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Resumo patologia geral

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Np3 patologia geral
Tuberculose
· O que é Trata-se de uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria. Ela possui uma configuração diferente dos outros microorganismos, sendo, portanto, melhor chamada de micobactéria. Nome científico: Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).
A micobactéria pode infectar vários órgãos, como pulmão, pleura, ossos, sistema nervoso, linfonodos, intestinos, sistema genitourinário, etc.
A tuberculose pode se manifestar em três formas conhecidas. São as seguintes:
· Tuberculose pulmonar: a tuberculose pulmonar afeta os pulmões e é sua forma mais comum. O bacilo (micobactéria) se instala no pulmão e causa sintomas, como tosse seca, com ou sem sangue, dor e dificuldade de respirar.
· Tuberculose ganglionar: este tipo ocorre quando a bactéria se instala nos gânglios, área que concentra células de defesa. Os sintomas se diferenciam do tipo pulmonar, apresentando: inchaço dos gânglios, inflamação, vermelhidão e dor no local afetado.
· Tuberculose pleural: o bacilo afeta a pleura, membrana que reveste os pulmões. Os sintomas são: febre, perda ou diminuição da força física, emagrecimento, tosse e dor torácica.
· Tuberculose óssea: o bacilo da tuberculose também pode afetar ossos, sendo mais frequentes vértebras, metáfises dos ossos longos e grandes articulações, como: quadril, joelho e tornozelo. Alguns sintomas envolvem: febre, emagrecimento, fraqueza muscular, dor óssea, atrofia, etc.
· Tuberculose miliar: também conhecida como tuberculose cutânea, esta forma de tuberculose afeta a pele e de diversas formas: úlceras, abcessos, nódulos e hiperceratose (engrossamento da camada externa da pele).
· Como ocorre a transmissão da tuberculose?
É preciso saber que a tuberculose é contagiosa e a transmissão é direta, ou seja, de pessoa para pessoa. A bactéria causadora da doença pode passar por meio do falar, espirrar ou tossir, em pequenas gotas de saliva.
Pessoas com desnutrição, diabetes, tabagismo, uso de drogas e com baixa imunidade estão mais suscetíveis ao contágio. Dessa forma, a micobactéria se multiplica e desenvolve infecções mais rápido
· Sintomas gerais da doença
· Tosse, com ou sem secreção, que pode ser espessa ou até sanguinolenta;
· Cansaço excessivo;
· Falta de ar;
· Febre baixa, mais comum à tarde;
· Sudorese noturna;
· Falta de apetite;
· Perda de peso;
· Rouquidão;
· Fraqueza.
· Falta de ar limitante;
· Expectoração de grande quantidade de sangue;
· Colapso do pulmão;
· Acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão);
· Dor no peito.
· Tratamento para tuberculose
Como dissemos antes, é fundamental que o paciente siga rigorosamente as indicações médicas, para que o tratamento surta um efeito positivo. O tratamento é feito com uso de antibióticos e dura, no mínimo, seis meses.
Os comprimido devem ser tomados diariamente. Não pode haver abandono nem desistência do tratamento antes do término, pelo risco de resistência bacteriana.
Também acompanham o tratamento medicamentos inalatórios e ajuste da alimentação, fatores que contribuem para a melhora da qualidade de vida durante o período.
Por causa do risco de transmissão, também deve haver pesquisa da infecção nos familiares e pessoas que convivem com o paciente. Pode ser necessário um tratamento específico para evitar o desenvolvimento e propagação da doença.
· Medicamentos para Tuberculose
Os medicamentos mais usados para tratar a tuberculose são:
· Bromidrato de Fenoterol;
· Etambutol;
· Isoniazida;
· Pirazinamida;
· Rifampicina.
· Prevenção
· Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias.
· A vacina BCG protege a criança contra formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea. A vacina está disponível em qualquer unidade básica de saúde e maternidades.
· A prevenção da tuberculose inclui também evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas. Mantenha as janelas e portas abertas para a circulação de ar.
Hanseníase
· O que é A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos.
Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.
A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita deficiência.
· Como ocorre a transmissão?
A hanseníase é transmitida por meio das vias aéreas superiores (fala, tosse, espirro). A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente e sem tratamento.
· Sintomas gerais da doença
Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.
Dores locais: nas articulações, no pé ou nos olhos
Na pele: bolha, erupções, nódulos, pequena saliência, perda de cor, vermelhidão ou úlceras
Sensorial: formigamento, redução na sensação de tato ou perda da sensação de temperatura
Também é comum: deformidade física, irritação nos olhos, lesões nos nervos, perda de peso ou dificuldade em levantar o pé
· Tratamento
A hanseníase tem cura. As primeiras drogas efetivas surgiram na década de 1940. Desde então, o tratamento tem ficado cada vez mais eficaz.
O tratamento com o coquetel de drogas, chamado de poliquimioterapia (PQT) consiste no uso conjunto de Rifampicina, Dapsona e Clofazimina.
O esquema terapêutico varia de acordo com o tipo de hanseníase:
Hanseníase paucibacilar
Rifampicina 1 vez por mês + Dapsona 1 vez por dia por 6 meses.
São fornecidas 6 cartelas com os medicamentos. Uma vez por mês o paciente precisa se encaminhar ao posto de saúde para tomar a dose mensal da rifampicina e pelo menos uma da dapsona sob supervisão médica.
Hanseníase multibacilar
Rifampicina 1 vez por mês + Clofazimina 1 vez por dia + Dapsona 1 vez por dia por 12 meses.
