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PIM I - Projeto de Terminal de Computadores para Parques Urbanos

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UNIP EaD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
PROJETO DE TERMINAL DE COMPUTADORES PARA DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÕES DE PARQUES URBANOS
Mogi Guaçu / SP
2020
UNIP EaD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
PROJETO DE TERMINAL DE COMPUTADORES PARA DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÕES DE PARQUES URBANOS
William Pereira Borges
RA: 2043150
Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Semestre: 1ª
Mogi Guaçu / SP
2020
Resumo:
Este projeto tem a finalidade de demostrar a implementação de um terminal de
informações dentro dos parques urbanos, a fim de agilizar a obtenção de conhecimento tanto
sobre o parque como pelas áreas recreativas, eventos e pontos de alimentação. Outro fator que
devemos levar em consideração, é o fato da forma como foi desenvolvido o projeto. Os
terminais foram construídos com o intuito de levar informação de uma forma rápida, direta e
com o mínimo de produção de resíduos nocivos ao meio ambiente.
Palavras-chave: Parque Urbano, Meio Ambiente, Tecnologia.
Abstract:
This project aims to demonstrate the implementation of an information terminal within
urban parks, to streamline the use of knowledge both about the park and the recreational
areas, events and food points. Another factor that must be taken into account is the fact that
the project was developed. The terminals were built in order to provide information in a
quick, direct way and with the minimum production of residues harmful to the environment.
Keywords: Urban Park, Environment, Technology
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO7
1. PARQUES URBANOS 8
1.1 Conceito e História8
1.2 Parques Urbanos no Brasil9
2. TECNOLOGIA NOS PARQUES URBANOS10
2.1 Terminais de Informação11
2.2 Monitores11
2.3 Thin Client 12
2.4 Sistema Operacional – Thin Client13
2.5 Sistema Operacional – Servidor 14
2.6 Cliente-Servidor16
3. APLICAÇÕES DOS TERMINAIS 17
4. LOCALIZAÇÃO DOS TERMINAIS 18
5. ENERGIA SUSTENTÁVEL 19
6. CONCLUSÃO 20
REFERÊNCIAS 21
7
INTRODUÇÃO
No presente projeto iremos apresentar conceitos e história sobre parques urbanos, bem
como o surgimento dos parques no Brasil.
Ressaltamos pontos importantes como a industrialização e a importância de
preservação do meio ambiente para manter uma melhor qualidade no quesito saúde da
população.
Falaremos sobre o uso da tecnologia como ferramenta para melhorar a experiência dos
visitantes, prover informações relevantes e propagandas.
Explicaremos a escolha da rede utilizando servidor Thin-Client combinado com as
tecnologias atuais de totens interativos e iremos detalhar a forma de navegação do software
através de um fluxograma.
Combinados todos os dados acima, apresentaremos uma solução para as necessidades
apresentadas pelo poder público, visando facilitar a localização, o acesso às informações do
parque, bem como locais de interesse do usuário (restaurantes, lanchonetes, quadras,
estacionamento e etc.), tudo isso no intuito de prover uma experiência única durante todo o
período em que os visitantes permanecerem nas dependências dos parques.
8
1. PARQUES URBANOS
1.1 Conceito e História
Para entendermos a importância dos parques urbanos se faz necessário a compreensão
de seu conceito e história. Segundo Kliass “Os parques urbanos são espaços públicos com
dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura
vegetal, destinado à recreação” (1993, p. 19). Com isso a autora mostra a importância dos
parques em meio ao crescimento da urbanização, com impactos ambientais significativos a
vida urbana. Sendo assim, de suma importância a necessidade de criar espaços livres no
interior da cidade.
O conceito de parque urbano surgiu na Inglaterra, no final do século XVII como uma
forma de responder a demanda crescente da população que se organizará nos espaços urbanos
de forma caótica, sendo assim se fez necessário a criação de espaços destinados para o lazer,
conjuntamente com uma proposta de melhora na qualidade de vida, visto que esses espaços
deveriam ser arejados e possibilitasse um maior contato com a natureza. De acordo com
Maymore:
Os parques urbanos surgiram na Inglaterra no final do século XVIII, expandindo-se
no século XIX para as cidades européias em função da Revolução Industrial, houve
um crescimento acelerado da população, gerando um processo desordenado na
ocupação urbana, com as aglomerações cresceram os problemas de insalubridade e
da falta de higienização. Sendo necessárias intervenções na infraestrutura das
cidades, para atender a essa demanda social e a introdução de novos conceitos
higienistas, cuja corrente defendia os espaços ajardinados nas cidades, resultando na
necessidade de se
criar locais adequados para o lazer (2009, p. 18).
