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Elasticidade preço demanda

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Capítulo 1
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA: UMA ANÁLISE DOS 
IMPACTOS DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS SOBRE 
A RECEITA TOTAL 
Cleverson Campos Conrado
Glaucia Picinato dos Santos
Joel de Jesus Macedo
Ely Celia Corbari
Resumo: Diante da competitividade que há nas relações de comércio, muitas empresas 
pecam quando precisam reajustar seus preços de venda, causando muitas vezes efeitos 
negativos em seus resultados, podendo prejudicar o desempenho, assim como a continuidade 
do negócio. Esse fato ocorre devido à falta de atenção dos empresários quanto as reações 
de seus consumidores dada alterações nos seus preços, ou seja, o grau de sensibilidade 
desses consumidores, também conhecido como o grau de elasticidade da demanda. 
Assim a presente pesquisa traz a seguinte problemática: Qual o grau de sensibilidade dos 
consumidores diante das alterações dos preços e qual o impacto causado na receita total 
da entidade? O estudo tem como objetivo evidenciar, dentro da literatura qual a reação da 
demanda diante de alterações no preço e o efeito disso sobre a receita total da entidade. 
O estudo é um levantamento bibliográfico, pois visa buscar na literatura as reações da 
demanda dado alterações nos preços dos produtos e os impactos causados na receita 
total. O estudo identificou que a demanda pode ser elástica, inelástica ou elasticidade 
unitária. Quando a demanda é elástica, se o preço aumenta a receita total diminui, o inverso 
ocorre na redução de preço. Porém quando a demanda é inelástica, se o preço aumenta a 
receita total também aumenta, porém com a redução de preço a receita total diminui. Já na 
elasticidade unitária, seja qual for a alteração no preço, a receita total permanece sempre 
constante. 
Palavras Chave: Elasticidade, Demanda, Receita total.
Tópicos de Marketing - Volume 2
8
1. INTRODUÇÃO
Em leitura revista “As Muitas Faces da Moeda”, do 
Centro Cultural do Banco do Brasil, observou-se que 
no início da civilização as mercadorias não possuíam 
uma equivalência de valor definido, pois na época não 
existia a moeda, praticava-se o escambo, uma pratica 
que consistia na troca de seus produtos por outros de 
seus interesses, normalmente naturais como animais 
e alimentos, que cada grupo de pessoas possuía em 
excesso.
Quando o metal foi descoberto, este se tornou o 
principal padrão de valor, onde era utilizado para troca 
em diversas formas, em barras e objetos como anéis, 
braceletes, etc., o que exigia a avaliação e pesagem 
dos materiais no ato da troca, mas posteriormente 
tiveram formas e peso definido. Acredita-se que as 
primeiras moedas surgiram na Grécia por volta do 
século VII a.C. facilitando assim a determinação de 
valor para cada produto. Já no Brasil historiadores 
acreditam que a moeda, teve origem da colonização 
dos portugueses por volta de 1.500, onde passou por 
um longo processo de mudanças até chegar à moeda 
atual, o Real.
Durante muito tempo ao longo da história vinha-
se tentando encontrar a melhor forma de atribuir 
um preço justo aos produtos, no intuito de facilitar o 
comércio. Assim hoje existem no mercado diferentes 
produtos com diversos valores, porém esse processo 
para formar o preço de venda não é uma tarefa 
simples, pois não basta apenas atribuir um valor ao 
produto, mas sim conhecer os fatores que influenciam 
na formação do preço de venda. Entende-se como 
preço de venda, o valor fixado que deverá cobrir todos 
os gastos diretos com o produto ou serviço, todos os 
gastos fixos, e ainda obter um lucro adequado.
O processo de formação do preço de venda de 
um produto ou serviço deve ser encarado pelos 
tomadores de decisão, como peça fundamental para 
o bom desempenho e resultado da empresa. Um dos
fatores que influenciam na formação do preço e tem 
grande relevância, são os custos. Estes são dados 
pela literatura como sendo os gastos incorridos pela 
empresa, para que ela consiga ofertar seus produtos 
ou serviços.
Diante da competitividade que há nas relações de 
comércio, muitas empresas pecam quando precisam 
reajustar seus preços de venda, causando muitas 
vezes efeitos negativos em seus resultados, podendo 
prejudicar o desempenho, assim como a continuidade 
do negócio. 
Esse fato ocorre devido à falta de atenção dos 
empresários quanto as reações de seus consumidores 
dada alterações nos seus preços, ou seja, o grau 
de sensibilidade desses consumidores, também 
conhecido como o grau de elasticidade da demanda. 
Sabe-se que o mercado é o responsável por 
determinar o preço a ser praticado, então em um 
mercado competitivo o preço é dado pela lei de oferta 
e demanda, no qual acredita-se que as empresas 
possuem disposição a ofertar cada vez mais produtos 
a preços mais altos, enquanto os consumidores optam 
em adquirir produtos a preços cada vez mais baixos. 
