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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Fisioterapia ARIELA DE JESUS CARNEIRO KARINA MARÍLIA MARQUES DE OLIVEIRA O EFEITO DA BANDAGEM ELASTICA FUNCIONAL NA DOR LOMBAR EM GESTANTES Bragança Paulista 2015 ( a ) ( a ) ( a ) ARIELA DE JESUS CARNEIRO – RA: 001201100603 KARINA MARILIA MARQUES DE OLIVEIRA – RA: 001200901026 O EFEITO DA BANDAGEM ELASTICA FUNCIONAL NA DOR LOMBAR EM GESTANTES Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Fisioterapia, da Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientadora: Prof . Mª. Nathalia Aiello Montoro. Orientadora Metodológica: Prof . M . Grazielle Aurelina Fraga de Sousa Bragança Paulista 2015 ARIELA DE JESUS CARNEIRO KARINA MARILIA MARQUES DE OLIVEIRA O EFEITO DA BANDAGEM ELASTICA FUNCIONAL NA DOR LOMBAR EM GESTANTES Trabalho de conclusão de curso defendida e aprovada na Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Data de aprovação: ___/___/___ Banca examinadora: _______________________________________________________________ Profª Mª Nathalia Aiello Montoro (Orientadora Temática) Universidade São Francisco _______________________________________________________________ Profª Mª Graziele Aurelina Fraga de Sousa (Orientadora Metodológica) Universidade São Francisco _______________________________________________________________ Prof. Me. Attilio Brisighelli Neto (Examinador) Universidade São Francisco Dedico este trabalho primeiramente a Deus por me dar forças para concluir esta jornada, a minha família que é meu porto seguro, principalmente meu pai e minha mãe, pois sem eles não poderia estar concluindo meu sonho. Ariela de Jesus Carneiro Dedico este trabalho primeiramente a Deus por ter me dado força e saúde para prosseguir esta jornada, aos meus pais, irmão, família e Amor pelo incentivo, amor e apoio incondicional, que sem eles não poderia estar concluindo meu sonho. Karina Marília Marques de Oliveira SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 8 2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 11 2.1 Objetivos Gerais ......................................................................................................... 11 2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 11 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 12 4. ARTIGO CIENTIFICO ................................................................................................... 14 5. ANEXOS....................................................................................................................... 30 Anexo I ............................................................................................................................. 30 Anexo II ............................................................................................................................ 31 Anexo III ........................................................................................................................... 32 Anexo IV .......................................................................................................................... 39 6. APÊNDICES ................................................................................................................. 42 1. INTRODUÇÃO A gestação é uma fase muito importante para mulher, pois representa uma grande realização, mas apesar disso nem sempre é tranquila e sem intercorrências. Devido aos ajustes anatômicos e fisiológicos, é possível a queixa de dores, principalmente na região da coluna, devido ao aumento do abdômen e mamas, levando a uma sobrecarga muscular. Segundo Kisner (2009) existem varias alterações musculoesqueléticas durante o período gestacional e a lombalgia é uma das grandes vilãs de dor na mulher principalmente no ultimo trimestre de gestação. Este sintoma pode ou não ser decorrente da gravidez, como consequência de alguma patologia ou se desenvolver a dor durante a gestação. A anamnese e exame físico são de grande valia para identificarmos se a paciente já relata algum problema anterior como: hérnias de disco, osteófitos ou escoliose. As alterações musculoesqueléticas ocorrem nos músculos abdominais, que são distendidos no final da gestação, e diminui a capacidade de gerar forte contração reduzindo sua eficiência. No assoalho pélvico, o ganho de peso abdominal o faz suportar essa mudança e descer até 2,5 cm durante a gestação. Nos tecidos conjuntivos e articulações os hormônios influenciam bastante em relação a diminuição da força de tensão do ligamento. A fáscia toracolombar fica em alongamento intenso, diminuindo a função de estabilidade do tronco, tendo uma mobilidade articular excessiva predispondo a lesões, principalmente na coluna, membros inferiores e pelve que estão sobrecarregados com o ganho de peso (KISNER, 2009; FIRMENTO ET AL, 2012). Como o centro de gravidade é deslocado por conta do aumento das mamas e do útero, faz com que a postura seja alterada para manter equilíbrio e 8 estabilidade, como compensação há um aumento da lordose lombar e cervical e os joelhos se hiperestendem (KISNER, 2009). A coluna superior e escápulas ficam mais curvas, os membros superiores rodam internamente pelo aumento do volume das mamas e essa postura pode persistir no pós-parto causando encurtamento e fraqueza de músculos peitorais (KISNER, 2009; MADEIRA 2013). Segundo Madeira (2013) a dor lombar é um fator cada vez mais crescente entre gestantes, interferindo nas atividades da vida diária, o que pode causar sérias consequências, sendo necessário identificar o motivo dessa dor e tratar. Devido às alterações que ocorrem durante a gestação, principalmente na região lombopélvica, acredita-se que a dor lombar esteja relacionada às várias modificações da coluna vertebral durante a evolução da gravidez. O peso e a ação de hormônios, aumento da hiperlordose lombar, o desvio do centro de gravidade aumentam a sobrecarga das estruturas da coluna lombar gerando dor (BARBOSA, 2011). Atualmente discute-se muito sobre o tema, pela existência de vários fatores de riscos associados. Para melhor identificar a causa, é preciso uma avaliação minuciosa, verificar se a gestante já apresentava algum sinal de dor antes da gravidez, bem como a existência de patologia prévia relacionada que pode se agravar durante o período gestacional, tanto pela ação do hormônio relaxina quanto pelas alterações musculoesqueléticas (GOMES, 2013). Existem vários tratamentos fisioterapêuticos para dor lombar, incluindo cinesioterapia, alongamentos, técnicas de Reeducação Postural Global (RPG), Streching