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A política externa da primeira república Data: 26/03/2017 · O Barão do Rio Branco e a periodização da política Externa da Primeira República. · Política Externa da Primeira República. · A fase Kantiana ou ideológica. A virada americanista e o Tratado de Montevidéu. · Conferência interamericana de Washington. · O tratado Blaine-Mendonça. · Floriano Peixoto e a política externa em tempos de crise. · A ocupação de Trindade. · A política externa de Prudente de Morais e Campos Sales. · As arbitragens. A Primeira República é considerado um dos mais relevantes no estudo da política externa. Houve melhora no panorama econômico brasileiro e das condições internacionais a partir de 1902 à 1903. Esse período se encerra em 1912 e 1913, após a morte do Barão. Consolida-se a hegemonia oligárquica paulista com a “Política dos Estados”, de Campos Salles, encerrando a instabilidade das sucessivas rebeliões enfrentadas por Deodoro, Floriano e Prudente de Morais. A instabilidade na luta entre civis e militares volta a ser preocupante no governo Hermes da Fonseca. O barão morre em 1912 pouco depois de pedir, sem que o Marechal aceitasse, demissão do cargo. As circunstâncias fazem o homem mais que o homem é capaz de fazer as circunstâncias. Rio Branco foi chamado para substituir Aguiar de Andrada, morto, como advogado do Brasil em 1893, e o resultado da arbitragem com a Argentina, imbróglio secular das relações platinas, foi brilhantemente encerrado favoravelmente ao Brasil, sentença proferida em Washington pelo presidente Groover Cleveland. A historiografia caracterizou esse período da Política Externa Brasileira pelo espírito idealista Kantiano. É assinado o tratado de Montevidéu, 1890, que concede uma faixa de terra de 200km na fronteira entre Rio Grande do Sul e Argentina. O que traz problemas de segurança para o país, o então ministro Quintino Bocaiuva conseguiu aprovar esse tratado devido à ruptura institucional. No entanto, a Assembleia Constituinte critica os termos do tratado e se recusa a ratificá-lo forçando o arbitramento da questão. Ao mesmo tempo em que era assinado o tratado de Montevidéu, transcorria a Conferência Interamericana de Washington. Passagem da Política externa imperial para a política externa republicana. Pan-americanismo sob a liderança estadunidense de Thomas Blaine, cujo objetivo era prevenir guerras no hemisfério. 2 de outubro de 1889 a 19 de abril de 1890, conferência que resultou na criação do Bureau de Assuntos Americanos, instituição avó da atual OEA. Para garantir a manutenção de um governo favorável no Paraguai adota-se uma postura intervencionista consubstanciada pelo apoio do enviado Amaro Cavalcante que financiou um golpe de Estado e evitou que o candidato favorável a Buenos Aires vencesse as eleições de uma postura intervencionista da época do império. A Inglaterra reconhece Trindade como território brasileiro em 1896. 1898 – Campos Salles inaugura a “Diplomacia Presidencial”, negociando dívida em Londres, e a compra de Armas em Berlim.
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