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ABNT NBR 17020-13 - da pag 1 - 20

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Prévia do material em texto

Válida a partir de
 edição
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
21 páginas
Versão corrigida
11.01.2013
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
ISO/IEC
© ISO/IEC 2012 - © ABNT 2012
17020
Segunda
10.08.2012
10.09.2012
Avaliação da conformidade — Requisitos 
para o funcionamento de diferentes tipos de 
organismos que executam inspeção
Conformity assessment — Requirements for the operation of various types of 
bodies performinginspection
03.120.20 03617-3
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
© ISO/IEC 2012 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
 
© ABNT 2012 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
Sumário Página
Prefácio Nacional ................................................................................................................................v
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
4.1 Imparcialidade e independência .......................................................................................3
4.2 Confidencialidade ..............................................................................................................4
5 Requisitos estruturais .......................................................................................................4
5.1 Requisitos administrativos................................................................................................4
5.2 Organização e gestão ........................................................................................................5
6 Requisitos de recursos ......................................................................................................6
6.1 Pessoal ................................................................................................................................6
6.2 Instalações e equipamentos .............................................................................................7
6.3 Subcontratação ..................................................................................................................9
7 Requisitos de processo .....................................................................................................9
7.1 Métodos e procedimentos de inspeção ...........................................................................9
7.2 Tratamento de itens de inspeção e amostras ...............................................................10
7.3 Registros de inspeção .....................................................................................................11
7.4 Relatórios de inspeção e certificados de inspeção ......................................................11
7.5 Reclamações e apelações ...............................................................................................12
7.6 Processo de reclamações e apelações ..........................................................................12
8 Requisitos do sistema de gestão ...................................................................................12
8.1 Opções ..............................................................................................................................12
8.1.1 Geral ..................................................................................................................................12
8.1.2 Opção A .............................................................................................................................13
8.1.3 Opção B .............................................................................................................................13
8.2 Documentação do sistema de gestão (Opção A) ..........................................................13
8.3 Controle de documentos (Opção A) ...............................................................................14
8.4 Controle de registros (Opção A) .....................................................................................14
8.5 Análise crítica do sistema de gestão (Opção A) ...........................................................14
8.5.1 Geral ..................................................................................................................................14
8.5.2 Entradas da análise crítica ..............................................................................................15
8.5.3 Saídas da análise crítica ..................................................................................................15
8.6 Auditorias internas (Opção A).........................................................................................15
8.7 Ações corretivas (Opção A) ............................................................................................16
8.8 Ações preventivas (Opção A) ..........................................................................................16
Bibliografia .........................................................................................................................................21
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
Anexos
Anexo A (normativo) Requisitos de independência para organismos de inspeção ....................17
A.1 Requisitos para organismos de inspeção (Tipo A) .......................................................17
A.2 Requisitos para organismos de inspeção (Tipo B) .......................................................18
A.3 Requisitos para organismos de inspeção (Tipo C) .......................................................18
Anexo B (informativo) Elementos opcionais de relatórios e certificados de inspeção ...............20
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO/IEC 17020 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), 
pela Comissão de Estudo de Avaliação da Conformidade (CE-25:000.04). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 31.05.2012 a 02.07.2012, com o número de Projeto 
ABNT NBR ISO/IEC 17020.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO/IEC 17020:2012, 
que foi elaborada pelo Technical Committee on Conformity Assessment (CASCO), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006), a qual 
foi tecnicamente revisada.
Esta versão corrigida da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 incorpora a Errata 1 de 11.01.2013.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope
This Standard contains requirements for the competence of bodies performing inspection and for the 
impartiality and consistency of their inspection activities.
It applies to inspection bodies of type A, B or C, as defined in this Standard, and it applies to any stage 
of inspection.
NOTE The stages of inspection include design stage, type examination, initial inspection, in-service 
inspection or surveillance.
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
Introdução
Esta Norma foi elaborada com o objetivo de promover confiança em organismos que executam 
inspeção.
Os organismos de inspeção fazem avaliações para clientes particulares, suas organizações 
de origem, ou autoridades, com o objetivo de prover informações a respeito da conformidade 
de itens inspecionados em relação a regulamentos, normas, especificações, esquemas de inspeção 
ou contratos. Os parâmetros de inspeção incluem questões de quantidade, qualidade, segurança, 
adequação aos propósitos e conformidade contínua da segurança das instalações ou dos sistemas em 
operação. Os requisitos gerais que estes organismos são requeridos a cumprir para que seus serviços 
sejam aceitos pelos clientes e por autoridades supervisoras estão harmonizados nesta Norma.
Esta Norma abrange as atividades de organismos de inspeção cujo trabalho pode incluir análise 
de materiais, produtos, instalações, plantas, processos, procedimentos de trabalho ou serviços, 
e a determinação de sua conformidade com requisitos e o subsequente relato dos resultados aos 
clientes e, quando requerido, às autoridades. A inspeção pode se preocupar com todos os estágios 
da vida útil desses itens, incluindo o estágio de projeto. Tal trabalho normalmente requer o exercício 
do julgamento profissional na execução da inspeção, em particular ao avaliar a conformidade com 
requisitos gerais. 
Esta Norma pode ser usada como requisito para acreditação ou avaliação de pares ou outras avaliações.