São fornecidas 12 cartelas, e do mesmo modo, 1 vez por mês uma dose de rifampicina + Clofazimina + Dapsona é feita sob supervisão no posto de saúde.
A vacina BCG, a mesma usada para tuberculose, também parece oferecer proteção parcial contra a hanseníase. Por isso, indica-se a sua utilização em todos as pessoas que dividam o mesmo domicilio de um paciente portador da doença.
Acredita-se que após o início do tratamento o paciente contaminado já não seja mais capaz de transmitir a doença.
Um dos grandes problemas do tratamento da hanseníase é a alta taxa de reações as drogas, que pode ocorrer em até 25% dos casos.
LÚPUS ERITEMATOSO
· Descrição
Doença inflamatória causada quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos.
O lúpus (LES) pode afetar articulações, pele, rins, células sanguíneas, cérebro, coração e pulmões.
Os sintomas variam, mas podem incluir fadiga, dores nas articulações, manchas na pele e febre. Podem se agravar (crise) por alguns períodos e, posteriormente, melhorar.
Embora não haja cura para o lúpus, os tratamentos atuais procuram melhorar a qualidade de vida pelo controle dos sintomas e pela diminuição das crises. Isso começa com modificações no estilo de vida, incluindo dieta e proteção contra o sol. Outras medidas de controle da doença incluem medicamentos, como anti-inflamatórios e esteroides.
· sintomas
Os sintomas variam, mas podem incluir fadiga, dores nas articulações, manchas na pele e febre. Podem se agravar (crise) por alguns períodos e, posteriormente, melhorar.
As pessoas podem ter:
Dores locais: nos músculos ou peito
Tipos de dor: artrítica
No corpo: anemia, fadiga, febre, mal-estar ou perda de apetite
Na boca: secura ou úlceras
Na pele: erupções escamosas ou manchas vermelhas
Também é comum: ansiedade, depressão, dor de cabeça, falta de ar, fenômeno de raynaud, inchaço, irritação na pele do rosto, perda de peso, queda de cabelo, rigidez das articulações, sangue na urina, sensibilidade à luz ou síndrome do olho seco
· Tratamento
 tratamento do lúpus varia de acordo com os sintomas manifestados e, por isso, é aconselhado consultar o médicoespecialista de acordo com o tipo de sintoma e o órgão afetado.
No entanto, os tratamentos mais utilizados são:
· Remédios anti-inflamatórios, como Naproxeno ou Ibuprofeno: são usados principalmente quando o lúpus provoca sintomas como dor, inchaço ou febre;
· Remédios antimaláricos, como a Cloroquina: ajudam a evitar o desenvolvimento dos sintomas da lúpus em alguns casos;
· Remédios corticoides, como Prednisona ou Betametasona: reduzem a inflamação dos órgãos afetados;
· Remédios imunossupressores: como Azatioprina ou Metotrexato, para diminuir a ação do sistema imune e aliviar os sintomas. Porém, este tipo de medicamentos apresenta efeitos secundários sérios como infecções recorrentes e aumento do risco de câncer e, por isso, só devem ser usados nos casos mais graves.
Além disso, é ainda importante ter sempre alguns cuidados para aliviar os sintomas, como passar protetor solar diariamente, fazer uma alimentação anti-inflamatória e ter hábitos de vida saudáveis
AIDS
· Descrição
A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados.
Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.
Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações.
· Sintomas
Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.
As pessoas podem ter:
Dores locais: no abdômen
Dores circunstanciais: ao engolir
Tosse: seca
No corpo: fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite, suor noturno ou suor
No aparelho gastrointestinal: diarreia, diarreia aquosa, diarreia persistente, náusea ou vômito
No peso: perda de massa muscular e fraqueza, perda de peso ou perda de peso não intencional severa
Na região genital: dores ou inchaço
Na garganta: dificuldade em engolir ou dor
Na pele: erupções ou pústulas
Na boca: língua branca ou úlceras
Também é comum: dor de cabeça, inchaço dos gânglios, infecção oportunista, pneumonia ou sapinho
· Tratamento
O tratamento é feito por meio do uso de antivirais contra o HIV
Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações.
ARTRITE REUMATÓIDE
· Descrição
Uma doença inflamatória crônica que afeta muitas articulações, incluindo as das mãos e dos pés.
Na artrite reumatoide, o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos, incluindo articulações. Em casos graves, ele ataca os órgãos internos.
A artrite reumatoide afeta o revestimento das articulações, causando inchaços doloridos. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela artrite reumatoide pode levar à erosão do osso e deformidade da articulação.
Embora não exista cura para a artrite reumatoide, fisioterapia e medicamentos podem ajudar a retardar a progressão da doença. A maioria dos casos pode ser tratada com uma classe de medicamentos chamados "drogas antirreumáticas modificadoras de doença" (DMARDs, na sigla em inglês)
· Sintomas
A artrite reumatoide afeta o revestimento das articulações, causando inchaços doloridos. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela artrite reumatoide pode levar à erosão do osso e deformidade da articulação.
As pessoas podem ter:
Dores locais: nas articulações
Nas articulações: inchaço, rigidez ou sensibilidade
No corpo: anemia ou fadiga
Na pele: nódulos ou vermelhidão
Também é comum: deformidade física ou inchaço das mãos
· Tratamento
O tratamento consiste no uso de imunossupressores
Embora não exista cura para a artrite reumatoide, fisioterapia e medicamentos podem ajudar a retardar a progressão da doença. A maioria dos casos pode ser tratada com uma classe de medicamentos chamados "drogas antirreumáticas modificadoras de doença" (DMARDs, na sigla em inglês)

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