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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 1 | 27 BIANCA ALMEIDA DANIEL ZACARELLI ISABEL CAMPOS IZABELA TOMAZ LUIZA ALVES THAIS COSTA MONOGRAFIA VIA ELEVADO PRESIDENTE JOÃO GOULART SÃO PAULO 2019 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 2 | 27 Índice 1. Resumo .................................................................................................................................... 3 2. Introdução ............................................................................................................................... 4 3. Análise ...................................................................................................................................... 5 3.1. Habitação ......................................................................................................................... 5 3.2. Mobilidade ..................................................................................................................... 12 3.3. Infraestrutura, serviços e espaços públicos ........................................................ 18 Segurança ............................................................................................................................. 18 Educação ............................................................................................................................... 19 Infraestrutura ........................................................................................................................ 19 Equipamentos Públicos - Geral ....................................................................................... 20 3.4. Questões ambientais .................................................................................................. 21 Quota Ambiental .................................................................................................................. 23 3.5. Mapas complementares ............................................................................................. 23 4. Considerações Finais......................................................................................................... 26 5. Referências bibliográficas ................................................................................................ 27 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 3 | 27 1. Resumo Relacionando processos de criação com o fato influenciador do projeto a ser criado, há uma extensão na linha de raciocínio quanto aos ideais que levam ao objetivo da criação de um parque linear no elevado João Goulart. Cabe sintetizar por meio desta monografia os meios cruciais do referido projeto, sua viabilidade, impactos na área de intervenção e entorno, suposições e provas concretas. Analisar se com a conclusão das obras, o resultado a ser apreciado pela população será ou não satisfatório. Para tal análise, o histórico do Elevado será levantado, bem como sua interferência em questões de habitação, mobilidade, infraestrutura, serviços e espaços públicos e questões ambientais, sua inserção no contexto de grandes problemas urbanos e como essa problemática pode ser resolvida, seja ampliando o partido principal da intervenção e/ou apresentação de propostas sucintas que sejam viáveis para a cidade, como, por exemplo, a desativação e possivelmente a demolição, que possam gerar impactos visuais agradáveis a população e que seja atenuante no contexto urbanístico e político. Para isso, serão apresentadas imagens e notícias do Elevado que representem sua linha do tempo e seus impactos gradativos desde sua criação até a presente data, gráficos que representam informações cruciais para argumentos e proposta de projeto a ser analisada e julgada conforme fatos reais e coerentes. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 4 | 27 2. Introdução Esse trabalho tem como principal função a expansão de conhecimento ao que se refere as informações do Elevado Pres. João Goulart, ele tem o princípio de nos fazer refletir e discutir sobre esse tema. Para isso será feito o uso de elementos de pesquisas como livros, sites e aulas referentes a essa temática. O elevado foi criado em 1971 com a iniciativa de Paulo Maluf com o intuito de reduzir o fluxo de carros que passam pela Av. São João e conectar a zona Oeste com a Zona Leste. Desde então foram alvos de críticas generalizadas, posições opostas debatendo- se entre si, para saber o qual seria a melhor solução. Ano Histórico 1971 Inauguração do Elevado, que liga o centro de São Paulo ao Largo Padre Péricles, em Perdizes, na Zona Oeste, com uma extensão total de 3,4 mil metros. O Minhocão ganha o nome oficial de Elevado Costa e Silva. 1976 O Elevado, que funcionava 24 horas para o tráfego de veículos, passa a ser fechado diariamente, da meia-noite às 5 horas, a fim de diminuir o barulho causado pelo tráfego e também o número de acidentes. 1989 A Prefeitura determina a interdição, de segunda a sábado, das 21h30 às 6 horas, e fechamento total aos domingos. 