global, Pilates, exercícios de Core e Mackenzie, entre outros recursos convencionais de eletrotermofototerapia. Recentemente vem sendo utilizada 9 uma nova técnica para o auxilio no tratamento da lombalgia - a Bandagem Elástica Funcional (BEF) (GIL, 2011). A técnica de BEF, também chamada de Kinesiotaping, foi criada a mais ou menos 40 anos pelo quiroprata Dr. Kenzo Kase, no Japão. Sua teoria foi embasada em que ao se aderir algum tipo de material, como uma fita, seria possível trazer algum tipo de benefício aos vários tecidos como músculos, fáscias, tendões e ligamentos, para a recuperação destes e melhora de sua função (KENZO, 2003). Na prática fisioterapêutica essa técnica vem sendo usada cada vez mais em todas as suas áreas como ortopedia, neurologia, pediatria e também na saúde da mulher. Apresenta benefícios como melhora da circulação sanguínea e linfática e estimulo aos mecanoreceptores cutâneos. Quando aplicada sobre a musculatura, tem como principio ativar ou diminuir sua ação e pode ser aplicada para correção articular, aumento da estabilidadeda articulação e melhora da direção do movimento. Seu efeito analgésico acontece através de estímulos sensitivos e mecânicos que se dão de maneira constante na pele, alcançando assim os receptores sensoriais e nociceptivos. Dessa forma a analgesia se dá pela teoria das comportas, onde há uma competição entre o estímulo nocivo e proprioceptivo. Devido a velocidade do estimulo proprioceptivo ser maior que a dolorosa, sua chegada ao corno posterior irá liberar substancias opióides (GOSLING, 2013). Em decorrência do amplo uso desta técnica na pratica clinica e da incidência da dor lombar em gestantes somada a escassez de estudos específicos nessa área, faz-se necessário novas pesquisas sobre o tema. 10 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Verificar a eficácia da técnica de bandagem elástica funcional em gestantes com queixa de dor lombar no último trimestre de gestação, durante o pré-natal regular. 2.2 Objetivos Específicos ▪ Avaliar a frequência de alterações posturais em gestantes no último trimestre. ▪ Caracterizar a queixa de dor lombar em gestantes através do questionário de McGill e sua intensidade pela Escala Visual Analógica (EVA) ▪ Comparar os resultados para dor lombar com orientação postural para gestantes e com a aplicação da técnica de BEF associada a orientações posturais. 11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS KISNER, Carolyne COULB, Lynn Allen, Exercícios Terapeuticos – fundamentos e técnicas, 5ª edição. Barueri; Manole, 2009, 972p. FIRMENTO, Beatriz da Silva et al . Avaliação da lordose lombar e sua relação com a dor lombopélvica em gestantes. Fisioter. Pesqui. , São Paulo , v. 19, n. 2, p. 128-134, June 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809- 29502012000200007&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-29502012000200007. GOMES, Mayra Ruana de Alencar et al . Lombalgia gestacional: prevalência e características clínicas em um grupo de gestantes. Rev. dor, São Paulo , v. 14, n. 2, p. 114-117, June 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 00132013000200008&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132013000200008. MADEIRA, Hellyne Giselle Reis et al . Incapacidade e fatores associados à lombalgia durante a gravidez. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. , Rio de Janeiro , v. 35, n. 12, p. 541-548, Dec. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 72032013001200003&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032013001200003 BARBOSA, Cynthia Maria de Sousa; SILVA, José Mário Nunes da; MOURA, Adeildes Bezerra de. Correlação entre o ganho de peso e a intensidade da dor lombar em gestantes. Rev. dor, São Paulo , v. 12, n. 3, p. 205-208, Sept. 2011 .Availablefrom <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 00132011000300002&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132011000300002 Kase K.; WallisJ.;Kase T. Clinical therapeutic applications of the Kinesio Taping Method. 2 ed. Tokyo: Ken Ikai; 2003. p. 19-39.(1) GOSLING, Artur Padão. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no tratamento da dor. Rev. dor, São Paulo , v. 13, n. 1, p. 65-70, Mar. 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 12 00132012000100012&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132012000100012. GIL, Vinicius Fernandes Barrionuevo; OSIS, Maria José Duarte; FAUNDES, Aníbal. Lombalgia durante a gestação: eficácia do tratamento com Reeducação Postural Global (RPG). Fisioter. Pesqui., São Paulo , v. 18, n. 2, p. 164- 170, June 2011.Availablefrom<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex t&pid=S1809-29502011000200011&lng=en&nrm=iso>. access on 23 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-29502011000200011. 13 ( (a) ( b) ) ) ( (c), (d) ) ( (a) ) ( (b) ) ( (c) ) ( (d) ) ARTIGO CIENTIFICO O efeito da bandagem elástica funcional na dor lombar em gestantes The effect of functional elastic bandage on low back pain in pregnant women Ariela de Jesus Carneiro ,Karina Marília Marques de Oliveira , , Grazielle Aurelina Fraga de Sousa Nathália Aiello Montoro Discente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, São Paulo, Brasil, arielacarneiro@hotmail.com Discente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, São Paulo, Brasil, kakaupnh@hotmail.com Docente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, Mestre em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, grazielle_fraga@hotmail.com Docente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, Mestre em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil, nathalia.aiello@gmail.com RESUMO Introdução: A gestação é um período muito desejado pela mulher e também um momento de muitas transformações no corpo, as alterações musculoesqueléticas e fisiológicas vem acompanhadas de dores, predominantemente em região lombar. Objetivo: verificar a eficácia o da bandagem elástica funcional (BEF) na dor lombar em gestantes. Métodos: Foi realizado um ensaio clinico randomizado cego, nos ambulatórios de obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco em Bragança Paulista-SP e Pronto Atendimento da cidade de Extrema-MG, no período de agosto de 2014 a janeiro de 2015. Resultados:Foram entrevistadas 22 gestantes, dividida entre grupo controle (N=11) e grupo intervenção (N=11). Os dois grupos foram semelhantes quanto à idade, idade gestacional e índice de massa corpórea. As diferenças intragrupos foram analisadas pelo teste de Willcoxon, onde foi observada redução significativa nos valores de EVA inicial e final em ambos os grupos (GI [p=0,03], GC [p=0,04]), porém, os resultados do GI se mostraram mais evidentes. Na comparação entre os grupos pode se observar pelo teste de Mann-Whitney diferença significativa na distribuição da EVA inicial (p=0,001) e da EVA final (p=0,028). Conclusão: Verificamos que a BEF se mostrou eficiente no tratamento da dor lombar em gestantes no último trimestre. Orientações posturais e exercícios de relaxamento também contribuem para melhora da dor, principalmente quando conciliados a técnica da BEF. Palavras Chaves: Dor lombar, Gravidez, Fisioterapia, Fita Atlética. 