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CHECKLIST DE SINAIS VITAIS AULA PRÁTICA

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CHECKLIST DE SINAIS VITAIS AULA PRÁTICA 
 
1. PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
Método indireto: rotineiramente, utiliza-se a técnica auscultatória com estetoscópio. Quando se 
utiliza a técnica palpatória registra-se apenas a pressão sistólica. Cumpre ressaltar que a pressão 
diastólica obtida pelo método indireto é menor do que a diastólica intra-arterial. 
1.1 SEMIOTÉCNICA: 
Paciente: 
1. Repouso mínimo de 3 minutos 
2. Local tranquilo e sem ruídos que possam interferir na ausculta; 
3. Paciente em decúbito dorsal (deitado), ou sentado, ou ortostática (em pé). Em qualquer 
posição deve-se manter o braço ao nível do coração (40 espaço intercostal), tomando-se o 
cuidado de deixar o paciente confortável, com o braço ligeiramente flexionado, apoiado sobre 
uma superfície firme, com a palma da mão para cima. Anotar a posição do paciente. 
Aparelho: 
1. Calibrado e manômetro em plano perpendicular ao plano visual 
2. Selecionar manguito de tamanho apropriado 
Procedimento: 
3. Localizar as pulsações da artéria braquial, colocar o manguito 2 cm acima da fossa cubital 
4. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial em seguida, 
desinsuflar o manguito lentamente. Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da 
pressão sistólica. 
5. Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial na fossa ulnar. O estetoscópio não deve tocar 
nem o manguito nem na roupa. Insuflar o manguito cerca de 30 mmHg acima do valor 
encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório. A seguir desinsufle lentamente (2 
a 3 mmHg/segundo). Observe o nível no que você ouve o 10 som (Fase I de Korotkoff), essa 
é a PA Sistólica. Continue reduzindo a pressão e observe o ponto no qual todos os sons 
desaparecem (Fase V de Korotkoff), essa é a PA diastólica. 
6. Caso os ruídos estejam sendo percebidos com dificuldade, aumentar o angulo entre o braço 
e o tórax, retificando a artéria, pois isso pode facilitar a ausculta dos sons. 
7. Em alguns pacientes, pode-se ouvir batimentos até o zero; nesse caso, determina-se a PA no 
abafamento dos sons (Fase IV de Korotkoff) e anota-se os valores de PA 
sistólica/diastólica/zero; Medir a P.A. em ambos os braços, na avaliação inicial do paciente. 
8. Normalmente pode haver uma diferença na pressão arterial de 5 mmHg e até 10 mmHg. As 
leituras subseqüentes devem ser feitas no braço com a P.A. mais elevada. 
9. Não “arredondar” os valores. 
1.2 FASES DE KOROTKOFF 
São ruídos originados pela passagem do sangue pela artéria colabada, classificados em 5 fases 
! Fase I (surgimento de sons). O primeiro som é claro como uma pancada (“TUM”). Pressão 
arterial sistólica: aparecimento do primeiro ruído; 
! Fase II (batimentos com sopro). Denominada de hiato auscultatório. 
! Fase III (sopro desaparece). Os batimentos passam a ser mais audíveis e mais acentuados. 
! Fase IV (abafamento dos sons). Os batimentos tornam-se menos acentuados. Há, portanto, 
um abafamento dos sons. 
! Fase V (desaparecimento dos sons). Reestabelece o calibre normal da artéria e o sangue 
não mais provoca ruídos perceptíveis a ausculta da artéria radial. Pressão arterial diastólica: 
desaparecimento dos sons. 
1.3 VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL (ADULTOS): PAS < 120 mmHg e PAD < 80 
mmHg 
1.4 PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA: PAM = PAD + (PAS – PAD) / 3. 
1.5 PRESSÃO DIFERENCIAL: PD = PAS – PAD, os valores da pressão diferencial estão entre 30 e 
60 mmHg. Pressão convergente: hipotensão arterial aguda, estenose aórtica, derrame pericárdico, 
pericardite constritiva e insuficiência cardíaca grave. Pressão divergente: síndromes hipercinéticas 
(hipertireoidismo, fistula arteriovenosa, insuficiência aórtica) e fibrose senil dos grandes vasos. 
 
