, na 
sua essência, é a capacidade de equilibrar um projeto 
sobre três pilares, garantindo as melhores soluções:
Viabilidade Praticabilidade Desejabilidade
Figura 7: Pilares� Fonte: Elaboração própria�
No geral, a viabilidade e a praticabilidade são mais 
comumente lembradas e consideradas pelos em-
presários� A viabilidade diz respeito a uma solução 
viável financeiramente, capaz de gerar um modelo 
de negócio sustentável� A praticabilidade considera 
32
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/InfograficoDesignThinking.gif
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/InfograficoDesignThinking.gif
a viabilidade técnica do projeto em curto prazo, ou 
seja, considera se é tecnologicamente possível re-
alizar o que se propõe� No entanto, o diferencial do 
pensamento de design está justamente na terceira 
parte: a desejabilidade� Observe a Figura 8:
Figura 8: Zona de solução de desafios. Fonte: www.sebrae.
com.br
Ou seja, quando se usa design em um projeto, signi-
fica que todo o trabalho é orientado pelas pessoas 
envolvidas naquele contexto, considerando clientes, 
colaboradores, usuários e outros indivíduos�
As inovações propriamente ditas são criadas dessa 
maneira, na medida em que não necessariamente 
envolvem uma tecnologia de ponta, mas resultam 
do valor que o cliente percebe ao fazer uso delas�
33
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/design-thinking-inovacao-pela-criacao-de-valor-para-o-cliente,c06e9889ce11a410VgnVCM1000003b74010aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/design-thinking-inovacao-pela-criacao-de-valor-para-o-cliente,c06e9889ce11a410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Pensar como um designer dentro do seu negócio 
pode ser justamente o que está faltando para que o 
empresário entregue o valor que gostaria aos seus 
clientes� Fazer uma imersão pelo mundo deles e en-
tender que necessidades, desejos e expectativas 
realmente têm, e não os que o empresário acha que 
têm, pode tornar o negócio mais humano e desejável�
Não há necessidade de ir a fundo em técnicas com-
plexas e pesquisas de mercado� Às vezes, tudo o 
que um empreendimento precisa para fazer sentido 
para o cliente é justamente algo simples, como estar 
próximo dele no dia a dia, dialogando e entendendo 
seu ponto de vista�
O uso do Design Thinking na criação de 
aplicativos para varejo
Em virtude da transformação digital ocorrida nos 
últimos anos, a utilização de aplicativos para vendas 
de produtos por meio do celular está em expansão e 
pode ser um diferencial para os pequenos negócios�
Esse crescimento explica-se pelo fato de as pesso-
as poderem comprar em qualquer lugar, desde que 
tenham acesso à internet, interesse na compra do 
produto e facilidade de navegação� No entanto, um 
aplicativo é diferente de um site, sendo assim, deve 
ser projetado pensando na sua natureza�
Entre as características de um bom aplicativo, está a 
simplicidade, pelo fato de facilitar a vida das pesso-
as. Em outras palavras, podemos verificar que apps 
34não utilizados, lentos ou sem funcionalidade são 
deletados rapidamente pelos usuários�
Por isso, o design thinking pode ser uma estratégia 
para projetar aplicativos de sucesso, uma vez que 
traz lições valiosas das reais demandas envolvidas, 
a fim de remover obstáculos rumo ao objetivo final: 
a solução (SEBRAE, 2019)�
Nada é melhor do que um bom exemplo para trazer a 
completa compreensão do assunto, não é mesmo? Se 
você ainda não conseguiu trazer para a realidade o que 
é exatamente o Design Thinking, observe a Figura 9:
Figura 9: Design Thinking no mundo real� Fonte: www.se-
brae.com.br
35
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/InfograficoDesignThinking.gif.
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/InfograficoDesignThinking.gif.
Muito atrelado à questão da “imersão no universo do 
cliente” presente no Design Thinking, nasceu o mé-
todo lean startup ou startup enxuta (SOUZA, 2020)� 
Nesse tipo de startup, evita-se produzir algo de que 
ninguém precisa ou quer� O foco de qualquer método 
lean é adotar estratégias que identifiquem desperdí-
cios de qualquer natureza� 
Basicamente, tudo gira em torno de interações com 
os possíveis clientes para validar as ideias de produto 
da empresa antes de sair por aí atrás de investido-
res, por exemplo� O MVP é um grande aliado nessa 
metodologia� Que tal adentrarmos um pouco mais 
no universo das startups?
