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Estudo de caso

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17
	
UNI FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
UNIDADE DE JEQUIÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
ENFERMAGEM
SOLANGE COELHO
	
ESTUDO DE CASO 
DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL 
JEQUIÉ-BAHIA
 2020
SOLANGE COELHO
	
ESTUDO DE CASO 
DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL
Trabalho Apresentado como Requisito Parcial para Obtenção de Aprovação na Disciplina Enfermagem Supervisionado I, do Curso de Graduação em Enfermagem, IX Semestre Noturno, Sob Orientações das Docente Esp° Juciara Ramos Pereira 
JEQUIÉ-BAHIA
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
PÉ DIABETICO	7
ESTUDO DAS MEDICAÇÕES	15
ANTI DIABÉTICO	15
PLANO DE INTERVENÇÃO	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
BIBLIOGRAFIA	18
RESUMO
O estudo de caso é um método de pesquisa estruturado, que pode ser aplicado em distintas situações para contribuir com o conhecimento dos fenômenos individuais ou grupais, fornecendo informações relevantes para a tomada de decisão. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado baseados nos princípios técnicos científicos. Este estudo de caso foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Família localizada em uma cidade no interior da Bahia e tem por objetivo descrever a sistematização da assistência enfermagem planejada por meio de um plano de intervenção para um paciente com hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em acompanhamento do programa de hiperdia. Dessa maneira, a enfermagem deve atuar na tentativa de aumentar a adesão ao tratamento e consequente controle da doença. Para isso, a enfermagem pratica sua assistência baseada num referencial teórico denominado Processo de Enfermagem (PE), que é constituído pelas fases: investigação de dados, diagnóstico, instituição de plano de cuidados, implementação das ações e avaliação. 
	
INTRODUÇÃO
O estudo de caso é um método de pesquisa estruturado, que pode ser aplicado em distintas situações para contribuir com o conhecimento dos fenômenos individuais ou grupais, fornecendo informações relevantes para a tomada de decisão. Os estudos de casos clínicos são os estudos aplicados na assistência direta de enfermagem, com o objetivo de realizar um estudo profundo dos problemas e necessidades do paciente, proporcionando subsídios para o profissional desenvolver estratégias para solucionar ou reverter os problemas identificados (ANDRADE et al.2017). 
Segundo o COFEN (2009) a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado baseados nos princípios técnicos científicos. Dessa forma, a operacionalização e documentação do Processo de Enfermagem evidenciam a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da população, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional. 
De acordo com Truppel (2009), ressalta que a SAE subsidia as intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e as necessidades de cuidados de enfermagem. Este estudo de caso foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Família localizada em uma cidade no interior da Bahia e tem por objetivo descrever a sistematização da assistência enfermagem planejada por meio de um plano de intervenção para um paciente com hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em acompanhamento do programa de hiperdia. Esse este estudo se justifica pela necessidade de exibir às práticas de cuidados direcionadas ao paciente portador de hipertensão e diabetes em relação à assistência prestada pelo enfermeiro.
A atuação do enfermeiro nos programas de hipertensão e diabetes tem relevância, por sua visão da prática global propostas de abordagem não farmacológica e medicamentosa, além de sua participação em praticamente todos os momentos do contato dos pacientes com a unidade. O presente trabalho tem por propósito em elaborar um plano de cuidado para paciente com hipertensão e diabetes no atendimento domiciliar. O processo de enfermagem é indispensável para diagnosticar, prevenir e promover a evolução do paciente, pois seus principais objetivos na assistência é alcançar um bom prognostico, desviando-se de doenças decorrentes das patologias em estudo. 
Para tal, o enfermeiro tem como ferramenta a SAE, pois permite que o enfermeiro consiga determinar um plano de cuidado para cada paciente e patologia, com os seus diagnósticos de enfermagem. Diante do exposto, o objetivo central deste estudo é refletir e devolver a assistência de enfermagem diante do Diagnostico de Enfermagem (NANDA) o NIC e NOC, são ferramentas imprescindíveis para desenvolver um cuidado de qualidade a pacientes portadores de doenças crônicas que necessitam de visitas domiciliares por incapacidade de comparecer ao serviço de Hiperdia na unidade de saúde. 
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Identificação do Paciente
A.S, 35 anos, sexo feminino, parda, solteira, desempregada. Mãe de 2 filhos maiores de idade, brasileira, natural da cidade de Itajibá- Bahia. Reside na cidade desde que nasceu. Sua residência possui 05 cômodos, rua sem calçamento, não possui saneamento básico usa sistema de fossa construída manualmente.
