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aula 01 e 02

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VERBO: EMPREGO E FLEXÕES 
 
Verbo (definição): 
Palavra que apresenta o maior número de flexões: 
 
FLEXÕES: 
1. Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) 
2. Tempo (presente, pretérito e futuro) 
3. Pessoa (1ª, 2ª e 3ª) 
4. Número (singular e plural) 
5. Voz (ativa, passiva e reflexiva) 
 
Flexões de modo: 
 
I – INDICATIVO 
 O modo indicativo é o modo da realidade: serve para enunciar um fato ou um estado verdadeiros ou supostos 
verdadeiros, em orações independentes ou dependentes, declarativas, interrogativas ou exclamativas, quer afir-
mando, quer negando. 
 
II – SUBJUNTIVO 
 O modo subjuntivo (antigo "modo conjuntivo") é o modo próprio da incerteza, da possibilidade, da dúvida, da 
futuridade, da vontade, do desejo, da esperança, da suposição, da concessão. 
 
III – IMPERATIVO 
 O modo imperativo serve para expressar uma ordem, um preceito, um conselho, uma exortação, um pedido, 
um convite. 
 
Flexões de tempo: 
 
* Presente do indicativo  falo, bebo, parto. 
* Pretérito perfeito do indicativo  falei, bebi, parti. 
* Pretérito imperfeito do indicativo falava, bebia, partia. 
* Pretérito mais-que-perfeito do indicativo  falara, bebera, partira. 
* Futuro do presente do indicativo  falarei, beberei, partirei. 
* Futuro do pretérito do indicativo  falaria, beberia, partiria. 
* Presente do subjuntivo  fale, beba, parta. 
* Pretérito imperfeito do subjuntivo  falasse, bebesse, partisse. 
* Futuro do subjuntivo  partir, beber, partir. 
* Infinitivo pessoal  falarem, beberem, partirem 
* Gerúndio  falando, bebendo, partindo. 
* Particípio  falado, bebido, partido. 
 
19. (Fiscal de Rendas/SP) A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é: 
 
A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o professor visitante diz que medeia as ses-
sões. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
 
1. Presente 
 
Emprega-se o presente do indicativo para indicar um fato que se realiza no momento em que se fala: 
 
* Ele estuda Português. A lição não é fácil. 
 
 
 
Julikit
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indica como a flexão verbal está sem processada, como esta sendo elaborada, conduzida. 
Julikit
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Julikit
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Julikit
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 Nem sempre, porém, indica fato ou ação contemporânea ao momento em que se fala. Pode-se ainda empregá-
lo para: 
 
a) descrever um fato ou estado permanente: O Sol aquece a Terra. Maria é mãe de Jesus. As leis do Universo 
são imutáveis. 
b) indicar ação habitual ou que se pratica constantemente: Maria fuma demais. Vou ao cinema todos os domin-
gos. 
c) dar realismo a fatos passados: Cabral descobre o Brasil em 1500. Os bandeirantes abrem o sertão brasileiro e 
conquistam a terra. 
d) indicar futuro próximo (nesse caso, é geralmente acompanhado de um adjunto adverbial): Terminei meus 
negócios e sigo amanhã para Nova Iorque. 
e) substituir o imperativo, quando se deseja denotar mais um pedido do que uma ordem: Você me faz isso 
amanhã (= faça-me isso amanhã) . 
 
2. Pretérito imperfeito 
 
 O pretérito imperfeito indica uma ação que se iniciou no passado e se prolongou (continuidade) dentro do pas-
sado. 
 
