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1. O que se entende por obesidade e sobrepeso e quais índices são apresentadas sobre a obesidade infantil no Brasil.
Obesidade é uma condição médica em que se verifica acumulação excessiva de tecido adiposo ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2, e com excesso de peso quando o seu IMC é superior a 25–30 kg/m2. O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura. A obesidade aumenta a probabilidade de ocorrência de várias doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono obstrutiva, alguns tipos de cancro, osteoartrite, e depressão.
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso entre bebês e crianças de até 12 anos de idade. A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade.
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso entre bebês e crianças de até 12 anos de idade. A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade.
A obesidade infantil é, segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI, sobretudo nos chamados países em desenvolvimento. Em 2010, havia 42 milhões de crianças com sobrepeso em todo o mundo, das quais 35 milhões viviam em países em desenvolvimento.
O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de disfunção no mundo. A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade. As crianças que estão acima do peso ou obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos e têm um risco aumentado de obter piores resultados de saúde mais tarde na vida, incluindo diabetes, doenças cardíacas, câncer e geralmente mortalidade geral.
Segundo algumas pesquisas da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), os brasileiros correm risco do índice de obesidade no Brasil chegar a “empatar” ou até mesmo superar os EUA.
No Brasil, há um porcentual para ter noção do IMC de uma pessoa. No caso das crianças, por exemplo, quando uma está com o percentil acima de 85 quer dizer que está acima do peso de 85% das crianças de sua faixa etária, ou seja, é considerada com excesso de peso. Para ser considerada obesa a criança tem de estar com seu percentil em 95.
Um especialista pediatra americano, Mark Jacobson, afirma que uma criança com percentil em 85 pode ser vista com a saúde comprometida, e ainda afirma que se esse método fosse usado em Nova Iorque, mais de 42% da população Nova-Iorquina infantil já seria considerada obesa.
O Brasil ainda está passando por aumento na tecnologia (acessos a TV, telefone e automóveis), os EUA já passaram por isso há mais de 40 anos, e o Brasil já está quase o alcançando-o, se nada for feito a respeito, quando o Brasil chegar ao nível dos EUA pode ser que a situação no Brasil, chegue a ficar até mais grave do que a dos EUA. Nós já sabemos que o problema vem a piorar cada vez mais, e este estudo nos ajuda a identificar melhor o problema para perceber se as pessoas vão ou não contribuir para a diminuição de peso no país.
A obesidade também atinge famílias, quase 40% das crianças no Brasil. Essas famílias estão entre as classes médias e classes médias baixas. Há uma afirmação que diz “não é preciso ser rico para comer”, como as comidas mais baratas são industrializadas e cheias de açúcares e gordura, a má alimentação chega a atingir toda a população.
O Brasil está com um grave problema em questão da obesidade, principalmente com crianças por razões simples que podem ser resolvidas a partir da “moderação” e através de exercícios físicos diários. As pessoas não chegam a se preocupar com a falta de nutrientes saudáveis e isso leva cada vez a uma frequência maior de consumo de alimentos que deveriam ser descartados diariamente, o povo compreende a situação, mas não compreende a saúde. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes brasileiros sofrem de problemas de obesidade, sendo que oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta. Além dos maus hábitos alimentares, do sedentarismo, da predisposição genética e de outros mecanismos neurobiológicos relacionados à doença, a obesidade infantil também conta com outro grande aliado: a negligência e o mau exemplo por parte dos pais. No entanto, parece haver pouco esclarecimento às famílias sobre as consequências da doença a longo prazo e pouco interesse do Estado no sentido de enfrentar o problema.
2. Quais são os fatores associados que podem causar a obesidade? 
As causas da obesidade infantil podem ser:
· Sedentarismo;
· Consumo exagerado de alimentos ricos em gordura e em açúcar;
· Distúrbios hormonais;
· Doenças genéticas;
· Padrões comportamentais.
- Alimentação inadequada
Um fator que tem contribuído imensamente para o aumento da obesidade no mundo inteiro e para o declínio do consumo de alimentos mais saudáveis (frutas, saladas, alimentos integrais e sucos naturais, por exemplo) é a expansão do fast-food e do comércio de junk food (alimentos muito calóricos, cheios de açúcares, gorduras e sódio), que podem levar a causar doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
Podemos considerar que a influência dos pais na alimentação das crianças também contribui para que elas se tornem obesas. Hoje em dia vemos que cada vez mais temos uma alimentação com base em lanches, doces, enfim, as chamadas porcarias, e menos alimentos saudáveis.
