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FatoresTipicos da Carga

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106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 FATORES TÍPICOS DA CARGA 
 
 
12.1 – CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS 
 
 
12.1.1 – Introdução 
 
 As cargas dos consumidores supridos por um sistema de potência tem várias 
características comuns, tais como: 
 
► Localização geográfica; 
 
► Finalidade a que se destina a energia fornecida; 
 
► Dependência da energia elétrica; 
 
► Perturbações causadas pela carga ao sistema; 
 
► Tarifação; 
 
► Tensão de fornecimento. 
 
 A partir de tais características típicas, podem ser fixados critérios de classificação 
dos consumidores, ou melhor, da carga de tais consumidores. 
 
 
12.1.2 – Localização Geográfica 
 
 O sistema de distribuição deve atender consumidores de energia elétrica situados 
nas cidades e nas zonas rurais, portanto, é óbvia a divisão da área atendida pelo sistemas 
em zonas, tais como: zona urbana, zona suburbana e zona rural. 
107 
 
 Cada zona tem suas peculiaridades, como por exemplo, nas áreas centrais das 
zonas urbanas tem-se, em geral, densidade de carga elevada, com consumidores 
constituídos por escritórios e lojas comerciais, tendo período de funcionamento bem definido 
e hábitos de consumo comuns a todos eles. Além disso, tal zona geralmente já encontra-se 
toda edificada, sendo raro o surgimento de novos consumidores, do que resulta crescimento 
de cargas apenas vegetativo, devido ao surgimento de novos equipamentos elétricos. 
 
 Nos bairros periféricos, tem-se densidade de carga menor, com predomínio de 
consumidores residenciais, podendo existir ainda, consumidores comerciais e industriais. 
 
 A zona rural caracteriza-se por densidade de carga muito baixa, consumidores 
residenciais e agroindustriais, com hábitos de consumo muito diferente dos demais. 
 
 
12.1.3 – Tipo de Utilização da Energia 
 
 A finalidade para a qual o usuário consome a energia elétrica pode servir de critério 
para a classificação das cargas, destacando-se: 
 
► Cargas residenciais; 
 
► Cargas comerciais de iluminação e condicionamento de ar em prédios, lojas, edifícios de 
escritórios, etc; 
 
► Cargas industriais trifásicas em geral, com predomínio de motores de indução; 
 
► Cargas municipais e governamentais (serviços e poderes públicos); 
 
► Carga de iluminação pública. 
 
 Esses critérios de classificação são importantes em estudos de planejamento, por 
permitem identificar, em geral, hábitos de consumo, instantes em que há maior demanda e 
variações de tensão produzidas, por exemplo, devido a partida de motores. 
 
 
12.1.4 – Dependência da Energia Elétrica 
 
 Levando-se em conta os prejuízos que a interrupção no fornecimento de energia 
elétrica ocasiona ao consumidor, as cargas podem ser classificadas em sensíveis, 
semissensíveis e normais. 
 
108 
 
 Cargas sensíveis são aquelas em que a interrupção no fornecimento de energia 
elétrica, mesmo que momentânea, acarreta prejuízos diversos. Exemplificando: num 
hospital, a interrupção põe em risco a vida humana. Numa indústria com alto-forno, com 
sopradores acionados eletricamente, a interrupção no fornecimento ocasiona o escoamento 
da massa fundida, com a obstrução dos canais de insuflamento de ar, exigindo a parada do 
alto-forno por meses. 
 
 As cargas semissensíveis são aquelas em que interrupções de cerca de 10 minutos 
não ocasionam grandes prejuízos, porém interrupções de maior duração são prejudiciais. 
Por exemplo, um Data Center operando com computadores com no-break, que usualmente 
conta com autonomia de 15 minutos. A falta de energia após esse tempo pode provocar a 
perda de toda a atividade já desenvolvida. 
 
 As cargas normais são aquelas em que a interrupção no fornecimento não acarreta 
os prejuízos já citados, porém sempre causam algum desconforto, como por exemplo a 
parada de um elevador num prédio de apartamentos, perda de alimentos conservados em 
freezers ou geladeiras, dentre outros. 
 