Emprega-se também o pretérito imperfeito para: 
 
a) descrever fatos frequentes ou repetidos no passado: Quando era criança, ia sempre à casa de vovó, onde brin-
cava com Maria. 
b) designar fatos indicando continuidade no passado: As diversas tribos que habitavam o continente americano 
eram de cultura diferente; algumas caçavam e pescavam, ao passo que outras já tinham conhecimento de agricul-
tura. 
c) descrever pessoas, fatos ou coisas no passado: Ela parecia inteligente. O rio fazia uma pequena curva antes de 
cair em catarata. 
d) indicar época ou tempo no passado: Era época da seca quando José deixou o Nordeste. Eram seis horas da 
tarde quando Ana telefonou. 
e) indicar, entre duas ou mais ações simultâneas, qual estava ocorrendo quando sobreveio a outra (nesse caso, o 
segundo verbo é geralmente usado no pretérito perfeito simples): Pedro entrava quando eu saí. Conversávamos 
quando a criança caiu. 
f) expressar frequência, repetição, causa e consequência (nesse caso, os verbos vêm ambos no pretérito imperfei-
to): Eu saía quando ele entrava. 
g) descrever ação planejada e não realizada: Eu ia passear, mas começou a chover e desisti. Pretendíamos falar 
com ele, mas não tivemos tempo. 
h) narrar fábulas, lendas ou contos, situando-os no passado (nesse caso, usa-se o pretérito imperfeito do verbo 
ser): Era uma vez um príncipe. .. 
i) indicar um só fato preciso no passado, quando a época ou a data em que ocorreu a ação vem claramente men-
cionada: Duas horas depois de receber o telegrama, Geraldo partia do aeroporto de Congonhas. Passado o tem-
po exigido por lei, João se naturalizava. 
 
3. Pretérito perfeito simples 
 
O pretérito perfeito simples indica uma ação, geralmente não habitual, concluída antes do ato de falar; o fato co-
meçou e terminou no passado, seja passado remoto ou próximo: Fui ao mercado hoje de manhã. Estive com ele 
em 1980. 
 
6. (FCC) Há 40 anos, a mais célebre crítica de cinema dos Estados Unidos, Pauline Kael (1919-2001), publicava 
seu artigo mais famoso. 
 
Considerado o acima transcrito, é correto afirmar: 
 
E) A forma verbal publicava foi empregada para denotar uma ação passada habitual ou repetida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Pretérito perfeito composto 
 
O pretérito perfeito composto indica a repetição ou a continuidade de um fato iniciado no passado e que ainda se 
realiza no presente, vindo acompanhado de adjuntos adverbiais como desde, ultimamente, esses dias etc.: 
 
* Tenho feito tudo por ele desde que quebrou o braço. Não temos tido sorte ultimamente. 
 
5. Pretérito mais-que-perfeito simples 
 
 O pretérito mais-que-perfeito simples expressa um fato já concluído antes de outro também no passado. 
a) em situações formais na língua escrita: Viera especialmente para o concerto. 
b) para substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo: Comportou-se como se fora (= fosse) senhora das terras. 
c) em certas frases exclamativas: Quem me dera ser rico! 
 
6. Pretérito mais-que-perfeito composto 
 
O pretérito mais-que-perfeito composto é empregado, como o simples, para expressar um fato já concluído antes 
de outro também no passado. É usado na língua falada e, em geral, também na escrita: 
* Tinha vindo especialmente para o concerto. 
 
7. Futuro do presente simples 
 
O futuro do presente simples é usado para indicar um fato futuro em relação ao momento em que se fala: Irei à 
praia neste fim de semana. Emprega se também para: 
 
a) indicar fatos de realização provável, pois estão mediante certa condição: Se ele vier, falarei com ele. 
b) indicar incerteza, dúvida, suposição: Será possível uma coisa dessas? Estarei eu aqui pela providência divina? 
 
Observação 
 O futuro do presente simples é comumente substituído, na língua falada, por locuções verbais (conjunto inse-
parável formado de um verbo auxiliar e de um principal usado no infinitivo, no particípio ou no gerúndio), como, 
por exemplo: 
 
 O presente do indicativo do verbo haver, mais preposição de, mais infinitivo impessoal do verbo principal para 
exprimir intenção: 
* Hei de falar com ele antes do fim do mês. 
 