Assim faz-se necessário que as empresas conheçam 
o grau de sensibilidade da demanda pelo seu produto,
antes de qualquer estratégia relacionada a uma 
alteração de preços, pois essas alterações impactam 
diretamente na receita total da empresa. 
Dessa forma, um empresário consciente, está sempre 
atento ao mercado como um todo, observando como 
as variações de preço influenciam no consumo e como 
impactam em seu resultado. 
Diante do exposto, a problemática deste estudo 
consiste em revisitar o grau de elasticidade da 
demanda com relação às variações no preço e 
identificar quais os efeitos que essas variações de 
preço causam na receita total de uma entidade? 
Perante esta problemática o presente estudo tem 
como objetivo, evidenciar, dentro da literatura qual a 
reação da demanda diante de alterações no preço e o 
efeito disso sobre a receita total da entidade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A elasticidade refere-se ao grau de sensibilidade que 
uma variável tem em virtude de alterações em outra 
variável. Assim de acordo com Mankiw (2010) na lei 
Tópicos de Marketing - Volume 2
9
de demanda, quando há uma queda no preço de 
um bem, aumenta a quantidade demanda. Então a 
elasticidade-preço da demanda, tem o papel de medir 
quanto a quantidade demandada reage dado uma 
variação no preço, ou seja, serve para medir quanto 
os consumidores estão dispostos a deixar de comprar 
determinado bem à medida que seu preço aumenta. 
Mankiw (2010), Vasconcellos e Garcia (2010) expõem 
que os economistas classificam as curvas demanda de 
acordo o grau de elasticidade, podendo ser demanda 
elástica, demanda inelástica e elasticidade unitária. 
Assim, a demanda de determinado produto elástica, 
significa que, os consumidores desse produto possuem 
grande reação as variações do preço, ou seja, o 
aumento do preço, reduz drasticamente a quantidade 
demandada, e ainda, quanto mais produtos substitutos 
existirem, maior será a elasticidade. No entanto, se o 
produto ou bem ofertado for de grande essencialidade 
para os consumidores, sua demanda será inelástica, 
pois serão menos sensíveis à variação do preço. 
A elasticidade da demanda está relacionada à 
inclinação da curva de demanda, ou seja, quanto maior 
a elasticidade mais horizontal é a curva da demanda. 
2.1 DEMANDA ELÁSTICA
Uma demanda classificada como elástica trata de 
uma demanda com grande sensibilidade a variação 
nos preços dos produtos, que segundo Vasconcellos e 
Garcia (2010) ocorre quando a variação da quantidade 
demanda é superior a própria variação de preço.
Mankiw (2010) contribui explicando que a demanda é 
considerada elástica quando a elasticidade preço da 
demanda (Epd), 1>Epd , significando que a variação
da quantidade demanda tem variação maior do que a 
variação do preço, em relação inversa. 
Varian (2006, p. 289) define que a elasticidade preço 
da demanda, ε , é definida como a variação percentual 
na quantidade dividida pela variação percentual no 
preço.
Conforme exemplificação dada por Corbari e Macedo 
(2012) em uma situação com um bem supérfluo para o 
consumidor, no caso de aumento de 1%no valor das 
passagens aéreas, pode acabar representando uma 
redução maior que 1% na quantidade vendida.
De acordo com Corbari e Macedo (2012) o conceito 
de demanda elástica pode ser representa pela razão 
entre o preço e a quantidade, conforme a equação (1):
P
Qpd
∆
∆
=ε
(1)
Onde P∆ representa a variação percentual do preço
que é dada por:
0
01
P
PPP −=∆
 (2)
A variação do preço é calculada conforme a equação 
(2), onde o 1p representa o preço final e o 0p
representa o preço inicial, ou pensando num aumento 
de preço, o 1p representa o preço após o aumento
enquanto que o 0p representa o preço antes do
aumento. 
De forma semelhante, a variação da quantidade 
demanda é representada por Q∆ , conforme a
equação (3): 
0
01
Q
QQQ −=∆
 (3)
A variação da quantidade demandada é calculada 
conforme a equação 3, onde o 1Q representa a
quantidade final e o 0Q representa a quantidade
inicial.