Este conjunto de requisitos pode ser interpretado quando aplicado a setores particulares.
Atividades de inspeção podem sobrepor-se com atividades de ensaio e certificação quando essas 
atividades têm características em comum. Entretanto, uma importante diferença é que muitos tipos 
de inspeção envolvem julgamento profissional para determinar a aceitabilidade frente a requisitos 
gerais, razão pela qual o organismo de inspeção necessita da competência necessária para executar 
a tarefa.
Inspeção pode ser uma atividade embutida em um processo maior. Por exemplo, inspeção pode ser 
usada como uma atividade de supervisão em um esquema de certificação de produto. Inspeção 
pode ser uma atividade que precede a manutenção ou simplesmente provê informação sobre um 
item inspecionado sem qualquer determinação de conformidade a requisitos. Em casos assim, 
interpretações adicionais podem ser necessárias.
A categorização de organismos de inspeção como tipo A, B ou C é essencialmente uma medida 
de sua independência. A independência demonstrável de um organismo de inspeção pode fortalecer 
a confiança de seus clientes com relação à habilidade do organismo em executar um trabalho 
de inspeção com imparcialidade.
Nesta Norma, as seguintes formas verbais são utilizadas:
 — “deve” indica um requisito;
 — “convém” indica uma recomendação;
 — “pode” indica uma permissão, possibilidade ou capacidade.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
Avaliação da conformidade — Requisitos para o funcionamento de 
diferentes tipos de organismos que executam inspeção
1 Escopo
Esta Norma contém requisitos para a competência de organismos que executam inspeção e para 
a imparcialidade e consistência de suas atividades de inspeção.
Ela se aplica a organismos de inspeção tipo A, B ou C, como definido nesta Norma, e a qualquer 
estágio de inspeção. 
NOTA Os estágios de inspeção incluem fase de projeto, exame de tipo, inspeção inicial, inspeção em 
serviço ou acompanhamento.
2 Referência normativa
O documento referenciado a seguir é indispensável para aplicação deste documento. Para referências 
datadas aplica-se somente a edição citada. Para referências não-datadas aplica-se a última edição do 
documento referenciado (incluindo qualquer emenda).
ABNT NBR ISO/IEC 17000, Avaliação da conformidade – Vocabulário e princípios gerais
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO/IEC 17000 
e os seguintes.
3.1 
inspeção
exame de um produto (3.2), processo (3.3), serviço (3.4) ou instalação ou seu projeto e determinação 
de sua conformidade com requisitos específicos ou com requisitos gerais, com base em julgamento 
profissional.
NOTA 1 Inspeção de processos pode incluir pessoal, instalações, tecnologia ou metodologia. 
NOTA 2 Procedimentos ou esquemas de inspeção podem restringir a inspeção a somente exame. 
NOTA 3 Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 4.3.
NOTA 4 O termo “item” é usado nesta Norma para abranger produto, processo, serviço ou instalação, 
conforme apropriado.
3.2 
produto
resultado de um processo
NOTA 1 Quatro categorias genéricas de produtos são apontadas na ABNT NBR ISO 9000:2005:
 — serviços (por exemplo, transporte) (ver definição em 3.4);
 — informação (por exemplo, programa de computador, dicionário);
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
 — materiais e equipamentos (por exemplo, motor, parte mecânica);
 — materiais processados (por exemplo, lubrificante).
Muitos produtos abrangem elementos que pertencem a diferentes categorias genéricas de produtos. 
Se o produto for chamado de serviço, informações, materiais e equipamentos ou materiais processados, 
isto vai depender do elemento dominante.
NOTA 2 Produtos incluem resultados de processos naturais, como o crescimento de plantas e formação 
de outros recursos naturais. 
NOTA 3 Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 3.3.
3.3 
processo
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma entradas em saídas
NOTA Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.4.1.
3.4 
serviço
resultado de pelo menos uma atividade necessariamente desempenhada na interface entre 
o fornecedor e o cliente, que é geralmente intangível
NOTA 1 O fornecimento de um serviço pode envolver, por exemplo, o seguinte:
 — uma atividade executada em um produto tangível fornecido pelo cliente (por exemplo, automóvel 
a ser reparado);
 — uma atividade executada em um produto intangível fornecido pelo cliente (por exemplo, 
a declaração de imposto de renda necessária para receber a restituição);
 — a entrega de um produto intangível (por exemplo, a distribuição de informação no contexto 
da transmissão de conhecimento);
 — a criação de um ambiente para o cliente (por exemplo, em hotéis e restaurantes).
NOTA 2 Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.4.2, Nota 2.
3.5 
organismo de inspeção
organismo que executa inspeção (3.1)
NOTA Um organismo de inspeção pode ser uma organização, ou parte de uma organização.
3.6 
sistema de inspeção
regras, procedimentos e gerenciamento para realização das inspeções
NOTA 1 Um sistema de inspeção pode ser operado em nível internacional, regional, nacional ou subnacional.
NOTA 2 Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 2.7.
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
3.7 
esquema de inspeção 
programa de inspeção 
sistema de inspeção (3.6) ao qual se aplicam os mesmos requisitos específicos, regras específicas 
e procedimentos
NOTA 1 Esquemas de inspeção podem ser operados em um nível internacional, regional, nacional 
ou subnacional.