2014 O artigo 375 da lei número 16 050 (o Plano Diretor Estratégico) diz que "uma lei específica deverá ser elaborada determinando a gradual restrição ao transporte individual motorizado no Elevado Costa e Silva, definindo prazos até sua completa desativação como via de tráfego, sua demolição ou transformação, parcial ou integral, em parque". 2015 A via passa a ser fechada das 15 horas nos sábados até a manhã das segundas-feiras. 2016 Decreto muda o nome oficial do Minhocão para Elevado João Goulart. 2018 É promulgada a lei 16 833, instituindo o Parque Municipal do Minhocão, estabelecendo que será gerido democraticamente com a participação de um conselho gestor com controle social popular. O fechamento passa a ser da noite de sexta-feira até a manhã de segunda-feira. 2019 A Prefeitura anuncia o início do planejamento para a desativação e a transformação em parque. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 5 | 27 3. Análise 3.1. Habitação Mapa de Situação Referente a urbanização da cidade, o elevado João Goulart é visto frequentemente de maneira negativa. Este ponto de vista se dá pelos fatores degradantes que sua construção proporcionou para população que habita em seu entorno. Incômodos com ruído, poluição, barreira visual, perda de privacidade, baixa qualidade de iluminação e ventilação, entre outros, são apenas alguns dos tópicos os quais morados tiveram de aprender a lidar, ou foram indiretamente forçados a ocupar regiões consideradas mais agradáveis em qualidade habitacional. Causou-se então uma imediata evasão da classe média alta, a qual era predominante nos quarteirões ao redor. Esse processo eventualmente, induziu a desvalorização imobiliária das propriedades, provocando a queda nos valores de aluguel. Muitos edifícios permaneceram desocupados por anos, até que o valor do mercado fosse balanceado, quando muitos dos proprietários colocaram seu UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 6 | 27 patrimônio a venda e locação a preços mais baixos, permitindo que outra população sem alto poder aquisitivo pudesse ocupar a área. As habitações precárias na região são compostas pelos cortiços, com distribuição significativa e capilarizada em Santa Cecília, Barra Funda, Campos Elíseos, e pela Favela do Moinho, que ocupa área segregada do tecido urbano entre as duas linhas da CPTM que cortam a região". Dados via site da Prefeitura de SP. Somente anos depois, o índice de moradores desta região central de São Paulo voltou a aumentar. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 7 | 27 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 8 | 27 As densidades habitacionais por setoresestão acima da média da cidade, variando entre 100 e 600 habitantes por hectare em praticamente todo o entorno, UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 9 | 27 refletindo uma ocupação mais verticalizada e com tipologias de menor área privativa sendo mais elevadas na região de Santa Cecília, local que sofria uns dos baixos índices de habitação. Ao redor do elevado, vivem cerca de 232 mil pessoas, segundo dados do IBGE. Boa parte delas em apartamentos voltados para a via. Por sua posição estratégica, proximidade do centro, da região da avenida Paulista e de outros bairros valorizados, a região demonstra alto potencial de se UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 10 | 27 tornar atrativa para investidores privados novamente. Segundo pesquisas, nos últimos anos, com o Mercado imobiliário atuando freneticamente por toda a cidade, e atuando muitas vezes em áreas e regiões não tão bem providas de infraestrutura urbana como esta, a área chama atenção dos planejadores urbanos. Entretanto o Minhocão permanece no meio do caminho, desvalorizando a área. Mas, com a aprovação do novo Plano Diretor da cidade em 2014, que determinou, em um dos seus artigos, a completa desativação da via suspensa para uso dos carros, estes índices tendem a aumentar ainda mais, já que o novo plano especula a melhoria das habitações ao redor do Minhocão. Com a desativação do fator gerador do desinteresse imobiliário, UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 11 | 27 ocasionará a supervalorização dos arredores até três vezes mais, comparadas ao atual. Com encarecimento dos imóveis que atualmente ainda são ocupados por uma população caracterizada por uma remuneração mais baixa, causa preocupação nos mesmos sobre suas condições de manter suas moradias, o que promoverá uma nova elitização ao centro da cidade, pois as pessoas voltariam a procurar lugares na periferia, dando mais espaço para quem consegue arcar com os altos custos da região. Outra parte da população que não provém do mesmo fator gerador mas que fazem uso do espaço como suas moradias, e que seriam diretamente impactados com as possíveis medidas em pauta, são os moradores de rua. Em todo perímetro abaixo da via João Goulart são encontrados "pertences" destas pessoas que também precisarão ser pensadas nesse processo de intervenção e readequadas em locais apropriados, ou possivelmente farão apropriação do novo espaço (parque minhocão) ou apenas migrarão para bairros vizinhos (em caso de demolição). E também, apesar das especulações de melhorias nas moradias ao redor do elevado com a desativação, é altamente relevante uma análise referente ao o que exatamente mudará na qualidade da habitação, considerando os problemas atuais (ruídos, poluição, barreira visual, baixa privacidade, péssima qualidade de iluminação e ventilação). As propostas atuais não anulam 100% dos problemas. Na melhor das hipóteses, resolveria apenas a barreira visual, iluminação e ventilação que o elevado proporciona, mas é possível que acarretaria outros pontos negativos para o quesito habitacional. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 12 | 27 3.2. Mobilidade Ao se falar de mobilidade no que se refere ao elevado, precisamos esclarecer alguns dados importantes, dentre eles iniciaremos com a análise quantitativa veicular. De acordo com dados obtidos com a CET passa-se diariamente, cerca de 78.ooo veículos em uma extensão de 2,8 quilômetros. Sendo que no horário de pico da cidade encontramos esses dados. NOTA: Aos domingos, feriados o minhocão é desativo para uso de pedestres e durante segunda feira a sábado, é desativado das 21h30 até as 6h30. HORÁRIOS N° DE VEÍCULOS 07:00 – 10:00 18.800 17:00 – 20:00 12.800 Dados aproximados fornecidos pela CET. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 13 | 27 Ele possui dois sentidos cada um com duas mãos, sendo eles Centro/zona Leste e sentido zona Oeste. Como podemos perceber diante todo o elevado que tem como objetivo ligar a zona leste e oeste existe poucas conexões, o que impede o acesso de maneira rápida aos moradores e pessoas que trabalham na região inferior a ele, isso faz com que essas pessoas não o enxerguem como mobilidade, mas sim um impacto urbano de grande escala. A questão de ter poucos acessos indica visivelmente que o trajeto é feito por completo, isso ocorre por conta do espraiamento urbano que faz com que mora longe do trabalho, algo bem comum nas grandes cidades. O intuito da construção foi exatamente diminuir o trafego veicular, das vias que passam no centro da cidade que não eram possíveis ser alargadas devidas suas edificações ficarem não terem recuos, devido o parcelamento do solo, que por ser inserido em uma região central, tinha um alto valor aquisitivo. Outro ponto importante a ser analisado é: O modo de transporte passa por essa região? No elevado não existe faixa de ônibus e nem se faz o uso do transporte público, ou seja, a predominância é de transporte de uso particular. Usar mais transporte particular do que público automaticamente gera congestionamento, no deslocamento feito da Rua Luis Porrio até a Av. Francisco Matarazzo feito por 3 caminhos diferentes teremos o seguinte tempo estimado. Abaixo segue tabela informando o tempo percorrido no trajeto do Minhocão e outras duas vias próximas: VIA ELEVADA PRESIDENTE JOÃO GOULART AV. AURO S. DE MOURA ANDRADE CORREDOR NORTE E SUL HORA TEMPO DE DESLOCAMENTO EM MINUTOS TEMPO DE DESLOCAMENTO EM MINUTOS TEMPO DE DESLOCAMENTO EM MINUTOS 07:00 09 á 22 16 á 40 26 á 60 13:00 10 á 24 16 á 40 20 á 45 18:00 12 á 30 18 á 45 24 á 55 Dado coletados pelo https://www.google.com/maps/ https://www.google.com/maps/ UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 14 | 27 Com esses dados podemos analisar que o caminho o Minhocão consegue obter o menor período de deslocamento, nessa região mesmo utilizando o transporte de uso privado. Outro fator importante, ainda na questão do retardamento, é onde por motivos diversos há paradas constantes dos veículos, Através dessas tabelas percebemos que problema realmente é a grande quantidade de carros, pois não é local de travessia de pedestres. Ressaltando ainda mais a ideia da cidade para carros, e não para pessoas a idéias do “rush city” discutida no livro “Uma nova agenda para a arquitetura.” de Kate Nesbitt. PERÍODO DA MANHÃ ELEVADO PRES. JOÃO GOULART - LIGAÇÃO LESTE/ OESTE Bairro/ Centro Centro / Bairro Semáf Congestionamento Ret. total Semáf. Congestionamento Ret. total 0% 9% 9% 0% 5% 5% Dados da tabela obtidas através de pesquisas retiradas da http://www.cetsp.com.br PERÍODO DA TARDE ELEVADO PRES. JOÃO GOULART - LIGAÇÃO LESTE/ OESTE Bairro/ Centro Centro / Bairro Semáf Congestionamento Ret. total Semáf. Congestionamento Ret. total 0% 20% 20% 0% 40% 40% Dados da tabela obtidas através de pesquisas retiradas da http://www.cetsp.com.br É importante saber o que acontece nas vias ao seu redor pois com a desativação, elas ficarão mais carregadas, logo haverá diminuição da velocidade o que contribui para que o tempo estimado para chegar no destino aumente. Podemos analisar na tabela 1 e 2. http://www.cetsp.com.br/ http://www.cetsp.com.br/ UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 15 | 27 Rota: • R. Clélia • Av. Francisco Matarazzo • Av. São João. Tabela 1 – Fonte CET (03/2017) Tabela 2 – Fonte CET (03/2017) UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 16 | 27 Além da via elevada, existem outros apoios próximos para a locomoção, sendo eles, as vias arteriais e coletoras que ajudam na distribuição para bairrosvizinhos. Juntamente a esses apoios temos o sistema de transporte coletivo, que é formado pelas Linha 3 – Vermelha e Linha 4 – Amarela do Metrô, sendo que em suas proximidades se estabelece as estações Marechal Deodoro e Santa Cecília. Da CPTM é formado pelas linhas Diamante e Rubi. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 17 | 27 Composto também pelos corredores de ônibus (Pirituba-Lapa-Centro), (Rio Branco e Consolação-Rebouças), também há corredores na Av. São João (mapa 1), e uma extensa ciclovia (mapa 2) UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 18 | 27 3.3. Infraestrutura, serviços e espaços públicos O minhocão é um ambiente que causa impacto muito grande para quem permanece na região abaixo dele. Por tonar-se uma grande cobertura, forma um ambiente escuro que abrigam moradores de rua. Por ter pessoas nessas condições. ocasiona problemas referentes ao saneamento, pois os moradores utilizam o local como banheiro, o que atrai animais e germes que transmitem doenças para os próprios habitantes do local, e os que transitam a região. Além disso por ser uma área onde há possiblidade de esconderijos, é bastante utilizada por traficantes e assaltantes. Esses que vem crescendo cada vez mais na região. Segurança A concentração de roubos na região do elevado é bem mais densa do que seu entorno. Isso também ocorre pela carência de equipamentos referentes a segurança. Por mais que tenha postos policiais por perto. Ao analisarmos no gráfico de furto e roubos é notável que os postos policiais, se localizam longe dos lugares com maior índice de criminalidade. Ou seja, existe uma problemática no que se refere a distribuição de equipamentos de segurança, como mostra o Mapa Abaixo: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 19 | 27 Educação Nos serviços como: Escolas Públicas/ privadas, Cursos Profissionalizantes, há uma demanda grande nessa região. Poucos hospitais, pouquíssimos UBS. Infraestrutura Na infraestrutura temos redes de gás em todas as ruas próximas ao elevado, redes de energia não têm nenhuma próxima ao elevado, a mais próxima fica na barra funda quase chegando à Avenida Francisco Matarazzo, reservatório de amortecimento não temos nenhum. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 20 | 27 Equipamentos Públicos - Geral Já com os outros equipamentos, existe uma predominância, daqueles voltados a cultura, o que pode ser interessante ao se pensar na desativação dele, e a transformação em parque, podendo gerar a integração desses programas. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 21 | 27 3.4. Questões ambientais Desde que foi projetado, a sua construção foi bastante discutida e apontada como sendo uma questão polêmica. O projeto foi criado na segunda metade da década de 1960, porém foi apontado que seu impacto urbanístico e ambiental não seria positivo, então foram estudadas outras alternativas. Porém em 1969 quando entrou em vigor o Ato Institucional nº 5, Paulo Maluf decidiu iniciar a obra e com rapidez a inaugurou em 1971. E as expectativas negativas se confirmaram, o Impacto ambiental foi estrondoso trazendo ruído e muita poluição, e como consequência gerou uma área degradada e o abandono de muitos moradores. Desde que foram identificados esses problemas, algumas medidas para reduzi-los foram tomadas. • Em 1969 a prefeita Luiza Erundina, determinou o fechamento do “Minhocão’’ as noites e aos domingos. Essa decisão por sua vez reduziu problemas de saúde e o desconforto dos que moram ao entorno e aos poucos a população começou a utilizá-lo como área de lazer. • Existe uma discussão a respeito do que se fazer para diminuir esses impactos. Entre as opções estão a transformação do elevado em um parque, a demolição ou a permanência da situação atual com aumento dos períodos interditados. É incontestável a importância de áreas verdes e espaços públicos para o lazer da população nas grandes cidades. Entretanto, políticas de transformação urbana e um plano viário de mobilidade devem ser pensados com responsabilidade e tendo como preocupação central a segurança da população. Não é possível falar em criação do Parque do Minhocão, como foi anunciado pela prefeitura da cidade de São Paulo, sem refletir sobre os impactos sociais, econômicos, além dos urbanísticos e ambientais. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 22 | 27 De acordo com o mapa podemos ver que a predominância é de arborização e canteiros, depois praças e um parque no local, o Parque. Buenos Aires. Para analisar os impactos ambientais é fundamental analisar as pré- existências ambientais existente no seu entorno. Essa ordem de prioridade se dá através pelo uso do solo cada vez menos rural, e tomado pelo asfalto. Todos sabemos que é de suma importância a vegetação para a saúde, mas ainda sim para suprir essa necessidade opta-se em utilizar pequenos canteiros simplesmente com a finalidade de abster a taxa mínima de permeabilidade no solo, ou o mínimo de vegetação obrigatória em determinadas regiões, pois os diferentes usos da vegetação são aplicados para suprir diversos UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 23 | 27 problemas desde melhorias em no ar sensação térmica, redução de calor, até problemas que uma