8. Futuro do presente composto 
 
O futuro do presente composto indica: 
 
a) ação futura consumada antes de outra também futura: 
* Já teremos terminado o trabalho quando eles chegarem. 
 
b) possibilidade de uma ação já ter se consumado: 
* Já terão saído? 
 
9. Futuro do pretérito simples 
 
Usa-se o futuro do pretérito simples: 
 
a) para indicar um fato futuro em relação a um fato passado: Ele prometeu a Maria que chegaria antes das seis. 
b) quando a oração subordinada revela um fato não realizado ou que talvez não se realize: Iríamos se ele permi-
tisse. 
c) para exprimir incerteza ou dúvida sobre fatos passados: Quem estaria lá?Ele teria uns vinte anos quando se 
casou. 
d) em certas orações exclamativas ou interrogativas que denotam surpresa ou indignação: Nunca agiríamos des-
sa maneira! Seria possível uma calúnia dessas? 
 
 
 
 
 
 
 
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e) em tom polido, denotando desejo presente: Gostariam de ir conosco? Poderia emprestar-me esse livro? 
 
10. Futuro do pretérito composto 
 
Emprega-se o futuro do pretérito composto para: 
 
a) indicar que um fato teria acontecido no passado mediante certa condição: Se Roberto estudasse teria tido boa 
nota. 
b) exprimir incerteza sobre fatos passados em orações interrogativas: Quando teriam visto o fugitivo? 
 
II – MODO SUBJUNTIVO 
 
1. Presente 
 
O presente do subjuntivo indica presente ou futuro, dependendo do conteúdo semântico do verbo: 
 
* É pena que elas estejam doentes (presente). 
* Espero que eles venham (futuro). 
 
2. Pretérito imperfeito do subjuntivo 
 
 O pretérito imperfeito do subjuntivo indica uma ação simultânea ou futura em relação ao tempo do verbo da 
oração principal (que pode ser o pretérito perfeito simples, o pretérito imperfeito ou o futuro do pretérito do indica-
tivo): 
 
* Duvidei que ele terminasse o trabalho. 
* Eu queria que ela fosse logo. 
 
3. Futuro do subjuntivo 
 
O futuro simples do subjuntivo indica eventualidade no futuro, sendo que o verbo da oração principal pode estar 
no presente ou no futuro do presente do indicativo: 
 
* Posso levar o que quiser. 
* Poderei levar o que quiser. 
 
CORRELAÇÕES / ARTICULAÇÕES ENTRE TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
Correlações entre modos e tempos verbais 
 
Principais correlações entre tempos e modos verbais 
 
 
 
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Alguns exemplos: 
 
1. Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa agitação íntima que caracterizasse 
nosso estado de insatisfação. 
 
2. Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o responsável pela 
nossa predisposição a que cometêramos atos violentos. 
 
3. Enquanto os animais continuam regulando-se pela “lei da selva”, os homens estariam sempre se esforçando 
para tê-la superado 
 
4. É muito difícil que viesse a ocorrer uma reversão no sistema nacional de transportes, pela qual se possa reabili-
tar o prestígio que os trens já teriam alcançado. 
 
5. Ao contrário dos trens japoneses, que foram concebidos para atingir alta velocidade, os brasileiros assumiriam 
um ritmo que os executivos de Tóquio não houvessem de admitir 
 
VERBO: PARADIGMAS DE CONJUGAÇÃO 
 
Conjugação de verbos derivados 
 
Regra: 
 
A conjugação do verbo derivado segue a conjugação do seu verbo primitivo. 
 
Conjugação dos verbos terminados nos hiatos -air  sair, cair, abstrair 
-oer  roer, moer, doer 
-uir  possuir, constituir, restituir 
 
A 3ª pessoa do singular do presente do indicativo apresenta a desinência “i” e jamais “e”. 
 
Conjugação dos verbos terminados no hiato 
“-ear”  frear, pentear, veranear, passear, homenagear, arrear, saborear 
 
Intercalam, por motivos fonéticos, um “i” intervocálico em sua desinência nas formas rizotônicas. 
 