 
12.1.5 – Tarifação 
 
 Outro critério de classificação das cargas é o modo como é faturada a energia 
fornecida, isto é, os usuários são divididos em categorias, faixa de tensão, cada uma delas 
correspondendo a tarifação diferenciada. A classificação usual de consumidores por esse 
critério é: 
 
► Residenciais; 
 
► Comerciais; 
 
► Industriais; 
 
► Poderes públicos; 
 
► Serviços públicos; 
 
►Iluminação pública; 
 
► Rural. 
109 
 
12.1.6 – Tensão de Fornecimento 
 
 Nesse caso, o critério de classificação baseia-se na classe de tensão nominal de 
fornecimento. Genericamente temos: 
 
► Consumidores em baixa tensão ou secundários; 
 
► Consumidores em média tensão ou primários; 
 
► Consumidores com tensão de sub-transmissão; 
 
► Consumidores com tensão de transmissão. 
 
 
12.2 – FATORES TÍPICOS UTILIZADOS EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
12.2.1 – Potência Instalada 
 
 É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos de uma unidade 
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, incluindo seus acessórios 
(reatores, reguladores, etc) e as tomadas de corrente. 
 
 
12.2.2 – Potência de Demanda 
 
 É a potência média ativa solicitada por uma carga ao sistema elétrico, num instante e 
com uma duração dt, geralmente de 15 minutos. 
 
𝐷 =
1
𝑑𝑡
∫ 𝑃. 𝑑𝑡
𝑡+𝑑𝑡
𝑡
 
 
 
12.2.3 – Demanda Máxima 
 
 É a maior das demandas (D) de um sistema, verificado num período T, geralmente 
de 730 horas (01 mês), expressa em quilowatts (kW). 
 
 O alimentador geral de um prédio de apartamentos, não deve ser dimensionado em 
função de sua potência instalada (PI) e sim de sua demanda máxima (Dmáx), pois este é o 
valor máximo verificado num período, que por sua vez, é o valor médio com duração de 15 
minutos. 
110 
 
 A corrente oriunda da demanda máxima é chamada de corrente de demanda 
máxima ou corrente de projeto (IB). 
 
 
 
 Exemplo: Determinado consumidor industrial tem uma curva de demanda, conforme 
gráfico abaixo. Pede-se determinar a demanda dessa carga nos intervalos de 10, 15 e 30 
minutos. 
 
 
 
𝐷10 𝑚𝑖𝑛 = 
20 + 30 + 40 + 50 + 60
5
= 40𝑘𝑊 
 
𝐷15 𝑚𝑖𝑛 = 
20 + 30 + 40 + 50 + 60 + 70 + 20 + 30
7,5
= 42,67𝑘𝑊 
 
𝐷30 𝑚𝑖𝑛 = 
2. (20 + 30 + 40 + 50 + 60 + 70) + 20 + 30 + 40
15
= 42𝑘𝑊 
111 
 
12.2.4 – Demanda Média 
 
 É a potência média ativa demandada por uma carga ao sistema elétrico, num 
período de consumo T, geralmente de 730 horas. 
 
𝐷𝑀 =
1
𝑇
∫ 𝑃. 𝑑𝑡 =
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙
𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑀ê𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
𝑇
0
 
 
 
12.2.5 – Demanda Contratada (Dc) 
 
 Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela 
concessionária, conforme valor e período de vigência fixados em contrato de fornecimento e 
que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, 
expressa em quilowatts (kW). 
 
 
12.2.6 – Demanda Faturável (Df) 
 
 Maior valor entre a Demanda Contratada (Dc) e a Demanda Registrada (Dr), a ser 
considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em 
quilowatts (kW). 
 
 
12.2.7 – Demanda de Ultrapassagem (Du) 
 
 Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa 
em quilowatts (kW). 
 
 
12.2.8 – Diversidade da Carga 
 
 A demanda diversificada de um conjunto de cagas, num dado instante, é a soma 
das demandas individuais das cargas naquele instante. 
 
