Buscar

Colonização Inglesa, Francesa e Holandesa na América

Prévia do material em texto

TRABALHO
DE 
HISTÓRIA
Nome: Amanda Dillem, Débora Schulte, Elóra Travezani, João Victor, Luana Brambati, Sarah Simões 
Série: 2m02
Sumário:
Introdução...................................................................................................... 1
Colonização Inglesa.................................................................................. 2
Franceses de norte a sul....................................................................... 3
Os holandeses invadem a América portuguesa...................... 4
Pernambuco holandês.......................................................................... 5
Conclusão..................................................................................................... 7
Anexos............................................................................................................ 8
Bibliografia................................................................................................. 10
 
 Introdução:
O capítulo ‘Ingleses, franceses e holandeses na América’ apresenta a colonização nas terras americanas por países diferentes da Espanha e Portugal, esses que deixaram um pouco de sua cultura no continente americano, como:
 
· A colonização Inglesa
As primeiras expedições inglesas á América do norte ocorreram de 1584 a 1587. Mas somente em 1607 teve início à colonização, com o primeiro assentamento inglês no atual estado de Virgínia, e com o tempo a ocupação do atual território do EUA e Canadá
· Franceses de norte e sul
Desde o início do século XVI, os franceses investiram em sua expansão marítima. A primeira tentativa de ocupação territorial voltou-se para América espanhola e portuguesa, porém todos fracassaram. Posteriormente os Franceses tiveram êxito na América do Norte, nas Antilhas e nas Guianas, estabelecendo nessas regiões suas colônias Americanas.
· Os holandeses invadem a América portuguesa
As invasões holandesas foram o maior conflito político-militar da colônia, desempenhando um importante papel na colonização da América a partir do século XVII. Embora concentradas no atual Nordeste, não se resumiram a um episódio regional. Fizeram parte do quadro de relações internacionais entre os Estados europeus: foi uma luta pelo controle do açúcar, bem como das fontes de suprimento de escravos. Houve duas frentes interligadas, embora distantes: Brasil e África. A invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) em ocupar e administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. 
· Pernambuco holandês
Desde o início da ocupação, os holandeses fizeram de Olinda sua base para 
Colonização Inglesa
Colonização inglesa na América do Norte
 A colonização inglesa nas Américas resultou principalmente na formação das Treze Colônias no norte do continente americano.
 A participação da Inglaterra na expansão marítima dos europeus para novas terras ocorreu posteriormente às empreitadas realizadas por Portugal e Espanha, que desde o século XV haviam se lançado às expedições no oceano Atlântico. Apesar da diferença temporal, a colonização inglesa na América do Norte foi importantíssima para o desenvolvimento econômico da Inglaterra e de suas colônias no norte do continente americano, conhecidas como as Treze Colônias.
 A primeira tentativa de ocupação da América do Norte pelos ingleses ocorreu com Walter Raleigh, que organizou três expedições à região no fim do século XVI. Raleigh não conseguiu o sucesso esperado com as expedições, em virtude dos constantes ataques dos povos indígenas que habitavam o local. Mas por volta de 1607, Raleigh conseguiu constituir uma colônia na América do Norte: a Virgínia, nome dado em homenagem à rainha Elisabeth I, que era solteira.
 Puritanos na América, o Mayflower
 Mayflower (em português, literalmente "flor de maio") foi o famoso navio que, em 1620, transportou os chamados Peregrinos, do porto de Southampton, Inglaterra, para o Novo Mundo.[1]
 Devido a uma série de problemas no navio, os peregrinos viram-se obrigados a regressar duas vezes, pouco depois de zarpar, para consertá-lo. A viagem seria feita em dois navios: o Mayflower e o Speedwell, mas problemas de vedação no casco do último impediram a sua partida. Por causa disso, 20 passageiros desistiram da viagem. Os outros foram todos juntos no Mayflower. Numa terceira tentativa, saíram de Plymouth a seis de Setembro e, finalmente, a onze de novembro, o Mayflower chegou ao Cabo Cod, no atual estado do Massachusetts.