Exemplo: seja um determinado produto com o preço 
inicial de R$ 60,00 e supondo que este tenha um 
aumento no preço para R$ 65,00. Supondo ainda que 
ao preço de R$ 60,00 a demanda pelo produto era de 
70 unidades, com o aumento do preço a quantidade 
demandada reduz para 60 unidades, isto posto, tem-
Tópicos de Marketing - Volume 2
10
se que: 
(4)
(5)
Após o cálculo das variações do preço na equação (4) 
e da quantidade na equação (5) é possível identificar 
a elasticidade preço da demanda conforme equação 
(6):
(6)
A demanda elástica significa que uma pequena 
variação nos preços provoca uma variação mais que 
proporcional na quantidade demandada. Graficamente 
a situação pode ser expressa da seguinte forma:
Gráfico 1 – Demanda Elástica
Fonte: MANKIW, (2010, p. 93)
O Gráfico 1 expressa a relação entre a variação de 
preços e a quantidade demanda, percebe-se que um 
aumento de 8,33% no preço do bem (de R$ 60,00 
para R$ 65,00), implica numa redução de 14,28% na 
quantidade demanda (de 70 un. para 80 un.). Desta 
forma representando uma Elasticidade-preço da 
demanda de 1,71, ou seja, 1>Epd , isto indica que
a demanda é elástica em relação ao preço. De modo 
equivalente significa dizer que um aumento de 1% nos 
preços resulta numa redução de 1,71% na quantidade 
vendida. 
Corbari e Macedo (2012, p.149) ainda mencionam que 
“produtos que tem preços elásticos tendem a ter muitos 
substitutos, não são indispensáveis e consomem uma 
quantia relativamente grande da renda do consumidor”, 
por isso mencionam que há necessidade de conhecer 
o tipo de produto negociado e também qual o grau de
importância do produto para o cliente.
2.2 DEMANDA INELÁSTICA
No caso da demanda inelástica os consumidores 
são pouco reativos a variação dos preços, o que 
normalmente é característico de bens ou serviços 
essenciais.
De acordo com Vasconcellos e Garcia (2010, p. 
60) a demanda é inelástica “quando uma variação
percentual no preço provoca uma variação percentual 
relativamente menor nas quantidades demandadas”, 
que conforme expõe Mankiw (2010) a elasticidade 
preço da demanda 1<Epd , significando que a
variação da quantidade demanda variou em proporção 
menor que a variação do preço, ou seja, o consumidor 
é pouco sensível a variações dos preços.
Conforme exemplificado por Corbari e Macedo 
(2012) em um caso de um bem essencial, no caso os 
alimentos, um aumento de 1% no preço, representaria 
possivelmente redução menor que 1% na quantidade 
vendida.
Corbari e Macedo (2012, p.149) expõem que “os 
preços inelásticos têm poucos substitutos próximos, 
ou então, são itens necessários e representam uma 
pequena porcentagem da renda do consumidor”, 
afirmando a necessidade de conhecer o grau de 
importância do produto para o cliente.
Da mesma forma que foi feita para demanda elástica, 
utiliza se a equação 11, para identificar o grau de 
sensibilidade da demanda em relação aos preços.
Exemplo, seja um produto com o preço inicial de 
R$ 30,00 e supondo que este tenha um aumento no 
preço passando para R$ 50,00. Supondo ainda que 
ao preço de R$ 30,00 a demanda pelo produto era de 
40 unidades, com o aumento do preço a quantidade 
Tópicos de Marketing - Volume 2
11
demandada reduz para 30 unidades, isto posto, tem-
se que: 
 (7)
 (8)
Calculado as variações dos preços a partir da aplicação 
da equação (1) é possível identificar a elasticidade 
preço da demanda conforme equação (9):
 (9)
Na demanda inelástica tem se o oposto da demanda 
elástica, ou seja, uma grande variação nos preços 
provoca uma pequena variação na quantidade 
demandada. Graficamente a situação pode ser 
expressa da seguinte forma:
Gráfico 2 – Demanda Inelástica
Fonte: MANKIW (2010, P.93)
Assim o Gráfico 2 apresenta a relação entre a 
variação de preços e a quantidade demanda, onde 
um aumento de 67% no preço do bem (de R$ 30,00 
para R$ 50,00), provoca uma redução de apenas 
25% na quantidade demanda (de 40 un. para 30 un.). 
Assim, observando o resultado da Elasticidade preço 
da demanda de 0,4, ou seja, 1<Epd , indica que a
demanda é inelástica em relação ao preço, logo os 
consumidores desse produto são pouco sensíveis a 
variações no preço. Dado a elasticidade 1<Epd é
possível definir o produto como essencial ou de pouca 
participação no dispêndio da renda do consumidor. 
Conforme explicado por Vasconcellos e Garcia (2010, 
p. 60) “se o bem é essencial, sua demanda será pouco 
sensível à variação de preço; terá, portanto, demanda 
inelástica”.
Da mesma forma acontece quando existe redução do 
preço, ou seja, mesmo havendo queda no preço do 
bem, não haverá aumento significativo no seu consumo, 
portanto a demanda será inelástica, por mais atrativo 
que seja o preço, o consumidor demandará até quanto 
lhe satisfaça.
