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PROJETO INTEGRADOR I DE ESTETICA E COSMETICA PARA

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UNIVERSIDADE SANTO AMARO 
 Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética 
 
 
Aluna: Odayza dos Santos Vaz RA: 3998819 
Aluna: Francisca Lucilene dos Santos RA: 4115651 
Aluna: Jully Emily Soares Belmiro RA: 4130502 
Aluna: Katiana Figueiredo da silva RA: 4049179 
Aluna: Rosiane Vieira França RA: 4227808 
 
 
 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E HIPERCROMIAS: COMO 
ACONTECE, QUAIS SUAS CAUSAS E COMO PODE SER TRATADO. 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020
 
 
Aluna: Odayza dos Santos Vaz RA: 3998819 
Aluna: Francisca Lucilene dos Santos RA: 4115651 
Aluna: Jully Emily Soares Belmiro RA: 4130502 
Aluna: Katiana Figueiredo da silva RA: 4049179 
Aluna: Rosiane Vieira França RA: 4227808 
 
 
 
 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E HIPERCROMIAS: COMO 
ACONTECE, QUAIS SUAS CAUSAS E COMO PODE SER TRATADO. 
 
 
 
Projeto Integrado apresentado ao Curso 
Tecnológico de Estética e Cosmética, da 
Universidade Santo Amaro – UNISA, como 
requisito da disciplina de Projeto Integrador I. 
Orientação: Prof Ms Angela Mitzi Hayashi 
Xavier. 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020
 
 
RESUMO 
 
As disfunções estéticas faciais da pele são multifatoriais, podendo ser influenciados 
por fatores como: genéticas metabólicas, intrínsecas ou extrínsecas, provenientes do 
ambiente, entre outros. O envelhecimento intrínseco ou cronológico está diretamente 
ligado à carga genética da pessoa, a fatores hormonais, imunológicos e psicológicos, 
enquanto que o extrínseco também chamado de foto envelhecimento é responsável 
pelas alterações que surgem no decorrer do tempo, causados pela exposição solar, 
poluição, estresse e outros, se sobrepondo ao envelhecimento intrínseco, com as 
modificações dos contornos e elasticidade da pele, que se manifestam como sulcos, 
dobras e rugas associadas à flacidez. No entanto, as hipercromias são manchas 
escuras na pele provenientes do excesso de produção de melanina, fazendo com que 
a coloração da mancha se diferencie da coloração normal da pele. Deste modo, o 
objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico, observando as principais 
queixas apresentadas para, assim, verificar na literatura os aspectos patológicos e 
principais tratamentos estéticos específicos para cada um deles. No mais, foi feita 
uma análise teórica embasada em livros, artigos científicos, revistas especializadas e 
sites, tendo como referência das pesquisas, os elementos citados no caso clínico 
como: envelhecimento cutâneo e Hipercromias. Foram observados e analisados 
através da pesquisa, que não existe somente um processo para o envelhecimento 
cutâneo e as hipercromias da pele facial, são vários os fatores. No entanto, os 
tratamentos devem se adequar às condições fisiológicas da pele, em suas variações 
individuais. Portanto, contudo, os tratamentos feitos com o cuidado devido, é mais 
eficiente, causando o rejuvenescimento da pele, com redução ou desaparecimento 
das discromias pigmentares e rugas. 
Palavras-chaves: Envelhecimento facial, Manchas Hipercromicas, Tratamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................5 
2. OBJETIVOS GERAL ......................................................................6 
2.1 OBJETIVOS CIENTÍFICO.............................................................6 
3. METODOS .....................................................................................7 
3.1 RELATO DE CASO.......................................................................7 
3.2 METUDO.......................................................................................7 
3.3 TIPO DE SESTUDO.......................................................................7 
4. REVISÃO DE LITERATURA ...........................................................9 
4.1 FISIOLOGIA DA PELE...................................................................9 
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS FOTOTIPOSCUTÂNEOS........................12 
4.3 COMO OCORRE O ENVELHECIMENTO CUTANEO: CAUSAS E COMO 
PREVINIR O ENVELHECIMENTO PRECOSSE ...............................15 
4.4 COMO OCORRE A HIPERCROMIA: CAUSAS E COMO 
PREVINIR............................................................................................20 
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS.......................................................23 
6. CONCLUSÃO .................................................................................25 
REFERÊNCIAS ..................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A pele e o maior órgão do corpo e é nela que se apresentam os primeiros 
sinais do envelhecimento, sendo a face onde os sinais são mais visíveis.2. As 
disfunções estéticas faciais da pele são multifatoriais, com isso, sabemos que o 
envelhecimento da pele acontece, além do processo natural provocado pele idade, e 
entre os fatores que influenciam estão a poluição, má alimentação, fumo, álcool e 
exposição ao sol sem filtro solar. Contudo, o envelhecimento cutâneo é dividido em 
dois tipos o intrínseco ou cronológico e o extrínseco.8 O envelhecimento extrínseco é 
provocado pela ação de meios externos, como a exposição excessiva e sem proteção 
ao sol, já o intrínseco, é o envelhecimento natural, cronológico do organismo, aonde 
as células morrem, ocasionando atrofias e perda de elasticidade dos tecidos, 
entre outras alterações8. 
A exposição solar excessiva e sem proteção, além de causa o 
envelhecimento precoce da pele também são dos fatores que causam as Hipercromia, 
caracterizadas por machas na pele, que ocorre devido a produção excessiva de 
melanina epidérmica ou dérmica, que se originam por diversos fatores, entre os mais 
comuns estão a exposição excessiva ao sol. Dessa forma, ressalta-se a importância 
do filtro solar mesmo em dias nublados.15 Contudo, os efeitos naturais da gravidade 
ao longo dos anos, como as linhas de expressão, a diminuição da espessura da pele 
e o ressecamento cutâneo, surgem conforme vamos envelhecendo. Além disso, 
existem que quase sempre estão presentes na pele, junto com o envelhecimento 
cutâneo.16 
Contudo, os tratamentos para envelhecimento mais procurados são os que 
apresentam resultados em um curto espaço de tempo e de baixo risco, que são: 
lasers, luz intensa pulsada, terapia fotodinâmica, preenchimento a base de ácido 
hialurônico, toxina botulínica, peeling químico, radiofrequência e dermoabrasão, 
cutâneo. E para as Hipercromias os mais indicados são: os ácidos com propriedades 
despigmentantes e antioxidante os peeling superficiais e entre outros, esses induzem 
a descamação, com uma aceleração consequente do ciclo celular.10,15,16,17 
6 
 