 O navio transportava 102 passageiros, na sua maioria puritanos separatistas, que procuravam liberdade religiosa, longe do poder hegemónico da Igreja Anglicana.
 Os Peregrinos do Mayflower foram os primeiros colonos a se estabelecer e, originando os futuros Estados Unidos da América. Fundaram aí a cidade de Plymouth, que se tornaria a capital da Colónia de Plymouth.
Franceses de Norte a Sul
A colonização francesa foi retardatária se comparada às expedições espanholas e portuguesas. Mas, apesar do atraso, os franceses empreenderam tentativas de colonização nas três Américas. As primeiras tentativas de ocupação territorial voltaram-se para a América espanhola e portuguesa, porém fracassaram.Tendo posteriormente êxito na America do Norte.
 Estando interessados nas terras Americanas, os franceses, que não reconheciam o Tratado de Tordesilhas, fizeram incursões em território sul-americano. Em 1555, os franceses ocuparam um pequeno trecho do litoral de atual Rio, onde fundaram a França Antártica. A qual os portugueses conseguiram derrotar em 1560.
 O fracasso na França Antártica não intimidou os franceses. Em 1612, ergueram o Forte de São Luís, no atual litoral do estado do Maranhão, estava fundada a França Equinocial. Que começou a ser atacada pelos lusitanos em 1613, entretanto, os franceses obrigaram os portugueses, que estavam ficando sem recursos a assinar uma trégua, que durou 2 anos, até que em 1615, os franceses foram derrotados e expulsos.
 Os franceses também fizeram uma tentaram ficar na cidade de Belém, mas foram expulsos 1 ano depois. Na América do Sul, os franceses teriam mais sorte na região das Guianas, onde até os dias atuais há um território francês: a Guiana Francesa. Nela houve a produção de produtos tropicais destinados à venda no mercado europeu.
Na América do Norte, os franceses ocuparam inicialmente territórios onde hoje se localiza o Canadá. O ponto de partida foi a formação de Quebec no início do século XVII. A partir daí os franceses passaram a ocupar a região dos Grandes Lagos, onde conheceram a foz do rio Mississipi. O rio auxiliou ainda os franceses a ocuparem a região central do continente norte-americano, em uma faixa territorial que ia desde os Grandes Lagos até o Golfo do México, ao sul. A região ficou conhecida como Louisiana, nome dado em homenagem ao rei Luís XIV.
Os territórios da América do Norte seriam perdidos após uma série de derrotas em guerras travadas contra algumas potências europeias, principalmente a Inglaterra. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e os acordos do Tratado de Paris custaram aos franceses a região de Quebec e todas as suas possessões no Canadá, além da Louisiana e de algumas ilhas das Antilhas.
Os Holandeses invadem a América Portuguesa
 Portugal estava em crise e sem herdeiros para assumir o trono do Rei dom Sebastião, sendo assim coroado o Felipe II, rei da Espanha. E a unificação das coroas deu inicio à União Ibérica que durou 60 anos.
 O tratado de Tordesilhas se tornou banal, fazendo assim a interiorização lusitana no sul do Brasil e na Amazônia. Mas, a parte ruim dessa união é que com ela a parceria comercial entre portugueses e holandeses foi rompida, numa retaliação à independência das Províncias Unidas. E a Holanda invadiu o território Brasileiro.
Os holandeses “investiram” no Brasil pela 1° vez em 1624, pois queriam o açúcar e os lucros que eles que ele gerava, assim, invadiram a Bahia porque era onde a produção de açúcarera concentrada e se localizava no Litoral. Mas a armada Espanhola expulsou os holandeses, mas mesmo assim eles não desistiram, e atacaram Pernambuco em 1630 onde permaneceram até 1654.
 Pernambuco holandês
Em fevereiro de 1630, navios e canhões holandeses entraram de novo em águas brasileiras, dessa vez para invadir Pernambuco, na época o maior produtor mundial de açúcar.
Os holandeses desembarcaram no litoral pernambucano e conquistaram Olinda e Recife com relativa facilidade. O então governador Matias de Albuquerque  retirou-se para o interior com homens e armas e lá fundou o Arraial do Bom Jesus, um forte de onde deviam partir os ataques aos invasores.
Assim como a invasão da Bahia, os luso-brasileiros adotaram a guerra de emboscadas, impedindo os holandeses de penetrar nas terras onde estava a maioria dos engenhos. A resistência, no entanto, não conteve o avanço dos holandeses, que chegaram a receber apoio de moradores da região. Estes colaboravam com os holandeses esperando, com isso, livrar-se do domínio português.
Domingos Fernandes Calabar, um profundo conhecedor da região, foi um deles. Documentos portugueses dizem que ele forneceu informações importantes para os holandeses.