2.3 ELASTICIDADE UNITÁRIA
Quando a demanda possui elasticidade unitária 
significa que a reação dos consumidores às variações 
de preço ocorre na mesma proporção, porém de forma 
inversa. 
De acordo com Krugman e Wells (2007) a elasticidade 
unitária está entre a demanda elástica e inelástica, de 
acordo com Mankiw (2010), Vasconcellos e Garcia 
(2010) esse fato se dá quando a elasticidade preço 
da demanda, , onde em termos de proporção 
o percentual da variação da quantidade demandada
e da variação de preço serão iguais, porém de forma 
inversa, ou seja, o consumidor reagirá na mesma 
proporção em que ocorrer na variação de preço, não 
causando impacto na receita total da entidade.
Dessa forma, supondo que um determinado 
produto tenha um aumento de 10% em seu preço e 
consequentemente uma redução de 10% em sua 
demanda, visivelmente percebe-se a mesma relação 
nas alterações, ou seja, existe uma relação inversa 
e proporcional entre os preços e demanda, cuja 
Elasticidade preço-da demanda a partir da aplicação 
da equação (1) é:
11
%10
%10
=−=
−
=
∆
∆
= pdou
P
Qpd εε
, 
portanto, elasticidade unitária.
1<Epd
Tópicos de Marketing - Volume 2
12
Na demanda de elasticidade unitária a variação do 
preço implica na variação de ordem proporcional 
negativa na demanda, por exemplo. Ou seja, um 
aumento nos preços significa redução na demanda na 
mesma proporção em que variou o preço. Graficamente 
a situação pode ser expressa da seguinte forma:
Gráfico 3 – Demanda Unitária
Fonte:MANKIW (2010, p.93)
O Gráfico 5 apresenta a relação da proporção entre as 
variações do preço e quantidade demanda, onde uma 
diminuição de 33% no preço, causou uma elevação 
de 33% na demanda, ou seja, o grau de sensibilidade 
do cliente é igual a 1, significando que mesmo que um 
aumento no preço do produto, a perda de demanda 
por ele é de tal maneira que não há ganhos nem 
perdas. O mesmo acontece em caso de redução de 
preço.
2.4 DEMANDA PERFEITAMENTE ELÁSTICA
A demanda perfeitamente elástica, também conhecida 
como elasticidade infinita, é um dos casos extremos 
da elasticidade preço da demanda, onde uma 
pequena variação nos preços causa enorme variação 
na quantidade demandada.Este é um caso típico da concorrência perfeita, com 
os produtos chamados commodities, onde o preço é 
fixado pelo mercado, nesse caso a empresa não tem 
influência sobre o preço, portanto, qualquer aumento 
no preço de seu produto, mesmo que pequeno, 
causa uma reação drástica na demanda, assim não 
encontrará consumidores dispostos a comprar a um 
preço mais elevado, pois existem muitos concorrentes 
com produtos idênticos, e ainda se reduzir o preço, a 
demanda pelo produto se torna infinita, o que segundo 
Vasconcellos e Garcia (2011) esse vendedor não 
estará sendo muito racional, pois pode aumentar seu 
lucro vendendo seu produto a um preço maior, ou seja, 
o preço praticado pelo mercado.
Segundo Mankiw (2010) a elasticidade preço da 
demanda está relacionada com a inclinação da curva 
de demanda, então a elasticidade sendo infinita a curva 
de demanda é horizontal, conforme representado no 
Gráfico 4.
Gráfico 4 - Demanda perfeitamente elástica
Fonte: VASCONCELLOS (2011, p. 74)
Assim, no Gráfico 6, de acordo com Nellis e Parker 
(2003) se a curva de demanda é horizontal, ao preço 
1P qualquer quantidade pode ser vendida, porém
qualquer aumento no preço resultará em nenhum 
produto vendido e qualquer redução no preço, 
teoricamente causa uma demanda infinita, ou seja, a 
∞−= )(Epd .
Esse caso de elasticidade não é uma situação comum 
e ao agir dessa forma os empresários estariam sendo 
irracionais, pois estariam atuando contra a teoria da 
firma, cujo objetivo é a maximização dos lucros, porém 
se vender a um preço maior que o mercado, perderá 
Tópicos de Marketing - Volume 2
13
toda sua receita, ou a um preço mais abaixo, também 
terá perda de receita, pois poderia vender a um preço 
mais elevado e consequentemente obter maiores 
lucros.
2.5 DEMANDA PERFEITAMENTE INELÁSTICA
O outro extremo da elasticidade preço da demanda é a 
demanda perfeitamente inelástica, também conhecida 
como elasticidade nula, onde os consumidores não 
possuem nenhuma reação quanto às variações no 
preço, dessa forma, a qualquer que seja o preço 
do produto, a quantidade demandada permanece 
constante.
