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Eletroanalgesia A dor é definida pela associação internacional para o estudo da dor (IASP), como sendo “uma experiencia emocional e sensorial desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão” sendo ela a queixa principal de grande parte dos pacientes que buscam atendimento fisioterapêutico. Dentre os tratamentos que podemos utilizar para a resolução desse quadro álgico é a utilização de correntes elétricas, eletroterapia. A eletroterapia quando comparada a outras abordagens terapêuticas para o alívio da dor apresentam a vantagem ser um recurso não invasivo, de fácil aplicação, que não provoca efeitos colaterais, apresenta pouquíssimas contraindicações e não apresenta custo elevado. Dentre as correntes elétricas mais utilizadas com esse objetivo podemos destacar: a TENS, a corrente interferencial vetorial e a corrente Aussie. A TENS é uma corrente de baixa frequência, que apresenta uma forma de onda bifásica podendo ela ser simétrica ou assimétrica balanceada. Já a Corrente Interferencial vetorial é uma corrente alternada (bifásica) senoidal de média frequência, modulada em baixa frequência e a corrente aussie é uma corrente alternada (bifásica) com formato de onda simétrica e também de média frequência. Várias teorias tentam elucidar o mecanismo de ação da eletroterapia para a analgesias, um dos mecanismos mais difundidos e aceitos para a ação analgésica da TENS é a teoria da comporta da dor proposta por Melzack & Wall, essa teoria consiste na hipótese de que a percepção da dor é regulada por uma comporta que pode ser aberta ou fechada por meio de outros impulsos provenientes dos nervos periféricos ou sistema nervoso central regulando assim a sensibilidade dolorosa. Referências do Texto: Khadilkar, D. O. Odebiyi, L. Brosseau, e G. A. Wells. Transcutaneous electrical nerve stimulation (tens) versus placebo for chronic low-back pain. Cochrane Database of Systematic Reviews, 4:CD003008, 2008. Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. Kitchen S, Bazin S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª ed. São Paulo: Manole; 2003. Agne JE. Eletrotermoterapia: teoria e prática. 1ª ed. Santa Maria: Orium; 2004. Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3a ed. São Paulo:Manole;2001. p.97-119.
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