NOTA 2 Esquemas são às vezes também referenciados como “programas”.
NOTA 3 Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 2.8.
3.8 
imparcialidade
presença de objetividade
NOTA 1 Objetividade significa que conflitos de interesse não existem ou estão resolvidos de forma a não 
influenciar adversamente as atividades subsequentes do organismo de inspeção.
NOTA 2 Outros termos que são úteis para transmitir o elemento de imparcialidade são: independência, 
ausência de conflito de interesses, ausência de inclinação tendenciosa, ausência de preconceito, neutralidade, 
justiça, mente aberta, desprendimento, equilíbrio.
3.9 
apelação
solicitação pelo fornecedor de um item de inspeção ao organismo de inspeção, para que este 
reconsidere uma decisão tomada relativa àquele item
NOTA Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 6.4.
3.10 
reclamação
expressão de insatisfação, exceto apelação, por uma pessoa ou organização ao organismo de 
inspeção, relativa às atividades desse organismo, em que uma resposta é esperada
NOTA Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, definição 6.5.
4 Requisitos gerais
4.1 Imparcialidade e independência
4.1.1 As atividades de inspeção devem ser realizadas com imparcialidade.
4.1.2 O organismo de inspeção deve ser responsável pela imparcialidade de suas atividades 
de inspeção e não pode permitir que pressões comerciais, financeiras ou outras comprometam 
a imparcialidade.
4.1.3 O organismo de inspeção deve identificar os riscos à sua imparcialidade de forma contínua. 
Isto deve incluir os riscos decorrentes de suas atividades, de seus relacionamentos, ou dos rela-
cionamentos de seu pessoal. Entretanto, esses relacionamentos não necessariamente apresentam 
ao organismo de inspeção riscos à imparcialidade.
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ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012
NOTA Um relacionamento que ameaça a imparcialidade do organismo de inspeção pode ser baseado 
em propriedade, controle, gerenciamento, pessoal, divisão de recursos, finanças, contratos, marketing 
(incluindo promoção de marcas) e pagamento de comissões de vendas ou outros benefícios financeiros pela 
referência de novos clientes etc.
4.1.4 Se um risco à imparcialidade for identificado, o organismo de inspeção deve ser capaz 
de demonstrar como ele elimina ou minimiza tal risco.
4.1.5 O organismo de inspeção deve ter o comprometimento da Alta Administração com 
a imparcialidade.
4.1.6 O organismo de inspeção deve ser independente na extensão requerida de acordo com 
as condições nas quais ele realiza seus serviços. Dependendo destas condições, ele deve satisfazer 
os requisitos mínimos estipulados no Anexo A, como delineado a seguir.
 a) Um organismo de inspeção realizando inspeções de terceira parte deve satisfazer os requisitos 
do tipo A da Seção A.1 (organismo de inspeção de terceira parte).
 b) Um organismo de inspeção realizando inspeções de primeira parte, inspeções de segunda 
parte, ou ambas, constituindo uma parte separada e identificável de uma organização envolvida 
no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens que inspeciona 
e que fornece serviços de inspeção apenas para a organização da qual faz parte (organismo 
de inspeção interno), deve satisfazer os requisitos do tipo B da Seção A.2.
 c) Um organismo de inspeção realizando inspeções de primeira parte, inspeções de segunda 
parte, ou ambas, que forma uma parte identificável, mas não necessariamente separada de 
uma organização envolvida no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção 
dos itens que inspeciona e que fornece serviços de inspeção para a organização da qual faz 
parte ou para outras partes, deve satisfazer os requisitos do tipo C da Seção A.3.
4.2 Confidencialidade
4.2.1 O organismo de inspeção deve ser responsável, por meio de compromissos legalmente 
obrigatórios, pelo gerenciamento de todas as informações obtidas ou criadas durante a realização 
das atividades de inspeção. O organismo de inspeção deve informar previamente ao cliente 
da informação que pretende tornar pública. Todas as outras informações são consideradas 
informações proprietárias e devem ser tratadas como confidenciais, exceto as informações que 
o cliente disponibiliza ao público, ou quando acordado entre o organismo de inspeção e o cliente 
(por exemplo, para o propósito de responder a reclamações).
NOTA Compromissos legalmente obrigatórios podem ser, por exemplo, acordos contratuais.
4.2.2 Quando o organismo de inspeção é obrigado por lei ou autorizado por compromissos contra-
tuais a divulgar informações confidenciais, o cliente ou indivíduo interessado deve, exceto se proibido 
por lei,ser notificado das informações fornecidas.
4.2.3 As informações sobre o cliente obtidas por outras fontes que não sejam o próprio cliente 
(por exemplo, reclamantes, entidades reguladoras) devem ser tratadas como confidenciais. 
5 Requisitos estruturais
5.1 Requisitos administrativos
5.1.1 O organismo de inspeção deve ser uma entidade legal, ou parte definida de uma entidade 
legal, de forma que possa ser legalmente responsabilizado por todas as suas atividades de inspeção.
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NOTA Um organismo de inspeção governamental invariavelmente é considerado uma entidade legal 
com base em seu status governamental.