Cabe ressaltar que com a industrialização, foi necessário a criação de áreas verdes
tanto por questões de saúdes quanto por questões de lazer devido a um crescimento
exponencial da população, assim sendo uma demanda por infraestrutura básica. Os
trabalhadores na época da revolução industrial inglesa eram submetidos a cerca de 16 horas
de trabalho, com apenas 30 minutos de almoço, algo muito desgastante. Com isso, a
necessidade de um espaço para descansarem e aproveitarem o lazer era algo fundamental,
para sua saúde.
9
Conforme Szeremera e Zannin (2013, p. 179) “Estas áreas urbanas podem ser
consideradas “academias ao ar livre”. Assim, a implantação das mesmas é de relevante
importância na promoção da saúde e qualidade de vida de uma população”. Conforme
descrito pelos autores, as áreas verdes se tornaram importantes não só pela necessidade de um
local de lazer e recreação como vimos no auge da revolução industrial na Inglaterra, mas
também atualmente, onde algumas das principais doenças que assolam o século XXI são a
obesidade e doenças cardiovasculares.
1.2 Parques Urbanos no Brasil
O surgimento dos parques urbanos no Brasil acabara por ter uma origem diferente
daquela observada na Europa entre as décadas de 1850 e 1860. Uma vez que nesses, os
parques vieram como uma consequência da expansão urbana referente ao novo modo de vida
capitalista industrial, e a necessidade de lazer e de atividades de recreação ainda não eram
vistas como prioridade,
Segundo Scocuglia (2009) o início dos parques urbanos no Brasil se deu em um
momento, não de demanda mediante a expansão dos centros urbanos impulsionados pela
industrialização, mas uma necessidade de elites locais trazerem para o país, elementos de
referência da cultura europeia.
Neste tempo, o Brasil ainda não possuía uma rede urbana expressiva. A criação dos
parques representava muito mais uma figura complementar ao cenário das elites
emergentes que construíam uma configuração urbana compatível com os modelos
internacionais, ingleses e franceses e, assim, os aspectos embelezadores tiveram
relevância (SCOCUGLIA, 2009).
No século seguinte o lazer passou a ser pensando como uma representação de
cidadania, passando a possuir um “status científico, sendo assim de extrema importância o
bem estar do indivíduo. Na opinião de Scocuglia (2009), “O lazer passou a ser identificado
como uma expressão da cidadania e das conquistas democráticas, ganhou status científico e
aceitação como importante função urbana.”
10
No século XX, então, o lazer foi consolidado como uma conquista de cidadania e
democracia. Apoiado em um embasamento científico, ganhou notoriedade como necessidade
social, mesmo das classes trabalhadoras.
O primeiro Parque Urbano do Brasil foi o Passeio Público do Rio de Janeiro, criado
em 1783, criação feita ainda no período em que o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, de
acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Na cidade de São Paulo, o primeiro Parque Urbano criado foi em 1892, pelo Paisagista
Paulo Vilon, chamado oficialmente por Parque Tenente Siqueira Ramos, ou somente
Trianon. O parque foi uma homenagem feita para o militar e político brasileiro de mesmo
nome,que participou da Revolta Tenentista em 1924, um dos maiores conflitos bélicos que
ocorreram na cidade de São Paulo.
2. TECNOLOGIA NOS PARQUES URBANOS
Os parques urbanos se configuraram como locais de grande importância para a
população, visto que esses representam a possibilidade dessas encontrarem a natureza e
obterem momentos de lazer, para tanto esse trabalho busca, por meio da tecnologia aprimorar
a experiência que os frequentadores
Muitos parques urbanos utilizam de quadros de informações (figura 1) com o intuito de
destacar eventos futuros, avisos sobre possíveis manutenções entre outros assuntos.
Figura 1.
11
Esses murais de informações podem se deteriorar com o tempo, os usuários do parque
podem não encontrarem com facilidade algumas informações tais como, a história do parque,
seus ambientes de recreação, pontos turísticos, datas de eventos, enfim, toda informação que
devem ser propagadas da forma mais clara e objetiva possível, contudo acabam por não serem
bem executadas nesse modelo de informativo.
Com isso, pensamos em um projeto de Terminal de Informações para uma divulgação
mais direta e objetiva em parques urbanos.
2.1 Terminais de Informação
Os terminais de informações (figura 2) são computadores construídos dentro de totens
que ficam em pontos estratégicos para facilitar o acesso as informações dos parques em que
eles estão instalados.