de suas causas é a impermeabilização do solo, ou falta de local de suporte de escoamento da água, problema esse conhecido como alagamento. Quota Ambiental A quota ambiental (QA) corresponde a um conjunto de regras de ocupação dos lotes objetivando qualificá-los ambientalmente, tendo como referência uma medida da eficácia ambiental para cada lote, expressa por um índice que agrega os indicadores Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (D) A área do minhocão e sua envoltória está caracterizado em: • PA1 - VERMELHA • PA5 – AMARELA 3.5. Mapas complementares UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 24 | 27 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 25 | 27 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 26 | 27 4. Considerações Finais Diante dos fatos apresentados para analisar os pontos cruciais referentes a desativação do elevado, há uma média ponderada entre ser ou não viável. A tendência para expor qualquer opinião sobre o assunto pesa a favor da desativação. Se desativado, mesmo que apenas para veículos, um “vazio” irá abranger a referida via. Algo deve substituir esse “vazio”, seja pelo projeto de construção de um parque linear ou pela possível demolição do elevado. Qualquer estratégia de projeto terá seus pontos favoráveis ou desfavoráveis. Analisando todos os fatos conforme pesquisa, a sucinta ideia da desativação poderá favorecer moradores do entorno, no que tange a poluição sonora. Em contrapartida, se não puderem circular pelo elevado, outras vias “térreas” servirão de suporte aos veículos, o que ocasionará em congestionamentos e poluição localizada. Para correção destes problemas, rotas alternativas de veículos deverão ser bem elaboradas, de modo a conter ou diminuir os altos índices de acidentes. A região onde o Elevado está situado é uma área muito rica com seus equipamentos, transportes, sistema viário, etc. Mas, devido as deficiências que este trouxe, é notória a desvalorização do lugar, por aumento da poluição sonora e a poluição do ar. Apesar da necessidade de aperfeiçoamentos, a área poderá ser tornar uma potência para cidade de São Paulo e se tornar uma referencia positiva, mais do que vemos hoje. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT – MOOCA P á g i n a 27 | 27 5.Referências bibliográficas https://cetesb.sp.gov.br/escolasuperior/wp-content/uploads/sites/30/2018/06/TCC- versao-FINAL.pdf https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/legislacao/decreto-no-57-565-de-27-de- dezembro-de-2016/ http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx# http://www.labcidade.fau.usp.br/projeto-da-prefeitura-de-sao-paulo-nao-soluciona-o- problema-do-minhocao/ https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/22/minhocao-e-um-desastre- urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.htm https://participe.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/parque-minhocao http://www.saopaulo.sp.leg.br/especiaiscmsp/especial-minhocao/ http://www.saopaulo.sp.leg.br/especiaiscmsp/especial-minhocao/ http://www.cetsp.com.br/media/714822/msvp-2017-volume-e-velocidade.pdf https://noticias-uol-com- br.cdn.ampproject.org/v/s/noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/22/minhocao-e-um- desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo- imediatamente.amp.htm?amp_js_v=a2&_gsa=1&usqp=mq331AQCKAE%3D#aoh=1 5703823535759&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20 %251%24s&share=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fopiniao%2Fcoluna%2 F2014%2F08%2F22%2Fminhocao-e-um-desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha- lo-imehttps://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/22/minhocao-e-um-desastre- urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.htmdiatamente.htm https://cetesb.sp.gov.br/escolasuperior/wp-content/uploads/sites/30/2018/06/TCC-versao-FINAL.pdf https://cetesb.sp.gov.br/escolasuperior/wp-content/uploads/sites/30/2018/06/TCC-versao-FINAL.pdf https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/legislacao/decreto-no-57-565-de-27-de-dezembro-de-2016/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/legislacao/decreto-no-57-565-de-27-de-dezembro-de-2016/ http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx 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https://noticias-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/22/minhocao-e-um-desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.amp.htm?amp_js_v=a2&_gsa=1&usqp=mq331AQCKAE%3D#aoh=15703823535759&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fopiniao%2Fcoluna%2F2014%2F08%2F22%2Fminhocao-e-um-desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.htm https://noticias-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/22/minhocao-e-um-desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.amp.htm?amp_js_v=a2&_gsa=1&usqp=mq331AQCKAE%3D#aoh=15703823535759&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fopiniao%2Fcoluna%2F2014%2F08%2F22%2Fminhocao-e-um-desastre-urbanistico-mas-e-impossivel-fecha-lo-imediatamente.htm 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