Durante os combates que se seguiram, os holandeses conseguiram várias vitórias, conquistando inclusive o Arraial do Bom Jesus. Diante disso, o líder da resistência luso-brasileira, Matias Albuquerque, mandou incendiar os canaviais à sua volta e retirou-se para Alagoas. Antes, porém, conseguiu prender Calabar e mandou executá-lo.
Segundo alguns historiadores Calabar foram executados por ter "traído os luso-brasileiros". Para outros, como Evaldo Cabral de Mello, a execução foi o que hoje se chama em linguagem policial de "queima de arquivo". Calabar sabia demais...
Nas terras dominadas pelos holandeses era comum ver plantações queimadas, gado morto, engenhos abandonados, escravos fugindo para um lugar que viria a ser conhecido como Quilombo dos Palmares. Os diretores da Companhia das Índias Ocidentais decidiram reconstruir os engenhos com o objetivo de voltar a ter lucro com o açúcar brasileiro. Para liderar esse projeto, enviaram ao Brasil em 1637 o conde João Maurício de Nassau-Siegen,  com o título de governador-geral.
O mês de dezembro de 1640 trouxe uma mudança na política portuguesa que teve influência direta na vida da colônia: o domínio espanhol chegou ao fim com a subida de D. João VI ao trono português, dando início à dinastia Bragança em Portugal.
Em junho de 1641, Portugal e Holanda assinaram uma trégua de dez anos, restaurando as tradicionais boas relações entre os dois países. Maurício de Nassau no comando dos domínios holandeses no Brasil, não respeitou o acordo e atacou Angola para aumentar o fornecimento de escravos para os engenhos do Nordeste. A Companhia das Índias Ocidentais, descontente com a atitude de Nassau, obrigou-o a voltar para a Holanda, em maio de 1644. O Brasil holandês passou a ser administrado por membros da Companhia.
A Insurreição Pernambucana
Os dirigentes da Companhia das Índias Ocidentais não tinham a mesma habilidade política de Nassau. Aumentaram extorsivamente os juros dos empréstimos e exigiram o pagamento no prazo. A relação entre os colonos e os  novos dirigentes da Companhia tornaram-se tensa. Crescia o descontentamento entre os grandes proprietários brasileiros. Sentiam-se explorados na sua própria terra por uma potência estrangeira além de tudo protestante.
Para os colonos luso-brasileiros, a aliança com os holandeses era aceitável e amigável, enquanto representasse a manutenção de uma alta taxa de lucros. No momento em que os lucros dos senhores de engenho cessaram, as relações amistosas desapareceram. Daí para o conflito armado foi um passo. Líderes como André Vidal de Negreiros, Fernandes Vieira, Henrique Dias e Felipe Camarão organizaram as forças para combater os holandeses.
Em agosto de 1645, os colonos luso-brasileiros conseguiram uma importante vitória no monte das Tabocas. O governador da Bahia enviou auxílio para os rebeldes e Recife foi sitiada. Essa vitória inicial não conseguiu desalojar os holandeses, que estavam muito bem guarnecidos por mar. As lutas prosseguiram por três anos. No final de 1648, os holandeses sofreram grande derrota na batalha dos Guararapes. Mesmo assim, Recife continuou nas mãos da Companhia das Índias Ocidentais.
A situação internacional ajudou a acabar com o impasse no conflito entre holandeses e colonos no Brasil. A Inglaterra havia declarado guerra à Holanda, numa disputa pela hegemonia dos mares. Os ingleses chegaram a auxiliar os rebeldes anti-holandeses no Brasil. Os governantes portugueses aproveitaram esse momentâneo enfraquecimento dos holandeses e enviaram um grande reforço para os colonos no Brasil, em fins de 1653. Em janeiro de 1654, os holandeses renderam-se. Terminava o período de domínio holandês no Brasil. Mas somente em 1661 o governo holandês reconheceu que não tinha mais direitos sobre o Brasil.
A migração holandesa para o caribe
A expulsão dos holandeses do Brasil não significou seu afastamento do comércio internacional açucareiro. Pelo ao contrario eles já tinham aprendido as técnicas de plantio da cana e da produção de açúcar para suas possessões nas Antilhas, e passaram a competir com o brasileiro no mercado europeu ocasionando o declínio do comercio do açúcar brasileiro no cenário internacional, afetando a economia nordestina, já prejudicada pela destruição de lavouras e engenhos e pelos escravizados aquilombados. 
Conclusão
 
Anexo
Colonização Inglesa
Franceses de Norte a Sul
Os holandeses invadem a América Portuguesa
Pernambuco holandês
Bibliografia
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/colonizacao-francesa-nas-americas.htm

Continue navegando