As escolhas para a construção desses totens, foram pensadas de acordo com a
necessidade do projeto. Os totens deverão ser construídos em aço e com os cantos vedados
para evitar acúmulo de sujeitos dentro do terminal.
Figura 2. – Terminal de Informação (Totem)
2.2 Monitores
Dentro dos totens, serão colocados monitores de 21 polegadas com a tecnologia de
iluminação LED e touch screen (tela sensível ao toque) para descartar a necessidade de
utilização de mouses no terminal.
12
A escolha do monitor LED (figura 3) foi feita devido ao seu baixo consumo de
energia, onde a redução do consumo de energia chega a ser de cerca de 40% comparado ao
seu antecessor, o monitor de LCD.
Figura 3: Monitor Touch Screen
Os monitores com a tecnologia LED também são monitores LCD, a diferença é que a
sua iluminação traseira dentro da tela é realizada por diodos emissores de luz ao contrário dos
monitores LCD que utilizam uma lâmpada fluorescente.
2.3 Thin Client
Para o processamento de informações que serão exibidos nos terminais, vamos utilizar
um microcomputador Thin-Client do modelo HP t520 (figura 4) em cada um dos totens.
Seguindo a mesma premissa da escolha do monitor, optamos por utilizar Thin-Client devido
ao consumo baixo de energia de apenas 65W. Abaixo algumas especificações técnicas.
Figura 4: Thin Client
13
Fonte: Elaboração própria
Umas das principais vantagens de utilizarmos o Thin-Client do modelo da HP T520 é
o fato dele já possuir internamente adaptador de conexão de rede sem fio.
Com isso a conexão entre ele e o servidor acaba se tornando mais limpa devido não
haver a necessidade de que seja feito instalação de cabeamento de rede nos parques, evitando
assim o aumento de lixo eletrônico em manutenções futuras, caso seja necessário a troca de
algum cabeamento.
2.4 Sistema Operacional – Thin Client
O sistema operacional que iremos utilizar nos totens de atendimento será o Ubuntu. A
escolha pelo sistema operacional construído a partir do núcleo Linux, foi feita a partir dps
seguintes critérios:
● Custo: Ubuntu é um software livre, não há custo de licenças;
● Desempenho: É um sistema leve, podendo ser executado até em um pendrive;
● Segurança: As distribuições Linux são mais seguras que o seu concorrente da
Microsoft;
● Customização: Alto grau de flexibilidade nas configurações e personalizações;
14
Por se tratar de ser um software livre e totalmente gratuito, o Linux leva vantagem
sobre seu concorrente da Microsoft. Realizando uma pesquisa pelo site oficial da Microsoft na
data 07 de junho de 2020, encontramos licenças do Windows 10 Pro por cerca de R$1.090,00
cada.
O desempenho do sistema operacional Ubuntu também se destacada mesmo quando é
utilizado no modo GUI, sigla que significa “Graphical User Interface” (Interface Gráfica do
Usuário) onde a aparência do sistema operacional é composta por elementos gráficos que o
utilizador pode interagir (figura 5).
Figura 5: GUI Ubuntu
As seguranças das distribuições Linux se destacam devido ao seu suporte e
atualizações em um curto período de tempo e também a sua forma de gerenciamento de
usuários, principalmente o usuário root que é responsável pela administração geral do
sistema.
Se tratando de personalização o Ubuntu não deixa a desejar. Há várias customizações
já instaladas dentro do próprio sistema, mas, caso necessário, você pode adicionar novas
fontes, botões, animações com pacotes e temas completos através do Gnome Tweak Tools,
como por exemplo Arc Theme, Ant Theme, Numix e Super Flat.
2.5 Sistema operacional – Servidor
Já nos servidores, optamos também pela utilização do sistema operacional Debian,
outra distribuição Linux que vem ganhando o mercado corporativo devido a sua alta
segurança e grande compatibilidade em vários setores. O Debian, apesar de ser um visto com
bons olhos no meio corporativo, o sistema requer uma certa experiência para a configuração
15
de seus softwares ou até mesmo drivers. Algumas impressoras por exemplo não são
suportadas pelo sistema, sendo necessário a configuração através de script ou até mesmo
drivers de terceiros para que você possa utilizar o equipamento.
Mas como nós não iremos precisar de muitos softwares, visto que o nosso aplicativo
via web e muito menos de impressora nos terminais, o Debian foi a melhor escolha para este
projeto.