𝐷𝑑𝑖𝑣 (𝑡) = ∑ 𝐷𝑖(𝑡)
𝑛
𝑖=1
 
112 
 
 Em particular, a demanda diversificada máxima corresponde ao instante 𝑡𝑎, 
em que ocorre a demanda máxima do conjunto de cargas: 
 
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥 = 𝐷𝑑𝑖𝑣 (𝑡𝑎) = ∑ 𝐷𝑖(𝑡𝑎)
𝑛
𝑖=1
 
 
 Define-se, ainda, a 𝑑𝑑𝑖𝑣(𝑡) (demanda diversificada unitária) do conjunto de n 
cargas como sendo: 
 
𝑑𝑑𝑖𝑣(𝑡) =
1
𝑛
. ∑ 𝐷𝑖(𝑡)
𝑛
𝑖=1
 
 
 Define-se também o fator de diversidade de um conjunto de cargas com sendo a 
relação entre a soma dasdemandas máximas das cargas e a demanda máxima do 
conjunto: 
 
𝑓𝑑𝑖𝑣 =
∑ 𝐷𝑚𝑎𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥
 
 
 O fator de diversidade é sempre menor que um, alcançando a unidade quando as 
demandas máximas de todas as cargas do conjunto, ocorrerem no mesmo instante. 
 
 Define-se, ainda, o fator de coincidência, que é o inverso do fator de diversidade: 
 
𝑓𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐 =
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥
∑ 𝐷𝑚𝑎𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
 
 
 Finalmente define-se como fator de contribuição de cada uma das cargas do 
conjunto, como sendo a relação, em cada instante, entre a demanda da carga considerada e 
sua demanda máxima. Este fator, adimensional, é sempre menor que um. Seu valor é 
unitário quando, no instante considerado, sua demanda coincide com a demanda máxima. 
 
 O fator de contribuição é muito importante para o instante da demanda máxima do 
conjunto, quando é definido como fator de contribuição para a demanda máxima. 
113 
 
 Conhecendo-se a demanda máxima, 𝐷𝑚á𝑥,𝑖 e o fator de contribuição para a 
demanda máxima, 𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡,𝑖 de cada uma das n cargas que compõem um conjunto, obtém-
se a demanda máxima do conjunto pela equação: 
 
𝐷𝑚á𝑥,𝑐𝑜𝑛𝑗 = 𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥 = ∑ 𝐷𝑚á𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
. 𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡,𝑖 
 
 A equação acima permite estabelecer a correlação entre os fatores de contribuição e 
de coincidência: 
𝑓𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐 =
∑ 𝐷𝑚á𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1 . 𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡,𝑖
∑ 𝐷𝑚𝑎𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
 
 
Exemplo: Um sistema elétrico de potência supre uma pequena cidade que conta com 3 
circuitos, que atendem respectivamente, cargas industriais, residenciais e de iluminação 
pública. A tabela diária de demanda de cada um dos circuitos é apresentada abaixo: 
 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj 
(kW) 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj. 
(kW) 
0-1 50 70 200 12-13 --- 130 900 
1-2 50 70 200 13-14 --- 90 1100 
2-3 50 70 200 14-15 --- 80 1100 
3-4 50 70 350 15-16 --- 80 1000 
4-5 50 80 400 16-17 --- 100 800 
5-6 --- 95 500 17-18 --- 420 400 
6-7 --- 90 700 18-19 50 1450 400 
7-8 --- 85 1000 19-20 50 1200 350 
8-9 --- 85 1000 20-21 50 1000 300 
9-10 --- 85 1000 21-22 50 700 200 
10-11 --- 95 900 22-23 50 200 200 
11-12 --- 100 600 23-24 50 50 200 
 
Pede-se: 
 
a) A curva de carga de cada um dos consumidores e a do conjunto; 
b) As demandas máximas individuais; 
c) A demanda diversificada máxima; 
d) Os fatores de diversidade e de coincidência; 
114 
 
e) O fator de contribuição dos três tipos de consumidores para a demanda máxima do 
conjunto. 
 
 
b) Demandas máximas individuais e do conjunto: 
 
𝐷𝑚á𝑥 𝐼𝑃 = 50𝑘𝑊; 
 
𝐷𝑚á𝑥 𝑅𝐸𝑆 = 1.450𝑘𝑊 (das 18:00 as 19:00h); 
 
𝐷𝑚á𝑥 𝐼𝑁𝐷 = 1.100𝑘𝑊 (das 13:00 as 15:00h); 
 
 
c) A demanda diversificada máxima corresponde ao instante 𝑡𝑎, em que ocorre a demanda 
máxima do conjunto de cargas: 
 
𝐷𝑑𝑖𝑣, 𝑚á𝑥 = 1.900𝑘𝑊 (das 18:00 as 19:00h). 
 
 
d) Os fatores de diversidade e de coincidência são dados por: 
 