5.1.2 Um organismo de inspeção que é parte de uma entidade legal envolvida em outras funções 
que não sejam inspeção deve ser identificável dentro dessa entidade.
5.1.3 O organismo de inspeção deve possuir documentação que descreva as atividades para as 
quais é competente.
5.1.4 O organismo de inspeção deve possuir meios adequados (por exemplo, seguro ou reservas) 
para cobrir as responsabilidades decorrentes de suas operações.
NOTA A responsabilidade pode ser assumida pelo Estado de acordo com leis nacionais, ou pela 
organização da qual o organismo faz parte.
5.1.5 O organismo de inspeção deve possuir documentação descrevendo as condições contratuais 
sob as quais fornece a inspeção, a menos que ele forneça serviços de inspeção apenas para a enti-
dade legal da qual faz parte.
5.2 Organização e gestão
5.2.1 O organismo de inspeção deve ser estruturado e gerenciado de forma a salvaguardar 
a imparcialidade
5.2.2 O organismo de inspeção deve ser organizado e gerenciado de forma a habilitá-lo a manter 
sua capacidade de desempenhar suas atividades de inspeção. 
NOTA Esquemas de inspeção podem requerer que o organismo de inspeção participe de intercâmbios 
de experiência técnica com outros organismos de inspeção para manter essa capacidade. 
5.2.3 O organismo de inspeção deve definir e documentar as responsabilidades e a estrutura hierár-
quica da organização.
5.2.4 Nos casos em que o organismo de inspeção é parte de uma entidade legal que desempenha 
outras atividades, a relação entre essas outras atividades e as atividades de inspeção devem 
ser definidas. 
5.2.5 O organismo de inspeção deve ter disponível(is) uma ou mais pessoa(s) como gerente(s) 
técnico(s) que tenha(m) total responsabilidade em assegurar que as atividades de inspeção sejam 
executadas de acordo com esta Norma. 
NOTA A pessoa que cumpre esse papel nem sempre tem a denominação de gerente técnico.
A(s) pessoa(s) que cumpre(m) esse papel deve(m) ser tecnicamente competente(s) e experiente(s) 
na operação do organismo de inspeção. Nos casos em que o organismo de inspeção tem mais de um 
gerente técnico, as responsabilidades específicas de cada um devem ser definidas e documentadas.
5.2.6 O organismo de inspeção deve ter uma ou mais pessoa(s) nomeada(s) para substituir qualquer 
gerente técnico responsável pelas atividades contínuas de inspeção.
5.2.7 O organismo de inspeção deve ter uma descrição de cargos ou outra documentação para cada 
categoria de posição dentro da organização envolvida em atividades de inspeção.
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6 Requisitos de recursos
6.1 Pessoal
6.1.1 O organismo de inspeção deve definir e documentar os requisitos de competência para todo 
o pessoal envolvido em atividades de inspeção, incluindo requisitos de educação, treinamento, conhe-
cimento técnico, prática e experiência.
NOTA Os requisitos de competência podem ser parte da descrição do cargo ou outra documentação 
mencionada em 5.2.7.
6.1.2 O organismo de inspeção deve empregar, ou ter contrato com, número suficiente de pessoas 
com as competências exigidas, incluindo, onde necessário, habilidade para fazer julgamentos profis-
sionais, a fim de realizar o tipo, variedade e volume de suas atividades de inspeção.
6.1.3 O pessoal responsável pela inspeção deve ter qualificações apropriadas, treinamento, experi-
ência e conhecimento satisfatório dos requisitos das inspeções a serem executadas. Eles devem ter 
também conhecimento relevante do seguinte:
 — a tecnologia utilizada na fabricação dos produtos inspecionados, a operação dos processos e a 
entrega dos serviços;
 — a forma em que os produtos são usados, os processos são operados e os serviços são entregues;
 — quaisquer defeitos que possam ocorrer durante o uso do produto, quaisquer falhas na operação 
do processo e quaisquer deficiências na entrega dos serviços.
Eles devem entender o significado de desvios encontrados com relação ao uso normal dos produtos, 
da operação dos processos e da entrega de serviços.
6.1.4 O organismo de inspeção deve deixar claro para cada pessoa seus deveres, responsabilidades 
e autoridades.
6.1.5 O organismo de inspeção deve possuir procedimentos documentados para selecionar, 
treinar, autorizar formalmente e monitorar os inspetores e demais pessoas envolvidas em atividades 
de inspeção.
6.1.6 Os procedimentos documentados para treinamento (ver 6.1.5) devem tratar os seguintes 
estágios:
 a) um período de integração;
 b) um período de trabalho monitorado por inspetores experientes;
 c) treinamento contínuo para acompanhar o desenvolvimento tecnológico e os métodos de inspeção.
6.1.7 O treinamento requerido deve depender das habilidades, qualificações e experiência de cada 
inspetor e das demais pessoas envolvidas nas atividades de inspeção, e nos resultados do monitora-
mento (ver 6.1.8).
6.1.8 Pessoal familiarizado com os métodos e procedimentos de inspeção deve monitorar todos 
os inspetores e demais pessoal envolvido em atividades de inspeção para um desempenho satisfa-
tório. Resultados de monitoramentos devem ser usados como meio de identificação de necessidades 
de treinamento (ver 6.1.7).