Mankiw (2010) apresenta que nesse caso a curva de 
demanda é totalmente vertical, pois mesmo havendo 
aumento ou redução no preço do produto, a demanda 
sempre será a mesma. Assim de acordo com os 
autores Vasconcellos (2011), Krugman e Wells (2007), 
Nellis e Parker (2003) a elasticidade é zero, conforme 
representado no Gráfico 5.
Gráfico 5 - Demanda perfeitamente inelástica ou nula
Fonte: VASCONCELLOS (2011, p. 74)
O Gráfico 5 apresenta a demanda perfeitamente 
inelástica com relação ao preço, que segundo 
Nellis e Parker (2003) a demanda é inteiramente 
insensível a qualquer mudança no preço do produto, 
demonstrando uma curva vertical, pois em qualquer 
ponto a 0=Epd . Dessa forma, em qualquer preço,
a quantidade demandada 1Q permanecerá sempre a
mesma.
Assim como a demanda perfeitamente elástica, a 
elasticidade nula também não é muito aplicada, que 
na prática poucos produtos ou serviços, possuem 
demanda perfeitamente inelástica. Então se o 
empresário atuar com um aumento nos preços pode 
elevar seu lucro, visto que sua demanda será sempre a 
mesma, porém, ao perceber os lucros extraordinários, 
atrairá concorrência, o que resultará a uma demanda 
mais elástica, acredita-se que este efeito seja imediato, 
ou seja, o mercado se ajusta instantaneamente sem 
ocorrer os lucros extraordinários. Por outro lado, em 
uma redução de preço, sendo a elasticidade nula, 
reduziria seu lucro, pois nenhum consumidor passaria a 
comprar mais, dessa forma, se contrapondo com teoria 
de firma, a qual defende que o objetivo da empresa é 
maximizar os lucros, ou seja, em ambas as situações 
o empresário estaria agindo “irracionalmente”, o que
não é recomendado no mundo dos negócios.
2.6 O IMPACTO DAS VARIAÇÕES DOS PREÇOS 
SOBRE A RECEITA TOTAL
As variações nos preços dos produtos impactam 
diretamente na receita total da empresa de diferentes 
formas: em algumas situações a redução de preços 
provoca aumento da demanda; o aumento dos preços 
provoca redução da demanda; o preço varia e a 
demanda varia inversamente na mesma proporção; os 
preços variam e a demanda não responde, ou ainda, 
uma pequena variação positiva no preço implica em 
demanda zero do produto. Enfim, ao praticar variações 
de preços o empresário pode se deparar com n
situações relacionadas à receita total do negócio. 
Por isso, destaca-se a importância do conhecimento 
do grau de sensibilidade de seus clientes dado às 
variações de preço do seu produto ou serviço.
Varian (2006, p.291) destaca que se o preço do bem 
aumentar diminuirá a quantidade vendida, se isto 
acontecer à receita total pode aumentar ou diminuir. 
Ele argumenta que o aumento ou redução depende 
da reação da demanda frente a variações de preços.
Vasconcellos e Garcia (2010) explicam que a receita 
total da empresa, dependerá da resposta dos 
consumidores às variações no preço dos produtos, 
Tópicos de Marketing - Volume 2
14
podendo então ser uma demanda elástica, inelástica 
ou elasticidade unitária.
De acordo com Krugman e Wells (2007) a receita total 
é o valor total das vendas de determinado produto ou 
serviço, que é dada pela multiplicação do preço do 
produto pela quantidade vendida, conforme equação 
(10). 
QPRT .= 
 (10)
Onde:
RT = receita total;
P = preço unitário;
Q = quantidade vendida.
Assim a representação gráfica da receita total é 
QPRT .= . Graficamente tem se a seguinte situação:
Gráfico 6 – Receita Total
Fonte: KRUGMAN E WELLS (2007, p.100)
O Gráfico 6 indica a receita total representado pela área 
entre as variáveis QP× . Assim qualquer variação no 
preço, em geral movimenta a quantidade demandada 
para mais ou para menos, impactando diretamente 
na receita total da empresa. Normalmente, a curva de 
demanda é negativamente inclinada indicando que 
tem uma relação inversa com o preço.
2.6.1 IMPACTO SOBRE A RECEITA TOTAL QUANDO 
A DEMANDA É ELÁSTICA
Quando a demanda de um produto é elástica, a 
elasticidade-preço de demanda é maior que 1, o 
que significa que os consumidores desse produto 
são sensíveis a alterações em seu preço, então uma 
elevação no preço do produto, causará uma redução 
na quantidade demandada, maior que a variação do 
que o aumento do preço, resultando em redução da 
receita total da empresa.