Conjugação dos verbos terminados no hiato 
“-iar”  variar, estagiar, abreviar, adiar, conciliar, copiar, desviar, guiar 
 
Seguem o paradigma de conjugação dos verbos da 3ª conjugação, isto é, conjugam-se normalmente à exceção 
de M-A-R-I-O. 
 
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Conjugação de verbos terminados nos hiatos “-oar” e “-uar”  abençoar, voar, leiloar, continuar, suar, atenuar 
 
Apresentam a letra “E” em todas as formas do presente do subjuntivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conjugação de verbos defectivos: 
 
1º GRUPO  Verbos que não possuem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo. 
abolir, colorir, delinquir, demolir, exaurir (esgotar, acabar), extorquir, soer (costumar, acontecer com frequência), 
urgir (ser urgente), tinir (soar)”. 
 
2º GRUPO  Verbos que, no presente do indicativo, só possuem as pessoas “nós” e “vós”. 
reaver, precaver, aguerrir, adequar, empedernir (petrificar), remir (resgatar), fornir (abastecer, prover), falir, embair 
(iludir, seduzir), adir (acrescentar, adicionar), renhir (disputar, pleitear) 
 
Sintaxe de período – noções essenciais: 
 
1. Período simples  Uma só oração  Oração absoluta 
2. Período composto  Mais de uma oração 
 
Processos sintáticos para a formação do período composto 
 
1. COORDENAÇÃO 
2. SUBORDINAÇÃO 
3. CORRELAÇÃO 
4. PERÍODO MISTO OU COMPLEXO 
 
PERÍODO COORDENADO 
 
 O período coordenado é aquele em que aparecem orações sintaticamente independentes umas das outras. 
Saliente-se que a independência é sintática, pois no período coordenado sempre existirá uma dependência se-
mântica (=de sentido), de forma que a retirada de uma oração prejudica o sentido do enunciado. Por isso, diz-se 
que no período coordenado há vínculo semântico, mas não há vínculo sintático. 
 
 Como não existe o vínculo sintático, as orações no período coordenado classificam-se pela presença ou não 
das conjunções coordenadas. Daí elas serem: 
 
a) Assindéticas  quando não possuem conjunção, conectivo; apresentam-se justapostas. 
 
*Todos saíram mais cedo, foram para um barzinho próximo à faculdade. 
* "Raspou, achou, ganhou." 
 
b) Sindéticas  quando se ligam às outras pelas conjunções coordenativas. As conjunções coordenadas são de 
cinco tipos e podem expressar as relações de “adição, alternância ou disjunção, oposição adversativa, conclusão 
e explicação”. 
 
 Classificação das orações coordenadas sindéticas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Coordenadas aditivas  são aquelas que exprimem adição, soma de pensamentos, acréscimo de idéias, 
simultaneidade de ações. 
 
As principais conjunções aditivas são: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, bem como, como 
também, que (=e). 
*Muitos deixaram o local consternados e foram para a delegacia. 
 
2. Coordenadas adversativas  são aquelas que promovem oposição, ressalva, contraste. A idéia contida na 
oração adversativa se contrapõe à da oração assindética. 
 
As principais conjunções adversativas são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, ao passo 
que, não obstante, senão (=do contrário, mas sim, porém), antes (=mas, pelo contrário). 
* Aprecia frutos do mar, mas não gosta de lagosta. 
* Ele gosta muito da praia, entretanto não aprecia muito os vendedores ambulantes. 
* Não foi ao shopping, antes preferiu o velho futebol do sábado à tarde. 
 
3. Coordenadas alternativas  são aquelas que expressam uma alternância, uma disjunção. 
 
As principais conjunções alternativas são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja, já... já, talvez... tal-
vez. 
* Ora o rapaz levantava um braço, ora coçava a cabeça, ora se espremia na cadeira. 
* Quer ele falasse, quer ele ficasse calado, todos o recriminavam. 
 
4. Coordenadas conclusivas  são aquelas que exprimem uma conclusão, uma dedução lógica da idéia contida 
na oração precedente. 
 