Startup
Startup é uma ideia de empresa ou uma empresa 
nascente voltada à tecnologia e inovação, que tenha 
como objetivo desenvolver e aprimorar um modelo 
de negócio� Geralmente, opera de forma repetível 
e escalável, trabalhando em condições de extrema 
incerteza�
Há termos que talvez sejam desconhecidos, por isso, 
devemos entender claramente todos eles:
 ● Modelo de negócios: é a forma como a startup (e 
na verdade qualquer tipo de empresa) ganha dinhei-
ro� As franquias são um modelo de negócio em que 
uma marca consolidada empresta seu nome, sua 
experiência e sua receita de sucesso em troca do 
pagamento de royalties� É o caso do McDonald’s e o 
Boticário, por exemplo� Outro modelo de negócios é 
36
por assinatura, em que a empresa concede produtos 
ou serviços durante o pagamento de uma quantia� 
É o caso dos serviços de streaming e revistas� Isca 
e Anzol é outro modelo conhecido que consiste em 
vender um produto com baixa margem de lucro, en-
quanto um outro, do qual o primeiro depende, gera 
alto valor à empresa. As máquinas gourmet de café 
são um bom exemplo, pois as máquinas em si cus-
tam pouco, mas as cápsulas não, precisando de re-
posição frequentemente e com uma margem de lucro 
alta, que é de onde o faturamento vem�
 ● Escalabilidade: ser escalável significa que você 
consegue aumentar seu faturamento sem aumentar 
a despesa na mesma proporção� Imagine um site de 
streaming� Digamos que ela pague mil reais por um 
título e o hospede em seus servidores� Se uma ou 
mil pessoas estão acessando e consumindo aquele 
título, o custo da empresa para exibir aquele conte-
údo continua sendo de mil reais — o único possível 
incremento é o de ter maior capacidade de proces-
samento para exibir o filme em paralelo, o que pode 
custar um pouco mais em termos de infra de TI —, 
enquanto seu ganho aumenta exponencialmente con-
forme mais pessoas pagam a assinatura� Note que 
uma doceria não é escalável� Se com R$ 30 compro 
matéria-prima para produzir dois bolos, se eu quiser 
vender 10 bolos, vou gastar R$ 150� Ganho mais, 
mas gasto mais� A receita e a despesa crescem na 
mesma proporção�
37
Do mesmo modo que as pequenas empresas têm 
grandes chances de fecharem as portas nos primei-
ros cinco anos, startups têm uma chance ainda maior 
de morrerem nos cinco primeiros meses� Com isso, 
é importante entendermos os dois grandes ciclos 
pelos quais uma startup passa antes de atingir seu 
objetivo principal: deixar de ser uma startup e virar 
uma grande empresa�
No primeiro ciclo, os empreendedores trabalham 
na definição do produto a ser ofertado. Verifique as 
etapas:
1. Ideia: detecção de oportunidade�
2. Modelo de negócio: neste momento, os empreen-
dedores investigam qual modelo faria mais sentido�
3. Elevator Pitch: ter um discurso que facilmente 
demonstre o que a startup tem a oferecer�
4. Mockup: neste ponto, a startup já tem um modelo 
do seu produto usado para demonstração� Ainda não 
é o produto real, mas uma representação de baixo 
custo� É usado para vender a ideia do produto�
5. Protótipo: este item requer maior investimento e 
já possibilita um teste de usabilidade, é usado com 
o usuário final para fazer simulações.
No segundo ciclo, as startups que resistem já estão 
operando e vendendo:
6. Minimum Viable Product (MVP): representa o 
produto mais simples pelo qual o cliente aceita pa-
gar� Imagine uma startup de produtos em conser-
38
va� Talvez seu carro-chefe seja a geleia de pimenta 
agridoce de 500ml, em pote de vidro com paninho 
xadrez franzido cobrindo a tampa� Mas seu MVP será 
feito com potes de 200ml, sem embalagem apenas 
contendo as conservas que precisam ser experimen-
tadas dentro� É o mínimo que você pode oferecer, em 
termos de esforço e dinheiro, para conseguir testar 
a aceitação do seu produto com o público-alvo�
7. Receita: nesta fase, trabalha-se para incrementar 
o produto e aumentar a receita� Imagine um quiosque 
que venda pipoca gourmet� Um saco plástico de pi-
poca doce com o logo impresso pode ser vendido a 
R$ 7, com uma margem de lucro de R$ 3� Você pode 
pesquisar e achar um fornecedor de embalagens 
que entregue por uma diferença de R$ 1, um pote 
transparente reutilizável que melhora a percepção 
do produto que pode passar a ser vendido por R$ 15� 
Se antes sua despesa de produção era R$ 5, com a 
nova embalagem passa a ser R$ 6, só que agora seu 
lucro é de R$ 9�
8. Break-even: neste ponto, despesas e receitas se 
equilibram, com isso, a startup deixa de dar prejuízo�
9. Product-market fit: é quando a startup encontra 
um mercado que demande o produto em maior es-
cala do que ela consegue atender� Nesse ponto, seus 
consumidores praticamente viram seus vendedores 
e advogados�
10. Saída: o empreendedor vende sua startup parcial 
ou totalmente para uma grande empresa ou abre seu 
capital na bolsa�
39
Portanto, ao completar esses dois grandes ci-
clos, a startup morre para se tornar uma empresa 
consolidada�
REFLITA
Você tem algum serviço ou produto que gostaria 
que fosse lançado no mercado? Do que você sente 
falta no seu dia a dia? Imagine que você disponha 
de tempo e R$ 25 mil para investir� O que você 
criaria na sua startup? Utilize a metodologia de 
Design Thinking e de Lean Startup para esboçar o 
passo a passo que seguiria. Anote suas dificulda-
des e soluções�
40
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo, verificamos que as gerações têm ca-
racterísticas bem distintas, o que implica diferentes 
anseios e formas de consumir� De um lado, encontra-
mos pessoas preocupadas com a qualidade de vida, 
por isso, têm usado sua familiaridade com a internet 
tanto para trabalhar quanto para ter suas necessi-
dades supridas, através do empreendedorismo� Do 
outro lado, encontramos pessoas mais apegadas a 
bens materiais e estabilidade�
Em seguida, fomos capazes de entender que não 
se nasce empreendedor, tornar-se um, desenvolven-
do habilidades que ajudarão a criar e conduzir um 
negócio bem-sucedido� Aliás, no quesito empreen-
dedorismo, os profissionais da área de Tecnologia 
da Informação têm um ponto extra a seu favor: o 
conhecimento no que tem sido chave para empre-
ender, que é a tecnologia�
Por isso, com um pouco de criatividade e usando 
técnicas como a de Design Thinking, é possível se 
destacar empreendendo dentro da sua empresa 
ou começando seu próprio negócio, com o modelo 
startup�
41
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