14 ABSTRACT Introduction: Pregnancy is a very desired period by a woman, and also a period of many body changes, musculoskeletal and physiological changes. It is followed by pain, predominantly in the lumbar region. Objective: Verify the effectiveness of the functional elastic bandage on low back pain on pregnant women. Methods: We conducted a blind randomized clinical trial in obstetrics clinics of São Francisco University Hospital in Braganca Paulista –São Paulo and on the Emergency Department from Extrema city, Minas Gerais, from August 2014 to January 2015. Results: We interviewed 22 pregnant women that were divided into Control group (N = 11) and Intervention group (N = 11). Both groups were similar in age, gestational age and body mass index. The volunteers’ average age on Control group was 25.54 ( ± 8.15 ) years ol d and on Intervention group, it was 23.09 ( ± 5.06 ) years old. The intra-group differences were analyzed by Willcoxon test where there was a significant initial and final reduction on EVA values on both groups (IG [ p = 0.03 ] , CG [ p = 0.04 ] ), but the IG results were more evident. Comparing the groups, it is possible to notice by the Mann- Whitney test a significant distribution difference of the initial EVA ( p = 0.001 ) and final EVA ( p = 0.028 ) . Conclusion: We verified that the Elastic Bandage Functional (BEF) was efficient on low back pain treatment on pregnant women in their last quarter. Postural orientations and relaxingexercises also contribute to ease the pain, mostly when reconciled with the BEF technique. Key words: low back pain, pregnancy. Physiotherapy. Athletic Tape. 1. INTRODUÇÃO A gestação é uma fase muito importante para mulher, pois representa uma grande realização, mas apesar disso nem sempre é tranquila e sem intercorrências. Devido aos ajustes anatômicos e fisiológicos, é possível a queixa de dores, principalmente na região da coluna, devido ao aumento do abdômen e mamas, levando a uma sobrecarga muscular. Segundo Kisner (1) existem varias alterações musculoesqueléticas durante o período gestacional e a lombalgia é uma das grandes vilãs de dor na mulher principalmente no ultimo trimestre de gestação. Este sintoma pode ou não ser decorrente da gravidez, como consequência de alguma patologia ou se desenvolver a 15 dor durante a gestação. A anamnese e exame físico são de grande valia para identificarmos se a paciente já relata algum problema anterior como: hérnias de disco, osteófitos ou escoliose. As alterações musculoesqueléticas ocorrem nos músculos abdominais, que são distendidos no final da gestação e diminui a capacidade de gerar forte contração reduzindo sua eficiência. No assoalho pélvico, o ganho de peso abdominal o faz suportar essa mudança e descer até 2,5 cm durante a gestação. Nos tecidos conjuntivos e articulações os hormônios influenciam bastante em relação a diminuição da força de tensão do ligamento. A fáscia toracolombar fica em alongamento intenso, diminuindo a função de estabilidade do tronco, tendo uma mobilidade articular excessiva predispondo a lesões, principalmente na coluna, membros inferiores e pelve que estão sobrecarregados com o ganho de peso (1; 2). Como o centro de gravidade é deslocado por conta do aumento das mamas e do útero, faz com que a postura seja alterada para manter equilíbrio e estabilidade, como compensação há um aumento da lordose lombar e cervical e os joelhos se hiperestendem. (1). A coluna superior e escápulas ficam mais curvas, os membros superiores rodam internamente pelo aumento do volume das mamas e essa postura pode persistir no pós-parto causando encurtamento e fraqueza de músculos peitorais (1; 4). Segundo Madeira (4) a dor lombar é um fator cada vez mais crescente entre gestantes, interferindo nas atividades da vida diária, o que pode causar sérias consequências, sendo necessário identificar o motivo dessa dor e tratar. Devido às alterações que ocorrem durante a gestação, principalmente na região lombopélvica, acredita-se que a dor lombar esteja relacionada às várias modificações da coluna vertebral durante a evolução da gravidez. O peso e a ação de hormônios, aumento da 16 hiperlordose lombar, o desvio do centro de gravidade aumentam a sobrecarga das estruturas da coluna lombar gerando dor (5). Atualmente discute-se muito sobre o tema, pela existência de vários fatores de risco associados. Para melhor identificar a causa, é preciso uma avaliação minuciosa, verificar se a gestante já apresentava algum sinal de dor antes da gravidez, bem como a existência de patologia prévia relacionada que pode se agravar durante o período gestacional, tanto pela ação do hormônio relaxina quanto pelas alterações musculoesqueléticas (3). Existem vários tratamentos fisioterapêuticos para dor lombar, incluindo cinesioterapia, alongamentos, técnicas de Reeducação Postural Global (RPG), streching global, Pilates, exercícios de Core e Mackenzie, entre outros recursos convencionais de eletrotermofototerapia. Recentemente vem sendo utilizada uma nova técnica para o auxilio no tratamento da lombalgia - a Bandagem Elástica Funcional (20). A técnica de Bandagem Elástica Funcional, também chamada de Kinesiotaping, foi criada a mais ou menos 40 anos pelo quiroprata Dr. Kenzo Kase, no Japão. Sua teoria foi embasada em que ao se aderir algum tipo de material, como uma fita, seria possível trazer algum tipo de benefício aos vários tecidos como músculos, fáscias, tendões e ligamentos, para a recuperação destes e melhora de sua função (6). Na prática fisioterapêutica essa técnica vem sendo usada cada vez mais em todas as suas áreas como ortopedia, neurologia, pediatria e também na saúde da mulher. Apresenta benefícios como melhora da circulação sanguínea e linfática e estimula os mecanoreceptores cutâneos. Quando aplicada sobre a musculatura, tem como principio ativar ou diminuir sua ação e pode ser aplicada para correção articular, aumento da