Importante ressaltar que a menor forma de evitar o envelhecimento cutâneo 
e Hipercromia ocasionadas pela exposição ao raio UV, e a utilização do filtro solar, 
aplicando 30 minutos antes da exposição ao sol e para uma proteção mais eficiente. 
O objetivo desse trabalho foi de realizar um estudo com base na literatura 
levando em consideração as palavras-chaves utilizadas na descrição do caso 
clínico, bem como, desenvolver o conceito de envelhecimento facial, manchas na 
pele, quais as principais causas e os possíveis tratamentos. 
 
 
 
 
 
7 
 
2 OBJETIVOS 
 
2-1 OBJETIVO GERAL 
 
Descrever um caso clínico 
2-2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
Verificar na literatura os aspectos patológicos e tratamentos estéticos 
específicos para cada um deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3 MÉTODO 
3.1 RELATO DE CASO 
 
O sujeito L, 40 anos, vendedora em Shopping, casada, sexo feminino, 
renda familiar de 2 a 5 salários mínimos, percebe a pele mista, manchada, 
envelhecida, usa de protetor solar 1 vez ao dia, presença de hipercromia, ausência de 
formações solidas, pele desidratada e fina, nunca fez tratamentos estéticos anteriores, 
não utiliza cosméticos, qualidade de sono péssima 6hrs/noite,ingestão de água 2 
copos/dia, faz uso de anticoncepcional, data da última menstruação 14/05/2018, teve 
1 gestação há 21 anos. A cor da pele é branca, biotipo cutâneo misto, foto 
envelhecimento moderado, não ingere bebida alcoólica, não faz exposição ao sol, não 
é diabética, não apresenta manchas por alterações vasculares, nem lesões na pele, 
ausência de formações solida da pele. Queixa-se de manchas e envelhecimento 
facial. 
3.2 MÉTODO 
 
O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e documental 
do tipo exploratória e explicativa. Foi efetuada uma análise teórica embasada em 
livros, artigos científicos, revistas especializadas e sites, tendo como referência das 
pesquisas, os elementos citados no caso clínico como: envelhecimento cutâneo e 
hipercromias. Para a seleção dos artigos, foram utilizados como descritores, as 
palavras “envelhecimento cutâneo facial”, “Hipercromias”, “fisiologia da pele” e “biotipo 
cutâneo”, todas de formas combinadas e individualizadas. 
3.3 TIPO DE ESTUDO 
 
O tipo de estudo consiste em uma revisão literaira, baseando-se nos relatos 
do caso clínico proposto. Contudo, o levantamento bibliográfico realizado através das 
pesquisas, pode nos ajudar a compreender de forma mais precisa, os principais 
acometimentos expostos no caso clínico (envelhecimento cutâneo, hipercromias). 
Dessa forma, temos a finalidade de apresentar um aprofundamento nos estudos 
relacionados aos acometimentos do caso, produzindo assim um melhor entendimento 
sobre as características da pele, discromias, e envelhecimento cutâneo.
9 
 
4 REVISÃO DE LITERATURA 
 
4-1 FISIOLOGIA DA PELE 
 
A pele recobre toda a superfície do corpo, sendo constituída por uma 
porção epitelial de origem ectodérmica. De todos os órgãos do corpo humano, ela é a 
maior, e possui 15% de nosso peso corporal. A pele se constitui da Epiderme, Derme 
e a camada subcutânea (Hipoderme). A epiderme é uma porção conjuntiva de origem 
mesodérmica, a derme, e dependendo da espessura da epiderme, distinguem-se a 
pele fina e a espessa. A pele espessa é encontrada na palma das mãos, na planta 
dos pés e em algumas articulações, o restante do corpo é protegido por pele fina. 
Abaixo da derme encontra-se a hipoderme ou tecido celular subcutâneo. A hipoderme 
é um tecido conjuntivo frouxo que pode conter muitas células adiposas, constituindo 
o panículo adiposo. Aproximadamente 70% da composição da pele se encontra na 
forma de água, sendo o restante formado por sais minerais, proteínas, lipídeos e 
glicídios1,2,3. A figura 1 abaixo, comtempla a estrutura da pele e sua constituição. 
 