Vasconcellos e Garcia (2010) discorrem que na 
demanda elástica, havendo um aumento no preço 
do bem, ocorre redução da receita total, o oposto 
acontece se houver uma queda no preço do bem, ou 
seja, se a demanda for elástica, com a queda do preço 
a receita total aumenta, pois, uma pequena redução 
no preço provoca aumento mais que proporcional na 
demanda. Assim Mankiw (2010) traz como regra geral 
que o preço e a receita total possuem relação inversa.
Graficamente a relação da receita total e as variações 
dos preços, quando a demanda for elástica em relação 
ao preço, podem ser expressas da seguinte forma:
Gráfico 7 – Efeito da demanda elástica sobre a receita total
Fonte: MANKIW (2010,p.100)
 
O Gráfico 7 indica que quando a demanda é elástica 
em relação aos preços significa que uma pequena 
variação nos preços provoca uma variação mais 
que proporcional na quantidade vendida. Seja o 
preço inicial 
1P e a quantidade vendida a este 
preço 1Q , portanto, pela equação 20 a receita total 
é 1RT , representada pela área ( ) 1 B PA + , ou seja, 
111 QPRT ×= , porém quando há um aumento de 
Tópicos de Marketing - Volume 2
15
preço, passando de 21 para PP a quantidade vendida
passa de 1Q para 2Q , significando perda de receita
total, caindo de 21 Tpara RT R , dada por ( ) 2 CB P+
, pois a 222 QPRT ×= . Logo, quando a demanda
for elástica em relação aos preços, um aumento de 
preços gera uma 12 RTRT < .
De modo semelhante, para demanda elástica, uma 
redução dos preços provocaum aumento da receita 
total, visto que à preços mais baixos a demanda pelo 
produto ou serviço aumenta em proporção maior que 
a redução do preço, assim a redução de preços gera 
uma 12 RTRT > .
Em suma a demanda elástica em relação aos preços 
tem os seguintes efeitos sobre a receita total da 
empresa:
1) RT→↓→↓↑ dQP
2) RT→↑→↑↓ dQP
2.6.2 IMPACTO SOBRE A RECEITA TOTAL QUANDO 
A DEMANDA É INELÁSTICA.
Sendo a demanda de um produto inelástica, a 
elasticidade-preço da demanda é inferior a 1, 
significando que o consumidor desse bem é pouco 
sensível as variações no preço do bem, portanto o 
gestor percebendo essa reação de seus clientes com 
relação ao seu produto, poderia aumentar seu preço, 
não sofrendo grande queda na quantidade demanda, 
impactando em aumento na receita total. Obviamente 
isto dependeria também do grau de concorrência, pois 
quanto mais próximo ele estiver de monopólio maior a 
autonomia para variação dos preços.
Mankiw (2010) aponta que nesse caso o preço e a 
receita total possuem relação direta, se movendo na 
mesma direção, assim para Vasconcellos e Garcia 
(2010) se houver aumento no preço do produto causa 
aumento também na receita total e, consequentemente 
um preço mais baixo causa diminuição da receita total, 
visto que a demanda não será maior proporcionalmente 
ao preço.
Graficamente a situação é expressa da seguinte 
forma: 
Gráfico 8 – Efeito da demanda inelástica sobre a receita 
total
Fonte: MANKIW (2010, p.100)
O Gráfico 8 representa o impacto da variação de preço 
sobre receita total, quando a demanda for inelástica 
em relação aos preços significa que uma variação 
nos preços provoca variação em proporção menor 
na quantidade demanda. O Gráfico 7 representa 
inicialmente uma situação na qual ao preço de 1P a
quantidade demandada é 1Q , portanto com a aplicação 
da equação 10, a receita total é 1RT , representado pela 
área ( ) 1 B PA + , ou seja, 111 QPRT ×= , porém dado
um aumento no preço de 1P para 2P , a quantidade
vendida passa de 1Q para 2Q , ou seja, não diminui
na mesma proporção, portanto a porcentagem de sua 
variação é menor que a porcentagem de variação 
do preço, assim a receita total aumenta para 2RT ,
sendo representada pela soma das áreas ( ) 2 CB P+
, pois a 222 QPRT ×= . Então, quando a demanda
for inelástica em relação aos preços, um aumento de 
preços gera uma 12 RTRT > .
Análoga ao aumento de preços, quando a demanda 
é inelástica uma redução de preços provoca uma 
redução da receita total, pois mesmo que o preço 
diminua, dado a inelasticidade da demanda, a 
quantidade demandada aumenta, mas em proporção 
Tópicos de Marketing - Volume 2
16
menor que a redução dos preços, assim uma redução 
de preços gera uma 12 RTRT < .
