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Proposta de redação-Tópico 3

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE PEDAGOGIA
PROFESSORA: Thaize Soares Oliveira
DISCIPLINA: Práticas de leitura e produção de textos
POLO:
ACADÊMICO (A): RGM: _______
Proposta: 
Realizar um texto dissertativo-argumentativo com o tema “A superexposição de crianças na internet no Brasil”
Entregar até o dia: 30/03 às 22h
Instruções
O texto deve ter no máximo 30 linhas e no mínimo 15 linhas e deve ser relacionado ao tema.
É importante desenvolver os seus argumentos no decorrer dos parágrafos e no fim apresentar uma proposta de intervenção completa.
A redação que apresentar cópia dos textos de apoio terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito da correção. Caso reste menos do que 7 linhas autorais, o texto receberá nota zero.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
Apresentar cópia de sites da Internet;
Tiver menos que 15 linhas pois será considerado "texto insuficiente";
Fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
Apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema.
Obs: Não se esqueça de elaborar uma introdução que apresente o tema e aponte para os seus argumentos. Neles, apresente um repertório sócio-cultural que possa relacionado ao tema (dados estatísticos- com fontes citadas-, opinião de especialistas, filmes, séries, etc). e por fim, apresente uma proposta de intervenção que tenha agente (quem), ação (o que), meio (através do que) e efeito (o que isso vai causar).
Os textos a seguir servirão para situar você a respeito do tema abordado.
Texto I
Sabe aquela sensação desagradável que quando éramos pequenos nos acompanhava em muitos momentos ao vermos nossos pais mostrando vídeos ou fotos nossas em trajes peculiares, fazendo poses esquisitas ou que não queríamos jamais que tivessem saído das gavetas? Pois é, hoje em dia parece que este é um cenário ainda mais recorrente e difícil de escapar. Um jornalista da tecnologia do “The Wall Street Journal” deu ao fenômeno o nome de Sharenting, que seria uma junção de duas palavras norte-americanas: share (compartilhar) e parenting (termo ligado à concepção dos cuidados envolvidos na maternidade e paternidade). Essa união nada casual emergiu com a onda de postagens de fotos e vídeos desenfreada que traz a público boa parte dos momentos vividos no âmbito privado com a família, os amigos e pessoas próximas.
Adaptado de: https://labedu.org.br/quais-os-limites-da-superexposicao-das-criancas-na-internet/. Acesso em: 27 jul. 2020.
Texto II
"Fotos íntimas de crianças, ou nas quais aparecem sem camisa ou tomando banho, por exemplo, atraem a atenção de pessoas mal intencionadas", diz a advogada Isabela Guimarães Del Monde, especialista em Direito Digital.
Infelizmente, nos últimos anos, os crimes sexuais envolvendo menores aumentaram consideravelmente, muito em parte pela facilidade de disseminação de fotos e vídeos envolvendo crianças e adolescentes. [...]
Como as crianças não podem escolher o que será publicado sobre elas, cabe aos pais a garantia do respeito e da segurança delas, como consequência do Poder Familiar (art. 1.630 do Código Civil) e da Proteção Integral do Menor, prevista nas disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 1ºa 6º do ECA).
Adaptado de: https://lucasdomingues.jusbrasil.com.br/artigos/510734174/o-perigo-da-exposicao-dos-filhos-nas-redes-sociais. Acesso em: 27 jul. 2020.
Texto III
Em 2014, uma foto de um homem sentado debaixo do chuveiro, com o filho que ardia em febre, no colo, numa tentativa de fazê-lo melhorar, foi removida do Facebook duas vezes, após um bombardeio de críticas e denúncias. A mãe, a fotógrafa Heather Whitten, diz ter se emocionado com a cena. Por isso, quis registrá-la.
“Ele foi tão paciente e tão amoroso e tão forte com o nosso pequeno filho em seu colo. Os sussurros de segurança para Fox, de que ele estaria bem logo e de que Thomas tomaria conta dele eram tão firmes e tão honestos”, escreveu, defendendo-se das críticas.
Por causa do post, que viralizou com mais de 9 milhões de visualizações, o casal está sendo investigado pelo Departamento de Segurança Infantil do Arizona.
Disponível em: https://projetocolabora.com.br/ods12/exposicao-de-criancas-nas-redes-sociais/. Acesso em: 27 jul. 2020.
Texto IV
Enrico, filho de Karina Bacchi, possui 2,3 milhões de seguidores no Instagram. Davi Lucca, fruto do relacionamento de Neymar com Carol Dantas, reúne 1,4 milhões. Os dois nasceram na era digital, mas, por enquanto, precisarão sair da vista do público, pelo menos na web. Isso deve acontecer porque o Instagram anunciou nesta semana que irá colocar em prática sua proibição de menores de 13 anos, afetando diretamente contas de influenciadores mirins. [...] Embora a conta dessas crianças sejam administradas pelos pais, o Instagram reiterou que a idade mínima para se tornar usuário é de 13 anos.
Disponível em: https://vogue.globo.com/celebridade/noticia/2019/09/filhos-de-famosos-terao-contas-excluidas-de-rede-social.html. Acesso em: 27 jul. 2020.
Texto V
Disponível em: https://istoe.com.br/filhos-superexpostos-nas-redes-sociais/. Acesso em: 27 jul. 2020.
Textos retirados da plataforma Letrus.
Escreva seu texto na próxima página.
Título (opcional) :____________________________________________________

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