estabilidade da articulação e melhora da direção do movimento. Seu efeito analgésico acontece através de estímulos sensitivos e mecânicos que se dão de maneira constante 17 na pele, alcançando assim os receptores sensoriais e nociceptivos. Dessa forma a analgesia se dá pela teoria das comportas, onde há uma competição entre o estímulo nocivo e proprioceptivo. Devido à velocidade do estimulo proprioceptivo ser maior que a dolorosa, sua chegada ao corno posterior irá liberar substancias opióides (31). Em decorrência do amplo uso desta técnica na pratica clinica e da incidência da dor lombar em gestantes somada a escassez de estudos específicos dessa área, faz-se necessário novas pesquisas sobre o tema, contudo o objetivo desse estudo foi verificar a eficácia da técnica de bandagem elástica funcional em gestantes com queixa de dor lombar no último trimestre de gestação, durante o pré-natal regular. METODOS Trata-se de um ensaio clinico randomizado cego, realizado nos ambulatórios de obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco (HUSF) em Bragança Paulista-SP e do Pronto Atendimento da cidade de Extrema-MG, no período de agosto de 2014 a janeiro de 2015. Foram selecionadas 22 gestantes com idade gestacional acima de 36 semanas, sendo divididas igualmente e aleatoriamente em dois grupos. Foram incluídas gestantes com presença de dor lombar e com acompanhamento pré-natal regular. Foram excluídas mulheres com gestação de alto risco e com histórico de dor lombar anterior a gestação. Todas foram submetidas à avaliação, em que responderam ao questionário de dor de Mc Gill (32) e Escala Visual Analógica de dor (EVA) (1;2) através da pontuação em uma linha reta, onde os números entre 0 a 10 representam ausência de dor e dor insuportável, numa escala crescente. No grupo intervenção (GI), as voluntárias receberam orientações posturais, exercícios de relaxamento e aplicação da BEF em região lombar e no grupo controle (GC), foram realizadas orientações posturais e exercícios de relaxamento. As voluntárias foram reavaliadas, no segundo atendimento 18 após uma semana. No GI as voluntárias além das orientações receberam a aplicação da BEF em região lombar, que se deu pela técnica em “I” em região de paravertebrais. As orientações posturais, fornecidas para ambos os grupos compreendiam informações sobre hábitos posturais adequados nas atividades de vida diária (AVDs) e posturas de relaxamento, bem como exercícios de alongamento de membros inferiores e membros superiores, respiratórios como padrão respiratório diafragmático, massagem em região de coluna lombar com auxilio de bolinhas. As voluntárias também foram avaliadas quanto às possíveis alterações posturais da gestação, sendo investigado o padrão postural típico esperado para a idade gestacional ou exacerbação destas alterações. Foi aceito como modificações posturais gestacionais o aumento da lordose lombar e cervical, hiperextensão de joelhos, protrusão de ombros e aumento da base de sustentação. Para analise estatística foi utilizado o programa SPSS 22.0, com nível de significância de p ≤ 0,05. O teste de Mann-whitney e o teste de Wilcoxon foram utilizados, respectivamente, para analisar as diferenças entre os grupos e entre as avaliações. 2. RESULTADOS A amostra foi constituída de 22 gestantes, dividida entre GC (N=11) e GI (N=11). Os dois grupos foram semelhantes quanto à idade, idade gestacional e índice de massa corpórea (IMC). A média da idade das voluntárias do grupo controle foi de 25,54 (±8,15)anos e do grupo intervenção foi de 23,09 (±5,06) anos (Tabela 1). GC GI Variáveis Idade Média 25,5 DP 8,1 Média 23 DP 5,06 19 Idade Gestacional IMC 37,1 31,6 0,9 9,3 37,09 27,8 1,81 4,9 Tabela 1: Características descritivas, média e desvio padrão dos aspectos relacionados à idade, idade gestacional e índice de massa corporal das voluntarias. A tabela 2 nos mostra as variáveis relacionadas à raça e escolaridade dos grupos GI e GC descritas em porcentagem. Sendo observada predominância da raça branca para o GC e parda para GI, contudo sem diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Raça Branca Parda Negra Escolaridade Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo N 11 Controle 63,6% 36,4% 0,0% 63,6% 9,1% 18,2% 9,1% N 11 Intervenção 27,3% 54,5% 18,2% 45,5% 9,1% 27,3% 18,2% Tabela 2. Características relacionadas à raça e escolaridade das voluntárias em ambos os grupos. Através de inspeção padronizada em vista anterior, lateral e posterior, com a voluntária despida, as possíveis alterações foram classificadas em ausente, presente ou acentuada. A maioria das mulheres em ambos os grupos apresentaram o padrão postural típico da gestação, sendo representado por 90,9% do GI e 63,3% do GC. Foram também questionadas quanto à prática de atividade física, sendo que 100% das voluntárias em ambos os grupos relataram não praticar qualquer tipo de exercício físico durante a gestação. 20 O questionário de dor de McGill foi utilizado para qualificar a dor das gestantes através de seus descritores, que consistiram de 78 palavras subdivididas em grupos componentes da dor como grupo sensorial, afetivo, avaliativos e miscelânea. Pode se verificar que em ambos os grupos houve predomínio dos descritores na categoria sensorial, sendo o índice médio de 23,0 (± 4,85) e 21,7 (± 4,69) para GI e GC respectivamente. Apresentaram média dos descritores afetivos 7,18 (±1,47) no GI e 7,18 (± 1,94) no GC, Avaliativos 2,72 (± 1,84) no GI , 2,45 (± 1,50) no GC e miscelânea 8,00 (± 2,09) e 7,72 (± 3,06) no GI e GC respectivamente. O gráfico 2 expõe os principais descritores da categoria sensorial. Grafico1 demonstra os principais descritores do grupo sensorial em ambos os grupos de gestantes. A partir dos dados coletados pela EVA pode verificar-se que houve diferença significativa da média da dor antes e após as orientações no GC e antes e após as aplicações no GI (p<0,05). O grupo GI apresentou media de EVA inicial 6,73 (± 1,104) e EVA final 0,73 (± 1,421), já o GC apresentou média de EVA inicial 4,45 (± 1,440) e EVA final 2,18 (± 1,537). Foi observada redução significativa nos valores de EVA inicial e final em ambos os grupos (GI [p=0,03], GC [p=0,04]), porém, entre os grupos, 21 os resultados do GI se mostraram mais evidentes. Na comparação entre os grupos pode se observar diferença significativa na distribuição da EVA inicial GI 6,73 e GC 4,45 (p=0,001) e da EVA final em GI 0,73 e GC 2,18 (p=0,028). O gráfico 2 compara a média da intensidade da dor informada pelas gestantes no primeiro atendimento e no segundo atendimento. 