Em suma a demanda inelástica em relação aos preços 
resulta nos seguintes efeitos sobre a receita total da 
empresa:
1) RT→↑→↓↑
dQP 
2) RT→↓→↑↓
dQP
2.6.3 IMPACTO SOBRE A RECEITA TOTAL QUANDO 
A DEMANDA É DE ELASTICIDADE UNITÁRIA
Uma vez que a demanda de um produto se enquadra 
em elasticidade unitária, significa que não há 
impacto na receita total da empresa, pois o aumento 
percentual de preço é, de forma inversa, proporcional 
à quantidade demanda pelo consumidor, ou seja, a 
mesma variação percentual do preço será identificada 
na quantidade demandada, portanto possibilitará ao 
empresário obter a mesma receita total, porém com 
quantidade vendida menor.
Mankiw (2010), Vasconcellos e Garcia (2010) expõem 
que a elasticidade unitária se dá quando a elasticidade 
é igual a 1, onde em termos de proporção o percentual 
da variação da quantidade demandada e da variação 
de preço serão iguais, porém na forma inversa, ou seja, 
o consumidor terá a mesma reação que ocorrer na 
variação de preço, não causando impacto na receita 
total da entidade.
Graficamente a situação pode ser expressa da 
seguinte forma:
Gráfico 9 – Efeito da demanda em elasticidade unitária 
sobre a receita total
Fonte: MANKIW (2010, p.100)
O Gráfico 9 representa o impacto da variação de 
preço na receita total, quando a demanda for de 
elasticidade unitária. Isto significa que a variação do 
preço resulta em variação na mesma proporção da 
quantidade demandada. No Gráfico 9 ao preço inicial 
1P a quantidade demanda é 1Q , pela equação 10, a 
receita total resultante é 1RT que consiste em toda a 
área ( ) 1 B PA + , ou seja, 111 QPRT ×= , porém dado 
o aumento no preço de 1P para 2P , a quantidade 
vendida passa de 1Q para 2Q , ou seja, a redução 
da quantidade demanda se dá na mesma proporção 
que aumento do preço, logo a receita total permanece 
constante, porém com uma quantidade demandada 
menor, consequentemente a receita total 2RT passa 
a ser dada pela soma das áreas ( ) 2 CB P+ , pois a 
222 QPRT ×= . Com isso, tem-se que em elasticidade 
unitária variações nos preços resultam em 12 RTRT =
Tópicos de Marketing - Volume 2
17
De modo similar o aumento de preços, em elasticidade 
unitária, dada uma redução de preços a receita total 
permanece constante, pois mesmo que o preço 
diminua, o aumento da quantidade demandada se 
dá na mesma proporção da variação dos preços, 
assim uma redução de preços também resulta em 
12 RTRT = .
Em suma quando a demanda apresenta elasticidade 
unitária em relação aos preços, os efeitos resultam no 
seguinte: 
1) RT→→↓↑ dQP
2) RT→→↑↓ dQP
2.6.4 IMPACTO SOBRE A RECEITA TOTAL QUANDO 
A DEMANDA É PERFEITAMENTE ELÁSTICA OU 
ELASTICIDADE INFINITA
No caso de uma demanda perfeitamente elástica, 
significa que os consumidores de determinado 
produto são totalmente sensíveis à variação nos 
preços, ou seja, se houver um aumento no preço do 
bem, os consumidores deixam de comprá-lo, porém 
se houver uma redução no preço a demanda por este 
bem é infinita. 
Essa situação pode ser analisada no Gráfico 4, 
onde um aumento no preço acima do preço 1P
praticado pelo mercado, causa consequentemente 
perda integral da receita total da empresa, pois não 
haverá compradores. Já uma redução no preço fará 
com que a empresa venda todo seu estoque, porém 
não aumentará sua receita total, pois seus custos 
permanecem o mesmo, assim perdendo de obter com 
a mesma quantidade vendida um lucro maior.
Em suma, quando a demanda perfeitamente elástica 
em relação aos preços, uma pequena variação de 
preços resulta nos seguintes efeitos:
1) 0)0Q(P d =∴=→↑ RT
2) RT∴↓∞=→↓ )Q(P d
Os casos de demanda perfeitamente elástica são 
característicos de produtos idênticos, por exemplo, 
as commodities, ou então, produtos sem nenhuma 
diferenciação. 
2.6.5 IMPACTO SOBRE A RECEITA TOTAL QUANDO 
A DEMANDA É PERFEITAMENTE INELÁSTICA OU 
ELASTICIDADE NULA 
Em uma demanda perfeitamente inelástica com relação 
ao preço, mesmo que ocorram variações nos preços 
dos produtos ofertados, o consumidor demandará a 
mesma quantidade, portanto a elasticidade é zero.
Então um aumento nos preços, causa um aumento 
integral na receita total, pois mesmo a um preço 
mais elevado os consumidores continuaram a 
consumir a mesma quantidade do produto, dessa 
forma, elevando apenas a receita total da empresa. 
