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Aula 4 - Normas Constitucionais

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DIREITO CONSTITUCIONAL I 
PROFª. REGINA ELISEMAR CUSTÓDIO MAIA 
Email: regina.maia@unisantacruz.edu.br 
 
NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
 Norma significa mandamento, prescrição, ordem. 
 Norma jurídica: confere poderes, permissões e determina o comportamento externo do 
indivíduo. 
 4 características: superioridade hierárquica, natureza da linguagem (maior ou menos abertura), 
conteúdo específico (divisão territorial e funcional do poder político e direitos fundamentais), 
metas a serem alcançadas. 
 Normas jurídicas: classificadas em princípios e regras jurídicas. (ambos com valor 
normativo, jurídico e imperativo) 
 Princípios: dotados de alto grau de generalidade e abstração e baixa densidade normativa – 
necessitam de outras normas para que possam ser aplicados. 
 Regras: alta densidade normativa, abstração reduzida. Sempre que ocorrem os fatos descritos, 
as suas prescrições incidirão sobre esses fatos. 
 
CONFLITOS COM REGRAS E PRINCÍPIOS 
 Conflito entre regras - é resolvido por meio dos métodos tradicionais de solução das antinomias. 
Os métodos tradicionais de solução das antinomias são: 
a) critério hierárquico (norma superior prevalece sobre a norma inferior); 
b) critério cronológico (norma posterior prevalecerá sobre a norma anterior); 
c) critério da especialidade (regra especial prevalece sobre a regra geral). 
 Conflito entre princípios - muito mais comum que o conflito de regras, porque, como os princípios 
são vagos, amplos, imprecisos, costumeiramente invadem a esfera de outros princípios. 
Como se resolve o conflito entre princípios? 
 O conflito entre princípios é resolvido na análise do caso concreto, fazendo-se uma ponderação 
dos princípios, verificando-se o peso, a importância de cada princípio. 
 No caso concreto, faz-se um juízo de proporcionalidade entre os princípios em conflito para 
verificar qual princípio deve prevalecer. 
 
Exemplo: conflito entre a “liberdade de manifestação do pensamento” e a “honra” ou a 
“intimidade”. 
 
 Se houver o conflito entre uma regra e um princípio? Qual deverá prevalecer? A pergunta, na 
realidade, parte de um pressuposto equivocado, porque, embora não exista hierarquia entre 
regras e princípios, existe uma anterioridade lógica entre eles. 
 
Explicando: as regras (normas específicas e objetivas) nascem dos princípios (normas amplas e 
abstratas). Dessa maneira, quando há o aparente conflito entre regras e princípios, na realidade, está 
havendo o conflito entre um princípio constitucional e outro princípio constitucional, do qual nasceu a 
regra em análise. Assim, o que se deve fazer, no caso concreto, é a análise, por meio do sopesamento 
ou ponderação, do conflito entre os dois princípios constitucionais. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL I 
PROFª. REGINA ELISEMAR CUSTÓDIO MAIA 
Email: regina.maia@unisantacruz.edu.br 
 
Exemplo: As regras sobre a eleição presidencial (art. 77) decorrem do princípio da democracia 
(art. 1º, parágrafo único, CF). 
 
Aplicabilidade das Normas Constitucionais: 
 
 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL I 
PROFª. REGINA ELISEMAR CUSTÓDIO MAIA 
Email: regina.maia@unisantacruz.edu.br 
 
 classificação de José Afonso da Silva: 
 
a) Eficácia Plena – aquelas capazes de produzir todos os efeitos essenciais apenas com a entrada em 
vigor da Constituição – independe de qualquer regulamentação por lei. (aplicabilidade imediata) 
b) Eficácia Contida – aquelas aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da 
Constituição, mas, podem vir a ser restringidas (direito é imediatamente exercitável, mas no futuro pode 
ser restringido) 
c) Eficácia Limitada – são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida 
regulamentação (asseguram direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado) 
 
 classificação Maria Helena Diniz: 
a) Normas eficácia absoluta (supreficazes) – imutáveis (cláusulas pétreas) 
b) Normas com eficácia plena – equivale as normas de eficácia plena 
c) Normas de eficácia relativa restringível – equivale as normas de eficácia contida. 
d) Normas com eficácia relativa complementável – equivale as normas de eficácia limitada 
 
Esquema Ilustrado: 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra da Silva. Comentários à constituição do Brasil. São 
Paulo: Saraiva. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: 
Centro Gráfico, 1988. Disponível em http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva. 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL I 
PROFª. REGINA ELISEMAR CUSTÓDIO MAIA 
Email: regina.maia@unisantacruz.edu.br 
 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas. 
NUNES JÚNIOR, Flávio Martins. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais. 
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Ed. Revista dos 
Tribunais.

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