2. PULSOS PERIFÉRICOS: a tomada do pulso radial é um ato simples, porém rico de significação. 
Simboliza a relação médico – paciente, constituindo com frequência o primeiro contato direto entre 
estes. Os seguintes pulsos deverão ser examinados: carotídeo, temporal superficial, subclávio, axilar, 
braquial, cubital, radial, aórtico abdominal, ilíaco, femural, poplíteo, tibial anterior, pedioso ou dorsal 
do pé e tibial anterior. 
	
  
	
  
• Pulso Radial: A artéria radial situa-se entre a apófise estiloide do radio e o tendão dos 
flexores. Aplica-se as polpas dos dedos indicador e médio, variando a força de compressão 
até obter-se impulso máximo, e o polegar fixa-se delicadamente no dorso do punho do 
paciente. Examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do paciente e vice-
versa. A mão do paciente deve repousar no leito ou na mesa de exame com completa 
supinação. 
• Pulso Carotídeo: o examinador situa-se a frente do paciente na posição sentado ou 
ortostática. O pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo que afasta 
borda anterior do esternocleidomastóideo, para procurar as pulsações profundas, e as polpas 
dos dedos médio e indicador fixam-se sobre as vertebras cervicais mais inferiores. Para o 
lado direito usa-se a mão direita. 
• Pulso Temporal: palpadas com a polpas dos dedos indicador e médio na região frontal, logo 
acima da arcada supraorbitária. 
• Pulso Subclávia: paciente sentado com leve flexão da cabeça para o lado a ser examinado. 
O examinador posiciona-se a frente, ao lado ou atrás do paciente e palpa a subclávia com os 
dedos indicador, médio e anular na fossa clavicular, profundamente e posterior a clavícula. 
• Pulso Cubital: paciente sentado ou em decúbito dorsal, examinador na frente ou ao lado do 
paciente com a mão direita segura a mão do paciente, fazendo leve flexão da mesma, com 
os dedos indicador, médio e anular da mão esquerda palpa a artéria ulnar no punho, usando 
o polegar como ponto de apoio no dorso do punho. 
• Pulso Braquial: paciente em decúbito dorsal ou sentado, o examinador em pé ao lado que 
está palpando,. Com a mão direita sustenta o antebraço do paciente e eleva e o mantem em 
leve flexão. A mão esquerda do examinador abarca a parte média do braço logo abaixo do 
deltoide. O polegar é o ponto de fixação e o dedo médio e indicador palpam a artéria braquial 
por baixo do bíceps. O exame do pulso esquerdo basta inverter as mãos examinando. 
• Pulso Aorta Abdominal: paciente em decúbito dorsal, com leve flexão das coxas sobre a 
bacia, o examinador a sua direita e, com sua mão direita, procura a aorta (entre o apêndice 
xifoide e a cicatriz umbilical) pressionando contra a coluna vertebral. Mão esquerda está 
apoiada acima da direita para ajudar a compressão. É difícil nos obesos epacientes com 
hipertrofia musular. 
• Pulso Ílíacas externas e comuns: paciente em decúbito dorsal com as coxas levemente 
fletidas sobre a bacia, o examinador posiciona-se ao lado a ser examinado e, com os dedos 
indicador, médio, anular da mão do mesmo lado, comprime a parede abdominal ao longo da 
linha imaginaria da cicatriz umbilical até o terço medial do ligamento inguinal. A mão oposta 
apoia-se sobre a outra, auxiliando a compressão. É difícil de palpar em obesos e musculosos. 
• Pulso Femural: paciente em decúbito dorsal, e o examinador sentado ou em pé do lado ase 
avaliado. Usam-se as polpas digitais dos dedos indicador, médio e anular logo abaixo do 
ligamento inguinal ou ligamento de Poupart, a mão que palpa repousa na raiz da coxa. 
• Pulso Poplíteo: É considerado o pulso mais difícil e profundo em relação aos demais e 
produz uma sensação difusa. Possui duas técnica para exame: 
o 1a Técnica (paciente em decúbito dorsal com o joelho ligeiramente fletido e perna 
relaxada, posicionam-se as polpas digitais das duas mãos na linha média por trás do 
joelho e realiza-se uma compressão profunda para dentro da fossa poplítea.), 
o 2a Técnica (paciente em decúbito ventral com a perna semi-fletida para palpar a 
poplítea direita , o examinador posiciona-se do lado direito, segurando com a mão 
esquerda a perna do paciente. Com a mão direita em pinça o polegar direito 
aprofunda no oco poplíteo para palpação da artéria e o demais dedos se fixam na 
face anteriorda coxa.) 
• Pulso Tibial Anterior: paciente em decúbito dorsal com leve flexão do joelho, o examinador 
posiciona-se ao lado do membro do exame, firmando o pé do paciente, em dorsiflexão com a 
mão do mesmo lado examinado e com o dedo indicador, médio e anular da mão oposta no 
terço distal da perna, entre o musculo extensor do hálux e o extensor ao longo dos dedos 
palpa a artéria. 
• Pulso Pedioso: o examinador a direita do paciente, usa a mão esquerda, fixando o polegar 
na planta do pé, enquanto as polpas dos dedos indicador, médio e anular palpam a artéria no 
dorso do pé, a mão direita fixa os dedos dos pés os segurando. Para o exame do lado 
esquerdo, trocam-se as mãos e o lado de exame. 
• Pulso Tibial Posterior: o examinador ao lado do exame, paciente em decúbito dorsal. A mão 
direita do examinador segura a região calcânea do paciente e com as polpas digitais do 
	