𝑓𝑑𝑖𝑣 =
∑ 𝐷𝑚𝑎𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥
=
50 + 1.450 + 1.100
1.900
=
2.600
1.900
= 1,368 
 
 
𝑓𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐 =
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥
∑ 𝐷𝑚𝑎𝑥,𝑖
𝑛
𝑖=1
=
1.900
50 + 1.450 + 1.100
=
1.900
2.600
= 0,731 =
1
𝑓𝑑𝑖𝑣
 
115 
 
e) O fator de contribuição dos três tipos de consumidores para a demanda máxima do 
conjunto, que se dá entre as 18:00 e 19:00h, são dados por: 
 
𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡 𝐼𝑃 =
50,0
50,0
= 1,0 
 
𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡 𝑅𝐸𝑆 =
1.450,0
1.450,0
= 1,0 
 
𝑓𝑐𝑜𝑛𝑡 𝐼𝑁𝐷 =
400,0
1.100,0
= 0,364 
 
12.2.4 – Fator de Demanda 
 
 O fator de demanda de um sistema, ou parte de um sistema, num determinado 
intervalo de tempo, é a relação entre a sua demanda máxima e a carga nominal ou instalada 
total do elemento considerado: 
 
𝐹𝐷 =
𝐷𝑚á𝑥
∑ 𝑃𝐼
𝑛
𝑖=1
 
 
 O fator de demanda é adimensional e geralmente menor que um. No entanto, pode 
alcançar valores maiores que um quando o elemento considerado está operando em 
sobrecarga. 
 
Exemplo 1: Seja o caso de um trecho de alimentador primário que supre um conjunto de 
três transformadores, cujas potências nominais, potências instaladas e demandas máximas 
mensais estão apresentadas na figura abaixo: 
 
 
116 
 
Os fatores de demanda individuas são assim calculados: 
 
𝐹𝐷−𝑇1 =
160,0
150,0
= 1,067 
 
𝐹𝐷−𝑇2 =
60,0
75,0
= 0,800 
 
𝐹𝐷−𝑇3 =
375,0
300,0
= 1,250 
 Para o conjunto resulta: 
 
𝑃𝑇 = 𝑆1. 𝑐𝑜𝑠𝜑1 + 𝑆2. 𝑐𝑜𝑠𝜑2 + 𝑆3. 𝑐𝑜𝑠𝜑3 = 160𝑥0,85 + 60𝑥0,98 + 375𝑥0,92 = 539𝑘𝑊 
 
𝑄𝑇 = 𝑆1. 𝑠𝑒𝑛𝜑1 + 𝑆2. 𝑠𝑒𝑛𝜑2 + 𝑆3. 𝑠𝑒𝑛𝜑3 = 160𝑥0,527 + 60𝑥0,199 + 375𝑥0,392 = 243,26𝑘𝑉𝐴𝑟 
 
𝑆𝑇 = √𝑃𝑇
2 + 𝑄𝑇
2 = √539,82 + 243,262 = 592,08 𝑘𝑉𝐴 
 
𝐹𝐷−𝑐𝑜𝑛𝑗 =
𝑆𝑐𝑜𝑛𝑗
∑ 𝑃𝐼
𝑛
𝑖=1
=
592,08
150 + 75 + 300
= 1,128 
 
Exemplo 2: Considere a tabela diária de demanda abaixo. 
 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj 
(kW) 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj. 
(kW) 
0-1 50 70 200 12-13 --- 130 900 
1-2 50 70 200 13-14 --- 90 1100 
2-3 50 70 200 14-15 --- 80 1100 
3-4 50 70 350 15-16 --- 80 1000 
4-5 50 80 400 16-17 --- 100 800 
5-6 --- 95 500 17-18 --- 420 400 
6-7 --- 90 700 18-19 50 1450 400 
7-8 --- 85 1000 19-20 50 1200 350 
8-9 --- 85 1000 20-21 50 1000 300 
9-10 --- 85 1000 21-22 50 700 200 
10-11 --- 95 900 22-23 50 200 200 
11-12 --- 100 600 23-24 50 50 200 
 
117 
 
As potências instaladas em KW, para os consumidores da tabela abaixo são: 
 
Iluminação Pública: 50 kW; 
Consumidores Residenciais: 2.500 kW; 
Consumidores Industriais: 1.600kW. 
 