Figura 6: Logotipo Debian
A segurança é um fator fundamental para que o projeto não sofra nenhum tipo de
invasão ou até mesmo vandalismo no sistema dos terminais. Como citado anteriormente o
processo de autorização de processos e hierarquia entre os usuários são feitos através das
permissões que cada usuário tem, já no caso do usuário root (ou super usuário) ele tem
permissão total sobre todos os arquivos que estão sobre o seu controle.
O usuário root tem o poder de acessar todo e qualquer arquivo ou processo do sistema. Nesse
sentido, imaginemos o Linux como uma árvore que cresce a cada bit gerado e o root, a raiz —
que é a tradução literal de “root”. Se todos os dados e programas em execução estão
ramificados à árvore, logo todos pertencem à raiz.
Essa “limitação” auxilia para que o invasor que não consiga ter algum tipo de acesso
aos serviços e softwares do sistema, não possa danificar ou roubar informações dos terminais
ou do servidor.
16
2.6 Cliente-Servidor
A modelo de comunicação entre os terminais que será utilizado é o modelo
cliente-servidor (figura 7). O cliente-servidor foi escolhido devido a possibilidade na troca
de informação entre o usuário e o servidor, podendo futuramente programarmos pesquisas nos
próprios terminais para saber a satisfação do público com o parque, anúncios de futuros
eventos ou até mesmo propaganda para as áreas de alimentação em conjunto com o parque.
Figura 7: Cliente-servidor
Um cliente-servidor possuí várias vantagens sobre o projeto em questão, entre elas
estão :
Escalabilidade: Um Cliente-Servidor podem ser facilmente expandidos verticalmente
adicionando novos recursos à máquina servidora ou aumentando o número de servidores. Ou
horizontalmente, aumentando o número de máquinas clientes.
Independência de plataformas: O cliente-servidor não precisa ficar presos em um
ambiente único de software ou hardware.
Melhor performance: Com o processamento distribuído, o tempo de execução de
tarefas e processamento de dados é menor, agilizando o tempo de resposta das informações.
Facilidade no Acesso aos Dados: Como o processo e gerenciamento de interface é
feita pelo cliente, o servidor fica livre para que se possa manipular os dados, que este por sua
vez fica mais disponívelpara outras tarefas.
Flexibilidade em atualizações: Conforme saírem novas atualizações sobre o parque,
novas atrações, eventos, podemos facilmente fazer as alterações no servidor e ele ser
automaticamente replicados nos clientes, sem a necessidade de que seja feita individualmente.
17
3. APLICAÇÃO DOS TERMINAIS
Criamos uma aplicação simples e direta, para que até mesmo os usuários que não estão
tão familiarizados com tecnologia sejam capazes de utilizar o sistema sem problemas.
A aplicação tem uma tela de boas-vindas onde incluiremos o nome do Parque Urbano
em questão. A seguir temos as seguintes opções, Informações sobre o Parque, Locais de
Recreação e Restaurantes e Lanchonetes. Conforme a opção do usuário, é apresentado uma
informação na tela, por exemplo, na tela de Informações sobre o Parque, podemos adicionar
curiosidades sobre o Parque, ano de inauguração, responsável pelo projeto etc. No mesmo
menu, podemos ainda incluir informações sobre horários de eventos que aconteceram em
datas futuras juntamente com os horários podendo garantir a presença de mais pessoas no
evento.
Figura 8 : Elaboração Própria
18
4. LOCALIZAÇÃO DOS TERMINAIS
Para que possamos ter um bom aproveitamento dos terminais de informação, devemos
primeiramente estudar os locais onde há mais fluxo de pessoas. Iremos tomar como base o
estudo feito pelo Datafolha, que estimou as principais atividades que as pessoas realizam nos
parques urbanos, com isso, a ordem de importância era :
Atividade física para cerca de 68%, como caminhadas (46%), correr e fazer cooper
(14%), malhar, fazer ginástica, musculação, aeróbica e/ou alongamento (13%). Outros 9%
costumam jogar bola (futebol), 3% andam de bicicleta e/ou skate e 2% jogam vôlei, basquete,
tênis ou ping-pong.
Lazer ou cultura para cerca de um terço (35%), dividido em: levar as crianças para brincar
(21%), enquanto 4% vão simplesmente para passear e “dar uma volta”, mesma parcela dos
que vão para conversar e encontrar os amigos e dos que vão para passear e brincar com o
cachorro (4% cada).
Descanso e relaxamento, que inclui simplesmente passar o tempo, meditar e refletir,
observar a natureza e/ou respirar ar puro é o objetivo de 17% dos usuários dos parques
públicos. Atividades promovidas pelo parque são o objetivo de 10% do total da amostra que
costumam frequentar parques para fazer alguma dessas atividades ou ainda usar computador
ou ler.