 Figura1: A pele 
 
Fonte: VAN DE GRAAFF K M. Anatomia Humana, Barueri: Manole, 2003 
10 
 
A epiderme: é a camada externa, que vemos quando olhamos no espelho. 
Tem como principal função a proteção do organismo. Como impede a entrada de 
microrganismos, e se regenera, podemos comparar a epiderme a uma armadura 
biológica de nosso corpo. Sua espessura varia aproximadamente de 0,04 a 1,5 mm; 
e 95% das células que compõem a epiderme são queratinócitos organizados em 4 
camadas que se renovam continuamente. São elas: estrato córneo, região de maior 
teor lipídico, onde se encontram os queratinócitos, células que produzem a queratina, 
uma proteína insolúvel; camada granulosa; camada espinhosa e camada basal ou 
germinativa, é a camada mais profunda da epiderme onde contém células que 
produzem constantemente novas células pela divisão celular. Essas são também 
responsáveis pela constante regeneração de nossa pele, por meio de novas células 
sendo empurradas gradualmente para cima, em direção à superfície, levando em 
torno de sete dias para alcançar esse ponto e, desse modo, se tornando parte da 
proteção externa do nosso corpo. As células da epiderme renovam-se 
constantemente a cada quatro semanas, e nesta camada ainda, é produzido os 
melanócitos, células que produzem a melanina, um pigmento que dá cor à pele e tem 
função protetora contra os raios ultravioleta (UV).1,2,3 
A derme: é a camada intermediária, constituída por um tecido fibroso. Os 
principais componentes da derme incluem o colágeno (70 a 80%) para resistência, a 
elastina (1 a 3%) para elasticidade e os proteoglicanos, que constituem a substância 
amorfa em torno das fibras colágenas e elásticas. Dentro dela existem os vasos 
sanguíneos, os nervos, glândulas e folículos pilosos. A superfície da derme, que se 
mistura com a epiderme, é ondulada e irregular, com células chamadas papilas. A 
base da derme é menos claramente definida à medida que se mistura com o tecido 
subcutâneo, o qual contém tecido conectivo e tecido adiposo e auxilia a ancorar a pele 
ao músculo e ao osso. As fibras colágenas da derme se cruzam entre as células de 
gordura e assim fornecem uma conexão entre as camadas superficiais da pele e a 
camada subcutânea. O colágeno é uma proteína de origem animal, e é utilizado para 
denominar uma família de 27 proteínas isoformas. É uma das proteínas mais 
abundante do corpo humano, representando 25% do total de proteínas, encontrada 
nos tecidos conjuntivos como ossos, tendões, cartilagens, dentes, pele, veias, 
músculos e camada córnea dos olhos, cuja principal característica é manter a 
integridade estrutural dos tecidos aos quais está presente4,3. Este é constituído por 
11 
 
uma cadeia peptídica em tripla hélice, três cadeias alfa torcidas e enroladas entre si, 
contendo os aminoácidos glicina, prolina, hidroxiprolina. Esses aminoácidos se 
distribuem em uma cadeia de forma paralela a um eixo, formando assim as fibras de 
colágeno, que proporcionam a elasticidade e resistência à estrutura presente5 
 
A hipoderme: é a camada mais profunda, formada por tecido conjuntivo 
frouxo, tem como principal função o armazenamento de nutrientes de reserva. É 
responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas as quais se apoia. A 
hipoderme pode ter uma camada de tecido adiposo que, quando desenvolvida, 
constitui o panículo adiposo. O panículo adiposo além de ser um depósito nutritivo de 
reserva, é um excelente isolante térmico e protege mecanicamente o organismo 
contra pressões e traumas externos e ainda serve como um amortecedor para a 
derme e a epiderme.1,3 
As várias estruturas da pele exercem funções primordiais para a 
sobrevivência do organismo. citando algumas delas: 
• O estrato córneo atua como barreira para a perda de água das camadas 
epidérmicas internas e para lesão proveniente do ambiente externo, como a 
entrada de agentes tóxicos e micro-organismos2. 
• Os melanócitos exercem proteção contra os efeitos indesejáveis da radiação solar 
ultravioleta por meio da melanina, que a absorve amplamente2. 
• Os nervos dérmicos têm a importante função de percepção do meio2. 
• As fibras colágenas e elásticas da derme e sua substância fundamental conferem 
à pele propriedades viscoelásticas e de resistência que a protegem contra as 
forças de cisalhamento2. 
• A termorregulação se dá pela extensa rede vascular cutânea, através do controle 
do fluxo sanguíneo, e pelas glândulas sudoríparas écrinas, cuja secreção 
proporciona o resfriamento por evaporação a partir da superfície da pele2. 
• O papel da pele na proteção imunológica do organismo se deve principalmente à 
célula de Langherans, que participa de várias reações imunológicas, inclusive na 
interação macrófago-célula T e nas interações entre linfócitos T e B2.7 A pele 
desempenha uma função endócrina, pois a ação da radiação ultravioleta sobre o 
12 
 
7-deidrocolesterol nos queratinócitos forma a vitamina D3, que estimula a 
absorção de cálcio e fosfato no intestino.2 
 
4-2 CLASSIFICAÇÃO DOS FOTOTIPOS CUTÂNEOS 
 
A cor da pele de uma pessoa é determinada por diversos fatores. A 
pigmentação constitutiva da pele é herdada geneticamente por meio da melanina, sem 
interferência da radiação solar. Já a cor facultativa da peleé reversível e pode ser 
induzida, pois ela resulta da exposição solar. Quanto mais melanina a pele possui, 
mais resistente ela é à radiação ultravioleta. Por isso, pessoas de pele muito clara se 
queimam facilmente quando se expõem ao sol sem proteção, enquanto pessoas de 
pele muito escura podem se expor ao sol por longos períodos sem se queimar. Os 
diferentes fototipos de pele são classificados em seis níveis, de acordo com a 
Classificação de Fitzpatrick, em 1976, variando do tipo I (pele mais branca) ao tipo VI 
(pele negra)6. A classificação é feita a partir da capacidade de cada pessoa em se 
bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol. Essa é a 
forma mais usada em todo o mundo para diferenciar os tons de pele, indicar 
tratamentos e cuidados específicos para cada pessoa.6,7 
Tabela 1 – Classificação dos fototipos de pele proposta por Fitzpatrick 
GRUPO ERITEMA 
(QUEIMA) 
BRONZEADO SENSIBILIDADE 
I - Branca Sempre Nunca Muito sensível 
II - Branca Sempre Às vezes Sensível 
III - Morena 
Clara 
Moderado Moderado Normal 
IV- Morena 
Moderada 
Pouco Sempre Normal 
V - Morena 
Escura 
Raro Sempre Pouco sensível 
VI - Negra Nunca Muito 
pigmentada 
Insensível 
Fonte: Fitzpatrick, T. B.; Mosher.7 
13 
 
4-2-1 PELE BRANCA. SEMPRE QUEIMA – NUNCA BRONZEIA – MUITO 
SENSÍVEL AO SOL; 
 