Pede-se os fatores de demanda diários, individuais dos consumidores e o fator de demanda 
total da cidade. 
 
𝐹𝐷−𝐼𝑃 =
50,0
50,0
= 1,00 = 100,0% 
𝐹𝐷−𝑅𝐸𝑆 =
1.450,0
2.500,0
= 0,58 = 58,0% 
 
𝐹𝐷−𝐼𝑁𝐷 =
1.100,0
1.600,0
= 0,687 = 68,7% 
 
𝐹𝐷−𝑐𝑜𝑛𝑗 =
𝐷𝑚á𝑥 𝑐𝑜𝑛𝑗
∑ 𝑆𝑛𝑜𝑚,𝑖
𝑛
𝑖=1
=
1.900
50 + 2.500 + 1.600
= 0,458 = 45,8% 
 
 
12.2.5 – Fator de Utilização 
 
 O fator de utilização de um sistema, ou parte de um sistema, num determinado 
intervalo de tempo, é a relação entre a sua demanda média e a carga nominal ou instalada 
total do elemento considerado: 
 
𝐹𝑈 =
𝐷𝑀
∑ 𝑃𝐼
𝑛
𝑖=1
 
 
 O fator de utilização é adimensional e geralmente menor que um. No entanto, pode 
alcançar valores maiores que um quando o elemento considerado está operando em 
sobrecarga. 
 
Exemplo: Considerando a tabela diária de demanda a seguir, calcular o fator de utilização 
diário dos três tipos de consumidores e do conjunto: 
118 
 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj 
(kW) 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj. 
(kW) 
0-1 50 70 200 12-13 --- 130 900 
1-2 50 70 200 13-14 --- 90 1100 
2-3 50 70 200 14-15 --- 80 1100 
3-4 50 70 350 15-16 --- 80 1000 
4-5 50 80 400 16-17 --- 100 800 
5-6 --- 95 500 17-18 --- 420 400 
6-7 --- 90 700 18-19 50 1450 400 
7-8 --- 85 1000 19-20 50 1200 350 
8-9 --- 85 1000 20-21 50 1000 300 
9-10 --- 85 1000 21-22 50 700 200 
10-11 --- 95 900 22-23 50 200 200 
11-12 --- 100 600 23-24 50 50 200 
 
As potências instaladas em KW, para os consumidores da tabela são: 
 
Iluminação Pública: 50 kW; 
Consumidores Residenciais: 2.500 kW; 
Consumidores Industriais: 1.600kW. 
 
 
a) Fator de Utilização para as Cargas de Iluminação Pública: 
 
𝐷𝑀−𝐼𝐿 =
50𝑥11
24
= 22,92 𝑘𝑊 então: 𝐹𝑈−𝐼𝐿 =
𝐷𝑀−𝐼𝐿
𝑃𝐼−𝐼𝐿
=
22,92
50
= 0,4583 = 45,83% 
 
 
b) Fator de Utilização para as Cargas Residenciais: 
 
𝐷𝑀−𝑅𝐸𝑆 =
50+70𝑥4+80𝑥3+85𝑥3+90𝑥2+95𝑥2+100𝑥2+130+200+420+700+1000+1200+1200
24
= 270,63 𝑘𝑊 
 
então: 𝐹𝐶−𝑅𝐸𝑆 =
𝐷𝑀−𝑅𝐸𝑆
𝑃𝐼−𝑅𝐸𝑆
=
270,63
2.500,00= 0,1083 = 10,83% 
 
 
b) Fator de Utilização para as Cargas Industriais: 
 
𝐷𝑀−𝐼𝑁𝐷 =
200𝑋6+300+350𝑋2+400𝑋3+500+600+700+800+900𝑋2+1000𝑋4+1100𝑋2
24
= 583,33 𝑘𝑊 
 
119 
 
então: 𝐹𝐶−𝐼𝑁𝐷 =
𝐷𝑀−𝐼𝑁𝐷
𝑃𝐼−𝐼𝑁𝐷
=
583,33
1.600,00
= 0,3646 = 36,46% 
 
 
c) Fator de Utilização para a Carga Conjugada: 
 
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
320𝑋4+480+595+790+1085𝑋3+995+1600+1030+1190+1080+1080+900+820+1850+1550+1300+900+400+250
24
 
 
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
21.045
24
= 876,88 𝑘𝑊 
 
então: 𝐹𝐶−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽
𝑃𝐼−𝐶𝑂𝑁𝐽
=
876,88
4.150,00
= 0,2113 = 21,13% 
 
12.2.6 – Fator de Carga 
 
 É a relação entre a demanda média de um sistema, em determinado período, e sua 
demanda máxima. O fator de carga é adimensional e geralmente menor que um. 
 