Figura 9 : Elaboração própria.
19
Com base nos dados, podemos concluir que um dos melhores locais que podemos
instalar os totens de informações, são próximos aos locais de atividades físicas e lazer e
cultura, não podendo esquecer também a necessidade de instalarmos em praças de
alimentação e na entrada dos parques.
5. ENERGIA SUSTENTÁVEL
As pessoas que vão visitar parques urbanos não querem ver redes elétricas que
remetem a imagem de industrialização e grandes centros caóticos. Pensando nisso, levamos
em consideração não só a praticidade do totem de informação, mas também a sua
sustentabilidade.
Optamos por utilizarmos painéis solares em locais próximos onde o terminal estará
instalado, alimentando totalmente o terminal e descartando a necessidade de redes elétricas e
cabos passando pelo parque. Segundo a empresa Elektro, temos as seguintes informações
sobre o consumo dos equipamentos :
Um computador ligado durante uma hora/dia consumo 5,0 kWh/mês. No decorrer de
um ano, a economia recorrente de desligar o computador durante esta hora será de
60 kWh, o que leva cada pessoa que desligar seu micro a deixar de jogar na
atmosfera 18 quilos de CO2, volume correspondente ao emitido por carro movido à
gasolina ao percorrer 120 km.
Com base nisso, a melhor escolha em relação a custo benefício, seria o Painel Solar
Fotovoltaico Risen RSM36-6-150P (150Wp) pois ela poderá atender a demanda de energia de
dois hardwares ao mesmo tempo.
Figura 10: Exemplo de Painel Solar.
20
6. CONCLUSÃO
O projeto de implementação de Terminais de informação, é uma excelente alternativa
para a difusão de informações, eventos, restaurantes, pesquisas para os frequentadores do
Parque da Cidade, em comparação a guias turísticos ou até mesmo divulgação através
somente de panfletos ou painéis fixos.
Devemos observar também que por conta do crescimento na população por interesse
em áreas verdes, seja para realização de atividades físicas ou simplesmente para descansar e
apreciar a natureza, acabando sendo muito interessante que a propagação de informações
acompanhe a evolução tecnológica que estamos vivendo. Logo, os terminais de informação
irão atender essa demanda de troca de informações rápidas e diretas em que estamos inseridos
no século XXI.
Com isso, podemos concluir que, os terminais de informações não representarão uma
invasão da obsolescência programada em meio a natureza, mas sim uma complementação
tecnológica no meio ambiente.
21
REFERÊNCIAS
KLIASS, Rosa Grena. Os parques urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini, 1993.
MAYMONE, A. A. M - PARQUES URBANOS - ORIGENS, CONCEITOS, PROJETOS,
LEGISLAÇÃO E CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO ESTUDO DE CASO: PARQUE DAS
NAÇÕES INDÍGENAS DE CAMPO GRANDE, MS - Disponível em :
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp101213.pdf - Acesso em: 17/04/2020
Scocuglia C. B. Jovanka - O Parc de la Tête d’Or: patrimônio, referência espacial e lugar
de sociabilidade, 2009 - Disponível em
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10,113/20 - Acesso em: 17/04/2020
SZEREMETA, Bani e ZANNIN, T. H. Paulo - A IMPORTÂNCIA DOS PARQUES
URBANOS E ÁREAS VERDES NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM
CIDADES - https://tinyurl.com/y7lztpst - Acesso em: 17/04/2020.
CRISTINA, C. - Qual o primeiro parque urbano do Brasil? - Disponível em
https://tinyurl.com/ycyaubtx - Acesso em: 17/04/2020.
Parque Tenente Siqueira Campos - Trianon - Site : Cidade de São Paulo - Disponível em
https://tinyurl.com/y96z8otv - Acesso em: 17/04/2020.
DELFINO, Pedro - Usuário Root: Descubra Todos Os Poderes do Super Usuário Root Em
Sistemas Linux – Disponível em
https://e-tinet.com/linux/usuario-root/ - Acesso em 07/06/2020
Sustentabilidade / Eficiência Energética – Disponível em
https://www.elektro.com.br/sustentabilidade/dicas-eficientes - Acesso em 07/06/2020
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp101213.pdf
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10,113/20
https://tinyurl.com/y7lztpst
https://tinyurl.com/ycyaubtx
http://cidadedesaopaulo.com
https://tinyurl.com/y96z8otv
https://e-tinet.com/linux/usuario-root/
https://www.elektro.com.br/sustentabilidade/dicas-eficientes

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