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ANTICORPOS - CARACTERISTICAS E FUNÇÕES

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Nathália Machado – Tut 01 
 
 
Anticorpos: Características e 
Funções 
Antigenicidade: capacidade de um 
antígeno de ser reconhecido pelo 
sistema imunológico. Depende do 
repertório de TCRs e de 
imunoglobulinas de membranas do 
indivíduo. 
Imunogenicidade: capacidade do 
antígeno de ativar uma resposta 
imunológica – progressão do 
estágio de reconhecimento para o 
estágio de ativação dos linfócitos. 
Epítopo ou determinante 
antigênico – porção do antígeno 
que interage com o receptor. 
Uma determinada molécula pode 
ter somente um epítopo (ou ser ela 
toda um epítopo), nesse caso sendo 
chamada de monovalente, ou 
possuir mais de um epítopo, sendo 
então chamada de polivalente. 
Depende do tamanho, natureza 
química e conformação espacial. 
Estrutura molecular do anticorpo: 
- 4 cadeias polipeptídicas 
- 2 sítios de ligação para antígenos 
Após a estimulação com o antígeno 
um único clone de linfócito B pode 
produzir anticorpos de diferentes 
tipos (isótopos) mas com domínios 
variáveis idênticos. 
Porção FC interage com as células 
enquanto a porção Fab interage 
com os antígenos. 
A especificidade de imunoglobulina 
de membrana em uma célula B e a 
Ig secretada pela progênie de 
plasmócitos de uma célula B é a 
mesma. 
Em todos os casos a mesma região 
VDJ é usada e, por isso, a 
especificidade do anticorpo 
permanece a mesma. 
Imunidade humoral 
Funções efetoras dos Acs – regiões 
constantes das cadeias pesadas. 
 
 
 
 
 
A cadeia pesada possui uma região 
rica em determinados aminoácidos 
que confere uma maleabilidade à 
estrutura do anticorpo, 
determinada região da dobradiça. 
 
 
 
 
Nathália Machado – Tut 01 
 
Imunocomplexos: 
Quando tem mais de um anticorpo 
ligado a um antígeno. 
 
 
 
O primeiro pico do gráfico 
representa a resposta primária 
onde os níveis de IgA são 
consideravelmente maiores que os 
de IgG. Na reexposição, segunda 
curva, já temos uma memória 
imunológica (se houve memória foi 
uma resposta timo-dependente 
com antígeno proteico), temos 
uma resposta mais precoce e eficaz 
e os níveis de IgM e IgG se invertem. 
Avidez: 
É a força de interação do anticorpo 
com o antígeno levanto em conta a 
ligação de todos os locais a todos 
os epítopos disponíveis. 
 
Classes de anticorpos: 
 
IgM pentamérica: marcador de fase 
aguda. 
IgM monomérica: receptor de 
membrana do linfócito B que 
compõe o complexo BCR. 
IgG: produzido na fase aguda porém 
perdura até a fase crônica. 
IgD: exclusivamente de membrana 
no linfócito B. 
IgE: ativa eosinófilos, mastócitos e 
basófilos quando se tem uma 
imunidade Th2 predominante. 
IgA monomérica: presentes nos 
fluidos corporais. 
IgA dimérica: confere proteção nas 
mucosas. 
 
Nathália Machado – Tut 01 
 
Funções dos anticorpos: 
 
ADCC - citotoxicidade celular 
dependente de anticorpo: células 
inatas se ativam de forma 
alternativa, anticorpos ligados à 
célula infectada, a célula NK é 
atraída e libera os seus grânulos 
citotóxicos. 
 
A capacidade das células B 
produzirem tipos (isotipos) 
diferentes fornece uma 
plasticidade para a resposta 
humoral pela geração de 
anticorpos que apresentam 
funções efetoras diferentes e estão 
envolvidas na defesa contra 
diferentes agentes infecciosos. 
Mudança de isotipo: 
Como ocorre a mudança da 
expressão de IgM para IgG, IgA ou 
IgE? 
Ocorre em resposta a citocinas: 
Polissacarídeos, lipídeos – IgM -> T 
independentes 
Vírus ou intracelulares – IFN-y -> 
IgG 
Helmintos, alérgenos – IL-4 -> IgE 
Mucosas – TGF-b, IL-5 -> IgA 
 
 
Neutralização: 
 
Sem anticorpo: o patógeno chega 
ao epitélio, se liga ao receptor da 
célula do hospedeiro, infecta o 
epitélio e caso consiga invadir a 
barreira epitelial, também 
conseguirá interagir com os 
receptores e infectar outras 
células. 
Com anticorpo: o anticorpo 
bloqueia a ligação do patógeno à 
célula e impede a infecção. 
 
 
 
 
 
 
Nathália Machado – Tut 01 
 
Ativação da via clássica: 
Ativado através da interação com 
os anticorpos da classe IgG e IgM. 
 
 
Citotoxicidade celular dependente 
de Acs (ADCC) 
 
O anticorpo IgG encontra a célula 
infectada expressando epítopos 
antigênicos e se liga, a célula NK é 
atraída pois ela possui receptor de 
FC para IgG e com isso a célula NK 
se ativa de forma alternativa, 
liberando granzimas e perforinas. 
Eliminação de helmintos por ADCC: 
 
Desse mesmo modo é possível 
ativar o eosinófilo mas o anticorpo 
dessa vez é o IgE.

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