𝐹𝐶 =
𝐷𝑀
𝐷𝑚á𝑥
 
 
Exemplo: Considerando a tabela de carga abaixo, calcular o fator de carga diário dos três 
tipos de consumidores e do conjunto. 
 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj 
(kW) 
Hora 
do Dia 
Iluminação 
Pública 
Carga 
Residencial 
Carga 
Industrial 
D conj. 
(kW) 
0-1 50 70 200 12-13 --- 130 900 
1-2 50 70 200 13-14 --- 90 1100 
2-3 50 70 200 14-15 --- 80 1100 
3-4 50 70 350 15-16 --- 80 1000 
4-5 50 80 400 16-17 --- 100 800 
5-6 --- 95 500 17-18 --- 420 400 
6-7 --- 90 700 18-19 50 1450 400 
7-8 --- 85 1000 19-20 50 1200 350 
8-9 --- 85 1000 20-21 50 1000 300 
9-10 --- 85 1000 21-22 50 700 200 
10-11 --- 95 900 22-23 50 200 200 
11-12 --- 100 600 23-24 50 50 200 
 
120 
 
a) Fator de Carga para as Cargas de Iluminação Pública: 
 
𝐷𝑀−𝐼𝐿 =
50𝑥11
24
= 22,92 𝑘𝑊 então: 𝐹𝐶−𝐼𝐿 =
𝐷𝑀−𝐼𝐿
𝐷𝑚á𝑥−𝐼𝐿
=
22,92
50
= 0,4583 = 45,83% 
 
 
b) Fator de Carga para as Cargas Residenciais: 
 
𝐷𝑀−𝑅𝐸𝑆 =
50+70𝑥4+80𝑥3+85𝑥3+90𝑥2+95𝑥2+100𝑥2+130+200+420+700+1000+1200+1200
24
= 270,63 𝑘𝑊 
 
então: 𝐹𝐶−𝑅𝐸𝑆 =
𝐷𝑀−𝑅𝐸𝑆
𝐷𝑚á𝑥−𝑅𝐸𝑆
=
270,63
1.450,00
= 0,1866 = 18,66% 
 
 
b) Fator de Carga para as Cargas Industriais: 
 
𝐷𝑀−𝐼𝑁𝐷 =
200𝑋6+300+350𝑋2+400𝑋3+500+600+700+800+900𝑋2+1000𝑋4+1100𝑋2
24
= 583,33 𝑘𝑊 
 
 
então: 𝐹𝐶−𝐼𝑁𝐷 =
𝐷𝑀−𝐼𝑁𝐷
𝐷𝑚á𝑥−𝐼𝑁𝐷
=
583,33
1.100,00
= 0,5303 = 53,03% 
 
 
c) Fator de Carga para a Carga Conjugada: 
 
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
320𝑋4+480+595+790+1085𝑋3+995+1600+1030+1190+1080+1080+900+820+1850+1550+1300+900+400+250
24
 
 
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
21.045
24
= 876,88 𝑘𝑊 
 
então: 𝐹𝐶−𝐶𝑂𝑁𝐽 =
𝐷𝑀−𝐶𝑂𝑁𝐽
𝐷𝑚á𝑥−𝐶𝑂𝑁𝐽
=
876,88
1.900,00
= 0,4615 = 46,15% 
 
 
 
 
 
121 
 
12.3 – TARIFAS DO FORNECIMENTO DE ENERGIA 
 
 
12.3.1 – Classificação do Suprimento 
 
 
 
Tarifa 
 
Distribuição 
Grupo 
e Sub-
Grupo 
Tensão 
de 
Suprimento 
 
Consumidor 
Potência 
Instalada 
(kW) 
Demanda 
Máxima 
(kW) 
 B – 1 Residencial < 4 ----- 
 
 
Monomial 
 
 
Secundária 
 
B – 2 
 
 
< 2,3kV 
Rural; Cooperativa de 
Eletrificação Rural ou 
Serviço Publico 
Irrigação 
 