As principais conjunções conclusivas são: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, por isso, por conseguinte. 
* Ele estuda bastante, logo será aprovado em breve. 
* A testemunha foi intimada, por conseguinte deveria comparecer. 
 
5. Coordenadas explicativas  são aquelas que justificam a informação da oração precedente; fornecem, por-
tanto, uma explicação, um motivo. 
 
As principais conjunções explicativas são: que, porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto. 
* Saia da sala agora, porque não aceito desaforos. 
* Não desanime, pois o ânimo é a alma do negócio. 
 
PERÍODO SUBORDINADO 
 
 É aquele em que uma oração exercerá uma função sintática para a outra. Existirá, portanto, uma de-
pendênciasemântica e sintática. 
 
FUNÇÕES SINTÁTICAS: 
 
a) Sujeito 
b) Objeto direto 
c) Objeto indireto 
d) Complemento nominal 
e) Aposto 
f) Predicativo 
g) Agente da passiva 
h) Adjunto adnominal 
i) Adjunto adverbial 
 
Observação: 
As funções sintáticas podem aparecer em forma simples (termo de uma oração) ou em forma de oração (oração 
subordinada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vejamos alguns exemplos: 
 
* Não convém o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
 Não convém que ele retorne amanhã. 
 
* Todos eram favoráveis ao retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Todos eram favoráveis a que ele retornasse amanhã. 
 
* Ele viajará pela manhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Ele viajará quando amanhecer. 
 
* O mais importante era o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
O mais importante era que ele retornasse amanhã. 
 
* Não convém o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Não convém que ele retorne amanhã. 
 
* Todos precisam do retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Todos precisam de que ele retorne amanhã. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES NO PERÍODO SUBORDINADO 
 
a) oração principal  é aquela que rege a oração subordinada. 
 
b) oração subordinada  é a oração que exercerá uma função sintática (sujeito, objeto direto, objeto indireto, 
complemento nominal, aposto, predicativo, agente da passiva, adjunto adnominal ou adjunto adverbial) para uma 
outra oração a qual lhe servirá como oração principal. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
 São denominadas de substantivas as orações que exercem funções típicas do substantivo, quais sejam: sujei-
to, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo e agente da passiva. 
 
Observação importante: 
As orações subordinadas substantivas são geralmente introduzidas pelas conjunções integrantes “QUE” ou “SE”. 
 
a) SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS 
 São aquelas que exercem a função sintática de sujeito para a oração principal. Neste caso, o verbo da oração 
principal deverá estar na 3ª pessoa do singular, uma vez que todas as orações subordinadas substantivas subjeti-
vas não passam de sujeitos oracionais. 
 
* Cumpre que todos façam a sua parte. 
*Anunciou-se que o novo pacote do governo entrará em vigor amanhã. 
 
b) SUBSTANTIVAS OBJETIVAS DIRETAS 
 São aquelas orações que exercem a função de objeto direto para um verbo transitivo direto ou transitivo direto 
e indireto que se encontra na oração principal. 
 
* O governo anunciou que as novas medidas só entrarão em vigor no mês de março. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) SUBSTANTIVAS OBJETIVAS INDIRETAS 
 São as orações que exercerão a função sintática de objeto indireto para um verbo transitivo indireto ou transiti-
vo direto e indireto que se encontra na oração principal. As orações objetivas indiretas são sempre introduzidas 
por uma preposição. 
 
* Nada obsta a que você estude mais esta noite. 
* Avisei-o de que a nova diretoria assumirá na próxima semana. 
 
d) SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS NOMINAIS 
 São aquelas que exercem a função de complemento nominal para um nome que se encontra na oração princi-
pal. 
* Ele tem sempre a impressão de que vozes do outro mundo o chamam. 
* Os sem-terras desrespeitaram a recomendação de que não invadissem aquela parte da fazenda. 
 
e) SUBSTANTIVAS PREDICATIVAS 
 São as orações que exercem a função de predicativo para a oração principal. Convém notar que na oração 
principal sempre aparecerá um verbo de ligação — geralmente o verbo “SER” — quando a oração subordinada for 
classificada como predicativa. 
 