Histórico familiar 
Informa ainda que seus pais são portadores de hipertensão e diabetes, seu irmão mais velho é hipertenso. E o mais novo não conhece se tem algum problema de saúde.
História pregressa
Paciente afirma nunca ter praticado atividade física com regularidade no passado. Ter hábitos alimentares irregulares, e que sempre dormiu bem, nunca teve problemas para dormir. 
Histórico da doença
A.S descobriu que era hipertensa e diabética há 1 ano (não sabe informar a data exata) após olhar seu pé e descobrir algumas bolhas no MIE sem ter nenhuma ferida, apenas bolhas, uma semana após ter percebido as bolhas, procurou atendimento médico em sua unidade de básica de saúde, onde foi orientada para ir para casa e retornar no dia seguinte na mesma noite foi internada no hospital da cidade vizinha devido um quadro de febre, vômito, sendo diagnosticada como hipertensa e diabética após a realização de exames dentro na unidade hospitalar, na instituição recebeu primeiros cuidados no pé que dentro de uma noite teve uma progressão rápida a ponto de abrir uma ferida fétida, e com passar de uma semana mesmo realizando curativo na ferida não apresentava melhora e então, foi sugestivo pela equipe médica a amputação do pé porém diante de seu medo e desespero em perder o membro saiu sem alta médica do hospital. A pedido de familiares procurou novamente a unidade de saúde de seu bairro onde deu inicio ao tratamento e acompanhamento da doença. 
História Atual 
Atualmente paciente faz uso irregular de metformina e propranolol quase nunca toma as medicações acredita que sua fé ira curá-la e realiza a higienização da ferida com banhos de raízes que segundo sua crença tem propriedades curativistas. 
EXAME FÍSICO
Paciente encontrada sentada na cadeira, consciente, orientada em tempo e espaço, afebril, anicterica, eupneica em ar ambiente, tórax anteroposterior simétrico com boa expansibilidade sem achados anormais na palpação, múrmuros presentes, AP: MV+ e normais, coluna vertebral ereta, frêmito presente e igualmente intenso (simétrico) AC: BRNF em 2t, sem sopros. MMSS simétricos, região palmar corada, unhas curtas e com sujidade. Abdome flácido, globoso, sem lesões de pele, RH+ e normais, sons à timpânico em QSE, ruídos hidroaéreos em QIE, indolor a palpação. Genitália e região anal sem alterações (SIC). MMII assimétricos, sinal de cacifo em MIE (+), unhas pequenas e limpas, região plantar com tecido de granulação e esfacelo em MIE, mobilidade diminuída. Eliminações vesicais e intestinais presentes. Queixa–se de dormência nos MMII, formigamento no MIE e dor. SSVV: PA: 140x90mmhg, T: 35.8°c, FC: 62 btm, FR:14 rpm, Circunferência: 106, Peso: 84kg, IMC: 29,78, Altura: 1,63cm.
DIAGNOSTICO CLINICO
PÉ DIABETICO
O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicaçõesmais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.
Sintomas:
Formigamento; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
Tratamento:
A abordagem deve ser especializada e deve contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade afetada.
DIABETES 
O Diabetes mellitus pode ser conceituado como uma alteração metabólica caracterizada por hiperglicemia e glicosúria, refletindo uma distorção no equilíbrio entre a utilização de glicose pelos tecidos, liberação de glicose pelo fígado, produção e liberação de hormônios pancreáticos da hipófise anterior e da supranenal. 
· Fisiopatologia
Constitui uma síndrome caracterizada por ausência relativa ou absoluta de insulina, pela alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. As alterações nos níveis da insulina podem ser devidas á produção de antagonistas que inibem sua ação, á interferência de outros hormônios, á diminuição ou ausência de receptores para este hormônio, ou mesmo a sua incapacidade de produção pelo pâncreas.  Durante a digestão, a maioria dos alimentos é transformada em glicose, que entra para o sistema circulatório e é subsequentemente usada pelas células dos tecidos para produzir energia e crescimento. A maioria das células excluindo-se as do cérebro e do sistema nervoso central (SNC) necessita da presença de insulina para permitir a entrada de glicose. A insulina liga-se aos receptores celulares específicos para exercer seu efeito. A ingestão dos alimentos resulta no nível elevado de glicose sanguínea, dessa forma o pâncreas é estimulado a aumentar a secreção de insulina. A insulina então permite que a glicose entre na célula, especialmente nos músculos.  A insulina também estimula o armazenamento do excesso de glicose pelos músculos e pelo fígado na forma de glicogênio armazenado no fígado em glicose. Como resultado há uma diminuição do nível da glicose no sangue.   O glicogênio é usado durante os períodos de jejum ou quando aumenta a demanda da glicose nos tecidos. O fígado transforma o glicogênio em moléculas de glicose que são liberadas na corrente sanguínea pelo processo de glicogenólise. O fígado também produz glicose a partir de fontes que são os carboidratos, como aminoácidos e ácidos graxos. A insulina é um hormônio protéico produzido pelas células beta das ilhotas de Langherans, cuja principal função é absorção da glicose através das membranas das células adiposas, hepáticas e musculares. 