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NOTA O monitoramento pode incluir uma combinação de técnicas, como observações no local de trabalho, 
análise crítica de relatórios, entrevistas, inspeções simuladas e outras técnicas para avaliar desempenho, 
e dependerá da natureza das atividades de inspeção.
6.1.9 Cada inspetor deve ser observado no local de trabalho, exceto se houver evidência suficiente 
garantindo que o inspetor permanece atuando de forma competente. 
NOTA Espera-se que todas as observações no local de trabalho aconteçam de forma a minimizar 
a perturbação das inspeções, principalmente sob o ponto de vista do cliente.
6.1.10 O organismo de inspeção deve manter registros de monitoramento, educação, treinamento, 
conhecimento técnico, prática, experiência e autorização de cada membro do seu pessoal envolvido 
em atividades de inspeção.
6.1.11 O pessoal envolvido em atividades de inspeção não pode ser remunerado de uma forma que 
influencie o resultado das inspeções.
6.1.12 Todo o pessoal do organismo de inspeção, tanto interno quanto externo, que possa influenciar 
asatividades de inspeção deve agir de forma imparcial.
6.1.13 Todo o pessoal do organismo de inspeção, incluindo subcontratados, pessoal de organismos 
externos e indivíduos atuando em nome do organismo de inspeção, deve manter sigilo sobre todas 
as informações obtidas ou criadas durante o desempenho das atividades de inspeção, exceto aquelas 
requeridas por lei.
6.2 Instalações e equipamentos
6.2.1 O organismo de inspeção deve ter instalações e equipamentos disponíveis, apropriados e ade-
quados para permitir que todas as atividades associadas às atividades de inspeção sejam executadas 
de forma competente e segura. 
NOTA Não é necessário que o organismo de inspeção seja o dono das instalações e equipamentos que 
utiliza. Instalações e equipamentos podem ser emprestados, alugados, contratados, arrendados ou fornecidos 
por uma terceira parte (por exemplo, o fabricante ou instalador do equipamento). Entretanto, a responsabilidade 
pelo estado de adequação e de calibração dos equipamentos usados na inspeção, se de propriedade 
do organismo ou não, recai somente sobre o organismo de inspeção.
6.2.2 O organismo de inspeção deve ter regras claras para o acesso e uso das instalações e equipa-
mentos especificados usados para executar inspeções.
6.2.3 O organismo de inspeção deve assegurar a contínua adequação das instalações e equipamen-
tos mencionados em 6.2.1 para o seu uso pretendido.
6.2.4 Todo equipamento que tenha influência significativa nos resultados da inspeção deve ser defi-
nido e, quando apropriado, unicamente identificado.
6.2.5 Todo equipamento (ver 6.2.4) deve ser mantido de acordo com procedimentos e instruções 
documentadas.
6.2.6 Quando apropriado, equipamentos de medição que tenham influência significativa nos 
resultados da inspeção devem ser calibrados antes de serem colocados em serviço e, depois disso, 
calibrados de acordo com um programa estabelecido.
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6.2.7 O programa global de calibração de equipamentos deve ser projetado e executado de forma 
a assegurar que, quando aplicável, as medições aplicáveis feitas pelo organismo de inspeção são 
rastreáveis a padrões nacionais e internacionais, quando disponíveis. Quando a rastreabilidade aos 
padrões nacionais ou internacionais de medição não for aplicável, o organismo de inspeção deve 
manter evidências da correlação ou precisão dos resultados de inspeção.
6.2.8 Os padrões de referência de medição mantidos pelo organismo de inspeção devem ser 
somente para calibração e para nenhum outro propósito. Os padrões de referência de medição devem 
ser calibrados fornecendo rastreabilidade a um padrão nacional ou internacional de medição.
6.2.9 Quando relevante, equipamentos devem ser submetidos à verificação em serviço entre 
recalibrações regulares.
6.2.10 Os materiais de referência, quando possível, devem ser rastreáveis a materiais de referência 
nacionais ou internacionais, quando estes existirem.
6.2.11 Quando relevante para o resultado das atividades de inspeção, o organismo de inspeção deve 
ter procedimentos para:
 a) seleção e aprovação de fornecedores;
 b) verificação de materiais e serviços recebidos;
 c) assegurar instalações apropriadas de armazenamento.
6.2.12 Quando aplicável, as condições dos itens armazenados devem ser avaliadas em intervalos 
apropriados para detectar deterioração.
6.2.13 Se o organismo de inspeção usar computadores ou equipamentos automatizados associados 
às inspeções, ele deve assegurar que:
 a) os programas de computador sejam adequados ao uso;
NOTA Isto pode ser feito por:
 — validação de cálculos antes do uso;
 — revalidação periódica nos hardwares e softwares associados;
 — revalidação sempre que forem feitas mudanças nos hardwares e softwares associados; 
 — atualizações de software implementadas como requerido.
 b) procedimentos sejam estabelecidos e implementados para proteger a integridade e a segurança 
dos dados;
 c) computadores e equipamentos automatizados sejam mantidos de maneira a garantir 
o funcionamento adequado.