Pessoas com esse fototipo têm pele extremamente sensível ao sol, 
caracterizada por pele clara e, muitas vezes, com sardas. Pessoas com cabelos loiros 
ou ruivos, com olhos azuis ou verdes têm esse fototipo. Como essas pessoas sempre 
se queimam e nunca se bronzeiam em exposição ao sol é fundamental usar protetor 
solar com FPS 50 e usar barreiras físicas de proteção ao sol.7 
4-2-2 PELE BRANCA. SEMPRE QUEIMA – BRONZEIA MUITO POUCO – 
SENSÍVEL AO SOL; 
 
Esse tipo de pele também é sensível ao sol e a indicação é de proteção 
solar FPS 50. Pessoas de cabelo loiro ou castanho claro e que ficam com sardas após 
tomar sol geralmente têm esse fototipo – além dos olhos claros. Este tipo cutâneo tem 
semelhanças com o primeiro, mas raramente se bronzeia (às vezes muito lentamente) 
e queima muito facilmente7. 
4-2-3 PELE MORENA CLARA. QUEIMA (MODERADAMENTE) – BRONZEIA 
(MODERADAMENTE) – SENSIBILIDADE NORMAL AO SOL; 
 
Pessoas com fototipo cutâneo de pele clara a média estão classificadas no 
nível 3. Pessoas com cabelo louro escuro ou castanho têm geralmente este fototipo. 
A pele é um pouco mais escura que os níveis 1 e 2 e já possui certa resistência ao 
sol. A região cutânea apresenta uma leve sensibilidade à radiação solar, podendo até 
bronzear com o tempo de forma progressiva. Se não houver proteção, essa pele 
também queima, por isso é importante proteção no mínimo de FPS 30.7 
4-2-4 PELE MORENA MODERADA. QUEIMA (POUCO) – SEMPRE BRONZEIA – 
SENSIBILIDADE NORMAL AO SOL; 
 
A pele morena moderada comumente é classificada para pessoas de 
cabelo e tom de pele castanho claro. A região é mais resistente aos impactos dos 
raios UV. Por isso, bronzeia facilmente e queima muito pouco, por também ter 
14 
 
sensibilidade normal ao sol. Ainda assim, quem tem este fototipo nunca deve usar um 
protetor solar com fator de proteção inferior a 15.7 
 4-2-5 PELE MORENA ESCURA. QUEIMA (RARAMENTE) – SEMPRE BRONZEIA 
– POUCO SENSÍVEL AO SOL; 
 
Pessoas de pele morena e negra clara estão no nível 5. Suas peles 
raramente se queimam e sempre ficam com um bronzeado, por ser pouco sensível ao 
sol. As pessoas com cabelo castanho ou preto (além da cor de pele) têm geralmente 
este fototipo de pele. O protetor solar deve ser a partir de 15 FPS.7 
 4-2-6 PELE NEGRA. NUNCA QUEIMA – TOTALMENTE PIGMENTADA – 
INSENSÍVEL AO SOL. 
 
Esse é o fototipo das pessoas com pele escura ou muito escura, e que 
quase sempre têm cabelo preto. Este tipo cutâneo raramente queima por ser 
totalmente pigmentado e ter uma proteção “natural” aos raios solares devido à grande 
quantidade de melanina. Mesmo assim, quem pertence a este fototipo deve usar um 
protetor solar com um nível de proteção maior de 15 FPS.7 
A pele também pode ser classificada em pele: 
• Alípica: Popularmente conhecida como pele seca, tem pouca produção de 
sebo, é frágil, fina, descamativa e PH mais ácido. 
• Pele Lipídica: (oleosa) alta produção de sebo, óstios dilatados, comedões, 
a pele é espessa e brilhosa e o PH tende a ser alcalino. 
• Pele Eudérmica: (normal) é lisa e não brilhantes, óstios normais, sedosa, 
teor hídrico abundante e PH equilibrado. 
• Pele Mista: Mistura pele seca e pele oleosa, sendo geralmente oleosa na 
zona T, que corresponde a testa, nariz e queixo.7,20 
• Pele sensível: a espessura da pele é fina, produções sebáceas e 
sudoríparas diminuídas, reação a produtos e a condições ambientais.19 
 
Sabe-se que o tipo de pele pode interferir no processo do envelhecimento 
cutâneo. Assim, devido às variações étnicas o desenvolvimento de novas 
15 
 
formulações de cosméticos tem ganhado espaço no mercado brasileiro e mundial, 
impulsionando o tratamento da pele envelhecida que se adequem aos fototipos7. 
 
4-3 COMO OCORRE O ENVELHECIMENTO CUTANEO: CAUSAS E COMO 
PREVINIR O ENVELHECIMENTO PRECOSSE 
O envelhecimento cutâneo é um conjunto de alterações fisiológicas 
inevitáveis. Neste processo, há perda progressiva da capacidade de adaptação do 
organismo em decorrência do tempo vivido, conquanto, o envelhecimento pode ser 
acelerado e intensificado por fatores que podem ser controlados, como o sol, fumo, 
álcool, poluentes e má nutrição. Ele ocorre basicamente, de duas maneiras: 
envelhecimento intrínseco ou cronológico e envelhecimento extrínseco. 
O envelhecimento cronológico é aquele decorrente da passagem do tempo, 
determinado principalmente por fatores genéticos, estado hormonal e reações 
metabólicas, como estresse oxidativo. Nele estão presentes os efeitos naturais da 
gravidade ao longo dos anos, como as linhas de expressão, a diminuição da 
espessura da pele e o ressecamento cutâneo. A pele tem efeitos degenerativos 
semelhantes aos observados em outros órgãos, mas reflete também certos aspectos 
da nossa saúde interior, como:8 
 