· 
· Manifestações Clínicas 
Os sintomas são intermitentes (poliúria, polidipsia, alterações visuais) e só se manifestam quando ocorre a destruição de 80 a 90% da massa funcional de células beta. No período clínico, costumam apresentar sinais de desidratação, perda acentuada de peso e desnutrição grave, monilíase oral e genital (vulvovaginite, balanopostite), de início abrupto. Geralmente, se apresentam com cetose. O diabetes do tipo 1 também deve ser suspeitado em pacientes adultos magros e com grande dificuldade de controle clínico com hipoglicemiantes orais.
No diabetes tipo um as manifestações clínicas começam de modo abrupto e pode evoluir rapidamente para cetoacidose diabética. As células começam a procurar outras fontes de energia, como os lipídios, então as células adiposas começam a se decompor produzindo cetonas e tornando o sangue ácido.Já a diabetes tipo dois pode permanecer assintomática durante anos. A concentração sérica de glicose torna-se alta quando associada a algum fator de estresse como uma infecção, por exemplo, podendo levar a uma desidratação grave (coma hiperosmolar) decorrente da poliúria e a polidipsia.
· Diagnóstico 
São realizados exames de analise sanguínea com base nas alterações da glicemia. A comprovação (quando existir dúvida) deve ser feita com a dosagem do peptídeo-C (que se encontra baixa) e, ainda, dosagens de auto-anticorposanti-GAD e anti-insulina.
· Tratamento
O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes, que impedem a formação do trombo e a evolução da doença, ou fibrinolíticas, os quais destroem o trombo. Também pode ser realizado na própria residência do paciente, usando-se as heparinas de baixo peso molecular, um modo mais moderno ou a warfarina, que são tipos de anticoagulantes. Os anticoagulantes são a primeira opção de tratamento para a trombose venosa profunda, uma vez que diminuem a capacidade do sangue para coagular, diluindo o coágulo e evitando a formação de novos em outros locais do corpo.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg). Associa-se, freqüentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).
A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Além de ser causa direta de cardiopatia hipertensiva, é fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se manifestam, predominantemente, por doença isquêmica cardíaca, cerebrovascular, vascular periférica e renal.
A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. O diagnóstico não requer tecnologia sofisticada, e a doença pode ser tratada e controlada com mudanças no estilo de vida, com medicamentos de baixo custo e de poucos efeitos colaterais, comprovadamente eficazes e de fácil aplicabilidade na Atenção Básica (AB). Além do diagnóstico precoce, o acompanhamento efetivo dos casos pelas equipes da AB é fundamental, pois o controle da pressão arterial (PA) reduz complicações cardiovasculares e desfechos como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC), problemas renais, entre outros.
Fisiopatologia
E o comprometimento da função e do equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos.
· Manifestações Clínicas 
A maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.
· Diagnóstico
O diagnóstico da HAS consiste na média aritmética da PA maior ou igual a 140/90mmHg, verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalo mínimo de uma semana entre as medidas, ou seja, soma-se a média das medidas do primeiro dia mais as duas medidas subsequentes e divide-se por três. Não se deve considera hipertensão em valores elevada em uma única aferição ao dia, e em indivíduos com estado emocionais em estresse. Cabe salientar o cuidado de se fazer o diagnóstico correto da HAS, uma vez que se trata de uma condição crônica que acompanhará o indivíduo por toda a vida.
· Tratamento
O cuidado da pessoa com hipertensão arterial sistêmica (HAS) deve ser multiprofissional.
O objetivo do tratamento é a manutenção de níveis pressóricos controlados conforme as características do paciente e tem por finalidade reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diminuir a morbimortalidadee melhorar a qualidade de vida dos indivíduos (BRASIL, 2010).