6.2.14 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados para lidar com equipamentos 
defeituosos. Equipamentos defeituosos devem ser removidos de serviço por segregação, etiquetagem 
ou marcação visível. O organismo de inspeção deve investigar os efeitos dos defeitos em inspeções 
anteriores e, quando necessário, tomar a ação corretiva apropriada.
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6.2.15 Informações relevantes sobre equipamentos, incluindo softwares, devem ser registradas. Isso 
deve incluir identificação e, quando apropriado, informações sobre calibração e manutenção.
6.3 Subcontratação
6.3.1 O organismo de inspeção deve normalmente executar as inspeções para as quais é contratado. 
Quando um organismo de inspeção subcontrata qualquer parte da inspeção, ele deve assegurar e ser 
capaz de demonstrar que o subcontratado é competente para executar os serviços em questão e, 
quando aplicável, satisfaz os requisitos relevantes especificados nesta Norma ou em outras normas 
relevantes de avaliação da conformidade.
NOTA 1 Razões para subcontratar podem incluir:
 — uma sobrecarga imprevista ou anormal;
 — membros-chave da equipe de inspeção incapacitados;
 — instalações ou itens de equipamentos-chave temporariamente impróprios ao uso;
 — parte do contrato com o cliente, envolvendo inspeção não coberta pelo escopo do organismo 
de inspeção ou além da capacidade ou recursos do organismo de inspeção.
NOTA 2 Os termos “subcontratação” e “terceirização” são considerados sinônimos.
NOTA 3 Quando o organismo de inspeção emprega indivíduos ou empregados de outras organizações 
para prover recursos ou especialização adicionais, estes indivíduos não são considerados subcontratados, 
contanto que eles sejam formalmente contratados para operar sob o sistema de gestão do organismo 
(ver 6.1.2).
6.3.2 O organismo de inspeção deve informar ao cliente da sua intenção de subcontratar qualquer 
parte da inspeção.
6.3.3 Sempre que subcontratados realizarem um trabalho que faz parte de uma inspeção, a respon-
sabilidade pela determinação da conformidade do item inspecionado com os requisitos deve perma-
necer com o organismo de inspeção.
6.3.4 O organismo de inspeção deve registrar e reter detalhes de suas investigações sobre a compe-
tência de seus subcontratados e sobre a conformidade com os requisitos aplicáveis desta Norma ou 
outras normas relevantes de avaliação da conformidade. O organismo de inspeção deve manter um 
registro de todos os seus subcontratados.
7 Requisitos de processo
7.1 Métodos e procedimentos de inspeção
7.1.1 O organismo de inspeção deve usar métodos e procedimentos para inspeção, os quais são 
definidos nos requisitos com os quais a inspeção deve ser realizada. Quando estes não forem definidos, 
o organismo de inspeção deve desenvolver métodos e procedimentos específicos a serem utilizados 
(ver 7.1.3). O organismo de inspeção deve informar ao cliente se o método de inspeção proposto pelo 
cliente for considerado inapropriado.
NOTA Os requisitos com os quais a inspeção deve ser realizada são normalmente especificados 
em regulamentos, normas ou especificações, esquemas de inspeção ou contratos. Especificações podem 
incluir requisitos de clientesou requisitos internos.
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7.1.2 O organismo de inspeção deve possuir e utilizar instruções documentadas para o planejamento 
da inspeção, amostragem e técnicas de inspeção, onde a falta de tais instruções pode colocar em 
risco a eficácia do processo de inspeção. Quando aplicável, o organismo de inspeção deve possuir 
conhecimento suficiente de técnicas estatísticas para assegurar procedimentos de amostragem 
estatisticamente confiáveis e processamento e interpretação corretos dos resultados.
7.1.3 Quando o organismo de inspeção tem que usar métodos ou procedimentos de inspeção não 
padronizados, estes métodos e procedimentos devem ser apropriados e inteiramente documentados.
NOTA Um método de inspeção-padrão é aquele que foi publicado, por exemplo, em Normas Internacionais, 
regionais ou nacionais, ou por organizações técnicas renomadas ou por uma cooperação de vários organismos 
de inspeção ou em textos ou publicações científicas relevantes. Isso significa que métodos desenvolvidos 
por qualquer outro meio, incluindo pelo próprio organismo de inspeção ou pelo seu cliente, são considerados 
métodos não padronizados.
7.1.4 Todas as instruções, normas ou procedimentos escritos, planilhas de trabalho, listas de veri-
ficação e dados de referência relevantes ao trabalho do organismo de inspeção devem ser mantidos 
atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal.
7.1.5 O organismo de inspeção deve ter um contrato ou sistema de controle de ordem de serviço 
que assegure que:
 a) o trabalho a ser empreendido esteja dentro de sua especialização e a organização tenha recursos 
adequados para satisfazer os requisitos;
NOTA Recursos podem incluir, mas não estão limitados a, instalações, equipamentos, documentos 
de referência, procedimentos ou recursos humanos.
 b) os requisitos daqueles que buscam os serviços do organismo de inspeção sejam definidos 
adequadamente e que condições especiais sejam entendidas, de maneira que instruções não 
ambíguas possam ser emitidas ao pessoal que executa as tarefas requeridas;
 c) o trabalho que está sendo desenvolvido seja controlado por análise crítica regular e ação corretiva;
 d) os requisitos do contrato ou da ordem de serviço sejam atendidos.