• Genética: com o tempo, as células vão perdendo sua capacidade de se 
replicar. Este fenômeno é causado por danos no DNA decorrentes da radiação UV, 
de toxinas ou da deterioração relacionada à idade. Conforme as células vão perdendo 
a velocidade ao se replicar, começam a aparecer os sinais de envelhecimento. 
• Hormônios: ao longo dos anos há diminuição no nível dos hormônios 
sexuais, como estrogênio e testosterona, e dos hormônios do crescimento. Equilíbrio 
é fundamental quando se fala de hormônios. Diminuindo os níveis hormonais com o 
envelhecimento, acelera-se a deterioração da pele. Em mulheres, a variação nos 
níveis de estrogênio durante a menopausa é responsável por mudanças cutâneas 
significativas: o seu declínio prejudica a renovação celular da pele, resultando em 
afinamento das camadas epidérmicas e dérmicas. 
• Estresse oxidativo: desempenha papel central na iniciação e na 
condução de eventos que causam o envelhecimento da pele. Ele altera os ciclos de 
renovação celular, causa danos ao DNA que promovem a liberação de mediadores 
16 
 
pró-inflamatórios, que, por sua vez, desencadeiam doenças inflamatórias ou reações 
alérgicas na pele. Além disso, células do sistema imunológico, chamadas langerhans, 
diminuem com o envelhecimento. Isto afeta a capacidade da pele de afastar o estresse 
ou as infecções que podem prejudicar sua saúde. Com o avançar da idade, diminui-
se a imunidade, aumentando a incidência de infecções, malignidades e deterioração 
estrutural. 
• Níveis elevados de açúcar no sangue e glicação: glicose é um 
combustível celular vital. No entanto, a exposição crônica à glicose pode afetar a idade 
do corpo por um processo chamado de glicação. Ela pode ocorrer pela exposição 
crônica ao açúcar exógeno, nos alimentos, ou endógeno, comono caso do diabetes. 
A consequência principal desse processo é o estresse oxidativo celular, tendo como 
consequência o envelhecimento precoce. 8,9,10 
O envelhecimento extrínseco provocado pela exposição ao sol e a outros 
fatores ambientais como: o estilo de vida (exercício físico, alimentação) e o estresse 
fisiológico e físico. Um dos agentes mais importantes é a radiação solar ultravioleta. 
As toxinas com as quais entramos em contato, como tabaco, álcool e poluição do ar, 
entre outros, também ajudam no processo de envelhecimento da pele e, dependendo 
do grau de exposição, podem acelerá-lo, como:8 
• Radiação solar: atua na pele causando desde queimaduras até foto 
envelhecimento e aparecimento de câncer da pele. Várias alterações de pigmentação 
da pele são provocadas pela exposição solar, como manchas, pintas e sardas. A pele 
foto envelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada, e há um 
maior número de rugas. 
• Tabaco: fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na 
pele. O calor da chama e o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento 
e a perda de elasticidade cutânea. Além disso, o fumo reduz o fluxo sanguíneo da 
pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir 
para o envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas, além de dar à 
pele uma coloração amarelada. Rugas acentuadas ao redor da boca são muito 
comuns em fumantes. 
• Álcool: altera a produção de enzimas e estimula a formação de radicais 
livres, que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto que, se 
consumido moderadamente, tem ação antirradicais livres, pois é rico em flavonoides 
e em resveratrol, potentes antioxidantes; 
17 
 
• Movimentos musculares: movimentos repetitivos e contínuos de alguns 
músculos da face aprofundam as rugas, causando as chamadas marcas de 
expressão, como as rugas ao redor dos olhos. 
• Radicais livres: são uns dos maiores causadores do envelhecimento 
cutâneo. Os radicais livres se formam dentro das células pela exposição aos raios 
ultravioleta, pela poluição, estresse, fumo etc. Acredita-se que os radicais livres 
provocam um estresse oxidativo celular, causando a degradação do colágeno 
(substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma 
característica da pele foto envelhecida. 
• Bronzeamento artificial: a Sociedade Brasileira de Dermatologia 
condena formalmente o bronzeamento artificial que pode causar o envelhecimento 
precoce da pele (rugas e manchas) e a formação de câncer da pele. A realização 
desse procedimento por motivações estéticas é proibida no Brasil desde 2009. 
• Alimentação: uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento 
da pele. Existem elementos que são essenciais e devem ser ingeridos para repor 
perdas ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a quantidade 
diária suficiente. O excesso de açúcar também “auxilia” a pele a envelhecer mais 
depressa, como já foi dito anteriormente.8,9,10 
 
4-3-1 ETAPAS DO ENVELHECIMENTO 
30 anos: a face fica flácida e ocorre a diminuição do colágeno e da 
elastina que sustentam a pele. As pálpebras ficam mais flácidas e aparecem sulcos 
ao redor do nariz e boca. 
40 anos: a pele fica mais fina e menos espessa, sofrendo com os efeitos 
da menopausa, principalmente com a alteração hormonal. Surgem as rugas de 
expressão, vincos na testa e os pés de galinha. 
50 anos: fortes alterações hormonais deixam a pele mais desidratada e 
sem elasticidade. Os cantos dos lábios e a ponta do nariz caem. Sobra pele na 
face.8 
60 anos: flacidez acentuada das pálpebras, pele mais fina e flácida, além 
das rugas mais profundas e evidentes. 
Fonte: SCOTTI, et a. 2003.8 
18 
 
