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Kellen Barbosa da Silva Prof. Pedro Feiten
 
 Família Natural e Cultural
O Direito de família passou por várias mudanças até chegar a sua atual pluralidade e este trabalho apresentará todos os arranjos familiares existentes em nossa sociedade, pois a família é um dos institutos mais antigos de que se tem conhecimento, não sendo mais apenas aquela dita como “família tradicional”. Antes de chegar a denominação “família” como ela é hoje, os indivíduos formavam grupos visando a sobrevivência. No Egito antigo era permitido o casamento entre os familiares para proteger a pureza do sangue da família do faraó. No Brasil as relações são monogâmicas e não se é permitido o casamento entre pessoas da mesma família. 
A nossa atual legislação só protege o casamento, a família monoparental e a união estável, sendo está última um grande avanço levando-se em consideração a época que o projeto do Código Civil de 2002 foi escrito. Hoje, o que dá forma às relações é a afetividade, que configura um laço tão forte como o sanguíneo. As relações familiares perderam aquelas funções como (função patrimonial, por exemplo). 
Por fim, é possível perceber que essa responsabilidade emana dos nossos legisladores e das bases em que o direito e a sociedade nasceram no Brasil. 
A nossa Legislação atual, pode-se dizer, é restrita no que diz respeito ao amparo dos arranjos familiares, pois atualmente, família não se resume a marido, esposa e filhos, formação prevista desde o início desde o ínicio dos tempo.
Uma grande mudança social vem ocorrendo na sociedade e com ela surgem as novas famílias, como por exemplo, a família homoafetiva, a família recomposta, entre outras, que serão abordadas em capítulo próprio.
Ainda se pode percebemos que dentro do contexto social, observando-se as mudanças sociais, percebe-se que as relações pessoais são estruturadas em diferentes perspectivas e objetivos. A solidariedade, afetividade, realização são as palavras que definem as principais buscas das pessoas hoje em dia.
Não se vê mais a família sendo formada por questões econômicas, sociais e religiosas. Atualmente o que une as pessoas é o afeto, o carinho, a realização, apesar que as vezes ainda há o interesse. Precisamos ver e mostrar os diferentes aspectos das famílias legais e culturais, mostrando também suas características. 
O objetivo do estudo das famílias, é mostrar que atualmente são conhecidas pela lei, doutrina e jurisprudências. Visando ainda, caracterizar essas famílias, bem como dividi-las em dois grupos, sendo as legais e culturais.
Nos dias atuais, vemos muitos discursos liberais, modernos e que protegem toda a gama de mudanças sociais que ocorreram e ocorrem. Mas também ainda vemos muito preconceito. Chegamos a acreditar que a sociedade mudou e que afinal todos têm espaço e serão aceitos como são, mas basta um clique, ou uma visita a alguma página de internet para nos depararmos com discursos de ódio.
Os novos arranjos familiares são de grande importância de estudo, pois nasceram a partir das mudanças sociais e pessoais que modificaram naturalmente o conceito de família. Mudança essa que, na realidade, não é aceita, nem conhecida pela sociedade.
A expressão família surgiu a partir dessas novas organizações sociais.
O conceito de família natural, que ganhou forma no Direito Romano, foi adotado pela Igreja Católica, que transformou o casamento na única possibilidade para formação de uma família cristã. Para a Igreja Católica a família deveria ser formada por duas pessoas de sexos diferentes.
No Brasil, o direito de família passou e ainda passa, por grandes e profundas transformações. A profundidade dessas alterações podem ser percebidas ao realizar um estudo histórico da Constituição Federal Brasileira, bem como Código Civil Brasileiro.
Nos dias atuais o âmbito familiar inspira outros sentimentos, não só aqueles sedimentados pela cultura religiosa, como por exemplo, a união mediante casamento visando a procriação. Atualmente o que se busca é a realização, a felicidade, tudo com base no afeto.
Entende-se por família aquele grupo de pessoas que convive diariamente, aqueles que compartilham, se ajudam, conversam e estão juntos em todos os momentos da vida, dando apoio, amor e proporcionando momentos. A existência do laço biológico é um detalhe que não tira a legitimidade e importância daqueles que estão unidos por laços afetivos.
Com a mudança de definição percebe-se que, mesmo sem legislação específica, a realidade já é outra e ninguém deve fechar os olhos para tal transformação.
Percebe-se então a importância de conhecer e estudar os novos grupos familiares, que apesar de todos não serem reconhecidos por lei, existem na real sociedade e necessitam de proteção legislativa.
Acredito que uma dia chegaremos na época do Direito de Família, onde ele terá sua importância realmente reconhecida, direitos para todos, mais e mais igualdade sem ter que passar por tantas dificuldade e empecilhos.
É na família que temos o primeiro contato com as pessoas, o primeiro contato com os valores, e também onde fazemos os primeiros amigos. Na família podemos encontrar amizade, solidariedade, amor, carinhos, afeto e podemos nos sentir completos e felizes.
 REFERÊNCIAS
AMARAL, Sylvia Maria Mendonça. União Homossexual como Direito de Família. 2008. Disponível em <http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI70205,41046-Uniao+homossexual+como+Direito+de+Familia>. Acesso em 04 de março de 2017.
A união estável no Novo Código Civil. 2004. Disponível em <https://expresso-noticia.jusbrasil.com.br/noticias/136587/a-uniao-estavel-no-novo-codigo-civil>. Acesso em 04 de março de 2017.
BRASIL. Senado Federal. Revista Atividade Legislativa. Projeto de Lei do Senado nº 470, de 2013. Disponível em <https>//www25.senado.leg.br/web/atividade/materiais/-/material-115242>. Acesso em 06 de maio de 2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
BRASIL. Código Civil (2002). Código Civil. Brasília, DF.
CUNHA, Matheus Antonio da.O conceito de família e sua evolução histórica. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 27 Set. 2010. Disponível em:www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/historia-do-direito/170332. Acesso em 13 de junho de 2016.

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