- Predisposição genética ou ambiental
Estudos apontam que criança com ambos os pais obesos ou com sobrepeso tem 50% de chance de desenvolver a doença, já que os genes podem alterar os gastos energéticos, desregular apetite e saciedade e/ou mudar a forma como o organismo absorve os nutrientes. Felizmente, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge aponta que, manter um estilo de vida ativo, ajuda a queimar 40% do peso extra relacionado à genética, afastando, assim, o risco de obesidade.
Os pais acabam influenciando os filhos a comerem alimentos mais gostosos e mais rápidos de se preparar, em vez de montarem uma alimentação saudável que contribui para um bom crescimento, boa saúde e menos problemas de saúde.
As causas podem ser costume dos pais em comerem aquele tipo de alimento, falta de informação ou até mesmo certos mitos, como o de que crianças mais gordas são mais saudáveis
- Restrições parentais
Dietas restritivas para crianças só devem ser feitas por recomendações médicas. Do contrário, elas se mostram ineficientes e prejudiciais ao organismo. “O controle excessivo do que a criança come e a fiscalização constante pode deixá-la ansiosa e com traumas alimentares. No futuro, ela pode desenvolver problemas psicológicos/emocionais, como bulimia ou anorexia nervosa”, afirma a nutricionista Silvia Justina Papini, da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (SP).
Além disso, não se pode esquecer o lado social da alimentação. Proibir que a criança coma qualquer tipo de doce pode fazer com que ela exagere toda vez que estiver sem os pais, em festas de aniversário ou na casa de amigos, por exemplo. O chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica da Faculdade de Medicina da USP, Marcio Mancini, tem um conselho muito claro para os pais sobre isso: “É mais eficiente e saudável permitir um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana do que ser proibitivo demais”.
- Sono irregular
Além do descanso físico e mental, o sono é reparador para todo o organismo. Uma noite mal-dormida pode significar desequilíbrio hormonal, como explica Mancini: “Um sono irregular provoca a redução da substância que causa saciedade, a leptina, e dos picos do GH - o hormônio do crescimento que ajuda na formação de músculos e queima de gordura. Há, por outro lado,o aumento da grelina, que desperta a vontade de comer”. E não para por aí. O estresse de uma noite de sono ruim provoca uma fabricação exagerada de cortisol pela manhã, o que estimula a ingestão compulsiva de alimentos e o consequente acúmulo de gordura na região abdominal.
3. Quais são as disfunção crônico-degenerativas que são resultantes da obesidade
As doenças degenerativas são assim chamadas porque elas provocam a degeneração de todo o organismo, envolvendo vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos e cérebro. Normalmente, as doenças degenerativas são adquiridas por erros alimentares (ou uso excessivo de gorduras de origem animal), uma vida sedentária ou um erro genético.
A obesidade infantil aumenta o risco de complicações como:
Doença cardíaca precoce
Síndrome metabólica
Depressão
Diabetes tipo 2
Asma
Distúrbio do sono
Esteatose hepática não alcoólica
Baixa autoestima
Colesterol alto
Hipertensão
4. Como a área da Educação Física podem contribuir na redução da prevalência da obesidade infantil no Brasil?
Os alarmantes índices de obesidade infantil registrados no Brasil demonstram como é importante a prevenção do sobrepeso, sendo a escola o local considerado ideal para realizar as intervenções necessárias, principalmente através da Educação Física. Como disciplina que se caracteriza por promover a saúde, os profissionais devem atuar como impulsionadores de seus alunos, para que sempre adotem um estilo de vida ativo. A prática regular de exercícios físicos durante a fase escolar incentiva a adoção de hábitos saudáveis durante toda vida.
Conhecer o quanto a prática de atividades físicas é importante para a saúde é extremamente necessário, visto que muitas crianças optam por assistir televisão e brincar com jogos eletrônicos do que correr, pular, jogar bola. A inatividade física durante a infância é muito prejudicial. Fatores como a insegurança pública e a violência existente na sociedade moderna colaboram muito para agravar este quadro.
Os métodos de prevenção e combate ao sobrepeso e à obesidade devem ser iniciados em idade escolar, sendo mantidos nos anos posteriores para que sejam eficazes. Há que se ter um esforço maior para que as práticas sejam adotadas pelos alunos, principalmente até os dez anos, pois neste momento são despertados o interesse e o entendimento sobre hábitos saudáveis.
Durante as aulas de Educação Física, a estimulação das crianças com sobrepeso para praticar atividades é potencializada se houver preferência por atividades não competitivas, pois geralmente nestas as crianças obesas são excluídas.