4-3-2 QUAIS OS TRATAMENTOS MAIS INDICADOS PARA TRATAR O 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
 
Pesquisas dentro da indústria de cosméticos e da estética médica têm tido 
um crescimento exponencial nos últimos 20 anos.9 com essas pesquisas os cremes 
antienvelhecimento tem sido muito indicados, pois conseguem melhorar e atenuar os 
sinais do envelhecimento cutâneo. No entanto, o mais importante de todos na 
prevenção, principalmente do fotoenvelhecimento, é sem dúvida o filtro solar. Este 
deve ser usado em dias de sol e de chuva, pois a emissão de raios UV (ultravioleta) é 
diária, sendo que o contacto destes com a nossa pele é igualmente diário. Os raios 
UV são os principais indutores de alterações em nível da pele, conduzindo à produção 
de radicais livres de oxigênio e a alterações morfológicas. Assim, a proteção solar 
ganha uma enorme importância na prevenção do envelhecimento cutâneo.9,11 
Contudo, os tratamentos mais procurados são aqueles que apresentam 
resultados em um curto espaço de tempo e de baixo risco. Esses incluem lasers, luz 
intensa pulsada, terapia fotodinâmica, preenchimentos à base de ácido hialurônico, 
toxina botulínica, peeling químico, radiofrequência e procedimentos de dermoabrasão. 
• Peeling: peelings químicos com ácido glicólico, ácido retinóico, ácido 
mandélico, entre outros, oferecem um tratamento não invasivo para ajudar a recuperar 
a superfície cutânea. Após a aplicação, há renovação da camada superficial da pele 
trazendo brilho radiante e minimizando a visibilidade das linhas finas e de manchas. 
Embora peelings químicos sejam utilizados principalmente na face, também podem 
ser usados para melhorar a pele no pescoço, colo, mãos e braços. 
• Luz Intensa Pulsada e Laser: representam uma grande variedade de 
dispositivos e mecanismos disponíveis para tratar termicamente a pele. Sua principal 
indicação se dá no tratamento de vasos, melanose solar, poros dilatados, com 
melhora no aspecto geral cutâneo. 
• Tratamento a laser fracionado: tornou-se popular em práticas 
cosmiátricas, pois tem demonstrado resultados favoráveis e tempo de recuperação 
mínimo. Em geral, este tipo de tratamento envolve a aplicação de uma luz de laser 
focada na pele. Com o calor gerado, as camadas superiores e médias são removidas 
19 
 
da pele. Após a cicatrização, os resultados gerais mostram uma melhoria visível na 
coloração e na suavização de rugas. 
• Toxinas e preenchimentos: para ajudar a restaurar o volume e a 
minimizar linhas finas e rugas semipermanentes, a toxina botulínica e os 
preenchedores dérmicos podem ser utilizados na área dos olhos, testa e dobras 
nasolabial, na face, no pescoço e no colo. Os resultados, geralmente, duram de 4 a 6 
meses para as toxinas e de um ano até um ano e meio para os preenchedores. 
• Terapia Fotodinâmica ou TFD: é uma metodologia especializada que 
envolve a presença simultânea de um fármaco fotossensibilizante e uma fonte de luz 
que pode ser de vários tipos: LED, Luz Vermelha, Luz Azul, e Dye Laser. Em se 
tratando de rejuvenescimento facial, a terapia fotodinâmica conduz igualmente a uma 
melhoria no aspeto da pele envelhecida, em nível de textura e coloração.11 
4-3-3 PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO PRECOCE. 
 
Como já mencionado, o sol tem um papel importante no envelhecimento 
prematuro da pele. Porém, além dele, outros fatores, podem fazer com que a pele 
envelheça mais rápido do que deveria. Proteger a pele do sol todos os dias, mesmo 
em dias de frio, chuva, aplicar protetor solar com FPS 30 (ou superior) não apenas no 
rosto, mas em toda a pele que não esteja coberta por roupa: mão, pescoço, nuca, 
orelhas, pés, braços. No caso de práticas de esportes, inclusive natação, o produto 
precisa ser resistente a água. Se houver exposição solar ou suor excessivo, o produto 
deve ser reaplicado regularmente, de preferência a cada 3 horas. Lembrando que só 
o filtro solar não basta. É necessário ficar na sombra nos horários de sol forte e 
complementar com óculos de sol, roupas e chapéus apropriados. Beber no mínimo 
dois litros de água por dia, pois ela hidrata o organismo e facilita e eliminação de 
toxinas que contribuem para o envelhecimento da pele. Alémdisso, o acúmulo dos 
resíduos de suor, da poluição, da maquiagem e de outras substâncias provoca a 
obstrução dos poros e o surgimento de rugas, deste modo é sumamente importante 
limpar a pele duas vezes ao dia, pela manhã e à noite. Tomando os devidos cuidados 
com a pele, é possível que mesmo pessoas que já tenham sinais de envelhecimento 
prematuro na pele possam se beneficiar ao mudar os seus hábitos e estilo de vida. Ao 
proteger a pele do sol regularmente, a chance de reparar alguns danos, já caudados 
20 
 
anteriormente, é grande, ou mesmo parar de fumar, pois é comprovado que fumantes 
que abandonaram o vício percebem melhorias significativas na pele.11,12 
 
4-4 COMO OCORRE A HIPERCROMIA: CAUSAS E COMO PREVINIR 
 
A pele possui uma coloração natural devido à melanina, uma substância 
produzida que tem função de dar cor à pele, além de proteger contra a radiação solar. 
Essa coloração pode ficar desequilibrada ao longo da vida por razões variáveis 
gerando manchas. Deste modo, as manchas são alterações formadas por 
anormalidades na pigmentação da pele e podem surgir por motivos que variam desde 
genética, alterações hormonais, hábitos de vida e, principalmente, exposição solar 
sem proteção. Contudo, com a produção excessiva de melanina epidérmica ou 
dérmica, origina-se as manchas que são classificadas entre Hipercromia (manchas 
escuras) e Hipocromia (manchas claras). e dentre elas estão: o Melasma, Efélides ou 
Sardas, Lentigos, Lentigo senil, Mancha mongólica, Hiperpigmentação Pós-
inflamatória.14,15 
4-4-1 TIPOS DE HIPERCRÔMIAS: 
 
• Melasma (ou cloasma): possui coloração marrom escura e localiza-se 
mais frequentemente na face. Surge em mulheres durante o período gestacional, 
resultando, em grande parte, das alterações hormonais ocorridas nesse período 
• Efélide ou Sarnas: popularmente conhecidas como sardas, ocorrem em 
pessoas de pele clara e localizam-se mais comumente na face. 
• Lentigo solar: surge especialmente no tórax, como resultado da 
exposição solar. 
• Lentigo senil: localizam-se habitualmente nas mãos, braços e face e 
decorrem da exposição durante anos ao sol 
• Mancha mongólica: também resulta da exposição à luz solar, de 
localização dérmica, ocorrendo com maior frequência em pessoas negras. 
https://www.infoescola.com/dermatologia/melasma/
21 
 