6,73 4,45 2,18 0,73 Grafico2 Compara a intensidade da dor pela EVA das gestantes no primeiro atendimento e no segundo atendimento com intervalo de uma semana entre eles. 3. Discussão A presença de dor lombar durante o período gestacional pode ser atribuída a ação do hormônio relaxina que causa instabilidades das articulações e sobrecarga dos 22 músculos posteriores da coluna, diminuindo sua mobilidade e levando ao aumento de dor (1;2). Com isso o aumento da lordose lombar não esta necessariamente relacionada ao aumento da dor lombopélvica, como alguns autores relatam em seus estudos (26;27;28;29).Gomes et al (21) relatam que 50% das gestantes apresentam dor em região lombar durante o período gestacional, interferindo diretamente em sua qualidade de vida. No trabalho de Jansen et al(10), os autores citam que o aumento do peso corporal se dá principalmente no ultimo trimestre de gestação juntamente com o peso do liquido amniótico e do feto, podendo estar relacionado ao agravo do quadro de dor lombar apresentado pelas gestantes nesse período. O ganho de peso ponderal em gestantes no último trimestre pode estar correlacionado com a queixa de dor lombar. Barbosa et al (23), compararam através de dados antropométricos e EVA, o ganho de peso e a lombalgia na gestação, apresentando diferença estatística significativa (p<0,05) na comparação entre as variáveis. No presente estudo, em ambos os grupos, as gestantes apresentaram-se acima do peso com IMC de 31,6 (±9,3) no GC e 27,8 (±4,9) no GI. Este dado nos permite associar o sobrepeso como possível fator contribuinte para a queixa de dor lombar na amostra estudada. Além disso, devemos lembrar que todas as voluntárias deste estudo responderem que não praticam atividade física. Sabemos que a pratica de atividades físicas e boas orientações nutricionais contribuem para a perda de peso (22), o que pode diminuir inúmeros prejuízos para a saúde, incluindo dores osteomusculares e alterações na postura corporal, fatores representativos na incidência de dor lombar no período gestacional. Nesse estudo verificou-se a eficácia da BEF na dor lombar em gestantes no último trimestre gestacional, visto que os resultados do GI se mostraram mais evidentes na diminuição da dor pela escala EVA quando comparado com o GC, que também 23 apresentou resultados satisfatórios. A BEF apresenta amplo espectro de benefícios como correção da função muscular, estímulo cutâneo que facilita ou limita o movimento e redução da dor por vias neurais (1;3;5;10). Desta forma, foi possível observar um importante papel da BEF que promoveu sensação de estabilidade e relaxamento na coluna lombar, amenizando a dor de forma significativa no grupo de voluntárias que receberam a intervenção (30). Sabemos que a EVA é muito utilizada para mensurar a dor em diversos pacientes por ser de fácil aplicação, confiável e adaptável às mudanças clínicas dos indivíduos (1). Por isso vem sendo um dos instrumentos para avaliação de dor mais aplicados dentro do âmbito da saúde por promover para ao indivíduo uma ferramenta visual na qual ele consegue expor o quanto a dor incomoda. Por outro lado alguns autores relatam que a EVA por ser uma escala unidimensional deixa de avaliar alguns itens importantes para classificar a dor dos indivíduos, ficando limitada apenas a intensidade. (1;2). Esta informação motivou a inserção do questionário de McGill para avaliação da dor lombar em gestantes no presente estudo. Segundo Ramos et al. (25), que avaliou a ativação do músculo transverso do abdome em indivíduos com e sem queixa de dor lombar, existe um predomínio de descritores sensitivos para os indivíduos com queixa de lombalgia, quando aplicado o questionário de McGill. Os autores apresentaram como resultado uma média de 34 pontos para estes descritores dentre os indivíduos com dor lombar, o que corrobora com o presente estudo, onde também houve predomínio de descritores sensitivos em ambos os grupos. O uso da BEF esta crescendo a cada dia mais dentro do campo da fisioterapia - especialmente na área ortopédica, traumatológica e desportiva - por apresentar fácil manuseio e bons efeitos no tratamento da dor localizada dos pacientes (30). Pudemos 24 observar resposta satisfatória também em gestantes no presente estudo. Apesar disso, os trabalhos na área ainda são limitados, sendo instigante prosseguirmos com mais pesquisas na área de obstetrícia. Em seu trabalho de relato de caso, Leite (19), estudou quadro de fasceite plantar e esporão de calcâneo, com queixa de dor intensa em região plantar e aplicação da BEF. Neste caso, o uso da Therapy Tape® mostrou-se eficaz através de exames de termografia clinica funcional computadorizada, antes e após uso da bandagem por um período de 24h (9). Em outro estudo, Artioli et al (14) ressaltam também obeneficio da técnica, mas afirmam que, quando utilizada juntamente com outras manobras fisioterapêuticas, os resultados são ainda melhores. Em nosso estudo enfatizamos a importância de orientar as posturas corretas durante as AVDs para mulheres grávidas, o que pode ter contribuído para a melhora do quadro álgico das participantes (11). Keskin et al. (24) em um estudo prospectivo randomizado, tiveram como objetivo verificar o efeito da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) na lombalgia durante a gravidez através da EVA. A amostra foi composta por 79 voluntárias que apresentavam EVA > 5 e foram dividas aleatoriamente em 4 grupos: grupo controle, grupo tratamento com exercícios, grupo tratamento com acetaminofeno e grupo tratamento com TENS. O grupo controle apresentou aumento de 57% da dor lombar, no grupo tratamento com exercícios houve melhora de 95% da dor, enquanto os grupos que faziam uso do acetaminofeno e que foram submetidos ao TENS apresentaram completa melhora da dor lombar entre as participantes, sendo a representação estatística mais significante relacionada ao grupo tratamento com TENS (p< 0,001). Tanto a BEF quanto o uso da TENS apresentam seu efeito analgésico explicado pela teoria das comportas, onde a dor é inibida pela estimulação das fibras 25 nervosas aferentes. Comparando o uso de ambas as técnicas, podemos afirmar que a BEF representa menor custo em relação à aquisição do aparelho de TENS, o que pode ser visto como uma vantagem para o recurso estudado neste trabalho. Diante de tantas técnicas disponíveis no âmbito fisioterapêutico com resultados significativos, podemos citar o trabalho realizado, por Gil et al (20), utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG) que se mostrou eficaz no tratamento