< 75 (*) 
 
----- 
 B – 3 Demais Classes < 75 (*) ----- 
 B – 4 Iluminação Pública < 75 (*) ----- 
 A – 4 2,3 a 25kV Comercial / Industrial > 75 (*) < 2.500 
Binomial Primária A – 3a 30 a 44kV Comercial / Industrial > 75 (*) < 2.500 
 ou A – 3 69kV Comercial / Industrial > 75 (*) > 2.500 
Horo-
sazonal 
Transmissão A – 2 88 a 138kV Industrial > 75 (*) > 2.500 
 A – 1 > 230kV Industrial > 75 (*) > 2.500 
 
(*) Em qualquer edifício residencial com PI > 75kW ou mesmo para outra finalidade, situado em zona 
atual ou futura subterrânea, o suprimento poderá ser feito no grupo B. 
 
 
12.3.2 – Tarifa Monomial 
 
 Destinada aos consumidores de baixa tensão (grupo B), dependem apenas da 
energia ativa consumida num período (geralmente um mês). 
 
 
12.3.3 – Tarifa Convencional ou Binomial 
 
 Destinada aos Consumidores de alta tensão (grupo A), com tensão de suprimento 
inferior a 69kV e demanda contratada inferior a 300kW. Dependem do consumo de energia 
ativa e da demanda no período. 
 
𝑭𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 = 𝑪𝒂. 𝑻𝑪 + 𝑫𝒇. 𝑻𝑫 + 𝑫𝒖. 𝑻𝑫𝒖 + 𝑺𝑭 + 𝑽 
 
onde: 
Ca = Consumo de energia ativa (medidor de kWh); 
TC = Tarifa de consumo (R$/1000 kWh); 
Df = Demanda faturável; 
122 
 
TD = Tarifa de demanda (R$/kW); 
Du = Demanda de ultrapassagem; 
TDu = Tarifa de demanda de ultrapassagem; 
SF = Sobretaxa para fator de potência inferior a 0,92; 
V = Impostos. 
 
 
12.3.4 – Tarifa Verde 
 
 Destinada aos consumidores de alta tensão (grupo A), com tensão de suprimento 
superior a 69kV e demanda contratada superior a 300kW Dependem do consumo de 
energia ativa (que varia com os períodos de suprimento) e da demanda faturável no período. 
 
p = horário de PONTA: 3 horas diárias consecutivas e contratuais, definido pela 
concessionária, nos dias úteis; 
f = horário FORA DE PONTA: restante do período não incluso no horário de ponta; 
s = período SECO: suprimento nos meses de maio a novembro; 
u = período ÚMIDO: suprimento nos meses de dezembro a abril. 
 
𝑭𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 = 𝑪𝑪 + 𝑪𝑫 + 𝑺𝑭 + 𝑽 
 
onde: 
CC = Faturamento relativo ao consumo; 
CD = Faturamento relativo a demanda; 
SF = Sobretaxa para fator de potência inferior a 0,92; 
V = Impostos. 
 
𝑪𝑪 = 𝑪𝒔𝒑. 𝑻𝒔𝒑 + 𝑪𝒔𝒇. 𝑻𝒔𝒇 + 𝑪𝒖𝒑. 𝑻𝒖𝒑 + 𝑪𝒖𝒇. 𝑻𝒖𝒇 
onde: 
Csp = Consumo ativo no período seco em horário de ponta; 
Csf = Consumo ativo no período seco em horário fora de ponta; 
Cup = Consumo ativo no período úmido em horário de ponta; 
Cat = Consumo ativo total no mês; 
Crt = Consumo reativo total no mês; 
Tsp = Tarifa de consumo no período seco em horário de ponta; 
Tsf = Tarifa de consumo no período seco em horário fora de ponta; 
Tup = Tarifa de consumo no período úmido em horário de ponta; 
Tuf = Tarifa de consumo no período úmido em horário fora de ponta. 
123 
 
𝑪𝑫 = 𝑫𝒇. 𝑻𝑫 + 𝑫𝒖. 𝑻𝑫𝒖 
 
onde: 
Df = Demanda faturável; 
TD = Tarifa de demanda (R$/kW); 
Du = Demanda de ultrapassagem; 
TDu = Tarifa de demanda de ultrapassagem; 
 
 
12.3.5 – Tarifa Azul 
 
 Destinada aos grandes consumidores de alta tensão (grupo A), com tensão de 
suprimento superior a 69kV e demanda contratada superior a 300kW. Dependem do 
consumo de energia ativa e da demanda. Nesse caso, tanto o consumo como a demanda 
variam com os períodos de suprimento. 
 