7.1.6 Quando o organismo de inspeção usa informação fornecida por qualquer outra parte como 
parte do processo de inspeção, ele deve verificar a integridade de tal informação.
7.1.7 Observações ou dados obtidos no transcorrer das inspeções devem ser registrados em tempo 
adequado para prevenir perda de informações relevantes.
7.1.8 Cálculos e dados transferidos devem ser submetidos a verificações apropriadas.
NOTA Dados podem incluir textos, dados digitais e qualquer outra informação transferida de um local 
para outro onde erros podem ser introduzidos.
7.1.9 O organismo de inspeção deve ter instruções documentadas para executar de maneira segura 
a inspeção.
7.2 Tratamento de itens de inspeção e amostras 
7.2.1 O organismo de inspeção deve assegurar que os itens e amostras a serem inspecionados 
sejam identificados de forma única, para evitar confusão com respeito à identificação de tais itens 
e amostras.
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7.2.2 O organismo de inspeção deve estabelecer se os itens a serem inspecionados foram 
preparados.
7.2.3 Quaisquer anomalias informadas ao inspetor ou por ele percebidas devem ser registradas. 
Onde houver qualquer dúvida quanto à adequabilidade do item para a inspeção ser executada, 
ou quando o item não estiver conforme com a descrição fornecida, o organismo de inspeção deve 
contatar o cliente antes de prosseguir.
7.2.4 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados e instalações apropriadas 
para evitar a deterioração ou danos nos itens de inspeção quando sob sua responsabilidade.
7.3 Registros de inspeção
7.3.1 O organismo de inspeção deve manter um sistema de registros (ver 8.4) para demonstrar 
o atendimento efetivo aos procedimentos de inspeção e para permitir uma avaliação da inspeção.
7.3.2 O relatório ou certificado de inspeção deve ser internamente rastreável ao(s) inspetor(es) que 
executou(aram) a inspeção.
7.4 Relatórios de inspeção e certificados de inspeção
7.4.1 O trabalho realizado pelo organismo de inspeção deve ser contemplado por um relatório 
de inspeção ou certificado de inspeção, recuperáveis.
7.4.2 Qualquer relatório/certificado de inspeção deve incluir todos os itens a seguir:
 a) identificação do organismo de inspeção emissor;
 b) identificação única e data de emissão;
 c) data(s) de inspeção;
 d) identificação do(s) item(s) inspecionado(s);
 e) assinatura ou outra indicação de aprovação por pessoa autorizada;
 f) uma afirmação da conformidade, onde aplicável;
 g) os resultados da inspeção, exceto quando detalhado de acordo com 7.4.3.
NOTA Elementos opcionais que podem ser incluidos em certificados ou relatórios de inspeção estão listados 
no Anexo B.
7.4.3 Um organismo de inspeção deve emitir um certificado de inspeção que não inclua os resul-
tados da inspeção (ver 7.4.2 g) somente quando o organismo de inspeção também puder produzir 
um relatório de inspeção contendo os resultados da inspeção, e o certificado e o relatório devem ser 
rastreáveis um ao outro.
7.4.4 Todas as informações listadas em 7.4.2 devem ser registradas corretamente, de forma precisa 
e clara. Quando o certificado ou relatório de inspeção contiver resultados fornecidos por subcontratados, 
estes resultados devem ser claramente identificados.
7.4.5 Correções ou adições a um certificado ou relatório de inspeção após sua emissão devem ser 
registradas de acordo com os requisitos relevantes desta subseção (7.4). Um relatório ou certificado 
corrigido deve identificar o relatório ou certificado substituído.
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7.5 Reclamações e apelações
7.5.1 O organismo de inspeção deve ter um procedimento documentado para receber, avaliar 
e tomar decisões relativas a reclamações e apelações.
7.5.2 Uma descrição do processo para lidar com reclamações e apelações deve estar disponível 
a qualquer parte interessada, quando solicitado.
7.5.3 No recebimento de uma reclamação, o organismo de inspeção deve confirmar se a reclamação 
está relacionada às atividades de inspeção pelas quais é responsável e, se for, deve tratá-la.
7.5.4 O organismo de inspeção deve ser responsável por todas as decisões em todos os níveis 
do processo de tratamento de reclamações e apelações.
7.5.5 Investigações e decisões no tratamento de apelações não podem resultar em ações 
discriminatórias.
7.6 Processo de reclamações e apelações
7.6.1 O procedimento para tratar reclamações e apelações deve incluir pelo menos os seguintes 
elementos e métodos:
 a) uma descrição do processo para recebimento, validação, investigação da reclamação ou apelação, 
e a decisão das ações a serem tomadas em resposta;
 b)rastreabilidade e registro de reclamações e apelações, incluindo ações tomadas para sua 
resolução;
 c) garantia da realização de todas as ações apropriadas.
7.6.2 O organismo de inspeção que recebe uma reclamação ou apelação deve ser responsável por 
reunir e verificar toda informação necessária para validar a reclamação ou apelação.
7.6.3 Sempre que possível, o organismo deve acusar o recebimento da reclamação ou apelação, 
e fornecer ao reclamante ou apelante relatórios de progresso e o resultado final.
