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Governador Valadares 2021 Biologia Geral e Aplicada Profa. Carla da Silva Machado E-mail: carla.smachado@kroton.com.br Avisos e lembretes importantes! Iniciamos o segundo bimestre! Para o segundo bimestre, temos as seguintes pontuações aplicadas pelos professores: Atividades de sala de aula: 1500 pontos Avaliação Oficial II: 4000 pontos Não esquecer dos demais compromissos! Desafio Nota Máxima: atividade transversal, pontua para todas as disciplinas; Atividades virtuais: atividades específicas de cada disciplina, presentes na pré e pós aula de cada seção de ensino; Já realizou o Estudo Dirigido (ED)? Atividade obrigatória! Você tem Disciplina Interativa (DI) neste período? Não esqueça de realizar as atividades discursivas! Acesso correto ao Teams! Login: cpf@edumail.com.br Senha: mesma do portal do aluno (PDA) CALENDÁRIO ACADÊMICO UNIDADES UNIDADE 1 • Citologia UNIDADE 2 • Seres Vivos UNIDADE 3 • Microscopia UNIDADE 4 • Toxicologia ✓ Célula como unidade básica da vida; células procariontes e eucariontes; organelas. ✓ Classificação dos seres vivos e nomenclatura; transformação de energia; ciclos vitais. ✓ Noções sobre segurança em laboratórios; cultivo de microrganismos; aplicações da microscopia. ✓ Substâncias tóxicas e seus efeitos para a saúde humana; toxicidade e bioacumulação de metais pesados. Unidade 3: Microscopia Encontro 8: Noções sobre segurança em laboratórios e controle de microrganismos; o uso do microscópio, estruturas e funções HISTÓRIA DAS CÉLULAS E MICROSCÓPIOS A história da microscopia é muito antiga, voltando até o início do século XVII, quando a palavra “microscópio” foi usada pela primeira vez. Essa palavra tem origem do grego, da junção de mikros (pequeno) e skopein (examinar). HISTÓRIA DAS CÉLULAS E MICROSCÓPIOS ✓ As células foram descobertas em 1665, pelo cientista inglês Robert Hooke, a partir da construção de seus próprios microscópios. Hooke observou finos cortes de cortiça, um material de origem vegetal. O que esse cientista observou foram as paredes celulares das células que formavam a cortiça. E deu-lhes o nome de células (do latim cella = pequeno compartimento). HISTÓRIA DAS CÉLULAS E MICROSCÓPIOS Robert Hooke e os primeiros microscópios HISTÓRIA DAS CÉLULAS E MICROSCÓPIOS O aperfeiçoamento do microscópio é atribuído ao holandês Antony van Leeuwenhoen que, em 1674, construiu um equipamento com capacidade de magnificação de cerca de 300 vezes do objeto analisado, permitindo a observação de bactérias. Desde então, diversos pesquisadores têm se dedicado ao desenvolvimento de novos equipamentos e novas aplicações das técnicas de microscopia, que têm permitido a observação de estruturas cada vez menores. Antony van Leeuwenhoen HISTÓRIA DAS CÉLULAS E MICROSCÓPIOS De maneira simples, a principal função de qualquer microscópio é tornar visível ao olho nu o que for muito pequeno para tal. Existe, atualmente, os microscópios ópticos e os microscópios eletrônicos. MICROSCOPIA MICROSCOPIA A microscopia envolve conceitos como magnificação, resolução e foco, e o domínio desses conceitos é de fundamental importância para o microscopista. A magnificação de um microscópio é o grau de aumento da imagem obtida em comparação com o objeto analisado, enquanto seu poder de resolução é definido como a menor distância entre dois pontos, os quais podem ser diferenciados na amostra em análise. O conceito de foco diz respeito à distância da lente (ou espelho) onde os raios de luz convergem. O foco é importante, pois é necessário colocar a amostra nessa distância para que a sua imagem ampliada se apresente de forma definida. MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ No microscópio de luz, a fonte de iluminação é normalmente a luz visível (comprimento de onda de 3.900 Å a 7.000 Å), que é colimada (a fim de concentrar e direcionar os raios de luz) através de uma lente de materiais dielétricos (ou vidros óticos). Essa luz colimada incide na superfície do espécime, interage com as estruturas da amostra e atravessa as lentes objetiva e ocular, projetando uma imagem ampliada da superfície da amostra no olho do observador ou em câmera fotográfica. Assim, o microscópio de luz amplia a resolução de um objeto utilizando luz e lentes. MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ ✓ Os microscópios ópticos permitem aumentos de até 1000/2000 vezes, são empregados para ampliar e observar estruturas pequenas, dificilmente visíveis a olho nu, como por exemplo as células, que podem ser observadas vivas ou mortas. MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPONENTES MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Oculares: Dois sistemas de lentes de aumento. As oculares tem poder de aumento de 10x e é por meio delas que observamos a imagem ampliada. MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Tubo ou canhão: Suporte das oculares. MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Revólver ou Tambor: Peça giratória que comporta as objetivas. Para trocar de objetiva, sempre manuseie o revólver, nunca force as objetivas. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Objetivas: Geralmente três ou quatro, são lentes de maior poder de ampliação. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Platina: Também chamada de mesa, é o suporte onde será colocada a lâmina. A platina pode ser levantada ou abaixada para regular o foco, utilizando-se os parafusos macro e micrométrico. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a lâmina. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Fonte de luz: Uma lâmpada, que é ligada ou desligada pelo botão liga/desliga. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz movimentos amplos, sendo essencial ao processo de foco das lâminas. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Permite um ajuste fino de foco. . MICROSCÓPIO ÓPTICO OU DE LUZ COMPONENTES Braço: Também chamado de coluna, é fixo na base do microscópio e serve como suporte para as demais peças. . MICROSCÓPIO ELETRÔNICO A microscopia eletrônica baseia- se no princípio de que o elétron possui comportamento ondulatório e, assim como a radiação eletromagnética da luz, o feixe eletrônico pode ser ampliado, colimado e guiado. Como vantagem, o feixe eletrônico é gerado com comprimento de onda que é função da voltagem de aceleração dos elétrons, sendo possível obter feixes monocromáticos com comprimentos de onda muito menores que a luz visível, possibilitando melhor resolução dos equipamentos. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO O feixe eletrônico é bastante diferente da luz, pois não se propaga na matéria por seu baixo poder de penetração. Assim, a coluna do microscópio eletrônico opera a vácuo, as lentes são magnéticas e, para que o feixe seja transmitido, as amostras devem ser muito finas (< 50 nm), resultando em equipamentos mais caros e preparação de amostras mais complexas, quando comparado à microscopia de luz. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO ✓ Os microscópios eletrônicos permitem aumentos de cerca de 500.000 vezes, possibilitando o estudo detalhado das estruturas celulares. A diferença básica entre o microscópio eletrônico e o óptico, é que o eletrônico utiliza feixes de elétrons para analisar o objeto a ser estudado e não a luz, como no óptico. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO A microscopia eletrônica se divide em duas grandes categorias: a microscopia eletrônica de varredura – Scanning Electron Microscopy (SEM) – e a microscopia eletrônica de transmissão – Transmission Eletron Microscopy (TEM). De modo simplificado, na SEM os elétrons (que são os sinaisformadores das imagens) são coletados acima da amostra, possibilitando a análise de amostras espessas. Já na TEM, o feixe é coletado abaixo da amostra; assim, a fração do feixe que atravessa a amostra compõe o sinal formador da imagem. MICROSCÓPIOS ÓPTICO E ELETRÔNICO Biossegurança BIOSSEGURANÇA – situação problema Em setembro de 1987, aconteceu em Goiânia, capital de Goiás, um acidente com Césio-137. Esse foi o maior acidente radioativo do Brasil e do mundo ocorrido fora das usinas nucleares, e se tornou um exemplo clássico de despreparo em relação à biossegurança. O manuseio indevido de um aparelho de radioterapia abandonado em uma clínica desativada – o Instituto Goiano de Radioterapia – atingiu direta e indiretamente centenas de pessoas, causando consequências graves à população goianiense. Com a violação do equipamento, vários fragmentos de Césio-137 foram espalhados no meio ambiente, provocando a contaminação de diversos lugares, inclusive onde o material foi manipulado. BIOSSEGURANÇA – situação problema http://educacao.globo.com/artigo/cesio-137-o-maior-acidente-radiologico-do-brasil.html BIOSSEGURANÇA A Biossegurança é um conjunto de medidas que busca reduzir os riscos inerentes a uma determinada atividade. Essa área de conhecimento é definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. BIOSSEGURANÇA A Biossegurança é um processo funcional e operacional de fundamental importância em ambientes de atenção à saúde, em ambientes de preparação e manipulação de alimentos, e em nossa casa também, não só por abordar medidas de controle de infecções para proteção dos trabalhadores e demais pessoas, mas por ter um papel fundamental na promoção da consciência sanitária, na preservação do meio ambiente, na manipulação e descarte de resíduos e na redução geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais. BIOSSEGURANÇA A Biossegurança é uma modalidade que surgiu no século XX, e visa controlar e minimizar os riscos vindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratório ou quando estas práticas são aplicadas ao meio ambiente. BIOSSEGURANÇA Embora muitos profissionais vejam a biossegurança apenas como um conjunto de normas que têm o intuito de burocratizar o sistema como um todo, na realidade, são essas regras que garantem a saúde do profissional e do restante da população. Portanto, o não cumprimento das normas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e, até mesmo, epidemias. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO Todas as ações e medidas de segurança que buscam a proteção no dia-a-dia são atitudes de biossegurança, sendo assim, há diversas semelhanças entre a biossegurança e a segurança do trabalho. Isso ocorre porque alguns ofícios, como o de profissionais da saúde, estão diretamente ligados à práticas e ações que buscam proporcionar mais proteção, não apenas para os locais de trabalho, mas para a população como um todo. Um dos exemplos mais conhecidos é o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), que devem estar em conformidade com as atividades e riscos de cada trabalhador. Como o nome já diz, eles são fundamentais para proteger individualmente cada usuário, bem como para a contenção dos mais diversos riscos existentes que possam ameaçar a segurança. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO Equipamento de Proteção Individual (EPI) x Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ✓ Trata-se de todo dispositivo ou produto, de uso INDIVIDUAL, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/ . BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) ✓ Trata-se de todo dispositivo, sistema ou produto de uso COLETIVO, destinado à proteção e promoção da segurança e saúde no trabalho. Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/ . BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EXEMPLOS EXEMPLOS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) BIOSSEGURANÇA ATENÇÃO!!! ✓ Estima-se que 85% das exposições dos profissionais de saúde ao vírus HIV aconteçam por meio de picadas de agulhas; ✓ Nos EUA, cerca de 12 mil profissionais de saúde são infectados anualmente pelo HIV; ✓ 70% das picadas ocorrem durante o descarte de material. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC) RISCOS DE ACIDENTES RISCOS QUÍMICOS AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO Os agentes biológicos são classificados em classes de 1 a 4, incluindo também a classe de risco especial. AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO • Novo coronavírus AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO . AGENTES BIOLÓGICOS CLASSIFICAÇÃO
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