da dor lombar em gestantes. No estudo as participantes foram divididas em dois grupos, sendo que um recebeu somente orientações de rotina para melhora da dor e no outro grupo as mulheres foram submetidas a sessões de RPG durante oito semanas consecutivas. Foi avaliada a intensidade de dor durante o tratamento antes e após cada sessão e, ao final do estudo, puderam observar que a dor lombar apresentou uma diminuição significativa no grupo que recebeu a técnica, trazendo benefícios para aliviar quadro álgico durante o período gestacional e melhorando as limitações funcionais. (10). No nosso estudo a técnica de BEF, se mostrou eficaz em relação ao quadro de dor das gestantes, com diminuição da dor em um período menor de tempo, ou seja, após uma semana da intervenção. Além disso, a gestante submetida à aplicação da técnica, não precisa de muito tempo para receber o tratamento, já que a aplicação é rápida e pontual. Em contrapartida, devemos considerar o custo do material utilizado na BEF, que envolve as fitas elásticas adesivas e sua troca após cerca de cinco dias de uso. Desta forma, a BEF apresenta-se vantajosa comparada a outras modalidades fisioterapêuticas, o que justifica prosseguirmos com mais pesquisas na área. Em especial, a técnica pode ser favorecida para aplicação em gestantes, visto que houve redução no quadro de dor em curto prazo de acompanhamento e, considerando a limitação de algumas intervenções analgésicas no período gestacional. 26 4. CONCLUSÃO Com esse estudo pode-se concluir que a Bandagem Elástica Funcional (BEF) se mostrou eficiente no tratamento da dor lombar em gestantes no último trimestre, bem como as orientações posturais e exercícios de relaxamento que também contribuíram para melhora da dor, sugerimos continuidade dos estudos na área associando os benefícios da BEF com diferentes técnicas de aplicação e acompanhamento em longo prazo. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Kisner, Carolyne Coulb, Lynn Allen, Exercícios Terapeuticos – fundamentos e técnicas, 5ª edição, 2009. 2. Firmento Beatriz da Silva, Moccellin Ana Silvia, Albino Maria Alice Seghessi, DriussoPatricia. Avaliação da lordose lombar e sua relação com a dor lombopélvica em gestantes. Fisioter. Pesqui. [serial onthe Internet]. 2012 June [cited 2014 May 29] ; 19( 2 ): 128-134. 3. Gomes Mayra Ruana de Alencar, Araújo Rodrigo Cappato de, Lima Alaine Souza, Pitangui Ana Carolina Rodarti. Lombalgia gestacional: prevalência e características clínicas em um grupo de gestantes. Rev. dor [serial onthe Internet]. 2013 June [cited 2014 May 29] ; 14( 2 ): 114-117. 4. Madeira Hellyne Giselle Reis, Garcia João Batista Santos, Lima Marcus Vinícius Viégas, Serra Humberto Oliveira. Incapacidade e fatores associados à lombalgia durante a gravidez. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [serial onthe Internet]. 2013 Dec [cited 2014 May 29] ; 35( 12 ): 541-548. 5. Barbosa Cynthia Maria de Sousa, Silva José Mário Nunes da, Moura Adeildes Bezerra de. Correlação entre o ganho de peso e a intensidade da dor lombar em 27 ( . ) gestantes. Rev. dor [serial onthe Internet]. 2011 Sep [cited 2014 May 29] ; 12( 3 ): 205-208 6. Kenzo Kase,JimWaliisTs´ uyoshikaseClinicalTherapeuticApplicationsOf The KinesioTapingMethod, 2ª Edition,2003. 7. Ganso, Artur padão. Mecanismos de Ação e efeitos da fisioterapia não treatment da dor. Rev. dor , São Paulo, v. 13, n. 1, março de 2012. 8. Ferreira CHJ, Nakano AMS. Reflexões sobre as bases conceituais que fundamentam a construção do conhecimento acerca da lombalgia na gestação. Rev Lat Am Enfermagem. 2001;9(3):95-100. 41. 9. Sihvonen T, Huttunen M, Makkonen M, Airaksinen O. Functional changes in back muscles activity correlate with pain intensity and prediction of low back pain during pregnancy. Arch Phys Med Rehabil. 1998;79(10):1210-12. 10. Jensen RK, Doucet S, Treitz T. Changes in segment mass distribution during pregnancy. J Biomech. 1996;29(2):251-6 11. Gift AG, Martinez JE, Grassi D.C; Laura GasbarroMarques Visual analogue scales: measurement of subjective phenomena. Nurs Res 1989;38:286-8 English 12. Bélanger E; Melzack R, Lauzon P; Pain of first-trimester abortion: a study of psychosocial and medical predictors . Pain 1989; 36:339-50. 13. Hawk C; Azad A; Phongphua C.; Long C. Preliminary study of the effects of a placebo chiropractic treatment with sham adjustments . Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. 1999; 22:436-443. 14. ArtioliD. P. ; Bertolini G. R. F.;Artigo Kinesiotaping: aplicação e seus resultados sobre a dor: revisão sistemática. 15. Kase K.; WallisJ.;Kase T. Clinical therapeutic applications of the Kinesio Taping Method. 2 ed. Tokyo: Ken Ikai; 2003. p. 19-39.(1) 16. PaoliniM.; Bernetti A.; Fratocchi G.; Mangone M.; Parrinelo L.; Del P. C. M. et al. Kinesio Taping applied to lumber muscles influences clinical and electromyographic characteristics in chronic low back pain patients. Eur J PhysRehabil Med. 2011;47(2):237-44.(3) 17. Castro-Sanchez AM.; Lalara-PalomoIC.; Mataran-PenarrochaGA.; Fernadez- Sanchez M; Sanches-LabracaN; Arroyo-Moral M. KinesioTaping reduces disability and pain slightly in chronic non-specific low back pain: a randomised trial. J Physiother. 2012;58(2):89-95.(5) 28 18. Kaya E.; Zinnroglu M.; Tugcu I. Kinesio taping compared to physical therapy modalities for the treatment of shoulder impingement syndrome. ClinRheumatol. 2011;30(2):201-7.(10) 19. Leite MM..; TorallesMBP.;Termografiainfravermelhapré e pós-uso da Therapy Taping paracontrole da dor do paciente com fascite plantar: relato de casoInfrared thermography pre and post use of Therapy Taping for pain control inpatientwith plantar fasciitis: a case report. 20. Gil VFB.;Osis MJD.; Faundes A. Lombalgia durante a gestação: eficácia do tratamento com Reeducação Postural Global (RPG)Lumbarpainduringpregnancy: efficacyof Global Postural Reeducation (GPR) treatment. 21. Gomes Mayra Ruana de Alencar, Araújo Rodrigo Cappato de, Lima Alaine Souza, Pitangui Ana Carolina Rodarti. Lombalgiagestacional: prevalência e características clínicas em um grupo de gestantes. Rev. dor [Internet]. 2013 June [cited 2015 June 07] ; 22. Rezende, Fabiane Aparecida Canaanet al . Índice de massa corporal e circunferência abdominal: associaçãocom fatores de risco cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 87, n. 6, p. 728-734, Dec. 2006 . 23. Barbosa Cynthia Maria de Sousa, Silva José Mário Nunes da, Moura Adeildes Bezerra de. Correlação entre o ganho de peso e a intensidade da dor lombar em gestantes. Rev. dor [Internet]. 