O desafio e iniciar o tratamento dos casos diagnosticados e manter o acompanhamento regular dessas pessoas motivando-as à adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso.
O tratamento não medicamentoso é parte fundamental no controle da HAS e de outros fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), como obesidade e dislipidemia. Esse tratamento envolve mudanças no estilo de vida (MEV), entre estes estão inclusos a redução do uso do álcool, a substituição de anticoncepcionais hormonais orais por outros métodos contraceptivos, a cessação do tabagismo, a adoção de hábitos saudáveis principalmente com alimentação, prática de atividade física, controle do peso.
O tratamento medicamentoso deve se iniciar quando pessoas que não se enquadram nos critérios acima ou que mesmo com a MEV não conseguem controlar a PA, e, que decidem em conjunto com o médico iniciar o tratamento medicamentoso utilizando fármacos anti-hipertensivos selecionados de acordo com as suas necessidades e avaliação da presença de comorbidades, lesão em órgãos-alvo, história familiar dentre outras doenças e condições física. 
EXAMES REALIZADOS
Data: 06/02/2019 
Glicose jejum Valores encontrados Valores de referência
 327mg/dl 60,00 a 99,00
O exame da glicose, popularmente conhecido como o teste da glicose, consiste na retirada de sangue, em jejum, para avaliar a quantidade de açúcar no sangue e diagnosticar a diabetes.
Para indivíduos já diabéticos, este exame serve para verificar os valores de glicemia no sangue e ajustar o tratamento que pode ser feito com remédios antidiabéticos ou insulina.
Valores de referência do exame da glicose em jejum
Os valores de referência do exame da glicose em jejum são:
· Normal: inferior a 110 mg/dl;
· Pré-diabetes: entre 110 a 125 mg/dl;
· Diabetes: superior a 126 mg/dl em dois dias diferentes.
O tempo de jejum para o exame da glicose em jejum é de 8 horas, e o indivíduo não deve comer nem beber nada durante este período. Além disso, o indivíduo não deve fumar antes do exame e deve evitar fazer esforços.
Uréia Valores encontrados Valores de referência
 35 mg/dl 10,00 a 50,00
Creatinina Valores encontrados Valores de referência
 0,81mg/dl 0,50 a 1,50
Uréia e Creatinina
O exame de uréia é usado principalmente para avaliar a função dos rins. Atualmente, tem sua maior utilidade em clientes renais crônicos, uma vez que o exame de creatinina é mais utilizado para diagnóstico de problemas renais ou mesmo acompanhamento da função renal. Dessa forma, a dosagem sanguínea de uréia é um complemento da dosagem de creatinina. 
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) do tecido muscular. É produzida pelo corpo, em uma taxa praticamente constante, que é diretamente proporcional à massa muscular da pessoa.
.
Colesterol Total Valores encontrados valores de referência
 202 mg/dl < 200
O exame de colesterol total - também chamado de painel ou perfil lipídico - mostra os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea. Este exame de sangue ajuda a determinar o risco de obstrução das artérias por formação de placas de gordura (aterosclerose)
Triglicerídeos Valores encontrados Valores de referência
 211 mg/dl 10,0 a 180,0
Exame de sangue que mede os níveis de triglicérides (triglicerídeos), forma química pela qual a gordura orgânica (lipídios) é armazenada no organismo.Serve para avaliar o metabolismo das gorduras no organismo e também fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Ferro Sérico Valores encontrados Valores de referência 
 93 ug/dl 59,0 a 158,0
Mede a quantidade de ferro no sangue, a capacidade que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de reserva. Também podem facilitar a diferenciação entre diversos tipos de anemia. 
Hemograma 
O Hemograma é um teste de triagem básico e um dos procedimentos laboratoriais mais solicitados. Os achados no HC fornecem informações diagnósticas valiosas sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. O HC consiste em uma série de testes que determinam número, variedade, porcentagem, concentrações e qualidade das células do sangue.
Hemoglobina Glicosilada Valores encontrados Valores de referência
 8,7 % <5,7
O exame da hemoglobina glicosilada é usado para diagnosticar e monitorar o controle mais em longo prazo do Diabetes mellitus Tipo 1 e Tipo 2, mas ele também pode ser pedido como parte do checkup normal de uma consulta, porque o diabetes pode permanecer assintomático por muito tempo.