𝑭𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 = 𝑪𝑪 + 𝑪𝑫 + 𝑺𝑭 + 𝑽 
onde: 
CC = Faturamento Relativo ao Consumo (Idem Tarifa Verde); 
CD = Faturamento Relativo à Demanda: 
SF = Sobretaxa para fator de potência inferior a 0,92; 
V = Impostos. 
 
𝑪𝑪 = 𝑪𝒔𝒑. 𝑻𝒔𝒑 + 𝑪𝒔𝒇. 𝑻𝒔𝒇 + 𝑪𝒖𝒑. 𝑻𝒖𝒑 + 𝑪𝒖𝒇. 𝑻𝒖𝒇 
 
onde: 
Csp = Consumo ativo no período seco em horário de ponta; 
Csf = Consumo ativo no período seco em horário fora de ponta; 
Cup = Consumo ativo no período úmido em horário de ponta; 
Cat = Consumo ativo total no mês; 
Crt = Consumo reativo total no mês; 
Tsp = Tarifa de consumo no período seco em horário de ponta; 
Tsf = Tarifa de consumo no período seco em horário fora de ponta; 
Tup = Tarifa de consumo no período úmido em horário de ponta; 
Tuf = Tarifa de consumo no período úmido em horário fora de ponta. 
 
 
124 
 
𝑪𝑫 = 𝑫𝒄𝒑. 𝑫𝒃𝒑 + (𝑫𝒎𝒑 − 𝑫𝒄𝒑). 𝑫𝒖𝒑 + (𝑫𝒎𝒇 − 𝑫𝒄𝒇). 𝑫𝒖𝒇 
 
onde: 
Dcp = Demanda contratada em horário de ponta (kW); 
Dcf = Demanda contratada em horário fora de ponta (kW); 
Dmp = Demanda medida em horário de ponta (kW); 
Dmf = Demanda medida em horário fora de ponta (kW); 
Dfp = Demanda faturável em horário de ponta: maior valor Dmp ou Dcp; 
Dbp = Tarifa de demanda básica em horário de ponta (R$/kW); 
Dbf = Tarifa de demanda básica em horário fora de ponta (R$/kW); 
Dup = Tarifa de demanda na ultrapassagem em horário de ponta (R$/kW); 
Duf = Tarifa de demanda na ultrapassagem fora do horário de ponta (R$/kW).125 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
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4.ed. Florianópolis: UFSC, 2009. 
 
 
FUCKS, Rubens Dario. Transmissão de Energia Elétrica: Linhas Aéreas; Teoria das Linhas 
em Regime Permanente. Rio de Janeiro. LTC; Itajubá, Escola Federal de Engenharia, 1977. 
 
 
GOLDEMBERG, J. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. 2.ed. São Paulo: Edusp, 
2001. 
 
 
KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos Celso Barioni de; ROBBRA, Enesto João. Introdução 
aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. 2a Edição - São Paulo: Edgard Blücher, 
2010. 
 
 
MULLER, A.C. Hidrelétricas, Meio Ambiente e Desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 
1995. 
 
 
OLIVEIRA, Carlos César Barioni ... [el at.]. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência: 
componentes simétricas. 2. ed rev. ampl.. São Paulo: Blucher, 2000. 
 
 
PALZ, W. Energia Solar e Fontes Alternativas. São Paulo: Hemus, 1981. 
 
 
REIS, L. B.; SILVEIRA, S. Energia Elétrica para o Desenvolvimento Sustentável. 2.ed. São 
Paulo: Edusp, 2001. 
 
 
REIS, Lineu Belico dos. Energia Elétrica e Sustentabilidade: Aspectos Tecnológicos, 
Socioambientais e Legais. Barueri, SP: Manole, 2006. Disponível em 
<http://politecnica.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918284/pages/_5>. 
 
 
REIS, Lineu Belico dos. Geração de Energia Elétrica. Barueri, SP: Manole. 2011. Disponível 
em 
<http://politecnica.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918284/pages/_5>.

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