2011 Sep [cited 2015 June 05] ; 12( 3 ): 205- 208. 24. Keskin EA, O. Onur b H.L. Keskin c I.I. Gumus a H. Kafali a N. Turhan a. TranscutaneousElectricalNerveStimulation Improves Low Back PainduringPregnancyGynecolObstetInvest2012;74:76 –83 10.1159/000337720 DOI: 25. Ramos LAV, França FJR, HanadaES, Burke TN, Marques AP. Ativação do músculo transverso do abdome em indivíduos com e sem lombalgia crônica inespecífica. Ver. Terapia Manual, 2011; 9(46):695-699 26. Moore K, Dumas GA, Reid JG. Postural changes associated with pregnancy and their relationship with low back pain. ClinBiomech. 1990;5(3):169-74. 27. Franklin ME, Conner-Kerr T. An Analysis of Posture and Back Pain in the First and Third Trimesters of Pregnancy. J Orthop Sports PhysTher. 1998;28(3):133-8 29 28. Bullock JE, Jull GA, Bullock MI. The relationship of low back pain to postural changes during pregnancy. Aust J Physiother. 1987;33(1):10-77. 29. Garshasbi A, Zadeh SF. The effect of exercise on the intensity of low back pain in pregnant women. Int J Gynecol Obstet. 2005;88(3):271-5. 30. Salgado, A. S. I. 1 ; Parreira, R. B. 2; CECI, Lisandro A.2; Aplicação de Bandagens Funcionais como recurso no tratamento de lesões nos atletas tratados na Clínica de Fisioterapia Salgado – Clinique du Sport, Londrina – PR 31. Gosling Artur Padão. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no tratamento da dor. Rev. dor [Internet]. 2012 Mar [cited 2015 June 22] ; 13( 1 ): 65-70. 32. Pimenta Cibele Andrucioli de Mattos, Teixeira Manoel Jacobsen. Questionário de dor McGill: proposta de adaptação para a língua portuguesa. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 1996 Dez [citado 2015 Jun 22] ; 30( 3 ): 473-483. 30 ANEXO I Questionário de Dor de McGill 31 ANEXO II Escala Visual Analógica (EVA) 32 ANEXO III NORMAS DA REVISTA- FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO INSTRUÇÕES PARA AUTORES A Revista Fisioterapia em Movimento está alinhada com as normas de qualificação de manuscritos estabelecidas pela OMS e pelo InternationalCommitteeof Medical JournalEditors (ICMJE). A partir de 2009 somente são aceitos os artigos de ensaios clínicos que tenham sido cadastrados em um dos Registros de Ensaios Clínicos recomendados pela OMS e ICMJE. Trabalhos que contenham resultados de estudos humanos e/ou animais somente serão aceitos para publicação se assumida a responsabilidade no cumprimento dos princípios éticos da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (anexar a cópia do parecer do comitê de ética no ato da submissão). Esses trabalhos devem obrigatoriamente incluir uma afirmação de que o protocolo de pesquisa foi aprovado por um comitê de ética institucional. (Reporte-se à Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata do Código de Ética da Pesquisa envolvendo Seres Humanos). Para experimentos com animais, considere as diretrizes internacionais Pain, publicada em: PAIN, 16: 109-110, 1983. Os pacientes têm o direito à privacidade e esclarecimento de tudo que se refere ao estudo por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Em caso de utilização de fotografias de pessoas/pacientes, estas não podem ser identificáveis ou as fotografias devem estar acompanhadas de permissão específica escrita para uso e divulgação das imagens. O uso de máscaras oculares não é considerado proteção adequada para o anonimato. INSTRUÇÕES GERAIS Os manuscritos devem ser submetidos através do site na área de submissão de artigos. Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, 33 tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5. As páginas têm como formato A4 e devem ter a quantidade mínima de dez e máximo de quinze páginas, incluindo as referências, ilustrações, quadros, tabelas e gráficos. O número máximo permitido de autores por artigo é seis (6). • As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. A arte final, figuras e gráficos devem estar em formato tiff. Envio de ilustrações com baixa resolução (menos de 300 DPIs) pode acarretar atraso na aceitação e publicação do artigo. • Os quadros e a tabelas devem ser limitados ao mínimo indispensável e enviados separadamente do texto em formato. DOC ou .XLS identificados e numerados consecutivamente em algarismos arábicos. Na montagem das tabelas, seguir as normas de apresentação tabular, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Estatística e publicadas pelo IBGE em 1993 e o Sistema Internacional (SI) de unidades métricas para as medidas e abreviações das unidades. • Os trabalhos podem ser encaminhados em português ou inglês, devendo constar no texto um resumo na língua predominante e outro no idioma inglês ou português. Uma vez aceito para publicação, o artigo deverá obrigatoriamente ser traduzido para a língua inglesa. • Abreviaturas oficiais poderão ser empregadas so mente após uma primeira menção completa. Gírias, expressões e abreviaturas pouco comuns não deverão ser usadas. • Deverão constar, no final dos trabalhos, o endereço completo de todos os autores, afiliação (instituição de origem), telefone, fax e e-mail (atualizar sempre que necessário) para encaminhamento de correspondência pela comissão editorial. OUTRAS INSTRUÇÕES • Sugere-se acessar um artigo já publicado em edição recente para verificar a formatação dos artigos publicados pela revista; • Todos os artigos devem ser inéditos e não devem ser submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos (anexar carta, assinada por todos os autores, com exclusividade, transferindo os direitos autorais e assumindo a responsabilidade sobre aprovação em comitê de ética, quando for o caso.); • Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade dos autores; 34 • Todos os artigos serão submetidos ao Conselho Científico da revista e, caso pertinente, à área da Fisioterapia para avaliação dos pares; • Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em caso de absoluta necessidade e a critério do Conselho Científico. No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura: CABEÇALHO Título do artigo em português (LETRAS MAIÚSCULAS em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 14, parágrafo centralizado), subtítulo em letras minúsculas (exceção para nomes próprios) e em inglês (somente a primeira letra do título em maiúscula, – exceção para nomes próprios), em itálico, fonte Times New Roman, tamanho 12, parágrafo centralizado. O título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente específico e descritivo. APRESENTAÇÃO DOS AUTORES DO TRABALHO Nome completo, afiliação institucional (nome da instituição para a qual trabalha), vínculo (se é docente, professor ou está vinculado a alguma linha de pesquisa), cidade, estado, país e e-mail. RESUMO ESTRUTURADO/STRUCTURED ABSTRACT O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação. Exemplo: Introdução, Desenvolvimento, Materiais e métodos, Discussão, Resultados, Considerações finais. Deve conter no mínimo 150 e máximo 250 palavras, em português/inglês, fonte Times New Roman, tamanho 11, espaçamento simples e parágrafo justificado. Na última linha, deverão ser indicados os descritores (palavras- chave/keywords). Para padronizar os descritores, solicitamos utilizar os Thesaurus da área de saúde (DeCS). O número de descritores desejado é de no mínimo 3 e no máximo 5, sendo representativos do conteúdo do trabalho. CORPO DO TEXTO • Introdução: deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os avanços que foram alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou conclusões do trabalho em questão. 