Porém se houver redução no preço produto, a receita 
total também diminui, pois, sendo o consumidor 
totalmente inelástico, mesmo com a redução no 
preço o consumidor continuará a consumir a mesma 
quantidade, portanto há apenas perda da receita total 
da empresa, representado pelo Gráfico 5, onde é 
possível identificar que a qualquer preço a quantidade 
1Q vendida do bem é sempre a mesma, pois 0=Epd
.
Em suma, em demanda perfeitamente inelástica, uma 
pequena variação de preços resulta nos seguintes 
efeitos:
1) RT→↑→↑ dQP
2) RT→↓→↓ dQP
Os produtos com as características de elasticidade nula 
são aqueles de extrema necessidade. Como exemplo 
a existência de um remédio que seja único na cura de 
uma determinada doença, ou então o sal, ou orégano, 
para estes produtos não há substituto próximos, 
portanto,indiferente do preço os consumidores 
continuam a consumir a mesma quantidade.
3. METODOLOGIA
Gil (2010) recomenda que a pesquisa seja classificada, 
pois assim os fatos e entendimentos ficarão organizados 
Tópicos de Marketing - Volume 2
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e sua compreensão será mais fácil. Esta classificação 
pode ser de diversas formas e definidas de acordo 
com a área e nível de conhecimento, a finalidade, e os 
métodos adotados.
Entende-se como metodologia todos os métodos que 
são utilizados no desenvolvimento de uma pesquisa, 
que de acordo com Severino (2008, pág. 102) “É um 
conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas 
operacionais que permitem o acesso ás relações 
causais constantes entre os fenômenos”.
Cervo e Bervian (2005, p. 25), também enfatizam que 
“o método científico quer descobrir a realidade dos 
fatos e esses ao serem descobertos devem, por sua 
vez, guiar o uso do método. ” Os autores citados ainda 
defendem que “a inteligência e a reflexão descobrem 
o que os fatos e os fenômenos realmente são”. 
De acordo com Gil (2010) a pesquisa é classificada 
quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins 
este estudo está classificado em exploratório, pois tem 
como objetivo principal tornar o problema exposto, 
mais claro e de fácil entendimento. Quanto aos meios 
a presente pesquisa se enquadra como levantamento 
bibliográfico.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve como objetivo principal 
identificar na literatura o grau de elasticidade da 
demanda dada as alterações de preços e ainda 
verificar o impacto dessas alterações na receita total 
da entidade. Fundamentada em pesquisa bibliográfica 
foi identificado que a demanda pode ser elástica, 
inelástica ou elasticidade unitária. 
Quando a demanda é elástica, se o preço aumenta 
a receita total diminui, o inverso ocorre na redução 
de preço. Porém quando a demanda é inelástica, se 
o preço aumenta a receita total também aumenta, 
porém com a redução de preço a receita total diminui, 
representando então que o preço e a receita total 
são diretamente proporcionais. Já na elasticidade 
unitária, seja qual for a alteração no preço, a receita 
total permanece sempre constante, pois relação preço 
e demanda são inversamente proporcional, porém em 
mesma proporção.
A com a aplicação das técnicas apresentadas neste 
capítulo é possível o conhecimento do grau de 
sensibilidade dos clientes quanto às variações de 
preço, servindo de ferramenta para as estratégias 
de alteração de preços das empresas e também 
possibilitar aos empresários verificar o quanto essa 
sensibilidade resulta positivamente ou negativamente 
na receita total do estabelecimento.
REFERÊNCIAS
[1] BANCO DO BRASIL, Revista: As Muitas Faces da 
Moeda, Centro Cultural do Banco do Brasil. Acesso em: 
http://www.bcb.gov.br/?origemoeda, 09/03/2013, às 19:45h. 
[2] CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. 
Metodologia Científica. 5 ed., São Paulo: Pearson, 2005.
[3] CORBARI, Ely Célia; MACEDO, Joel de Jesus. 
Administração Estratégica de Custos. Curitiba: IESDE, 2012.
[4] GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de 
pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
[5] KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução à Economia. 
Tradução de Helga Hoffman. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
[6] MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. 5 ed., 
Tradução de Allan Vidigal Hastings, Elisete Paes e Lima; 
revisão técnica de Carlos Roberto Martins Passos, Manuel 
José Nunes Pinto. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
[7] NELLIS, Joseph; PARKER, David. Princípios de 
economia para os negócios. Tradução Bazan Tecnologia e 
Linguística. São Paulo: Futura, 2003.
[8] SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho 
Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
[9] VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos 
de Economia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
[10] _____________________. Economia: Micro e Macro. 4 ed. 
São Paulo: Atlas, 2011.
[11] VARIAN, Hall R. Microeconomic Analysis. 7rd ed. New 
York: Norton, 2006.

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