Atualmente, a Educação Física escolar encontra-se negligenciada. Os alunos, por vezes, não possuem interesse em realizar movimentos, aprendendo pouco ou nada sobre seu corpo e os cuidados que deve ter com ele. A aptidão física deve ser entendida como o envolvimento do indivíduo através das práticas físicas ministradas, seja dança, esportes, ginástica ou jogos.
5. Apenas da pratica regular de atividades físicas contribuírem significativamente para o estado de saúde das crianças, elas também podem predispor à ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Diante disso, identifique quais as principais lesões que podem ocorrer nas crianças em idade escolar, conforme apresentando no ártico, e descreva como realizar o atendimento de cada um deles.
A maioria das crianças e adolescentes recorreu ao SUP no mesmo dia do acidente (84,3%), e apenas 8,3% foram observadas mais de 48 horas após o acidente.
Relativamente à referenciação ao SUP apenas 12 doentes (11%) foram referenciados, sendo a maioria destas referenciações (10) efetuadas pelo INEM, um pelo Pediatra assistente e um pelo Médico de família.
53,7% sofreram acidentes não desportivos, maioritariamente quedas. Os traumatismos desportivos corresponderam a 46,3%, sendo o desporto mais frequentemente envolvido foi o futebol, em 26 casos (52%)
O tornozelo e o punho foram as zonas mais afetadas, respetivamente em 24,7% e 16,7% dos casos, seguindo-se os dedos das mãos - 12,9% dos casos - e os joelhos - 11% dos casos 97,2% dos doentes foram submetidos a telerradiografia das áreas afetadas, e três não efetuaram qualquer exame imagiológico.
- Como tratar?
O primeiro passo é analisar a gravidade e o tipo do ferimento. Se houver sangramento abundante (como no caso de cortes), estanque o sangue comprimindo a região afetada com um pano limpo. No caso de cortes profundos, é imprescindível procurar imediatamente o serviço de saúde. Em ralados e lesões em que ocorre a perda da pele, o primeiro passo é limpar a região afetada.
Antes de tudo, lave bem as mãos com água e sabão – essa medida evita que a lesão seja contaminada por organismos que prejudicam o tratamento. Na sequência, lave a região afetada com água corrente e sabão neutro. Nessa etapa, é importante retirar qualquer resquício de grama, terra, asfalto ou outro corpo estranho que possa ter ficado no ferimento.
Após a limpeza, é necessário cobrir a lesão com um curativo, para evitar o ressecamento e diminuir o risco de contaminação. A Membrana Regeneradora Porosa Membracel é uma excelente opção, pois protege as terminações nervosas e diminui significativamente a dor já na primeira aplicação. Em lesões simples, geralmente, uma única membrana é necessária para a cicatrização total da pele, o que minimiza os desconfortos relacionados às trocas do curativo e diminui os gastos do tratamento.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
1. WIKIPEDIA. In: Obesidade infantil. Disponível em:. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil>. Acesso em: 21/03/2020.
2. BASILIO, .A. 4 fatores que levam à obesidade infantil. Globo, 2014. Disponível em: (https://revistacrescer.globo.com/Por-Uma-Infancia-Mais-Saudavel/noticia/2014/04/4-fatores-que-levam-obesidade-infantil.html). Acesso em: (30/05/2014).
3. Instituto lado a lado pela vida. Obesidade Infantil. Instituto lado a lado pela vida, 2020. Disponível em: (https://www.ladoaladopelavida.org.br/obesidade-infantil-o-que-e-doencas-autoadquiridas). Acesso em: (21/03/2020).
4. WIKIPEDIA. In: Doenças Degenerativas. Disponível em:;< https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_degenerativa>. Acesso em 4/10/2011.
5. OLIVEIRA, Luís Fernando de Lima; COSTA, Célia Regina Bernardes. Educação física escolar e a obesidade infantil – Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, Ano 1. Vol. 10,  Pp. 87-101.  Novembro De 2016 – ISSN. 2448-0959
6. LMEIDA, Miguel. Caracterização epidemiológica das admissões por trauma músculo-esquelético num serviço de urgência pediátrica de um hospital central. Rev. Port. Ortop. Traum. [online]. 2019, vol.27, n.1, pp.31-39. ISSN 1646-
7. Vuelo Pharma. Como tratar escoriações?. Vuelo Pharma, 2017. Disponível em: (https://www.vuelopharma.com/escoriacoes/). Acesso em: (9/11/2017).

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