* O fundamental é que ele não desfaleça em sua fé. 
* Minha maior esperança era que o dinheiro fosse imediatamente liberado. 
 
f) SUBSTANTIVAS APOSITIVAS 
 Exercem a função de aposto para um substantivo ou termo substantivado presente na oração principal. Geral-
mente a oração apositiva aparece depois de dois pontos ou, mais raramente, de vírgula. 
* O pai, preocupado, disse-lhe isto: estude bastante para suas provas, meu filho. 
* Diga-me agora uma coisa, este livro é para concursos públicos? 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
 As orações subordinadas adverbiais são aquelas que estabelecem circunstâncias várias para um fato contido 
na oração principal. Elas exercem, portanto, o papel de adjuntos adverbiais oracionais. 
 
* Se ela chegar, iremos ao shopping. 
* Já que estava doente, resolver não ir ao shopping. 
 
Diagramação: 
 
FATO + CIRCUNSTÂNCIA 
 
ORAÇÕES ADVERBIAIS 
 
a) Causais 
b) Consecutivas 
c) Comparativas 
d) Concessivas 
e) Conformativas 
f) Condicionais 
g) Temporais 
h) Proporcionais 
i) Finais 
 
1. ADVERBIAIS CAUSAIS  São aquelas que estabelecem a causa, o motivo para o fato (efeito) contido na ora-
ção principal. 
 
As principais conjunções subordinadas causais são: que, porque, já que, uma vez que, visto que, visto como, pois, 
como (= já que, visto que), porquanto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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* Como o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial. 
* Ele foi duramente punido porquanto a falta foi comprovada pelos peritos. 
 
2. ADVERBIAIS CONSECUTIVAS  Estas orações indicam a consequência, o efeito de um fato (causa) contido 
na oração principal. 
 
As principais conjunções adverbiais consecutivas são: que (precedido dos termos intensificadores “tão, tal, tanto, 
tamanho”), que (= sem que), sem que, de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que. 
 
* Falou tanto que ficou rouco. 
* Não vai a um baile de formatura sem que não dance a noite toda. 
 
3. ADVERBIAIS CONCESSIVAS  São as orações que indicam uma oposição, um óbice, um empecilho, um 
“algo” que poderia impedir a realização do fato contido na oração principal. 
 
As principais conjunções subordinadas concessivas são: embora, apesar de que, mesmo que, ainda que, que, 
sem que (=embora não), conquanto, ainda quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se 
bem que. 
 
* Fez todo o exercício sem que ninguém o ajudasse. 
* O conhecimento, que fosse muito, não atenuava, naquele momento, a angústia do rapaz. 
 
4. ADVERBIAIS CONDICIONAIS  São orações que estabelecem uma condição para a realização do fato ex-
presso na oração principal. 
 
As principais conjunções condicionais são: se, caso, a não ser que, desde que, contanto que, salvo se, sem que 
(= se não), a menos que. 
 
* A não ser que a taxa de juros caia consideravelmente, não adquiriremos mais produtos importados. 
* Caso o Governador não se manifeste sobre o caso, levaremos o problemas às raias judiciais. 
 
5. ADVERBIAIS CONFORMATIVAS  São orações que expressam uma conformação (correspondência, con-
cordância, analogia ou identidade de forma, modo, tipo ou caráter) com um fato expresso na oração principal. 
 
As principais conjunções conformativas são: como, segundo, conforme, consoante. 
 
* Elaboramos todo o projeto como nos orientava o manual. 
* A vida tem sempre seus perigos, segundo já nos dizia Guimarães Rosa. 
 
6. ADVERBIAIS COMPARATIVAS  São orações subordinadas que estabelecem um processo de comparação 
entre dois elementos — um elemento estará na oração principal e o outro, na oração subordinada. A comparação 
poderá ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade. 
 