• Hiperpigmentação Pós-inflamatória: manchas geradas pós-processo 
inflamatório (acne) 
 É importante ressaltar que a melhor forma de se evitar a hipercromia 
ocasionada pela exposição aos raios UV, é utilizar o filtro solar, e alguns cuidados 
rotineiros evitam o aparecimento de manchas na pele, aplicar o filtro solar pelo menos 
30 minutos antes de sair e utilize chapéu e óculos para uma proteção física mais 
eficiente. Quando for se expor ao sol diretamente como, por exemplo, na praia, evite 
utilizar os produtos clareadores. Já durante o dia, quando estiver em sua rotina de 
trabalho e deslocamento, procure utilizar os clareadores que não são 
fotossensibilizantes. Além disso, durante o período de tratamento das discromias, é 
de extrema importância evitar ao máximo a exposição à luz solar, pois somente um 
dia já é suficiente para reverter meses de tratamento.15 
O filtro solar deve ser usado mesmo dentro de casa, pois as lâmpadas 
artificiais, a luz do computador e a televisão, por exemplo, trazem muitos danos a pele, 
principalmente manchas. O ideal é usar os protetores solares tonalizantes, pois eles 
possuem uma barreira física que protege da luz visível e garantem uma proteção extra 
em ambientes fechados.15 
4-4-2 QUAIS OS TRATAMENTOS MAIS INDICADOS PARA TRATAR AS 
HIPERCROMIAS 
 
O tratamento é realizado à base de substâncias despigmentantes ou 
clareadoras da pele. Sabe-se que o tratamento da pele discrômica é de certa forma, 
difícil, pois muitos compostos efetivos no tratamento apresentam propriedades 
irritantes e podem, em certo caso, promover descamação.15,16. Alguns princípios ativos 
despigmentantes são destinados a clarear a pele e manchas pigmentadas, as ações 
desses princípios ativos ocorrem de diferentes mecanismos de ação, que estão 
ligados à interferência na produção de melanina ou transferência dela. Podem atuar 
inibindo a formação da melanina, no transporte de grânulos, alterando quimicamente 
a melanina, podem atuar inibindo a biossíntese de tirosina e podem destruir alguns 
melanócitos.16,17 
22 
 
Os Peeling superficiais são um dos tratamentos indicados para tratar as 
discromias da pele, pois induzem a descamação, com uma aceleração consequente 
do ciclo celular. As soluções removem a camada superficial do estrato córneo, 
gerando uma pele de textura mais suave e pigmentada de modo mais 
homogêneo.17,18. O ácido mandélico é uma solução que deriva da hidrólise de um 
estrato de amêndoas amargas, e é considerado um dos AHA’ S de maior peso 
molecular, favorecendo um efeito uniforme. Na hiperpigmentação, o produto atua na 
inibição da síntese da melanina e na melanina já depositada na superfície da 
epiderme, ajudando a promover uma eficaz remoção dos pigmentos hipercrômicos.18 
A Microdermoabrasão (Peeling de Cristal) é uma técnica muito utilizada 
para tratar as discromias. Ela promove um tipo de esfoliação mecânica que foi criada 
na Europa. Os equipamentos consistem em motores internos, mangueira, filtros e 
caneta aplicadora. As mangueiras e caneta aplicadora precisam estar secas para que 
os cristais possam fluir perfeitamente.18 
O Laser Erbium é efetivo no tratamento de hiperpigmentação, como 
cicatrizes, melasmas, mancha mongólica, lentigos solares. Devido a sua absorção 
superior de água, além do precioso efeito ablativo com o mínimo dano térmico nos 
limites da lesão, quando comparado com CO2 e outros lasers com comprimento de 
onda diferente, se tornam muito útil por não suscitar hiperpigmentação como rebote.19 
Os ácidos também são muito utilizados como: O ácido Glicólico: 
Despigmentaste, hidratante e queratolítico; ácido Fítico: Despigmentaste; ácido Kójico 
Despigmentaste e anti-irritativo; Hidroquinona despigmentaste; entre outros. 
 
 
23 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Para facilitar e melhorar a compreensão das informações pesquisadas, 
objetiva-se com esse tópico, instigar a reflexão e direcionar um raciocínio clínico e 
objetivo para elucidar e discutir o tema proposto. O caso clínico aponta uma mulher 
de 40 anos, casada, que trabalha como vendedora no shopping, e faz uso apenas 
uma vez ao dia de filtro solar, com qualidade de sono péssima, e a principal queixa 
dessa pessoa é o envelhecimento cutâneo facial e hipocremias (manchas). A pele é 
apontada como sendo desidratada e fina, ela sendo considerada de pele branca e 
biotipo misto, é possível dizer que suas características e costumes já favorecem o 
surgimento de machas e envelhecimento cutâneo. No mais, não existe um processo 
único de envelhecimento da pele. Portanto, as influências são multifatoriais, sejam 
elas genéticas, metabólicas, adquiridas ou extrínsecas, provenientes do ambiente ou 
não, vão agir em sentidos diversos, as quais implicam no envelhecimento da estrutura 
da pele e de seu funcionamento. Contudo, é certo que um dia todos vamos 
envelhecer, mas existem fatores que podem acelerar esse processo, como 
mencionado.8,9,10 
Os efeitos naturais da gravidade ao longo dos anos, como as linhas de 
expressão, a diminuição da espessura da pele e o ressecamento cutâneo, surgem 
conforme vamos envelhecendo, e na pele envelhecida cronologicamente, as rugas 
são mais finas e o colágeno e a elastina têm perda parcial de suas funções. Nas peles 
foto envelhecidas, as rugas se apresentam mais profundas e com aspecto mais flácido 
(ptose tissular) devido à maior degradação dos fibroblastos. No caso clínico é 
apontado, portanto, que além da mulher possuir predisposição para rugas, por possuir 
a pele branca e está aos 40 anos, ela não tem horas de sono adequadas. Pois o idealsempre é tentar dormir o número mínimo de horas para não prejudicar a pele, entre 
sete e nove horas. Dormir bem, diminui os níveis de estresse no corpo, fazendo com 
que diminua os radicais livres, assim, prevenindo o envelhecimento da pele. O 
envelhecimento precoce, é o pesadelo de milhões de mulheres, e podemos observar 
que também está diretamente ligado ao consumo de água. Beber pouca água causa 
desidratação na pele e diminui sua sustentação e consistência, o que a torna flácida 
e sem viço. A água, além de deixar a pele firme e hidratada, ainda favorece à excreção 
24 
 