  
	
  
indicador, médio e anular da mão esquerda palpa-se a artéria imediatamente atrás do 
maléolo interno. Ao mudar de lado faz-se a troca das mãos. 
2.1 CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DO PULSO ARTERIAL: 
• Estado da parede arterial: normal: lisa sem tortuosidades e se deprime facilmente. 
Arteriosclerose (semelhante traqueia de passarinho): endurecida, irregular e tortuosa. 
Medioesclerose de Mönckeberg: dura e tortuosa. 
• Frequência: contar sempre o numero de pulsações durante um minuto. Considera-se normal 
a frequência de 60 a 100 batimentos por minutos, acima de 100 batimentos, é taquisfigmia e 
menor que 60 batimentos, é bradisfigmia. 
• Ritmo: sequencia de pulsações com intervalos iguais, diz-se ritmo regular, e se os intervalos 
variáveis (ora longos ora mais curtos). 
• Amplitude ou magnitude: é a sensação captadas pela compressão progressiva da artéria e 
está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu 
esvaziamento na diástole. Classifica-se pulso amplo (insuficiência aórtica), mediano (normal) 
e pequeno (estenose aórtica e hipotensão). 
• Tensão ou dureza: observa-se pela compressão progressiva da artéria. Caso a pressão para 
interromper a pulsação for pequena ou suave, o pulso é mole; se a pressão for intermediária, 
o pulso é mediano e se a compressão for forte ou intensa, o pulso é duro 
• Tipos de onda: 
o Onda Normal (pacientes saudáveis), 
o Pulso Célere ou Martelo d’água (aparece e some com rapidez. Observado na 
insuficiência aórtica, fistula arteriovenosa, anemias graves, e no hipertireoidismo), 
o Pulso pequeno ou parvus (pulso diminuído por ser lento e pequena amplitude, e o 
pico é prolongado. Observado na estenosa aórtica, insuficiência cardíaca, e 
hipovolemia), 
o Pulso filiforme (pulso pequena amplitude e mole. Observado no colapso circulatório 
periférico), 
o Pulso alternante (pulso com uma onda ampla seguindo de uma onda mais fraca. 
Observado na insuficiência ventricular esquerda. Pode ser melhor observado ao 
aferir a pressão arterial na primeira fase de Korotkoff, há um ruído forte e um ruído 
fraco e se palparmos a art. Radial observa-se a pulsação ampla e fraca), 
o Pulso Paradoxal (observa acentuada redução durante a inspiração da amplitude do 
pulso. Observado na pericardite constritiva e no tamponamento cardíaco. Ao aferir a 
pressão arterial há a diminuição de 10 mmHg na pressão sistólica durante a 
inspiração profunda). 
• Comparação com o lado homólogo: averigua – se a igualdade e desigualdade dos pulsos 
radias palpando-se simultaneamente as duas artérias radiais. Deve – se comparar a 
amplitude das pulsações. 
2.2 PULSO CAPILAR: é o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em 
determinadas regiões da pele ou das mucosas 
SEMIOTÉCNICA: Faz-se leve compressão sobre a borda de uma unha até visualizar uma zona 
pulsátil, que marca a transição da cor rósea para a pálida 
Com atenção e boa iluminação, observa-se nítida pulsação nos casos de aumento da pressão 
diferencial. Em condições normais, a zona pulsátil é muito discreta, as vezes imperceptível. 
 
3. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR): recomenda-se verificar a frequência respiratória do paciente 
em repouso, de preferencia em decúbito dorsal, da forma mais discreta possível; o método usado e 
contar movimentos respiratórios da caixa torácica ou parede abdominal enquanto se estima a 
contagem de frequência do pulso. A frequência precisa ser contada durante pelo menos 1 minuto. A 
unidade de medida utilizada é: incursões respiratórias por minuto (irpm). 
3.1 FREQUENCIA RESPIRATORIA: frequência normal (16 a 20 incursões por minuto), taquipneia 
(maior de 20 incursões por minuto), bradipneia (menos de 16 incursões por minuto.) 
 
4. TEMPERATURA: a temperatura corporal é verificada por intermédio do termômetro clínico, que é 
graduado em graus Celsius (0C) no Brasil. Estes registram temperaturas entre 350C e 420C, ja os 
termômetros eletrônicos, tem como limites 320C a 430C. Os locais para sua mensuração são: axilar, 
bucal, retal, timpânico. 
4.1 SEMIOTÉCNICA TEMPERATURA AXILAR 
1. Higiene com álcool a 70% e gaze da axila e do termômetro, evitando a umidade no local. 
2. Após ter reduzido a coluna do termômetro clinico, insere-se no oco axilar. 
	
  
	
  
3. Orientar que o paciente não realize movimento com o braço do lado aferido, caso seja um 
paciente emagrecido, segure o braço ao tórax do mesmo. 
4. Aguarde 3 minutos para a retirada e leitura do termômetro. 
 
A temperatura bucal coloca-se o termômetro de uso individual na região sublingual e aguarda-se 
3 minutos para a retirada e leitura do termômetro. 
A temperatura retal o paciente assume a posição de decúbito lateral ou genupeitoral, realiza-se 
a higienização perianal e introduz-se na ampola retal o termômetro retal de uso individual (este 
modelo tem um bulbo arredondado), aguarda-se 3 minutos para a retirada e leitura do termômetro. 
É importante conhecer as diferenças fisiológicas existentes entre os três locais – oco axilar, bucal 
e reto –, porque, algumas patologias devem ser aferidas as temperaturas axilar e retal, tendo valor 
clínico uma diferença maior que 0,50C, assim: temperatura axilar (35,5 a 37,00C, com média de 36 a 
36,50C); temperatura bucal (36 a 37,40C); temperatura retal (36 a 37,50C, ou seja, 0,50C maior que a 
axilar). 
4.2 HIPERTERMIA: significa temperatura corporal acima da fixa de normalidade, causada por 
transtornos no próprio SNC ou por substancias tóxicas que influenciam os centro reguladores no 
SNC, tais como a febre. Conforme a intensidade da febre, aplica-se a seguinte classificação, tomando 
por referencia a temperatura axilar (avaliada pelo termômetro): febre leve ou febrícula até 37,50 C; 
febre moderada de 37,60C a 38,50C, febre alta ou elevada acima de 38,60 C. 
4.3 HIPOTERMIA: consiste na diminuição da temperatura corporal abaixo de 35,50C na região axilar 
ou de 360C no reto. Pode ser induzida artificialmente quando se submete o paciente a determinados 
procedimentos cirúrgicos ou pode ser pode congelamento acidental, choque, sincope, doenças 
graves (consuntivas), hemorragias graves e súbitas, como diabético e estágios terminais de 
patologias.

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