As principais conjunções comparativas são: como, assim como, tal e qual, tal qual, mais que ou do que, menos 
que ou do que, tanto quanto, feito (= como). 
 
* Não sei por que saiu correndo desesperadamente, feito um louco. 
* Ele deixou a sala sorrateiramente, como uma serpente que se esgueira no meio dos arbustos. 
 
7. ADVERBIAIS FINAIS  São orações que indicam a finalidade, o objetivo, o alvo do fato contido na oração 
principal. 
 
As principais conjunções finais são: que, para que, a fim de que, porque (= para que, a fim de que). 
 
* A fim de que ela passasse mais rápido em um concurso, comprei inúmeros livros e apostilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. ADVERBIAISTEMPORAIS  São as orações subordinadas que expressam o tempo, o momento do fato con-
tido na oração principal. 
 
As principais conjunções finais são: enquanto, quando, assim que, logo que, mal (=logo que, assim que), desde 
que, antes que, agora que, depois que, sem que (=antes que). 
 
* Todos o aplaudiram mal terminou sua palestra. 
* Desde que chegou, não parou de falar. 
 
9. ADVERBIAIS PROPORCIONAIS  São orações que indicam uma concomitância, uma simultaneidade, uma 
proporção com o fato expresso na oração principal. 
 
As principais conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais ... mais, 
quanto mais... menos, quanto menos... mais, quanto menos... menos. 
 
* Quanto mais ela estuda mais dúvidas surgem. 
* À medida que o progresso avança, o meio-ambiente sofre com o uso excessivo de seus recursos. 
 
CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS EXPRESSAS PELO INFINITIVO PREPOSICIONADO: 
 
1. A + INFINITIVO  CONDIÇÃO SE... 
2. AO + INFINITIVO  TEMPO QUANDO... 
3. POR + INFINITIVO  CAUSA PORQUE... 
4. PARA + INFINITIVO  FINALIDADE PARA QUE... 
 
Exemplos: 
 
a) “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado.” 
b) Ao sair, feche a porta. 
c) Por só sair à noite, acabou adoecendo. 
d) Para conseguir um novo emprego, resolveu fazer um curso de pós-graduação. 
 
1.No início do parágrafo 2, o segmento que corresponde a uma circunstância de tempo é: 
 
A) que sugeriam sofisticadas cerimônias sociais. 
B) Segundo todos os testemunhos. 
C) o tesouro real asteca era magnífico. 
D) ao ser reunido diante dos espanhóis. 
E) formou três grandes pilhas de ouro. 
 
2. Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, 
com feijão frio, feito de véspera. 
 
Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente, noções de: 
 
A) modo e consequência. 
B) causa e concessão. 
C) temporalidade e causa. 
D) modo e temporalidade. 
E) consequência e oposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. A principal delas é a reconstrução de cinco estações de pesquisa na Antártida, para realizar estudos 
sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros. 
 
O segmento grifado na frase acima tem sentido: 
 
A) adversativo. 
B) de consequência. 
C) de finalidade. 
D) de proporção. 
E) concessivo. 
 
 Cartão de Natal 
 
 Pois que reinaugurando essa criança 
 pensam os homens 
 reinaugurar a sua vida 
 e começar novo caderno, 
 fresco como o pão do dia; 
 pois que nestes dias a aventura 
 parece em ponto de voo, e parece 
 que vão enfim poder 
 explodir suas sementes: 
 (João Cabral de Melo Neto) 
 
4. Pois que reinaugurando essa criança: 
 
O segmento grifado acima pode ser substituído, no contexto, por: 
 
A) Mesmo que estejam. 
B) Apesar de estarem. 
C) Ainda que estejam. 
D) Como estão. 
E) Mas estão. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
1. Função sintática desempenhada pela oração adjetiva  adjunto adnominal oracional. 
2. Característica principal das orações adjetivas  São introduzidas por um pronome relativo. 
3. São conhecidas também como orações relativas.

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