de toxinas e substâncias irritantes, que podem danificar e causar o envelhecimento 
da pele.2,3,8 
Como vimos ao longo do trabalho, as manchas também são queixas da 
sujeita L, e elas podem surgir por motivos que variam desde genética, alterações 
hormonais, hábitos de vida e, principalmente, exposição solar sem proteção. Deste 
modo, é de suma importância o uso consciente do filtro solar, não deixando de aplicar 
20 a 30 minutos antes da exposição, e repassar a cada 3 horas, é importante não 
excluir o uso em dias nublados e utilizar filtros UVA e UVB.6,7 
Os tratamentos incluem hidratação, peeling químicos e físicos, 
microcorrentes, microdermoabrasão, radiofrequência, eletrolifting, entre outros, 
utilizados de forma individual ou combinados e de acordo com a necessidade da pele. 
Os tratamentos devem se adequar às condições fisiológicas da pele, em suas 
variações individuais. Os cuidados com a integridade funcional da pele, ao tratar, 
permite ao profissional, intervir de forma mais eficaz, e sempre com o objetivo de obter 
as melhorias estéticas desejadas. Portanto, com o cuidado devido ao resultando no 
rejuvenescimento da pele, com redução ou desaparecimento das discromias 
pigmentares e rugas, são mais eficazes, deixando a pele com aspecto saudável, com 
textura mais suave e de forma mais homogênea. 
 
25 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Através desse trabalho nota-se a importância de ser ter e valorizar os 
hábitos saudáveis, contudo, foi possível analisar as causas, prevenção e tratamentos 
do envelhecimento e hipercromias da pele. O envelhecimento pode ser acelerado 
caso a pessoa recorra sempre a hábitos não saudáveis como exposição ao sol em 
demasiado e sem proteção, ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, exposição à 
poluição, fumar, não dormir direito e não praticar exercícios físicos. É notório que o 
processo de envelhecimento é algo natural e inevitável que acomete a todos os 
indivíduos. Porém, ele pode ser amenizado pelos meios estéticos, tratamento como: 
lasers, luz intensa pulsada, peeling químico, radiofrequência e procedimentos de 
dermoabrasão, entre outros, são extremamente eficazes no combate ao 
envelhecimento e as hipercromias que surgem na pele, devido a fatores intrínsecos e 
extrínsecos. Cabe mencionar também que o Laser Erbium é um tratamento efetivo 
para a hipercromias. Ressalta-se que para os profissionais o estudo representa um 
alerta sobre a importância de verificar e os procedimentos realizados de acordo com 
o fototipo de pele de cada indivíduo. Desse modo, pode-se concluir que há 
diversidades de tratamentos existentes no mercado, o profissional tem uma maior 
possibilidade de aplicação ou de indicação para cada caso específico, aumentando a 
possibilidade de satisfação e atendimento das necessidades físicas e aumento da 
autoestima do cliente. 
26 
 
REFERENCIAS: 
 
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estudos das alterações da pele no decorrer do tempo e da eficácia das substâncias 
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Janeiro: Revinter, 2004 
 
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15-ANDRADE, Laís F.; SILVA, Talita O. Ação do ácido mandélico sobre o melanócito. 
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17-DEPREZ, Philippe M. D. Peeling químico superficial, médio e profundo. Rio de 
Janeiro: Revinter LTda, 2009 
 
18- ALAN, M.; Gladstone, H.B.; Tung, R. C. Dermatologia Cosmética. Rio de Janeiro: 
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2010 
 
20-SANTOS, Fabio B.; ACEDO, Flávia S. Terapêutica em Estética. Phorte Editora – 
2006. 
	1 INTRODUÇÃO
	2 OBJETIVOS
	2-1 Objetivo Geral
	2-2 Objetivo Específico
	3 MÉTODO
	3.1 Relato de caso
	3.2 Método
	3.3 Tipo de Estudo
	4 REVISÃO DE LITERATURA
	4-1 Fisiologia da Pele
	4-2 Classificação dos Fototipos Cutâneos
	4-2-1 Pele Branca. Sempre Queima – Nunca Bronzeia – Muito Sensível Ao Sol;
	4-2-2 Pele Branca. Sempre Queima – Bronzeia Muito Pouco – Sensível Ao Sol;
	4-2-3 Pele morena clara. Queima (moderadamente) – bronzeia (moderadamente) – sensibilidade normal ao sol;
	4-2-4 Pele Morena Moderada. Queima (Pouco) – Sempre Bronzeia – Sensibilidade Normal Ao Sol;
	4-2-5 Pele Morena Escura. Queima (Raramente) – Sempre Bronzeia – Pouco Sensível Ao Sol;
	4-2-6 Pele Negra. Nunca Queima – Totalmente Pigmentada – Insensível Ao Sol.
	4-3 COMO OCORRE O ENVELHECIMENTO CUTANEO: CAUSAS E COMO PREVINIR O ENVELHECIMENTO PRECOSSE
	4-3-1 Etapas Do Envelhecimento
	4-3-2 Quais Os Tratamentos Mais Indicados Para Tratar O Envelhecimento Cutâneo
	4-3-3 Prevenção Do Envelhecimento Precoce.
	4-4 COMO OCORRE A HIPERCROMIA: CAUSAS E COMO PREVINIR
	4-4-1 Tipos De Hipercrômias:
	4-4-2 Quais Os Tratamentos Mais Indicados Para Tratar As Hipercromias
	5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	6 CONCLUSÃO

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