ESTUDO DAS MEDICAÇÕES
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS
Propranolol
O cloridrato de propranolol é um betabloqueador indicado para controle da hipertensão. O cloridrato de propranolol é um medicamento betabloqueador, ou seja, inibe a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos (beta-1 e beta-2) presentes no organismo (como no coração e nos vasos sanguíneos). 
ANTI DIABÉTICO
Metformina
Metformina é um agente antidiabético indicado para o tratamento da diabetes do tipo I dependente de insulina, e para a diabetes tipo II não dependente de insulina, em adultos. Além disso, Metformina também é indicado para o tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Mecanismo de ação: Metformina é um composto capaz de reduzir os níveis de açúcar no sangue, indicado para o tratamento da diabetes.
PLANO DE INTERVENÇÃO 
	
PROBLEMA
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (Nanda)
	RESULTADOS ESPERADOS
(NOC)
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM (NIC)
	APRAZAMENTO
	Glicemia Alta
	Risco de glicemia instável relacionado a diabetes
	Controle de níveis glicêmicos. 
	Realizar HGT para controle da glicemia 
	Manhã
	Sedentarismo
	Deambulação Prejudicada caracterizada por Capacidade limitada para desenvolver habilidades motoras grossas, relacionado Prejuízos musculoesquelético devido lesão.
	Capacidade de locomover-se normalmente.
Melhorar qualidade de vida e autonomia ao paciente
	Estimular pratica de atividades físicas.·.
Encaminhar para equipe fisioterápica.
Orientar o indivíduo quanto ao uso auxiliares da deambulação
	08-18
Se Necessário
Manhã-Tarde e Noite
	m	Lesão em MID
	Integridade da pele prejudicada caracterizada por tecido lesado, relacionado a circulação prejudicada.
	Promover circulação;
Cicatrização da ferida;
	Massagear área em torno da lesão para estimular circulação; manter técnica asséptica no curativo ao fazer os cuidados da lesão; examinar a ferida a cada troca de curativo; observar as características da lesão; administrar medicamentos tópicos se necessário; examinar/observar monitorar as condições locais da pele como ruptura, cor, calor, textura, edemas, ulcerações, pontos de pressão, infecção, áreas de necrose, fontes de pressão e fricção;
	08-17
Se Necessário
Manhã-Tarde e Noite
	Falta de adesão do tratamento médico
	Controle Ineficaz do Regime Terapêutico relacionado a falta de adesão a tratamento medicamentoso
	Controle eficaz do Regime Terapêutico.
	Orientar o paciente sobre o seu estado clínico. Disponibilizar tempo e espaço para que o paciente expresse seus sentimentos, dúvidas e preocupações. Verificar os fatores familiar
	
Se Necessário
Manhã-Tarde
08-14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, entende-se que a assistência de enfermagem tem importante função, principalmente, no processo de prevenção e complicações de patologias, que são desencadeadas ao longo do processo de cuidar do paciente. A assistência de enfermagem empaciente que não podem locomover-se até a unidade básica de suade, tem bastante relevância visto que há uma necessidade de assistir ao paciente ainda que fora do âmbito hospitalar e unidade de saúde. Com a análise de dados o enfermeiro determina os diagnósticos de enfermagem para planejamento das intervenções e dos resultados esperados com a assistência.
Posto isto ao final da analise é possível forjar um plano de cuidado para o paciente presente em estudo, utilizando como base teórica o diagnóstico de enfermagem (NANDA) e o SAE, buscando assim todas as realizações das necessidades do paciente, para que tenha um prognóstico favorável ao seu estado de saúde. 
BIBLIOGRAFIA
CLARK, Michelle A... [et al.], Farmacologia Ilustrada [recurso eletrônico] /; tradução e revisão técnica: Augusto Langeloh. - 5.ed.p.536 - Dados eletrônicos. - Porto Alegre : Artmed, 2013. Acesso em 15 de novembro de 2020.
NANDA, North American Nurseng Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: Definições e classificações 2015-2017. Porto Alegre : Artmed 2015 Acesso em: 15 de dezembro de 2017.
Portal EBAH, Anti- histamínicos . Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxGUAF/anti-histaminicos>. Acesso em: 17 de Novembro de 2020.
Portal LabTest, Albumina. Disponível em:<http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/albumin/tab/test >.Acesso em: 17 de Novembro de 2020.
Portal Tua Saúde, Exames da Glicose. Disponível em:<https://www.tuasaude.com/exame-da-glicose/>. Acesso em: 17 de Novembro de 2017.
Portal SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, O que é hipertensão?, SP. Disponível em:< http://www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 01/12/2017

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