7.6.4 A decisão a ser comunicada ao reclamante ou apelante deve ser tomada, ou revisada e apro-
vada, por indivíduo(s) que não esteja(m) envolvido(s) nas atividades de inspeção originais em questão.
7.6.5 Sempre que possível, o organismo de inspeção deve fornecer uma notificação formal do encer-
ramento do processo de tratamento da reclamação ou apelação ao reclamante ou apelante.
8 Requisitos do sistema de gestão
8.1 Opções
8.1.1 Geral
O organismo de inspeção deve estabelecer e manter um sistema de gestão que seja capaz de alcançar 
um atendimento consistente desta Norma de acordo com a opção A ou opção B.
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8.1.2 Opção A
O sistema de gestão do organismo de inspeção deve contemplar o seguinte:
 — documentação do sistema de gestão (por exemplo, manual, políticas, definições de responsabili-
dades; ver 8.2);
 — controle de documentos (ver 8.3);
 — controle de registros (ver 8.4);
 — análise crítica do sistema de gestão (ver 8.5);
 — auditoria interna (ver 8.6);
 — ações corretivas (ver 8.7);
 — ações preventivas (ver 8.8);
 — reclamações e apelações (ver 7.5 e 7.6).
8.1.3 Opção B
Um organismo de inspeção que estabeleceu e mantém um sistema de gestão, de acordo com os 
requisitos da ABNT NBR ISO 9001, e é capaz de sustentar e demonstrar um atendimento consistente 
dos requisitos desta Norma, atende aos requisitos de sistema de gestão desta Seção (ver 8.2 
a 8.8).
8.2 Documentação do sistema de gestão (Opção A)
8.2.1 A Alta Administração do organismo de inspeção deve estabelecer, documentar e manter 
políticas e objetivos para o atendimento desta Norma e deve garantir que as políticas e objetivos são 
conhecidos e implementados em todos os níveis de organização do organismo de inspeção.
8.2.2 A Alta Administração deve fornecer evidência de seu comprometimento com o desenvolvimento 
e com a implementação do sistema de gestão e sua eficácia em atingir um atendimento consistente 
desta Norma.
8.2.3 A Alta Administração do organismo de inspeção deve designar um membro da administração 
que, independentemente de outras responsabilidades, deve ter responsabilidade e autoridade que 
incluam o seguinte:
 a) garantir que processos e procedimentos necessários ao sistema de gestão sejam estabelecidos, 
implementados e mantidos;
 b) reportar o desempenho do sistema de gestão e qualquer necessidade de melhoria à Alta 
Administração.
8.2.4 Toda documentação, processos, sistemas, registros etc. relacionados ao atendimento dos 
requisitos desta Norma devem ser incluídos, referenciados ou associados à documentação do sistema 
de gestão.
8.2.5 Todo pessoal envolvido nas atividades de inspeção deve ter acesso às partes 
da documentação do sistema de gestão e às informações relacionadas que sejam aplicáveis às 
suas responsabilidades.
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8.3 Controle de documentos (Opção A)
8.3.1 O organismo de inspeção deve estabelecer procedimentos de controle de documentos (internos 
e externos) que sejam relacionados ao atendimento desta Norma.
8.3.2 Os procedimentos devem incluir os controles necessários para:
 a) aprovar a adequação dos documentos antes de sua emissão;
 b) revisar e atualizar (quando necessário) e reaprovar documentos;
 c) garantir que as alterações e as revisões atuais dos documentos sejam identificadas;
 d) garantir que as versões relevantes dos documentos aplicáveis sejam disponíveis nos pontos 
de uso;
 e) garantir que os documentos mantenham-se legíveis e prontamente identificáveis;
 f) garantir que documentos de origem externa sejam identificados e que sua distribuição seja 
controlada;
 g) prevenir o uso inadvertido de documentos obsoletos e aplicar-lhes uma identificação adequada, 
caso sejam mantidos por algum motivo.
NOTA Documentação pode estar em qualquer forma ou tipo de meio, isto inclui softwares proprietários 
e internamente desenvolvidos.
8.4 Controle de registros (Opção A)
8.4.1 O organismo de inspeção deve estabelecer procedimentos para definir os controles necessá-
rios para a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte dos 
registros relacionados ao atendimento desta Norma.
8.4.2 O organismo de inspeção deve estabelecer procedimentos para retenção de registros por um 
período consistente com suas obrigações contratuais e legais. O acesso a esses registros deve ser 
consistente com seus arranjos de confidencialidade.
8.5 Análise crítica do sistema de gestão (Opção A)
8.5.1 Geral
8.5.1.1 A Alta Administração do organismo de inspeção deve estabelecer procedimentos para 
analisar criticamente seu sistema de gestão em intervalos planejados, para garantir sua contínua 
conformidade, adequação e efetividade, incluindo as políticas declaradas e os objetivos relacionados 
ao atendimento desta Norma.
8.5.1.2 Estas análises críticas devem ser conduzidas ao menos uma vez ao ano. Como alternativa, 
pode ser realizada uma análise completa dividida em etapas (uma análise crítica contínua), que deve 
ser completada em um período de 12 meses.
8.5.1.3 Devem ser mantidos registros das análises críticas.
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