35 • Materiaise métodos: deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam que o estudo seja replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas. • Resultados: devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas , com pouco parecer pessoal. • Discussão: interpretar os resultados e relacioná -los aos conhecimentos existentes, principalmente os que foram indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser apresentada separadamente dos resultados. • Conclusão ou Considerações finais: devem limitar-se ao propósito das novas descobertas, relacionando-as ao conhecimento já existente. Utilizar citações somente quando forem indispensáveis para embasar o estudo. • Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos. • Referências: devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que aparecem no texto. • Citações: devem ser apresentadas no texto, tabelas e legendas por números arábicos entre parênteses. “O caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das lesões hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)”. “Segundo Levy (3), há mitos a respeito dos idosos que precisam ser recuperados”. REFERÊNCIAS Todas as instruções estão de acordo com o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (Vancouver), incluindo as referências. Recomenda-se fortemente o número mínimo de referências de 30 para artigos originais e de 40 para artigos de revisão. As referências deverão originar-se de periódicos que tenham no mínimo o Qualis desta revista ou equivalente. ARTIGOS EM REVISTA - Até seis autores Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and epidemiological studies. J ClinEpidemiol. 1991;44:731-737. - Mais de seis autores: listar os seis primeiros autores seguidos de et al. Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12. 36 - Suplemento de volume - Suplemento de número Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women ´s psychological reactions to breast cancer.SeminOncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97. - Artigosemformatoeletrônico Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov. 4]. Available from: URL: www.thejcdp.com. LIVROS E MONOGRAFIAS - Livro Berkovitz BKB, Holland GR, Moxham BJ. Color atlas & textbook of oral anatomy.Chicago:Year Book Medical Publishers; 1978. - Capítulo de livro Israel HA. Synovial fluid analysis. In: Merril RG, editor. Disorders of the temporomandibular joint I: diagnosis and arthroscopy. Philadelphia: Saunders; 1989. p. 85-92. - Editor, CompiladorcomoAutor Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill Livingstone; 1996. - Livros/Monografiasem CD-ROM CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H. CMEA Multimedia Group, producers. 2nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995. - Anais de congressos, conferências congêneres, Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e radiográficas no diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de julho 2002; Curitiba, Brasil. Curitiba, SOBE; 2002. Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92. Proceedings of the 7th World Congress of Medical Informatics;1992 Sept 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam:North-Holland; 1992. p. 1561-5. TRABALHOS ACADÊMICOS (Teses e Dissertações) 37 Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderly´s access and utilization [dissertation]. St. Louis: Washington Univ.; 1995. TABELAS E QUADROS Todas as Tabelas e Quadros devem seguir o padrão conforme exemplo: TABELA 1 - Relação: estatura x peso (meninos de 13 anos) Peso Estatura 35 128 38 140 45 140 52 150 50 130 38 110 30 140 Fonte: DUARTE, 1985, p. 19. É importante que, durante a execução do trabalho, o autor consulte a página da revista online e verifique a apresentação dos artigos publicados, adotando o mesmo formato. Além de revisar cuidadosamente o trabalho com relação às normas solicitadas, recomendamos que o autor efetue uma conferência cuidadosa dos seguintes itens ao término do trabalho: tamanho da fonte em cada item do trabalho, numeração de página, notas em número arábico, a legenda de tabelas e quadros, formatação da página e dos parágrafos, citação no corpo do texto e referências conforme solicitado. Deve ser dada especial atenção ao idioma português ou inglês utilizado no texto, pois a equipe deste periódico não realiza correção de ortografia. Erros dessa natureza inviabilizarão a publicação. E por fim, se todos os autores citados constam nas referências do trabalho. Os artigos que não forem adequados conforme descrições acima não serão aceitos. 38 NOTA: Fica a critério da revista a seleção dos artigos que deverão compor os fascículos, sem nenhuma obrigatoriedade de publicá-los, salvo os selecionados pelos pares. 39 ANEXO IV 40 41 42 ( o ) Apêndice Ficha de Avaliação Pesquisa n [ ___ ] Nome:__________________________________________________________ Endereço: __________________________________ Bairro: ______________ Cidade:___________________________________Telefone:______________ Data de Nascimento:____/____/____ Estado civil:____________________ Escolaridade:__________________ Peso: ________________________ Idade: ______ Cor ou raça: _____________________ Profissão:_______________________ Altura: _________________________ Atividade física: ( ) NÃO ( ) SIM ___________________________________ Dados obstétricos: G ___ PN ___ PC ___ A ___ IG _______ DPP ____/____/____ Intercorrências obstétricas:__________________________________________ Avaliação da dor: HMA: Uso de medicamentos: Exames Complementares: Avaliação postural: 43
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